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Chabane Amade

Trabalho de pesquisa ação

Tema: Impacto de atenção no PEA dos alunos 1ͣ classe


na EPC de Namuatho ՙA՚ 2022

Instituto de Formação de Professores de Nampula

Nampula, Setembro de 2022

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Chabane Amade

Impacto de Atenção no PEA dos Alunos 1ͣ Classe na


EPC de Namuatho ՙA՚ 2022

Trabalho de pesquisa ação, a


ser no Departamento de
Ciências de Educação para o
efeito de avaliação sob
orientação do formador:
Henriques Álvaro Aliasse

Instituto de Formação de Professores de Nampula

Nampula, Setembro de 2022

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Índice
1.Introdução 5
2. Problema 6
3. Contextualização 6
4. Justificativa 6
5. Objetivos 7
6. Perguntas de Partida 7
7. Técnicas de coleta de dados 7
8. Descrição do local 8
9. Descrição do Caso 8
9.1. O que é um Estudo de Caso?.......................................................................................................8
9.2. Conceito problema......................................................................................................................8
9.3. Conceito de transtornos de atenção...........................................................................................8
9.4. A atenção.....................................................................................................................................9
9.4.1 Tipos de atenção....................................................................................................................9
9.5. Transtornos de atenção...............................................................................................................9
9.5.1 Causas do transtorno de atenção........................................................................................10
9.6. Estratégias de orientação escolar..............................................................................................10
9.7. Adaptações Curriculares............................................................................................................14
10. Conclusão 15
11. Superação do problema 16
12. Dificuldades16
13. Bibliografia 17
14.ANEXOS……………………………………………………………………………………………………………………………………
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Agradecimentos
Ao Pai supremo, eterno criador, porque sempre e muito tem-me ajudado.

Aos meus pais pelo incansável esforço que têm feito todos os dias por mim para garantir a
minha formação e, por não ter deixado o fornecimento do possível e de todas as minhas
necessidades.

Aos meus queridos irmãos pela força e carinho de sempre.

Ao IFP de Nampula assim como os formadores daquela instituição em geral por me guiarem
durante a minha formação e, em particular o formador Henriques Álvaro Aliasse por me
acompanhar durante o estágio e me ajudar na elaboração do mesmo trabalho

Aos meus colegas de turma, por dividir conhecimentos e inquietações da vida académica.

A Escola Primária do 1º e 2º Graus de Namwatto “A pelo acolhimento durante o estágio,


todos os professores daquela escola em geral e, em particular a professora Antonieta Adriano
Safare pelo apoio e atenção que tem prestado sobre como a minha orientadora.

Aos meus professores, que desde a mais tenra idade, contribuíram para minha formação,
ensinando-me o valor dos livros e do conhecimento.

A todos que directas ou indirectamente contribuíram para a elaboração desta pesquisa.

Dedicatória

Dedico aos meus pais, pelo amor e dedicação inefáveis.

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Declaração
Declaro, que o presente trabalho académico foi elaborado por mim próprio. Não se recorreu a
quaisquer outras fontes, para além das indicadas, e todas as formulações e conceitos usados,
quer adotados literalmente ou adaptados a partir das suas ocorrências originais (em fontes
impressas, não impressas ou na internet), se encontram adequadamente identificados e
citados, com observância das convenções do trabalho académico em vigor.

Mais declaro que esta tese não foi apresentada, para efeitos de avaliação, a qualquer outra
entidade ou instituição, para além da(s) diretamente envolvida(s) na sua elaboração, e que os
conteúdos das versões impressa e eletrónica são inteiramente coincidentes.

Declaro, finalmente, encontrar-me ciente de que a inclusão, neste texto, de qualquer falsa
declaração terá consequências legais.

Nome: …………………………………………………………………………

Assinatura

(……………………………………………………………)

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1.Introdução

O presente trabalho de Estudo de Caso visa adoptar ao futuro professor de conhecimentos


relativos a um caso constatado e os procedimentos a serem seguidos para obtenção da sua
solução. O trabalho aborda sobre o Impacto de Atenção no PEA dos Alunos na EPC
de Namuatho ՙA՚

O trabalho tem como objectivos específicos: definir o estudo de caso, problema e atenção;
descrever o problema “Impacto de Atenção no PEA dos Alunos”; indicar as estratégias
necessárias para solucionar este problema e; colocar as estratégias em prática para solucionar
este tipo de problema nas outras salas de aulas.

O trabalho é importante para o professor porque lhe ajuda a tomar conhecimentos sobre o
Impacto de Atenção no PEA dos Alunos e ter em mente sobre as estratégias necessárias para
lidar com este tipo de problema e colocá-las na prática.

Na elaboração do presente trabalho de pesquisa sobre Estudo de Caso, usou-se o método de


pesquisa bibliográfica baseada na consulta de livros didácticos, páginas de internet e
observação directa. Está organizado em: Elementos pré textuais (Agradecimento, Dedicatória
e Declaração); Elementos textuais (Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, Bibliografia) e;
Elementos pós textuais (Apêndices e Anexos).

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2. Problema

Um problema é uma determinada questão ou um determinado assunto que requer uma


solução. (Pedro Magalhães, 2014).

Segundo Muchanga, Simone e Leitão (2019, p. 9), “afirma que um problema é uma situação
na qual um indivíduo deseja fazer algo, porém, desconhece o caminho para a sua
concretização”.

Impacto de Atenção no PEA dos Alunos da EPC de Namuatho ՙA՚.

3. Contextualização

Ao elaborar este trabalho de Pesquisa Acção sobre o Impacto de Atenção no PEA dos Alunos
na EPC de Namuatho ՙA՚, pensa-se na possibilidade de aquisição de conhecimentos práticos e
teóricos para contribuir no bom funcionamento da prática docente, dando subsídio na pessoa
que usa correctamente estes conhecimentos para que possa trabalhar e continuar a enfrentar os
desafios da vida.

O conhecimento cresce a passos largos, especialmente na área da pedagogia, por esta razão,
atualizar-se deve ser uma actividade diária mediante a leitura e interpretações de cunho
pedagógico. O professor está presente na maioria das etapas do PEA da criança, onde a
criança apresenta diferentes manifestações culturais, sociais, étnicas, raças, religiosas e outras.
É a tarefa dos profissionais da educação, procurar mecanismos para compreender estas
situações para facilitar na transformação da criança como a matéria-prima.

Portanto, Com a inclusão, toda a sociedade tem uma significativa oportunidade de modificar
as relações entre seus membros, integrando-os historicamente, com a consolidação de novas
oportunidades interactivas e possibilidade de acesso a níveis mais elevados de estudos,
independente das suas capacidades de aprendizagem.

Os conteúdos abordados neste trabalho, foram organizados seguindo uma sequência lógica
desde a introdução até aos elementos pós textuais.

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4. Justificativa

A falta de atenção na parte do professor para a consideração das capacidades de aprendizagem


dos alunos com Transtornos de Atenção na EPC de Namuatho ՙA՚, foi o motivo que me levou
a fazer um estudo sob o ponto de vista crítica e analítica do tema que trata sobre o Impacto de
Atenção no PEA dos Alunos da EPC de Namuatho ՙA՚.

Na implementação de algumas técnicas e/ou sugestões metodológicas propostas neste


trabalho, poderá ajudar o professor na sua prática docente a identificar as crianças bordadoras
desta deficiência e adequar as estratégias essenciais para lidar com estas situações no seu
quotidiano, tendo atenção na criança e assim como na melhoria do seu PEA numa sala
inclusiva.

5. Objetivos

O estudo do impacto de atenção no PEA dos alunos da 1ª classe, turma B, tem como objectivo
geral:

Ø Conhecer o impacto de Atenção no PEA dos Alunos da 1ª classe turma B, na EPC de


Namuatho ՙA՚;

Objectivos específicos:

Ø Identificar as principais manifestações das crianças com transtornos de atenção na sala


de aula;

Ø Implementar estratégias, técnicas e/ou sugestões metodológicas e meios necessários


para atender adequadamente as crianças com transtornos de atenção numa sala
inclusiva e;

Ø Analisar o nível do aproveitamento pedagógico das crianças bordadoras da


deficiência, antes da implementação das estratégias, técnicas e/ou sugestões
metodológicas e meios necessários e depois da sua implementação.

6. Perguntas de Partida

Será que os professores usam estratégias e/ou técnicas exatas, para que os alunos com
transtornos de atenção aprendem com base no seu ritmo de aprendizagem?

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Quais procedimentos, o professor deve seguir para garantir que os alunos com transtornos de
atenção aprendam conteúdos juntos com os alunos normais?

7. Técnicas de coleta de dados

Para Tanaka (2007, p. 77) técnicas são conjunto de procedimentos, que têm como objectivo,
obter um determinado resultado, seja no campo da ciência, da tecnologia, das artes ou em
outras actividades.
Durante a coleta de dados relativos a este tipo de problema (o Impacto de Atenção no PEA
dos Alunos da EPC de Namuatho ‘A’), foi baseada na técnica de observação directa.

8. Descrição do local

Portanto, foi na Escola Primária 1º e 2º Grau de Namuatho ‘A’, onde no 2º turno, 1ª Classe,
Turma ‘B’, uma turma composta por 54 alunos, constatei dois (2) alunos com Necessidades
Educativas Especiais ligadas ao Transtorno de Atenção.

9. Descrição do Caso

Caso, proveniente do termo latino “casu”, é um conceito que se refere a um facto, um


acontecimento ou um assunto. (Magalhães,2014).

9.1. O que é um Estudo de Caso?

De acordo com Magalhães, (2014, p. 15) “estudo de caso é uma estratégia de pesquisa
científica que analisa um fenômeno atual em seu contexto real e as variáveis que o
influenciam. Trata-se de um estudo intensivo e sistemático sobre uma instituição, comunidade
ou indivíduo que permite examinar fenômenos complexos”.

Também chamado de caso de estudo, essa estratégia de pesquisa é utilizada principalmente


nas áreas das ciências humanas e da saúde. Estudos de caso podem ser descritos na forma de
artigos, monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

9.2. Conceito problema

Um problema é uma determinada questão ou um determinado assunto que requer uma


solução. (Pedro Magalhães, 2014).

Segundo Muchanga, Simone e Leitão (2019, p. 9), “afirma que um problema é uma situação
na qual um indivíduo deseja fazer algo, porém, desconhece o caminho para a sua
concretização”.

9.3. Conceito de transtornos de atenção


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Para melhor se entender as características dos alunos com necessidades educativas especiais
resultantes dos transtornos de atenção importa, em primeiro lugar, clarificar o conceito de
atenção.

9.4. A atenção

A atenção é uma habilidade mental que permite à pessoa orientar-se de acordo com o meio
em que se encontra. Com esta capacidade ela consegue perceber o que está à sua volta e reagir
adequadamente em relação ao que vê, ouve, cheira, apalpa e saboreia. Assim, Tanaka (2007,
p.63) “define a atenção como sendo o estado de concentração da atividade mental sobre
determinado objeto. Quer isto dizer que a pessoa está com atenção ou atenta quando sua
concentração está orientada para um objecto ou estímulo específico do meio. Ela pode ser
voluntária ou involuntária”:

9.4.1 Tipos de atenção

Tanaka (2007) apresenta dois tipos de atenção: a atenção voluntária e a atenção involuntária.

 Atenção voluntária

A atenção voluntária refere-se ao tempo e níveis de concentração que a pessoa dá a um


determinado estímulo do meio que o rodeia. Por exemplo, quando alguém assiste um filme,
faz uma leitura, escuta alguém e se encontra num processo de aprendizagem, está em atenção
voluntária. É através deste tipo de atenção que se regista o maior volume da aprendizagem
escolar na medida em que o aluno é orientado pelo professor para que se concentre num
determino tema em estudo, que deve ser do seu domínio actualmente e ao longo da vida.

 Atenção involuntária

A atenção involuntária é aquela em que a pessoa responde de maneira inconsciente ou


automática aos estímulos do meio, anteriormente aprendidos. São exemplos deste tipo de
atenção quando a pessoa reage ao toque de uma buzina, ao chamamento do seu nome e outras
situações do dia-a-dia.

Existem em determinadas pessoas algumas anomalias que afetam a capacidade de atenção e,


consequentemente, dificultam a aprendizagem. São os casos dos transtornos de atenção.

9.5. Transtornos de atenção

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Segundo Desidério e Miyazaki (2007), o termo transtorno ou distúrbio de atenção é utilizado,
consistentemente, para denominar crianças que apresentam comportamentos caracterizados
por desatenção, impulsividade e hiperatividade acima do esperado para o sexo, a faixa etária e
o estágio de desenvolvimento em que se encontram. Este termo também pode ser empregue
para caracterizar aquelas crianças que são incapazes de prestar atenção por um determinado
período de tempo ou manterem-se concentradas numa tarefa até a concluírem.

9.5.1 Causas do transtorno de atenção

Bautista (1997) aponta dois (2) factores-chave causadores dos transtornos de atenção,
nomeadamente:

 Factores biológicos
Afectam o sistema neurológico do indivíduo em diferentes momentos ao longo da vida e
podendo ocorreu nas seguintes situações:

 Durante a gravidez (pré-natais), tendo como causas, por exemplo, o alcoolismo


materno, as hemorragias cerebrais, etc.;

 Durante o parto (pré-natais), podendo estar associados ao nascimento prematuro ou a


partos traumáticos; e

 Na contração de doenças infecciosas e traumatismos crânio-encefálicos.

 Factores ambientais
Ocorrem durante a infância e ao longo da vida. São relacionados por vários determinantes
como clima familiar, exigências educacionais e nível socioeconómico associado a condições
ou estilos de vida precária ou inadequados.

Necessidades educativas especiais de alunos com transtornos de atenção

A atenção é a base para a aquisição da aprendizagem. Para que ela ocorra com sucesso exige-
se do aluno concentração no que estiver a ser dito ou a ser feito na sala de aula. Requer-se,
principalmente, que ele saiba diferenciar os estímulos do meio com os conteúdos curriculares
que deve reter.

Desatenção, impulsividade e hiperatividade são dimensões dos transtornos de atenção e é em


função delas que ocorrem as necessidades educativas especiais. A satisfação das necessidades
de aprendizagem de qualquer aluno que tenha um dos distúrbios ocorre através da

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identificação das suas características e da aplicação de estratégias pedagógicas apropriadas
para cada caso.

9.6. Estratégias de orientação escolar

As sugestões de procedimentos de identificação e de metodologias para a educação de alunos


com necessidades educativas especiais resultantes dos transtornos de atenção são abaixo
apresentadas:

Identificação de atitudes e comportamentos típicos na sala de aula inclusiva

Os transtornos de atenção interferem negativamente no processo de escolarização de qualquer


criança fazendo com que não aprenda conforme as suas necessidades de desenvolvimento.

Desatenção, impulsividade e hiperatividade são identificáveis na sala de aulas em crianças


com necessidades educativas especiais através da manifestação de atitudes e comportamentos
descritos em seguida:

Algumas atitudes e comportamentos típicos de alunos com transtornos de atenção


identificáveis na sala de aula inclusiva

a) Desatenção

v Têm dificuldades perceber e prestar atenção nos detalhes das coisas que vêm e fazem;

v Cometem erros na realização de actividades escolares, lúdicas e outras de exigência


social;

v Distraem-se com facilidade no momento em que lhes são dirigidas palavras;

v Não cumprem com as instruções recomendadas ou exigidas na realização de alguma


tarefa;

v Não concluem as tarefas que lhes dizem respeito;

v Têm dificuldades em se organizar e se programar para realizarem tarefas diárias;

v Frequentemente perdem os objectos ou materiais necessários para realizarem as suas


tarefas;

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v Facilmente se esquecem de realizar tarefas que lhes cabem no dia-a-dia;

v Distraem-se por causa de estímulos alheios às suas tarefas;

v Frequentemente cometem erros por falta de cuidado;

v Raramente organizam os seus materiais;

v Evitam ou não gostam de realizar tarefas que exigem esforço mental prolongado; e

v Frequentemente distraem-se e esquecem-se de realizar tarefas diárias.

b) Impulsividade

v Precipitam-se em darem respostas antes das perguntas terem sido concluídas;

v Não esperam pela sua vez ou oportunidade para fazerem algo;

v Metem-se em assuntos que não lhes dizem respeito;

v Interrompem ou perturbam os afazeres dos outros;

v Manifestam inquietação permanente: mexem as mãos e os pés, remexem-se na


cadeira, têm dificuldades em permanecerem sentados, correrem sem direcção e sem
destino, sobem nos móveis ou muros;

v Têm dificuldades de, silenciosamente, engajar-se numa actividade;

v Falam excessivamente; e

v Interrompem ou intrometem-se em assuntos que estejam a ser discutidos.

c) Hiperatividade

v Agitam as mãos e os pés ou se remexem na carteira;

v Abandonam seus lugares ou outros que requerem estar-se quieto, concentração,


silêncio e tranquilidade;

v Correm, pulam, mexem-se e rebolam em lugares onde devem permanecer sentados;

v Têm dificuldades em se envolver em actividades que exijam silêncio e concentração; e

v Frequentemente desarrumam, quebram e sujam os lugares onde possam estar.

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Amorim (2011), Rohde, Barbosa, Tramontina & Polanczyk (2000) e Seno (2013).

Infelizmente tem sido muito frequente, professores e pais ou encarregados de educação


confundirem transtornos de atenção com casos de indisciplina, preguiça ou "invenções" do
aluno para não estudar como se lhe é exigido.

Numa sala de aula inclusiva em que existem Alunos com Transtornos de Atenção, o/a
professor/professora deve procurar:

v Adaptar quantidades de tarefas em sala de aula à capacidade de atenção da criança;

v Modificar o estilo de ensino e currículo. Significa isso que o currículo, ou seja, o


programa de ensino e as actividades de aprendizagem, não podem ser realizadas no
mesmo ritmo que está previsto para alunos que não têm problemas de aprendizagem;

v Utilizar regras externas, ou seja, introduzir elementos novos no ensino que ajudem o
aluno com necessidades educativas especiais a compreender ou realizar tarefas
escolares mais facilmente (Ex: posters, auto-visualizações,);

v Fornecer retroalimentação apropriada após a avaliação de qualquer actividade


realizada;

v Demonstrar as consequências imediatas de qualquer comportamento exibido;

v Encorajar ou estimular as acções ou comportamentos desejáveis;

v Estabelecer limite de tempo para a conclusão de tarefas, tendo em atenção aqueles que
têm mais dificuldades ou ritmo mais lento;

v Estabelecer parcerias com os pais para a superação dos comportamentos indesejáveis


repetitivos, buscando as melhores formas de apoio à criança;

v Coordenar as estratégias utilizadas na escola com aquelas utilizadas pelos pais em


casa; e

v Controlar o próprio stress e frustração ao lidar com a criança.

(Manhiça & Uqueio. 2014).

Portanto, é a responsabilidade de todo professor/ educador, saber que não existem “receitas”
prontas para o trabalho com alunos tanto com transtornos de atenção ou com outra

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deficiência, quanto com os sem deficiência. Devemos ter em mente que cada aluno é um e
que suas potencialidades, necessidades e conhecimentos ou experiências prévias devem ser
levados em conta, sempre.

Para tanto, o MEC (Ministério da Educação e Cultura) estabelece através do documento


Parâmetros Curriculares Nacionais as Adaptações Curriculares, este propõe medidas que
garantem atender as necessidades do aluno com deficiência, como também contribuir na
elaboração de possíveis ajustes curriculares.

9.7. Adaptações Curriculares

As adaptações curriculares são um conjunto de modificações que objetivam a melhoria no


aprendizado do aluno com deficiência. Podendo ser nos objetivos, nos conteúdos, na
metodologia, nas atividades e na forma de avaliar. São necessárias para atender o princípio da
individualização, tornando a escola acessível para este aluno e garantindo a sua permanência
nesta escola.

As adequações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente às


dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adequação do currículo
regular, quando necessário, para torná-lo apropriado as peculiaridades dos alunos com
necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável,
passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. (MEC, 1999, p.34).

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10. Conclusão

O estudo de caso é uma estratégia de pesquisa científica que analisa um fenômeno atual em
seu contexto real e as variáveis que o influenciam. O estava na base do tema “o Impacto
Atenção no PEA dos Alunos da EPC de Namuatho A”; pode se concluir que atenção é uma
habilidade mental que permite à pessoa orientar-se de acordo com o meio em que se encontra.
Com esta capacidade ela consegue perceber o que está à sua volta e reagir adequadamente em
relação ao que vê, ouve, cheira, apalpa e saboreia.

conclui-se que, trabalhar numa sala inclusiva requer muita atenção e dedicação na parte dos
profissionais da educação, visto que, nela estão inseridas crianças normais e algumas que
apresentam diferentes problemas e ̸ou dificuldades de aprendizagem em geral e em particular
as que apresentam transtornos de atenção. A maioria dos professores têm se descuidado de
levar em consideração as particularidades de aprendizagem que os alunos apresentam.

Portanto, para que os alunos com transtornos de atenção aprendam os conteúdos com base no
seu ritmo de aprendizagem, é necessário que o professor identifique os comportamentos
típicos que os alunos com os transtornos de atenção apresentam e de seguida implementar as
seguintes estratégias e ̸ou sugestões metodológicas na sua sala de aula: Adaptar quantidades
de tarefas em sala de aula à capacidade de atenção da criança; modificar o estilo de ensino e
currículo. Significa isso que o currículo, ou seja, o programa de ensino e as actividades de
aprendizagem, não podem ser realizadas no mesmo ritmo que está previsto para alunos que
não têm problemas de aprendizagem; encorajar ou estimular as acções ou comportamentos
desejáveis; estabelecer limite de tempo para a conclusão de tarefas, tendo em atenção aqueles
que têm mais dificuldades ou ritmo mais lento; e, fazer adaptações ou modificações
curriculares de pequeno porte.

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11. Superação do problema

O problema (o que é necessário para que os alunos da 1ª classe, turma “B” que apresentam
NEE ligada aos transtornos de atenção, aprendam os conteúdos com base o seu ritmo de
aprendizagem?), foi ultrapassado da seguinte maneira:

 Identificando as atitudes e comportamentos típicos dos alunos que apresentaram este


tipo de transtorno na sala de aula inclusiva;

 Aplicando na sala de aula, às sugestões metodológicas para o ensino-aprendizagem


dos alunos com transtornos de atenção; e

 Fazendo as adaptações curriculares de pequeno porte.

12. Dificuldades

Durante a elaboração do presente trabalho, tive dificuldades por falta de dinheiro para a
digitalização, impressão e encadernação.

Tive dificuldades também na segunda fase de avaliação dos alunos com transtornos de
atenção, devido a mudança de classes neste 3º trimestre. Sugeria eu que, nas próximas
oportunidades, deixassem os pesquisadores terminarem com às suas atividades, isto é, não
serem retiradas das suas áreas de pesquisa.

As dificuldades foram ultrapassadas com a disponibilidade do dinheiro para a digitalização,


impressão e encadernação.

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13. Bibliografia

Amorim, C. (2011). Hiperatividade: o que é ser hiperativo? Como diagnosticar e tratar


hiperatividade? Blog do IPDA, Instituto Paulista de Déficit de Atenção. Acredito aos 18 de
Agosto de 2022, pela 15h:50’ disponível em:
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/hiperatividade/

Bautista, R. (1997). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: DINALIVRO.

BRASIL, Ministério da Educação. PCN’s Adaptações Curriculares. MEC, 1999.

Desidério, R. & Miyazaki, M. (2007). Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade


(TDAH): orientações para a família. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia
Escolar e Educacional (ABRAPEE), II (1), 165-178. Acedido em 18 Agosto de 2022 pelas
15hr: 56’ disponível em: www.pepsic.bvsalud.org/PDF/pee/v11n1/v11n1a18.pdf.

Magalhães, P. (2014), Estudo de Caso “Trabalhos Académicos” UPPS. Lisboa.

Manhiça, C. A. Uqueio, J. S. V. (2014). Educação Inclusiva: Guia de Apoio ao Professor -


Ensinar Alunos com Necessidades Educativas Especiais. DEE/ Ministério de Educação de
Moçambique. Maputo–Moçambique.

Muchanga, C. Simone, H.A. Leitão, J. L. (2019). Manual de Matemática– Formação de


Professores de Ensino Primário. MINEDH. Maputo–Moçambique.

Tanaka, P. (2007). Atenção: reflexão sobre tipologias, desenvolvimento e seus estados


patológicos sob o olhar psicopedagógico. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cp/v16n13/v16n13a04.pdf. Acedido em 13 de Agosto de 2022,
pelas 10:30’.

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14.ANEXOS

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Atividades realizadas por estagiários

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