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Presidenta
Luciana Mendes Santos Servo
Diretor de Desenvolvimento Institucional
Fernando Gaiger Silveira
Diretora de Estudos e Políticas do Estado,
das Instituições e da Democracia
Luseni Maria Cordeiro de Aquino
Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas
Cláudio Roberto Amitrano
Diretor de Estudos e Políticas Regionais,
Urbanas e Ambientais
Aristides Monteiro Neto
Diretora de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação,
Regulação e Infraestrutura
Fernanda De Negri
Diretor de Estudos e Políticas Sociais
Carlos Henrique Leite Corseuil
Diretor de Estudos Internacionais
Fábio Véras Soares
Coordenador-Geral de Imprensa e Comunicação Social
(substituto)
Antonio Lassance
Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria
URL: http://www.ipea.gov.br
EDUCAÇÃO1
1 APRESENTAÇÃO
O capítulo que se inicia trata das políticas públicas de educação e tem por objetivo,
como os demais capítulos presentes nesta obra, analisar a temática de forma
prospectiva, com a finalidade de apresentar suas dificuldades e propor alternativas
para lidar com esse elenco de questões. A desigualdade social brasileira será um
tema recorrente que servirá de eixo para as análises.
A educação teve muitos percalços nos últimos anos, decorrentes das crises,
políticas, econômicas e sanitárias, com a pandemia da covid-19. Esse imenso conjunto
de problemas elevou as desigualdades sociais e a dificuldade em obter recursos
para lidar com os desafios resultantes desse cenário. Além disso, os recorrentes
problemas relacionados à qualidade da educação continuam na ordem do dia.
Apesar do intenso debate e da adoção de políticas públicas para lidar com a baixa
aprendizagem revelada pelos alunos, uma parte muito importante e até mesmo
majoritária, em algumas situações, não conseguiu atingir os níveis adequados de
aprendizagem para determinadas idades ou fases do estudo concluídas.
Diante do cenário exposto, um aspecto essencial do capítulo diz respeito
à busca de uma análise crítica dos problemas, sempre na perspectiva das fortes
desigualdades sociais que assolam o Brasil, desde os mais remotos períodos.
A meta não é propor uma política pública, mas, sim, destacar o foco do problema
e quais seriam as soluções que se impõem para poder superar esse quadro de crise.
A educação é um serviço social que permite ao alunado se preparar para a vida e
poder interagir com a sociedade de forma consciente, com o intuito de superar
os obstáculos e gerar oportunidades. Para atingir esses objetivos, aprender e saber
aplicar os conhecimentos e as habilidades transmitidas pela escola é uma condição
sine qua non para que o sistema educacional cumpra seu papel a contento.
O capítulo será composto pelas seções descritas a seguir.
1. DOI: http://dx.doi.org/10.38116/bps30/educacao
2 Políticas Sociais: acompanhamento e análise | BPS | n. 30 | 2023
TABELA 1
Frequência em creches, educação básica e ensino superior em setembro, segundo
faixas etárias selecionadas – Brasil (2016-2022)
(Em %)
Faixas etárias 2016 2017 2018 2019 2020 2021 20221
0a3 2
30,3 32,7 34,1 35,5 ... ... ...
4 a 52 90,0 91,5 92,2 92,7 ... ... ...
6 a 10 99,5 99,3 99,6 99,8 99,3 98,3 99,7
11 a 14 98,9 99,1 99,1 99,5 99,2 99,2 99,7
15 a 17 86,9 86,9 87,9 89,0 93,4 93,9 92,2
18 a 24 31,5 30,5 31,5 31,1 34,0 33,3 30,4
25 a 29 12,4 12,9 13,2 13,2 13,5 12,8 13,3
30 a 49 5,0 5,0 5,8 5,6 5,7 6,2 6,2
50 e mais 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,3 1,3
TABELA 2
Notas do Pisa em matemática e leitura – Brasil e países da OCDE
Disciplinas Países 2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018
2. Embora este estudo não focalize os resultados relativos às ciências, os resultados e a evolução foram comparáveis.
Educação 5
TABELA 3
Pisa: variáveis selecionadas – Brasil e países da OCDE (2018)
(Em %)
Aspectos selecionados das provas e questionários do Pisa Brasil OCDE
Alto desempenho em leitura, matemática ou ciência 2 16
Baixo desempenho em leitura, matemática ou ciência 43 13
Superação em pontos dos favorecidos (25% de famílias de menor renda) sobre os desfavorecidos
97 89
(25% de famílias de menor renda) – 2018
Superação em pontos dos favorecidos sobre os desfavorecidos – 2009 84 87
Alunos desfavorecidos no quartil superior de notas 10 11
Alunos de baixo desempenho em escolas do quartil superior 18 17
Alunos desfavorecidos alocados em escolas de baixo desempenho 17 34
Alunos favorecidos alocados em escolas de alto desempenho 8 18
TABELA 4
Perspectiva dos alunos – Brasil e países da OCDE (2018)
(Em %)
Aspectos selecionados em questionários dos alunos do Pisa Brasil OCDE
Problemas de indisciplina que interrompem as aulas 41 26
Alunos faltaram ao menos um dia nas duas últimas semanas 50 21
Alunos que se atrasaram ao menos um dia nas duas últimas semanas 44 48
Alunos consideram que existe cooperação entre eles 48 62
Alunos consideram que existe concorrência entre eles 57 50
Alunos se sentem solitários ou muito solitários na escola 23 16
Alunos conseguem encontrar saídas para situações difíceis 77 84
Alunos sofreram bullying algumas vezes por mês, pelo menos 29 23
Alunos concordam em ajudar aqueles que não podem se defender de agressões 85 88
de sociedades cada vez mais dependentes da tecnologia nas mais diversas atividades
produtivas. No Brasil, segundo Salinas, Moraes e Schwabe (2020), o desempenho
dos alunos é ruim, quando comparado ao cenário internacional mediante o Pisa.
Houve alguma evolução do desempenho nas primeiras edições de aplicação do
programa, mas, depois disso, os resultados estagnaram e as desigualdades de
desempenho entre os alunos mais afluentes e os demais aumentaram.
dos indicadores do plano, que calcula o quanto era preciso avançar para alcançar a
meta em questão e o quanto o indicador efetivamente avançou. É possível calcular
o nível de execução para 41 indicadores, e a média destes foi de 45,1% – ou seja,
até 2022, menos da metade dos avanços necessários para atingir as metas do PNE
foi realizada.
de par com as necessidades das famílias e dos municípios mais carentes. A falta
de equipamentos eletrônicos conectados à internet e de espaços adequados para
estudar em casa aprofundaram desigualdades escolares entre os mais carentes e
os mais abastados, moradores de áreas rurais e urbanas, e entre as regiões do país
(Matijascic, Rolon e Fonseca, 2022). Dispor de um computador para uso individual,
conectado em banda larga, com uma mesa localizada em local tranquilo e silencioso
para estudar ajuda, e muito, nas possibilidades de interiorizar os conhecimentos
que estão sendo transmitidos. Se a criança tem de esperar um dos pais chegar
em casa para acessar o conteúdo do ensino remoto do celular, com uma conexão
lenta, sentada em um ambiente barulhento, as chances de assimilar o conteúdo
transmitido são prejudicadas.
O fechamento das escolas escancarou sua própria importância, não apenas como
local de aprendizagem, mas também para fins de socialização. Nesse aspecto, todas
as crianças e jovens, independentemente de recursos familiares, foram prejudicadas.
O impacto na saúde mental de crianças e adolescentes ainda não foi medido, mas
a escola terá de desenvolver estratégias para lidar com isso.
A preocupação com um retorno às aulas que garantisse a segurança de alunos,
professores e funcionários lançou luzes sobre a importância da qualidade do espaço
físico das escolas. Salas de aula e refeitórios amplos e arejados, banheiros limpos,
espaços abertos, além de questões de acessibilidade que ainda não foram saneadas,
são incontornáveis.
As desigualdades entre as redes de ensino na capacidade de organizar e dispo-
nibilizar canais para o ensino emergencial remoto demonstraram as fragilidades na
articulação dos entes federativos (Matijascic, Rolon e Fonseca, 2022). Municípios
pequenos, sobretudo em regiões carentes – ou seja, aquelas que contavam com
menos recursos financeiros, materiais e pessoais –, foram, em menor proporção,
capazes de organizar a oferta do ensino remoto.
Por fim, o fechamento das escolas impactou fortemente o processo de aprendi-
zagem. Em um relatório conjunto do Banco Mundial, da UNESCO, do UNICEF,
da Foreign, Commonwealth, and Development Office (FCDO), da United States
Agency for International Development (Usaid) e da Fundação Bill & Melinda
Gates (BMGF), as instituições chamam atenção para o aumento da pobreza de
aprendizagem no mundo (World Bank et al., 2022). O Índice de Pobreza
de Aprendizagem foi desenvolvido pelo Banco Mundial e pela UNESCO, com o
objetivo de destacar a grande proporção de crianças e jovens que frequentam a escola,
mas não conseguem aprender. O indicador é calculado com base na proporção
de crianças de dez anos de idade que não conseguem ler e compreender um texto
simples. Antes da pandemia, esse índice já era elevado: 51 nos países da América
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3. Cada letra de Rapid tem o respectivo significado: R = reach every child and keep them in school; A = assess learning
levels regularly; P = prioritize teaching the fundamentals; I = increase the efficiency of instruction, including through
catch-up learning; D = develop psychosocial health and well-being (World Bank et al., 2022).
4. Mais informações sobre o Programa Brasil na Escola encontram-se no site disponível em: <https://bit.ly/3jL6J3E>.
Educação 11
5. Destacamos os seguintes programas: Ceará Educa Mais (disponível em: <http://bit.ly/3I4NmMo>); Escolas Cidadãs
Integrais da Paraíba (disponível em: <https://bit.ly/3jG6QO6>); e o Programa Alagoano de Ensino Integral (disponível
em: <http://bit.ly/3HEGl3r>).
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GRÁFICO 1
Média de anos de estudo da população de 18 a 29 anos de idade – Brasil (2018)
Quartil inferior 9,7
Rural 9,8
Nordeste 10,7
Norte 10,8
Negros 10,9
Homens 10,9
Brasil 11,3
Urbana 11,6
Mulheres 11,3
Sudeste 11,7
Branca 11,9
Quartil superior 13,2
0 2 4 6 8 10 12 14
TABELA 5
Diferenças de perfis selecionadas de IES públicas e privadas (2018)
(Em %)
Tema Especificação Públicas Privadas
Doutorado 64,1 25,9
Titulação do corpo docente Mestrado 25,5 50,1
Especialização 10,2 24,0
Integral 86,3 27,5
Tipo de jornada do docente Parcial 10,3 42,4
Horista 2,9 30,1
Diurno 64,1 31,8
Turno de frequência dos alunos
Noturno 35,9 68,2
GRÁFICO 2
Taxa de conclusão na educação superior (2018)
(Em %)
100
85
80 73 72
69
64
60 56
50
42 43
40 38
33
29
20
0
Portugal Brasil Estados Unidos Suécia Finlândia Reino Unido
o abandono dos estudos por parte dos alunos. A forte presença de EaD, largamente
dominada pelas IES privadas, aumenta ainda mais essa desconfiança.
Outra ordem de problemas, brevemente elencados anteriormente, são aqueles
que o ES herda do EB. Os exames de avaliação, como o Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb) do Inep/MEC, revelam, sistematicamente, que alunos
do EM, em sua ampla maioria, não dominam os conteúdos que deveriam estar
consolidados ao final desse ciclo de ensino. Como os melhores alunos se classificam
para frequentar os cursos de maior qualidade no ES, os demais, quase sempre, são
mantidos pela iniciativa privada. Para lidar com isso, seria necessário complementar
os conhecimentos que deveriam ter sido apreendidos no EM no ambiente univer-
sitário. Existem algumas iniciativas nesse sentido em ação no Brasil. No entanto,
isso exigiria a frequência diurna em período integral, com consequente aumento
das mensalidades, além de impedir a presença desse aluno no mercado de trabalho
durante o período em que está cursando o ES.
Devido a um desempenho ruim em matemática, como revelam as notas do
Saeb, o Brasil é marcado por uma reduzida procura, em termos de proporção de
ingressantes, nas áreas tecnológicas, de exatas e tecnologia, e até mesmo nas bio-
lógicas, em menor medida. Existe uma evidente necessidade em atrair mais alunos
para essas áreas e criar um número maior de vagas nestas, pois estas concentram as
maiores capacidades de inovação e geração de novos produtos, podendo elevar a
produtividade e a competitividade da economia brasileira. Esse é um aspecto para
o qual instituições financeiras internacionais ou multilaterais chamam atenção com
alguma frequência. Mais que isso: os indicadores dessas instituições valorizam o
tipo de inserção concentrada nessas áreas. O senão dessa abordagem no contexto
brasileiro é que, em períodos de crise, os profissionais de engenharia são pouco
demandados pelo mercado e acabam inserindo-se em outras atividades, como é
o caso da análise financeira, deixando de contribuir para a melhoria da estrutura
econômica e o fortalecimento do investimento no país.
Outra contrapartida de desempenho decepcionante em matemática do Saeb
é o reduzido contingente de cientistas em relação à população brasileira. É pouco
provável que um aluno nessa situação acabe se tornando um cientista. O número
daqueles que concluem a pós-graduação stricto sensu – ou seja, de mestres e,
sobretudo, de doutores – é muito reduzido, e isso não ajuda a promover a ciência
e a inovação. Existe, ainda, forte desconhecimento dessas atividades por parte da
população e um estímulo à criação de tecnologia ou do conhecimento científico
ainda no EB e até mesmo nos meios de comunicação. Esses estímulos poderiam
representar fatores decisivos para contornar esse obstáculo histórico.
Os programas de crédito escolar, sobretudo, e as bolsas para o apoio de alunos
já figuravam entre as políticas públicas de Estado desde os anos 1970. Atualmente,
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5 CONCLUSÕES
Este capítulo contou com cinco seções, incluindo-se a apresentação e estas con-
clusões, para facilitar a organização da argumentação. Na segunda seção, foram
apresentados indicadores de atendimento e desempenho dos alunos com foco no Pisa.
A terceira seção focalizou, brevemente, a situação do PNE e destacou uma proposta
de educação de ensino integral para o EB. A quarta seção analisou a situação do
ES em perspectiva histórica e a situação atual, com o intuito de, como na seção
anterior, destacar os desafios e indicar possíveis alternativas para sua superação.
O atendimento do EB é superior a 90% da população entre 4 e 17 anos de
idade, podendo ser considerado um indicador adequado no sentido da universa-
lização. No entanto, ainda existem dificuldades para promover a universalização
do EM, e continua reduzido o número de vagas em creches, o que é problemático,
pois alunos que frequentaram creches tendem a obter melhores resultados de
aprendizagem nos ciclos de ensino posteriores.
Em matéria de desempenho, os resultados do Pisa tiveram uma evolução
positiva em suas edições iniciais, mas, desde 2008, encontram-se estagnados, e
quase a metade dos alunos brasileiros teve um nível de rendimento ruim na edição
de 2018. Os próprios alunos brasileiros criticam a existência de problemas relativos
a questões disciplinares e de compromisso com o aprendizado em resposta aos
questionários do Pisa.
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REFERÊNCIAS
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MARTINS, A. C. P. Ensino superior no Brasil: da descoberta aos dias atuais. Acta
Cirúrgica Brasileira, v. 17, n. 3, p. 4-6, 2002.
MATIJASCIC, M.; ROLON, C. E. K. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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Disponível em: <https://bit.ly/3HKJYFj>.
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Educação 27
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