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Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Outubro, 2017
Rogério Pedro
Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Campus de Nacala-Porto
Outubro, 2017
Índice
1. Tema.......................................................................................................................4
2. Justificativa.............................................................................................................5
3. Problematização.....................................................................................................5
4. Objectivos...............................................................................................................6
5. Hipóteses................................................................................................................6
6. Metodologia de trabalho............................................................................................6
Bibliografia..................................................................................................................15
Introdução
2. Justificativa
3. Problematização
4. Objectivos
5. Hipóteses
6. Metodologia de trabalho
Quanto aos métodos de pesquisa usei o de abordagem dedutiva, pelo facto de clarificar
um assunto já falado em vários fóruns;
7. Referencial teórico
Perturbações de Aprendizagem
i- As definições são de tal forma latas, que permitem a inclusão de uma grande
variedade de crianças no grupo designado por DA, dificultando a comparação entre
estudos realizados por diferentes investigadores.
ii- Embora se presuma a existência dum distúrbio neurológico que afecta funções
cerebrais específicas, não tem sido possível demonstrar que todas as crianças
identificadas como DA apresentam esse distúrbio.
iii- As investigações nem sempre têm chegado a resultados conclusivos no que diz
respeito a diferenças encontradas a nível de características cognitivas e
comportamentais das crianças DA, quando comparadas com outras crianças que
apresentam também problemas de aprendizagem.
iv- A ideia de que as crianças com DA devem ser apoiadas com programas especiais,
porque necessitam dum tipo de ensino diferente relativamente a outras crianças com
problemas de aprendizagem, é um pressuposto que continua por comprovar.
v- O facto de ser actualmente reconhecido que as crianças com DA são um grupo
heterogéneo ou francamente variável, cria sérias dificuldades aos investigadores
aquando da formação das amostras.
Nos últimos vinte anos, tem-se procurado definir com maior clareza o conceito de
dificuldades de aprendizagem, tendo havido até ao presente um esforço por parte dos
profissionais implicados, desde investigadores a pais e entidades governamentais, de
modo a estabelecer-se uma definição válida, que reúna largamente o consenso entre
todos. A elaboração de uma definição globalmente aceite, é essencial para o futuro das
DA, pois de contrário continuarão a surgir confusões entre quem tem e quem não tem
DA e até se as DA realmente existem (Hammill, 1990).
As grandes definições formuladas ao longo dos anos, reflectiram uma terminologia que
inicialmente colocava a tónica nos factores médicos, tendo sido substituída por
preocupações relacionadas com variáveis psicológicas e educativas. Neste contexto,
Kirk sugere a designação de “Learning Disabilities” –
Dificuldades de Aprendizagem – e define-a com sendo “um atraso, desordem ou
imaturidade num ou mais processos de linguagem falada, da leitura, da ortografia, da
caligrafia ou da aritmética, resultantes de uma possível disfunção cerebral e/ou distúrbio
de comportamento e não dependentes de uma deficiência mental, de uma privação
sensorial, de uma privação cultural ou de um conjunto de factores pedagógicos” (Kirk,
1962, cit. in Hammill, 1990).
Esta definição oferece uma série de vantagens, uma vez que, segundo Shaw et al. (1995,
cit. in Citoler, 1996), é a definição mais descritiva das dificuldades de aprendizagem e
tem em conta o conceito das diferenças intra-individuais nas diferentes áreas; especifica
que as dificuldades de aprendizagem podem estar presentes ao longo do ciclo de vida;
estabelece que as dificuldades de aprendizagem são uma condição primária, enquanto
reconhece outras condições de deficiência concomitantes; não exclui que pessoas com
talento possam ter dificuldades de aprendizagem e tem o apoio de uma grande variedade
de profissionais.
Perturbações do Comportamento
Além disso, os problemas de comportamento dos alunos são uma das problemáticas que
mais afecta os professores. Segundo Pérez (1994), isto pode ser explicado por várias
razões. Por um lado pela elevada percentagem deste tipo de distúrbios no âmbito das
escolas; por outro lado, a maioria destes problemas questiona a prática docente, e o
professor sente-se muitas vezes desorientado, sem saber o que fazer, além de que muitos
deles podem tornar-se permanentes e impedir uma vida satisfatória à criança.
Da mesma forma, para Brophy (1996), são estes os alunos que requerem mais tempo,
energia, atenção e paciência dos seus professores e por várias razões são frequentemente
motivo de frustração para quem trabalha com eles. São alunos aos quais é difícil
ensinar, fazem progressos lentamente e muitas vezes necessitam de uma intervenção
especializada.
Não há uma percepção comum das manifestações ou causas que deverão definir os
problemas de comportamento, havendo pois pouca clareza quanto à sua definição
conceptual. Comportamentos semelhantes podem ter diferentes causas, desde distúrbios
metabólicos e do cérebro, até distúrbios situacionalmente induzidos, associados a
disfunções familiares (Stephens & Lakin, 1995). O próprio termo é confuso, utilizando-
se muitas vezes expressões diferentes que aparentemente se referem ao mesmo conceito.
Por outro lado há autores que identificam os problemas comportamentais em função do
limiar de tolerância dos adultos nos contextos em que estes ocorrem. Segundo Hobbs
(1982, cit. in Edgar & Siegel, 1995), os problemas comportamentais podem definir-se
como “a discord between the behavior of an individual and the tolerances of that
individual’s immediate environment” (pág. 254).
Existem pois, múltiplas etiologias para estes distúrbios que resultam num amplo
universo de manifestações comportamentais. Desta confusão deriva a necessidade de se
chegar a um consenso tanto no que respeita ao conceito usado na definição, como no
que respeita ao diagnóstico e intervenção.
Na avaliação dos distúrbios da infância e da adolescência colocam-se problemas muito
específicos. Em primeiro lugar tem-se constatado que determinados comportamentos
excessivos na infância (por ex: medos, birras) apesar de serem relativamente frequentes,
têm tendência a diminuir com a idade.
Além do mais, são geralmente os pais ou os professores que referem os problemas e dão
conta dos sintomas, constituindo um obstáculo à avaliação, uma vez que se pode
registar a interferência de outros factores como a percepção dos próprios adultos e o seu
grau de ansiedade face aos problemas e à própria criança (Kazdin, 1989). A diferença
entre o normal e o patológico, bem como a problemática que se prende com a
identificação, definição e avaliação dos problemas de comportamento tem sido desde há
muito tempo, uma das preocupações centrais da Psicopatologia, bem com de outras
disciplinas, tais como a Psicologia da Educação e a Psicologia do Desenvolvimento
(Lopes, 1998,b).
8. Conclusão
Outubro/2017
Nº Actividade/período Dias Dias Dias
(09/10 à 15/10) (16/10 à 22/10) (23/10 à 29/10)
1 Levantamento de literaturas
2 Montagem do projecto
3 Colecta de dados
6 Revisão do texto
7 Entrega do trabalho