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BENGUELA/2023
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DE BENGUELA
Turma: A
4 ° Ano/Regular
BENGUELA/22
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
4.2. Antecedentes 5
4.3. 6
4.4. 6
4.5. 6
4.6. 6
4.7. 7
5. 8
6. 9
7. 11
8. 12
9. 13
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INTRODUÇÃO
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Presenciamos, ao longo das últimas décadas, o crescente movimento de inclusão escolar.
Trata-se de um movimento mundial com repercussões importantes. A noção de escola
inclusiva ganha força com a Declaração de Salamanca que a compreende como o processo de
inclusão de indivíduos com necessidades educacionais especiais ou de distúrbios de
aprendizagem na rede regular de ensino em todos os seus níveis. Eles devem ser acomodados
dentro de uma pedagogia que atenda às suas necessidades e demandas (UNESCO, 1994).
Esse movimento surge como forma de romper com o paradigma até então predominante. O
pensamento que socialmente imperou trazia em seu cerne o ideal de padronização e de
homogeneização do ensino e, por conseguinte, dos ensinados. Essa concepção foi construída e
historicamente legitimada pela concepção de modernidade e implicou em atitudes de exclusão
daqueles que fugiam aos padrões de normalidade (Silva, 2005). Vimos, até os dias actuais,
nos cursos de formação docente, o reflexo dessa concepção. Em sua maioria, eles laboram na
perspectiva de ensinar a ensinar os alunos que aprendem.
O aluno com paralisia cerebral é capaz de aprender dentro de um ambiente com práticas de
leitura e escrita que irão consolidar a aprendizagem do sistema de escrita alfabética, mas
necessita de recursos e estratégias adequados de ensino que favoreçam o uso das suas
potencialidades. Em termos de progresso individual e de aprendizagem, a escola deve
oferecer possibilidades educacionais frente à diversidade de alunos que possuem potencial,
peculiaridades e dificuldades (Reganhan, 2006).
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consolidar o sistema de escrita alfabética, durante o processo de alfabetização na classe
comum do ensino regular.
4.2. Antecedentes
O tema em causa parte de uma narrativa já estudada por diversos autores, facto este que nos
remete a um estudo mais aturado e adaptado ao nosso contexto. No que se refere as
estratégias, apresentamos aqui o que alguns teóricos abordaram a respeito do caso.
Conforme a exposição feita, a Paralisia Cerebral, pode vir acompanhada ou não de transtornos
ou deficits intelectuais ou cognitivos, sendo assim,considerando-se que a criança adquire o
conhecimento através da exploração do meio, da manipulação de objectos, da repetição de
acções e do domínio do próprio esquema corporal com relação a situações de perigo, segundo
Tabaquim (1996) ela necessita do controle maturacional do sistema nervoso, apud (Fisher e
Tafner, 2012).
Entendendo que a criança precisa da exploração do meio para adquirir conhecimento, através
da manipulação de objectos, da repetição de acções e do domínio próprio do esquema
corporal, para que possa identificar possíveis situações de perigo é necessário que o Sistema
Nervoso Central, tenha maturação suficiente para desenvolver tais habilidades. Portanto a
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criança com PC, por ter a limitação natural, ela fica limitada ao pensamento e raciocínio para
execução de tarefas básicas, perdendo oportunidades concretas de ampliação de aprendizagem
em seu repertório.
Para os autores como Pardal e Lopes (2011) a investigação gira em torno de um problema
determinado que, pelos mais diversos motivos, interessa estudar, seja porque não se sabe nada
sobre o assunto, ou porque se quer melhorar o conhecimento sobre algo. Assim o problema
de investigação é: que estratégia devem ser adoptadas para estimular a leitura e escrita dos
alunos da 1ª Classe com paralisia cerebral da escola primária Bg-1082 Cotel Município de
Benguela?
Campo de acção segundo os mesmos autores (2014) entende-se como sendo a parte do
objecto que se abstrai como sistema de influências do sujeito cognoscente. Assim, o campo de
acção incidira no processo de ensino-aprendizagem que decorre na escola primária Bg-1082
Cotel Município de Benguela.
Referem Marconi e Lakatos (2003, p.127), que “toda pesquisa deve ter um objectivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar”. Nesta senda,
concordamos com os autores na medida em que, os objectivos norteiam os caminhos da
investigação. Para responder ao problema elaboramos os seguintes objectivos:
Geral:
Analisar estratégia para estimulação da leitura e da escrita dos alunos da 1ª Classe com
paralisia cerebral da escola primária do Bg-1080 Cotel Município de Benguela.
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Específicos:
Quais são os fundamentos teóricos que sustentam estratégia para estimular a leitura e
escrita dos alunos com paralisia cerebral?
Como se caracteriza o processo de aprendizagem da leitura e escrita dos alunos da 1ª
Classe com paralisia cerebral da escola primária Bg-1082 Cotel Município de
Benguela?
Que estratégia deve ser adoptada pelos professores para estimular a leitura e escrita
dos alunos da 1ª Classe com paralisia cerebral da escola primária Bg-1082 Cotel
Município de Benguela? Estrutura do trabalho
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5. METODOLOGIA DE ESTUDO
Para o presente trabalho optar-se-á pelo estudo de caso que é uma investigação empírica que
investiga um fenómeno contemporâneo no seu contexto da vida real, mesmo que os limites
entre o fenómeno estudado e o contexto não estejam claramente definidos (Clemente Jr,
2012). O estudo de caso contribui, de forma inigualável, para a compreensão que temos dos
fenómenos individuais, organizacionais, sociais e políticos e permite compreender fenómenos
sociais complexos. Em termos de abordagem, será privilegiada a qualitativa, sem excluir a
abordagem quantitativa. Dessa forma, Marconi e Lakatos (2010), explicam que a abordagem
qualitativa se trata de uma pesquisa que tem como premissa, analisar e interpretar aspectos
mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano e ainda fornecendo
análises mais detalhadas sobre as investigações, atitudes e tendências de comportamento.
Analítico-sintético: para o Zayas (2010), este método está integrado pelo desenvolvimento da
análise e a síntese, mediante o qual se decompõe um objecto, fenómeno ou processo nos
principais elementos que o integram para analisar, valorizar e conhecer suas particularidades,
e simultaneamente através da síntese, integra-se vistos em sua inter-relação como um tudo.
Este método empregar-se-á no processo de revisão bibliográfica com objectivo de analisar e
extrair de forma sintética os postulados teóricos necessários para aprofundar o tema a ser
estudado.
6. População e amostra
Segundo Ferrer, (2015, p.65) população: “É o conjunto de todos os casos que concordam com
uma série de especificações”. A população alvo da nossa investigação será constituída por 3
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aluno da 1ª classe com paralisia cerebral, 4 professoras da referida classe e 2 membros da
direcção.
Amostra é o “subgrupo da população que vai ser estudado e com base no qual se pretende
generalizar os resultados, constituem unidades de análise que supostamente representam em
maior ou menor grau as características da população” Naranjo e Ramos (2014, p. 216).
Relativamente a amostra seleccionar-se-á intencionalmente 4 professoras e 2 membros de
direcção.
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7. PLANO ORÇAMENTAL
Total 305.600
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8. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
Nº Actividades M J J A S O
12 Entrega do trabalho
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9. ESTRUTURA DO TRABALHO
O nosso trabalho estará estruturado em três capítulos, sendo antecedido por uma introdução,
na qual serão descritos os aspectos sobre o trabalho a realizar, enfatizando a problemática,
importância e actualidade do tema, justificação do tema de investigação, delimitação do
objecto de investigação, campo de acção e a clarificação dos objectivos da pesquisa. O
primeiro capítulo abordará os fundamentos teóricos de autores conceituados na problemática
em estudo. Segundo capítulo apresentará a estrutura metodológica da pesquisa. e no terceiro
capitulo apresentaremos os resultados da pesquisa, tendo em conta os métodos seleccionados
e argumentando seu emprego no capitulo anterior. Finalmente no trabalho constarão as
conclusões, sugestões, referências bibliográficas e um corpo de apêndices.
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10. PROPOSTA BIBLIOGRÁFICA
Andrade, M. M. (2003). Introdução a metodologia do trabalho científico.6ª Edição São Paulo
Editora Atlas.
Clemente JR, S. S. (2012). Estudo de Caso x Casos para Estudo: esclarecimentos a cerca de
Gil A.C. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Leitores, C. d., & Larousse, E. (2009). Larousse Enciclopédia Moderna. Casal de Mem
Martins: Círculo de Leitores.
Martins, M. H. (2006). O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos.
Muñoz, J., L., G., Blasco, G., M., G., & Suarez, M. J., R. (1997). Deficientes motores II:
Paralisia Cerebral. In R. Bautista, Necessidades Educativas Especiais (pp. 293-
315). Lisboa: Dinalivro.
Pardal, L., & Lopes, E., S. (2011). Métodos e Técnicas de Investigação Social. Porto: Areal
Editores.
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Professor do SAPE junto ao Estudante com Deficiência Física do programa
Redefor Educação Especial e Inclusiva.
Silva, J. P.T. (2005). Escola Plural e Educação Inclusiva: diversos olhares, múltiplos
sentidos. Dissertação de Mestrado, Faculdade de educação da UFJF, Juiz de
Fora.
Zayas, A. C. (2010). O Rumo das Investigações nas Ciências sociais. Disponivél em:
http://www.eumed.net/.
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