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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


PROGRAMA DE CIÊNCIAS EXATAS
LICENCIATURA INTEGRADA EM MATEMÁTICA E FÍSICA

Rodrigo Fernandes da Mota

Analisar como ocorre o Atendimento dos Alunos PCD


em uma escola estadual no município de Santarém- PA

Santarém – PA
2022
Rodrigo Fernandes da Mota

Analisar como ocorre o Atendimento dos Alunos PCD


numa escola estadual no município de Santarém- PA

Projeto de pesquisa organizado por


estudantes da Licenciatura Integrada em
Matemática e Física para implementação no
Estágio III de Física como critério parcial de
avaliação.

Orientador (a): Dr. Profa. Nilzilene


Figueiredo Gomes

Santarém - PA
2022
1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

A construção deste projeto parte de observações realizadas durante o estágio


Supervisionado III de Física numa escola em Santarém-PA.
A escola, atualmente, atende somente alunos do ensino médio porque está em
fase de reconstrução. Diante disso, também, possui o Atendimento
Especializado Especial (AEE) que formalmente, o ministério da educação
deteve aprovação.
por intermédio da Secretaria de Educação Especial, considerando a
Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de todos a
educação; a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva
de Educação inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo
n°186, de julho de 2008, que ratifica a convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), institui as Diretrizes
Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional
Especializado – AEE na educação básica, regulamentado pelo do
Decreto n° 6571, de 18 de setembro de 2008 (MEC, 2008, p.1)

Para haver essa forma de atendimento a escola precisa de uma estrutura, tais
como um espaço cuja finalidade é realizar atividades que facilitem o
entendimento do aluno (PCD) e profissionais qualificados para desempenhar
essa função. Visto que, o AEE “tem como função identificar, elaborar e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas (MEC, 2008).

O Atendimento Especial possui um determinado público-alvo;

a. Alunos com deficiência: aqueles que tem impedimentos de longo


prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, [...]
b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na
comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, [...].
c. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que
apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as
áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade. (MEC, 2018,
p.3).

Diante disso, o pode-se fazer um comparativo com a realidade da escola sendo o de analisar
como a escola atende os alunos PCD, neste caso, na sua maioria se encaixam os do tópico b
alunos com Transtorno Espectro Autista (TEA) e alunos com Síndrome de Down, também.
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2. OBJETIVO

2.1 OBJETIVO GERAL

O estudo propõe Analisar de que forma a escola atende os alunos com deficiência
(PCD) para assim buscar melhorias no processo de ensino aprendizagem deles.

2.2 OBJETIVO(S) ESPECÍFICOS


 Verificar como a coordenação atende os alunos PCD
 Observar de que forma os professores abordam o assunto para os alunos comuns e
PCD numa sala.
 Compreender as dificuldades que a escola detém com a inserção deles alunos no
processo de ensino aprendizagem na sala de aula
 Identificar como os alunos PCD se comportam junto a turmas regulares

3. REFERENCIAL TEÓRICO

Desde a inserção da experimentação nos currículos das disciplinas científicas,


no final do século XIX, mantém-se a crença de que esse recurso desempenha um
papel importante no Ensino de Ciências. A sua utilização, a partir de então, tem sido
associada a objetivos educativos de superação de dificuldades de aprendizagem e
de motivação de alunos pela aprendizagem do conhecimento científico. (GIL- -
PÉREZ, et al. 1999; HODSON, 1994; BARBERÁ; VALDÉS, 1996).
Os professores, mesmo confiantes na importância da experimentação no
contexto escolar, frequentemente acabam por prescindi-la e, quando a utilizam, essa
se torna, muitas vezes, ineficaz para o processo de ensino/aprendizagem, devido ao
modo como é planejada e desenvolvida com os alunos, em aula (BARBERÁ,
VALDÉS, 1996; GIL-PÉREZ, et al. 1999), pois um grande número de
experimentações que são realizadas no Ensino de Ciências, atualmente, não
envolve os alunos por meio da exploração e da explicação de fenômenos ou
processos contemplados em tal atividade. HODSON (1990) avalia que a
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experimentação é conduzida em muitas escolas a partir de uma concepção pobre,


confusa e não produtiva. Os professores utilizam a experimentação sem uma
adequada reflexão, ou seja, mantêm a crença de que esse recurso é a solução para
todos os problemas de aprendizagem no Ensino de Ciências. Em conformidade com
o exposto, MOTTA, MEDEIROS, MOTOKANE (2018) argumentam que, no âmbito
escolar, a experimentação é reduzida, muitas vezes, à manipulação de aparatos
físicos, sem que haja espaço para a reflexão. (Wesendonk; Terrazza, p. 99-100.
2021)

4. METODOLOGIA

A partir das vivências e observações será tratado os procedimentos de coleta de


informações através da análise documental da escola solicitando o projeto político
pedagógico da escola para verificar se está de acordo com as demandadas pelo
documento do Ministério da educação (2008, p.3) que estabelece as diretrizes
operacionais para o atendimento especializado,

a. Sala de recursos multifuncional: espaço físico, mobiliários, materiais


didáticos, recursos pedagógicas e de acessibilidade e equipamentos
específicos;
b. Matrícula do aluno no AEE: condicionada à matrícula no ensino regular da
própria escola ou de outra escola;
c. Plano do AEE: Identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem
desenvolvidas; cronograma de atendimento dos alunos;
d. Professor para o exercício da docência do AEE;
e. Profissionais da Educação: tradutor e intérprete de Lingua Brasileira de
Sinais, guia intérprete e outros que atuam no apoio às atividades de
alimentação, higiene e locomoção.
f. Articulação entre professores do AEE e os do ensino comum.
g. Redes de apoio: no âmbito da atuação intersetorial, da formação docente,
do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que
contribuam para a realização do AEE.
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Em seguida, será feito entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário com a coordenação


da escola (direção, secretaria, servente), os professores regulares, a professora da sala de
atendimento especial e alunos regulares. No entanto, com os alunos (PCD) será feito somente
entrevista com os que se dispuserem e o restante somente observação comportamental, visto que,
possuem limitações com diálogo. A partir disso, será feito análise de conteúdo seguindo estratégia de
uma pesquisa qualitativa.

5. CRONOGRAMA

ATIVIDADES Segun Quarta Quarta


da (Manh (Tarde
(tarde) ã) )

Densidade (1º ano) 1º 2º 1º


ano ano ano

Dilatação (2º ano) 2ºano

6. REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da educação, (1997). Diretrizes Operacionais da Educação


Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica.
Brasília, MEC/SEF. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/docman/documentos-
pdf/428-diretrizes-publicação. Acesso em: 13 de junho de 2022.

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