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Rogério Pedro

Perturbações de aprendizagem e do comportamento, nas crianças do Ensino Básico

Universidade Pedagógica

Delegação de Nampula

Campus de Nacala – Porto

Outubro, 2017
Rogério Pedro

Perturbações de aprendizagem e do comportamento, nas crianças do Ensino Básico

Trabalho de carácter avaliativo da Cadeira


de Psicologia de Aprendizagem, do Curso
de Licenciatura em Ensino de Biologia
2o Ano EAD
2º Semestre/2017
Docente:
Msc. LaurentinoTarcísio

Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Campus de Nacala-Porto
Outubro, 2017
Índice
1. Tema.......................................................................................................................4

2. Justificativa.............................................................................................................5

3. Problematização.....................................................................................................5

3.1. Situação do problema..........................................................................................5

4. Objectivos...............................................................................................................6

4.1. Objectivo Geral...................................................................................................6

4.2. Objectivos específicos........................................................................................6

5. Hipóteses................................................................................................................6

6. Metodologia de trabalho............................................................................................6

6.1. Tipo de pesquisa.....................................................................................................6

6.2. Métodos de pesquisa...............................................................................................7

6.4. População e amostra...............................................................................................7

7. Referencial teórico …………………………………………………………………7


8.Conclusão ………………………………………………………………….……...13
9. Cronograma..........................................................................................................14

9.1. Recursos materiais e Orçamento.......................................................................14

Bibliografia..................................................................................................................15
Introdução

O presente trabalho pertence a cadeira de Psicologia de Aprendizagem, e versa sobre


um projecto de pesquisa, onde vou poder desenvolver o tema sobre: Perturbações de
aprendizagem e do comportamento, das crianças do Ensino Básico.

A pesquisa realizou-se na Escola Primária Completa de Metacane, Distrito de Mossuril,


Província de Nampula e vai abranger como amostra todos professores da mesma, visto
que são o conhecedores e vivenciam o dia-a-dia das dificuldades desse grupo alvo.

No desenvolver do mesmo trabalho procurarei abordar facto que levarão a perceber


quais as causas dessas perturbações, quais as consequências no PEA e se for possível
como ultrapassar-lás.
1. Tema

O projecto de pesquisa pretende desenvolver, o tema sobre: Perturbações de


aprendizagem e comportamento, das crianças do Ensino Básico.

2. Justificativa

Nossas ideias acerca da Educação têm sido demasiadamente acanhadas. Há a


necessidade de um escopo mais amplo, de um objectivo mais elevado. Na verdade
Educação significa mais do que a prossecução de um certo curso de estudos. Significa
mais do que a preparação para a vida presente. Visa o ser todo, e todo o período da
existência possível ao homem. E o desenvolvimento harmónico das faculdades físicas,
intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do serviço neste Mundo, e
para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no Mundo vindouro.
(WHITE 2008:10)
De acordo com a citação acima, dá para perceber que a Educação é um sector bastante
importante numa sociedade. E se a Educação é muito importante, ele não deve ser
deficiente, para que os formados não sejam “deficientes”.

A escolha deste tema, Perturbações de aprendizagem e comportamento, das crianças do


Ensino Básico, deveu-se ao facto de constatar-se casos similares em várias escolas do
nosso País em particular e o Mundo em geral.

3. Problematização

Perturbações de aprendizagem e comportamento, nos alunos do Ensino Básico.

3.1. Situação do problema


O que se verifica na maioria das comunidades escolares, principalmente nos alunos do
Ensino Básico, são dificuldades diversas que levam ao fracasso pedagógico, provocadas
pela fraca capacidade de assimilação e memorização da matéria por parte do cérebro,
devido características psíquicas de cada aluno. Ainda deve-se pelo facto das suas obras
em plena aula ou recreio manifestarem-se com agressividade até mesmo em
pancadarias. Factos estes que deixam os professores ou mesmo os pais ou encarregados
de educação preocupados. Portanto, perante esta situação coloca-se a seguinte questão:
- Porque verificam-se, Perturbações de Aprendizagem e do Comportamento nos alunos
do Ensino Básico?

4. Objectivos

4.1. Objectivo Geral


 Conhecer as causas das Perturbações de aprendizagem e do
comportamento, das crianças do Ensino Básico.

4.2. Objectivos específicos


 Identificar as causas das Perturbações de aprendizagem e do
comportamento, das crianças do Ensino Básico;
 Mencionar as causas das Perturbações de aprendizagem e do
comportamento, das crianças do Ensino Básico;
 Propor medidas para o diagnóstico e tratamento destas perturbações.

5. Hipóteses

 Na leccionação das aulas, é notório alguns alunos com dificuldade de retenção e


memorização, falta de interesse com a aula, fenómeno que dita crianças com
Perturbações de Aprendizagem;
 Nas vivencias diárias das crianças desta faixa etária, verifica-se algumas
crianças com umas influências culturais negativas, indicador de que trata-se de
crianças com Perturbações do comportamento;

6. Metodologia de trabalho

6.1. Tipo de pesquisa


Tendo em conta o objectivo central da pesquisa, ela classifica-se como explicativa
porque clarifica dúvidas sobre a situação em causa.
Quanto à fonte dos dados recolhidos ela é pesquisa de campo, visto que o pesquisador
vai até ao campo onde tudo acontece.
No que diz respeito a abordagem do problema ela pode ser classificada em qualitativa e
quanto aos procedimentos é bibliográfica.

6.2. Métodos de pesquisa

Quanto aos métodos de pesquisa usei o de abordagem dedutiva, pelo facto de clarificar
um assunto já falado em vários fóruns;

6.3. Técnicas de recolha de dados

No concernente as técnicas de recolha de dados, usar-se-á as seguintes técnicas de


recolha de dados: entrevista através de perguntas abertas.

6.4. População e amostra

“Entende-se por universo ou população, o conjunto desertes animados e inanimados que


apresentam pelo menos uma característica em comum”, (MARCONI e LAKATOS),
2003: 223).

O universo ou população abrangida nesta pesquisa foram 12 professores da 1ª à 7ª


classe, que passaram a ser amostra por estarem em menor número.

7. Referencial teórico

Perturbações de Aprendizagem

O alargamento da escolaridade obrigatória a grupos cada vez mais diversificados e


complexos de crianças e jovens, provocou um aumento significativo do número de
alunos que não consegue atingir os objectivos propostos no currículo escolar comum.

As dificuldades de aprendizagem constituem um grupo heterogéneo de problemas, que


se encontra em termos de categorização ainda mal definido, e o seu estudo tem gerado
quer um largo interesse, quer uma grande controvérsia (Hammil, 1990). As diversas
classificações propostas para as DA (dificuldades de aprendizagem) estão de acordo
com os quadros de referência dos seus autores e com outros parâmetros de definição e
classificação nem sempre concordantes, como é o caso da sua etiologia e características
gerais manifestadas pelas crianças DA.
Das perspectivas lesionais cerebrais, passando pelas perspectivas perceptivo– motoras,
psicolinguísticas, cognitivistas e neuropsicológicas, às perspectivas metacognitivas mais
recentes (Lopes, 1998,a), as DA têm gerado amplos e inconclusivos debates.
Deste modo encontramos para esta problemática várias denominações, tais como
incapacidade para a aprendizagem, dificuldades específicas de aprendizagem, lesão
cerebral mínima, imaturidade (Rebelo, 1993), problemas psicomotores, desordens de
atenção (Fonseca, 1987).
Da mesma forma, relativamente à sua etiologia, os vários investigadores são unânimes
em considerar, que existem múltiplas causas das DA, mas já não estão de acordo quanto
àquelas que lhe estão subjacentes (Fonseca, 1996). Torgesen (1991) sintetiza em cinco
aspectos básicos os actuais problemas no campo das DA:

i- As definições são de tal forma latas, que permitem a inclusão de uma grande
variedade de crianças no grupo designado por DA, dificultando a comparação entre
estudos realizados por diferentes investigadores.

ii- Embora se presuma a existência dum distúrbio neurológico que afecta funções
cerebrais específicas, não tem sido possível demonstrar que todas as crianças
identificadas como DA apresentam esse distúrbio.

iii- As investigações nem sempre têm chegado a resultados conclusivos no que diz
respeito a diferenças encontradas a nível de características cognitivas e
comportamentais das crianças DA, quando comparadas com outras crianças que
apresentam também problemas de aprendizagem.

iv- A ideia de que as crianças com DA devem ser apoiadas com programas especiais,
porque necessitam dum tipo de ensino diferente relativamente a outras crianças com
problemas de aprendizagem, é um pressuposto que continua por comprovar.
v- O facto de ser actualmente reconhecido que as crianças com DA são um grupo
heterogéneo ou francamente variável, cria sérias dificuldades aos investigadores
aquando da formação das amostras.
Nos últimos vinte anos, tem-se procurado definir com maior clareza o conceito de
dificuldades de aprendizagem, tendo havido até ao presente um esforço por parte dos
profissionais implicados, desde investigadores a pais e entidades governamentais, de
modo a estabelecer-se uma definição válida, que reúna largamente o consenso entre
todos. A elaboração de uma definição globalmente aceite, é essencial para o futuro das
DA, pois de contrário continuarão a surgir confusões entre quem tem e quem não tem
DA e até se as DA realmente existem (Hammill, 1990).
As grandes definições formuladas ao longo dos anos, reflectiram uma terminologia que
inicialmente colocava a tónica nos factores médicos, tendo sido substituída por
preocupações relacionadas com variáveis psicológicas e educativas. Neste contexto,
Kirk sugere a designação de “Learning Disabilities” –
Dificuldades de Aprendizagem – e define-a com sendo “um atraso, desordem ou
imaturidade num ou mais processos de linguagem falada, da leitura, da ortografia, da
caligrafia ou da aritmética, resultantes de uma possível disfunção cerebral e/ou distúrbio
de comportamento e não dependentes de uma deficiência mental, de uma privação
sensorial, de uma privação cultural ou de um conjunto de factores pedagógicos” (Kirk,
1962, cit. in Hammill, 1990).

Embora esta e outras definições que se seguiram, fossem exclusivamente elaboradas em


termos conceptuais, revelaram-se importantes, pois, para além de descreverem o que são
as DA, podem ser usadas para desenvolver definições operacionais que em termos
práticos são fundamentais, para a identificação de indivíduos DA (Hammill, 1990), uma
vez que especificam as operações ou procedimentos pelos quais o constructo das DA
pode ser reconhecido e medido.
No entanto, embora existam várias definições conceptuais, para muitos investigadores o
campo das DA continua a necessitar de uma definição operacional, dadas as reais
dificuldades em diferenciar estudantes com DA de estudantes com outros tipos de
problemas escolares (Citoler, 1996). Actualmente, a definição do NJCLD (“National
Joint Committee on Learning Disabilities”) é considerada a que reúne maior acordo e
consenso internacional (Hammill, 1990; Fonseca, 1996). A definição mais recente é a
seguinte:
“ Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogéneo
de distúrbios manifestados por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição,
fala, leitura, escrita, raciocínio ou competências matemáticas. Estes distúrbios são
intrínsecos ao indivíduo, presumivelmente devem-se a disfunções do sistema nervoso
central e podem ocorrer ao longo da vida. Problemas na auto-regulação dos
comportamentos, percepção social e interacção social podem existir com as dificuldades
de aprendizagem, mas não constituem por eles próprios uma dificuldade de
aprendizagem. Embora as dificuldades de aprendizagem possam ocorrer
concomitantemente com outras condições deficitárias (handicapping) (por exemplo,
deficiências sensoriais, deficiência mental, distúrbios emocionais sérios) ou com
influências ambientais (tais como diferenças culturais, instrução insuficiente ou
inapropriada), elas não são o resultado dessas condições ou influências” (NJCLD,
1994).

Esta definição oferece uma série de vantagens, uma vez que, segundo Shaw et al. (1995,
cit. in Citoler, 1996), é a definição mais descritiva das dificuldades de aprendizagem e
tem em conta o conceito das diferenças intra-individuais nas diferentes áreas; especifica
que as dificuldades de aprendizagem podem estar presentes ao longo do ciclo de vida;
estabelece que as dificuldades de aprendizagem são uma condição primária, enquanto
reconhece outras condições de deficiência concomitantes; não exclui que pessoas com
talento possam ter dificuldades de aprendizagem e tem o apoio de uma grande variedade
de profissionais.

Perturbações do Comportamento

Os problemas ou alterações do comportamento têm sido objecto de uma enorme


quantidade de estudos nas últimas décadas, que partindo de perspectivas teóricas
diferentes, dificulta o consenso sobre o que se entende por problemas comportamentais
e cria uma grande controvérsia entre os diversos investigadores (Stephens & Lakin,
1995).

Além disso, os problemas de comportamento dos alunos são uma das problemáticas que
mais afecta os professores. Segundo Pérez (1994), isto pode ser explicado por várias
razões. Por um lado pela elevada percentagem deste tipo de distúrbios no âmbito das
escolas; por outro lado, a maioria destes problemas questiona a prática docente, e o
professor sente-se muitas vezes desorientado, sem saber o que fazer, além de que muitos
deles podem tornar-se permanentes e impedir uma vida satisfatória à criança.
Da mesma forma, para Brophy (1996), são estes os alunos que requerem mais tempo,
energia, atenção e paciência dos seus professores e por várias razões são frequentemente
motivo de frustração para quem trabalha com eles. São alunos aos quais é difícil
ensinar, fazem progressos lentamente e muitas vezes necessitam de uma intervenção
especializada.
Não há uma percepção comum das manifestações ou causas que deverão definir os
problemas de comportamento, havendo pois pouca clareza quanto à sua definição
conceptual. Comportamentos semelhantes podem ter diferentes causas, desde distúrbios
metabólicos e do cérebro, até distúrbios situacionalmente induzidos, associados a
disfunções familiares (Stephens & Lakin, 1995). O próprio termo é confuso, utilizando-
se muitas vezes expressões diferentes que aparentemente se referem ao mesmo conceito.
Por outro lado há autores que identificam os problemas comportamentais em função do
limiar de tolerância dos adultos nos contextos em que estes ocorrem. Segundo Hobbs
(1982, cit. in Edgar & Siegel, 1995), os problemas comportamentais podem definir-se
como “a discord between the behavior of an individual and the tolerances of that
individual’s immediate environment” (pág. 254).

Existem pois, múltiplas etiologias para estes distúrbios que resultam num amplo
universo de manifestações comportamentais. Desta confusão deriva a necessidade de se
chegar a um consenso tanto no que respeita ao conceito usado na definição, como no
que respeita ao diagnóstico e intervenção.
Na avaliação dos distúrbios da infância e da adolescência colocam-se problemas muito
específicos. Em primeiro lugar tem-se constatado que determinados comportamentos
excessivos na infância (por ex: medos, birras) apesar de serem relativamente frequentes,
têm tendência a diminuir com a idade.

Em segundo há que ter em conta que os problemas de comportamento (relacionado com


o crescimento rápido da criança) tendem a atenuar-se com o desenvolvimento (por ex. a
mentira é um problema "normal" aos 6 anos e diminui razoavelmente por volta dos 10
anos). Em terceiro, também devido às mudanças desenvolvimentais, é possível que um
problema possa desaparecer rapidamente mas ser substituído por outro. Por último,
durante bastante tempo acreditou-se que as crianças não pudessem apresentar certos
distúrbios como é o caso da depressão infantil, crença que a investigação veio a revelar
como errada (Kazdin, 1989).

Além do mais, são geralmente os pais ou os professores que referem os problemas e dão
conta dos sintomas, constituindo um obstáculo à avaliação, uma vez que se pode
registar a interferência de outros factores como a percepção dos próprios adultos e o seu
grau de ansiedade face aos problemas e à própria criança (Kazdin, 1989). A diferença
entre o normal e o patológico, bem como a problemática que se prende com a
identificação, definição e avaliação dos problemas de comportamento tem sido desde há
muito tempo, uma das preocupações centrais da Psicopatologia, bem com de outras
disciplinas, tais como a Psicologia da Educação e a Psicologia do Desenvolvimento
(Lopes, 1998,b).

A partir dos anos setenta, os problemas de comportamento, bem como outras


perturbações específicas da infância e da adolescência, começam a ser objecto de uma
ampla investigação, nomeadamente no âmbito da Psicopatologia do Desenvolvimento,
que de acordo com Achenbach (1992), procura estudar a psicopatologia em relação com
as mudanças mais significativas que ocorrem ao longo do ciclo de vida. É uma
abordagem dinâmica que oferece uma grelha conceptual para organizar o estudo da
psicopatologia em torno das sequências do desenvolvimento físico, cognitivo, sócio
emocional e educacional. O desenvolvimento é visto no quadro de um contexto
alargado, onde múltiplas forças (sociais, culturais e económicas) interagem (Richters &
Cicchetti, 1993).

Para além de enfatizar o estudo dos processos desenvolvimentais ao longo do ciclo de


vida, a psicopatologia do desenvolvimento, dá também especial atenção aos processos
patológicos, uma vez que considera que estes podem dar indicações valiosas sobre o
modo como a sua ontogénese pode ser investigada e compreendida (Achenbach, 1992).
Numa perspectiva tradicional, clínica, os problemas e alterações de comportamento
classificam-se como meros desvios da norma dominante num determinado contexto
social, sendo esses comportamentos perturbados, qualitativamente distintos de outras
perturbações, considerando-se a patologia interna aos indivíduos (Hinshaw, Lahey, &
Hart, 1993) e assumindo-se que existe uma descontinuidade entre comportamento
normal e patológico.

Numa perspectiva desenvolvimental, que deriva de uma abordagem quantitativa,


baseada nos resultados de estudos classificatórios empíricos, como é o caso do modelo
proposto por Achenbach (Achenbach & Edelbrock, 1983), considera-se que as
perturbações podem ser melhor entendidas numa abordagem dimensional do que numa
abordagem categorial. Segundo aquela perspectiva, aparentemente o que distingue o
comportamento normal do patológico é a frequência e a intensidade das queixas, muito
mais do que o tipo de comportamentos por si só. Esta classificação define os
comportamentos em externalizáveis, encontrando-se os problemas maioritariamente
centrados na relação com os outros, como por exemplo as condutas agressivas e as
hiperactivas; e internalizáveis em que os problemas estão centrados na própria criança
com consequências para o próprio sujeito, como por exemplo, a inibição social, o
isolamento ou as queixas somáticas (Hinshaw, 1992; Hinshaw, Lahey, & Hart, 1995).

8. Conclusão

Feito o trabalho de projecto de pesquisa sobre perturbações de aprendizagem e do


comportamento, nos alunos do Ensino Básico, após as recolhas do material necessário e
o estudo cuidadoso dos factos, auxiliando-se nas obras consultadas, podemos concluir
que:
 As perturbações de aprendizagem têm como causas a fraca capacidade de
assimilação e memorização, por parte do aluno na escola;
 A concentração nas actividades e deveres caseiros, em plena aula, factor que
leva a não inteiração na aula (fisicamente na sala de aulas e psicologicamente
ausente);
 As perturbações comportamentais dos alunos do ensino em causa, provem de
certos aspectos culturais, que por vezes não são positivos (ritos de iniciação);
 Fraco poder educativo familiar e da comunidade, em que a criança inserida,
levando-a a maus caminhos como agressividade, desacato de normas sociais e
muito mais.
9. Cronograma

Outubro/2017
Nº Actividade/período Dias Dias Dias
(09/10 à 15/10) (16/10 à 22/10) (23/10 à 29/10)
1 Levantamento de literaturas

2 Montagem do projecto

3 Colecta de dados

4 Tratamento dos dados

5 Elaboração do relatório final

6 Revisão do texto

7 Entrega do trabalho

9.1. Recursos materiais e Orçamento

Ord Material preciso Quantidade Custo Custo total


unitário
1 Sebenta 1 30,00 Mt 30,00 Mt
2 Caneta 2 10,00 Mt 20,00 Mt
5 Borracha 1 3,00 Mt 3,00 Mt
6 Pasta de arquivo 1 50,00 Mt 50,00 Mt
7 Bloco de nota 1 30.00Mt 30.00Mt
8 Lápis 1 5.00Mt 5.00Mt
1,00 Mt 10,00 Mt
9 Papel A4 10
10 Cópias de manuais 100 Páginas 2,50 Mt 250,00 Mt
11 Envelopes A4 2 20,00 Mt 40,00 Mt
12 Total 438,00 Mt
Bibliografia

 PARDILHAO, Carla; MARQUES, Margarida; MARQUES, Cristina.


Perturbações do comportamento e perturbação de hiperactividade com défice de
atenção: diagnóstico e intervenção nos Cuidados de Saúde Primários. Rev Port
Clin Geral. Lisboa, 2009. [online] Disponível na internet WWW:
wwww.chlc.minsaude.pt/20Clin%20Geral%20200925592.pdf
 ROSANDO, Anabela Rosa Amaral. Perturbações do Comportamento na
Infância e Adolescência: uma revisão da literatura. Revista de Psicologia da
Criança e do Adolescente. Lisboa. 2013. [online] Disponível na internet WWW:
www.repositorio.ulus4/1/rpcav4n16.pdf
 LAKATOS, E. & MARCONI, M. de A. Técnicas de Pesquisa, 5ª edição.
 SILVA, Sílvia. O papel parental em perturbações do comportamento infantil.
Monografia apresentada em cumprimento parcial dos requisitos exigidos para
obtenção do grau de licenciatura de psicologia clínica. Portugal, Instituto
Superior de Psicologia Aplicada, 2008. 32Pp.

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