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PRÁTICAS PEDAGOGICAS E INCLUSIVAS PARA PROFESSORES E

ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autor: DAIANE GRACIA

DENISE FONSECA

Tutor externo: DINARA DA SILVA

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

PEDAGOGIA (3062) – Estágio II

27/03/2021

RESUMO

Este trabalho transcorre sobre a Práticas Pedagógicas e Inclusivas para


Professores e Alunos da Educação Básica em Tempos de Isolamento Social, cujo
objetivo foi o de contribuir para que o aluno e o docente desenvolvam uma
compreensão sobre a educação inclusiva, bem como contribuir com sua formação
desenvolvendo competências e habilidades que também expressem sua capacidade de
identificar dificuldades ou necessidades especiais produzindo materiais para serem
utilizados no ensino. No desenvolvimento do projeto, alguns procedimentos
aconteceram virtualmente, entrando em contato com a direção da escola por e-mail. Não
foi possível ter acesso ao PPP da escola, encontramos resistência em conseguir as
devidas informações através da gestão da Instituição de ensino.

Através de conversa pelo WhatsApp, com a professora da filha da acadêmica


Denise Fonseca, conseguimos as informações necessárias para completar o roteiro de
observação virtual, a fim de concluir o preenchimento do roteiro com as outras
informações que conseguimos pelo Google.
A experiência proporcionou reflexões acerca do novo desafio que é enfrentar o
mundo virtual educacional e o enriquecimento do crescimento profissional além de
promover a inclusão nesse momento de pandemia, onde ensino virtual está em destaque,
a união entre os setores é que faz o bom andamento e sucesso da escola e alunos.
Palavras-chave: INCLUSÃO. PROFESSORES. ALUNOS

1 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem como objetivo tratar da inclusão dos discentes, como os
docentes devem trabalhar em cima deste processo de ensino-aprendizagem, como
propor uma abordagem no contexto de uma educação inclusiva. O docente deve estar
preparado para lidar com as diferenças, com singularidade, diversidade e
individualidade de todas as crianças, saber refletir sobre a aprendizagem de cada aluno,
mas pensando no todo, porque todos necessitam aprender juntos.
Para que a escola realmente seja inclusiva é necessária uma formação docente
com suporte pedagógico e práticas inclusivas que contemple uma formação consistente.
A relação teoria x prática no processo formativo do futuro pedagogo vai significar a
aprendizagem mediante a prática de ensino. Assim, o professor tem um papel essencial
de exercer a criatividade, criticidade diante da teoria e dos conhecimentos do aluno.
Proporcionando a construção do conhecimento com as orientações do docente.
Em uma sala de aula inclusiva, os conteúdos das aulas são considerados objetos
de aprendizagem. À cada um dos alunos cabe atribuir, significar e construir
conhecimentos de maneira autônoma, como prega a BNCC, e aos professores cabe
mediar o caminho entre os objetos de aprendizagem e o desenvolvimento do
conhecimento dos alunos.
Utilizamos para a pesquisa contato com a direção da escola por e-mail, de
conversas pelo WhatsApp, bibliografias no Google acadêmico.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Práticas Pedagógicas e Inclusivas para Professores e Alunos da Educação


Básica e a Formação Docente foram escolhidas, para prática de estágio do ensino
fundamental, porque percebemos a importância da inclusão dos alunos na rede regular
de ensino básico, com alguma deficiência ou não.
A partir da fundamentação teórica estudada, percebemos que o momento em
que vivemos em função da Pandemia com o covid-19 nos fez refletir o quanto se faz
necessário o preparo de nossos docentes, em ter uma capacitação com cursos que
aprimore a tecnologia, formações continuadas e o AEE (Atendimento Educacional
Especializado), por um profissional especializado em atender as crianças com TEA,
com foco na eliminação de barreiras para a plena participação dos estudantes com
deficiência.

2.1 INCLUSÃO EDUCACIONAL PARA TODOS

Portanto, as Instituições de ensino com sua gestão e seu coordenador


pedagógico, possam ter o intuito, de incluir as crianças com Síndrome Down, Síndrome
de Willians, Deficiência Intelectual e TEA (Transtorno Espectro Autista), e todas outras
deficiências que não são visíveis ao nosso olhar, mas sim em nossa percepção de
observar a criança que está precisando ser incluída socialmente e não inserida, para que
o seu desenvolvimento seja aprimorado a cada dia. “O autismo é um transtorno do
neurodesenvolvimento com impactos importantes no desenvolvimento do indivíduo e
que começa a se manifestar nos primeiros três anos de vida, gerando grandes
dificuldades na comunicação, interação social e aprendizagem” (BRUNI, et al, 2013,
p.10).
Entretanto, o aluno autista necessita de um olhar afetivo do seu educador e
família, para superar alguns de seus obstáculos mediante sua aprendizagem.
“A criança com TEA apresenta dificuldades na comunicação verbal e não verbal,
tornando-se necessário o emprego de frases simples e diretas para facilitar o seu
entendimento” (BRUNI, et al, 2013, p.35).
De acordo com a lei para educação especial o aluno com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, tem o direito ao um
atendimento educacional especializado com um docente capacitado para atender os
alunos da classe inclusiva: De acordo com a LDB (2019)

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou SUPERDOTAÇÃO.
§ 1o Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2o
O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos,
não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. § 3o
A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na
educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do
art. 4o e o parágrafo único do art. 60 desta Lei (LDB, 2019, p.39).

2.2 FORMAÇÃO DOCENTE INCLUSIVA

Percebe-se, que nossos professores não se sentem preparados para atender as


crianças autista, estes alunos são vistos por muitos educandos, como obstáculos na
educação regular por falta de suporte pedagógico em suas formações continuadas.
“Assim, para que a escola seja realmente inclusiva é necessária uma formação
docente com suporte pedagógico e práticas inclusivas que contemple uma formação
consistente” (NASCIMENTO, CRISTOVÃO, 2018, p.30).
Portanto, espera-se que os futuros pedagogos tenham uma visão mais ampla no
que diz respeito a ter uma educação de qualidade e igualitária para alunos de inclusão
ou não, que os professores busquem formação para atender todos as crianças
independente de inclusão ou não.

Neste sentido, é esperado que o aluno, futuro pedagogo, tenha uma formação
com práticas inclusivas e possa atuar na sala de aula com competências, que
saiba explorar os materiais e recursos existentes nas salas. Saiba não apenas
utilizar os recursos disponíveis neste espaço escolar, mas também elaborar
materiais de modo a ajustá-los às necessidades educacionais dos alunos,
compreender a olhar de uma forma que inclua esse aluno nas atividades
(NASCIMENTO, CRISTOVÃO, 2018, p.4).

Entretanto, a BNCC apresenta as habilidades e objetivos, a serem trabalhados


por nossos docentes, de modo que cada conteúdo trabalhado seja alcançado seu objetivo
no ensino aprendizado dos alunos de acordo com suas realidades e vivências. De
acordo com a BNCC (2017):

A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações


lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as
experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever
tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o
desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo,
novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de
testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na
construção de conhecimentos (BNCC, 2017, p.57).

2.3 APRENDIZAGEM INCLUSIVA PARA ALUNOS E FAMÍLIAS

Entretanto, a família é o primeiro lugar de socialização de qualquer indivíduo, é


responsável pela busca dos direitos de inclusão de seus filhos nas escolas de Educação
Infantil e Ensino Regular.
Portanto, a família e a escola são duas bases fortes para formação do indivíduo
precisam se unir em prol do ensino aprendizagem do aluno com necessidades especiais,
é notório que muitos pais não estão preparados, para lidar com seu filho especial, assim
como a escola e alguns de seus professores também não se sentem com condições de
amparar está criança especial, assim a família e a escola necessitam trocar informações
para adaptar o aluno especial com afetividade para seu processo de ensino
aprendizagem, se torne satisfatório (TEODORO, GODINHO, HACHIMINE, 2016).
No que diz respeito a aprendizagem na educação especial, podemos observar
que os professores da educação básica se sentem despreparados para atuar no processo
de ensino aprendizagem dos alunos com autismo, tendo em vista que só se alcança. “A
boa qualidade da escola traduz-se pelo êxito alcançado na aprendizagem e na
participação de todos os alunos, sem exclusões” (CARVALHO, 2013, p.114).

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO DENISE

Com o acontecimento do covid-19 a vivência de estágio, aconteceu


virtualmente, entrando em contato com a direção da escola por e-mail. Não foi possível
ter acesso ao PPP da escola, encontramos resistência em conseguir as devidas
informações através da gestão da Instituição de ensino.

Através de conversa pelo WhatsApp, com a professora de minha filha que


conseguimos as informações necessárias para completar o roteiro de observação virtual,
a fim de concluir o preenchimento do roteiro com as outras informações que
conseguimos pelo Google.
Com embasamento, nos teóricos estudados podemos refletir o quanto se faz
necessário, uma gestão escolar que tenha as portas abertas para receber seus futuros
docentes com as informações necessárias, que possam concluir suas pesquisas para
agregar em futuras aprendizagens educacionais de inclusão, para todos os indivíduos
que busquem conhecimento.
Diante do que vivenciamos em nossa pesquisa, mantemos nossas perspectivas,
sobre o programa sugerido: Formação e capacitação docente, optando pelo projeto:
Práticas Inclusivas para Professores da Educação Básica. Utilizamos como produto
virtual a elaboração de um E-book.
Nossas considerações, em relação ao projeto de extensão para nossa formação
como docente, é termos a certeza que estamos no caminho certo, a fim de fazer a
diferença na educação enquanto futuros pesquisadores, para acrescentar em uma
educação inclusiva, de qualidade para os alunos especiais e suas famílias.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)


Nosso estágio virtual, contribuiu para o nosso crescimento profissional e
humano, ter um olhar afetivo e inclusivo é necessário, para romper barreiras no ensino
regular. Mesmo já mais familiarizada com a tecnologia ainda temos um caminho longo
a percorrer, para buscar liberdade no ensino.
Ainda estamos nos reinventando, enfrentando obstáculos para apresentar uma
pedagogia inovadora, que busque indivíduos mais pensantes e autônomos de sua
liberdade educacional. Portanto, enquanto futuras pedagogas, vamos continuar a
pesquisar teóricos que nos auxiliem a inovar a diversidade na educação inclusiva.
Estamos ainda convivendo com a Pandemia pelo vírus covid-19, mas ao mesmo
tempo, nos faz continuar refletindo o quanto estamos caminhando pelo rumo certo, a
fim de contribuir com nossas pesquisas para que futuros acadêmicos, possam aprimorar
o ensino inclusivo, com novas formas de ensino aprendizagem à distância, para incluir
alunos especiais e suas famílias em nossas atividades pedagógicas virtuais, mantendo
sempre vínculos afetivos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes


Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ rceb02_98.pdf>. Acesso
em: 5 jun. 2018.

MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em manuais


didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 2, p. 281-296,
2016.

PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista.


Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, 2000.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho


acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.

BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_
site.pdf. Acesso em: 21/03/2021

BRUNI, Ana Rita, et al. AUTISMO E REALIDADE. Disponível em:


http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/aa_ppdeficiencia/
aa_ppd_autismo/aut_diversos/Cartilha-AR-Out-2013%20-%20autista%20na
%20escola.pdf. Acesso em: 23/03/2021

CARVALHO, Rosita Edler, EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM OS PINGOS NOS


“IS”. Editora: Mediação/ 9º edição Porto Alegre-RS, 2013.
LDB-Lei de Diretrizes e Bases. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/559748/
lei_de_diretrizes_e_bases_3ed.pdf. Acesso em: 23/03/2021

NASCIMENTO, Romulo Pereira, CRISTOVÃO, Nilce Léa Lobato. Práticas De


Ensino E Formação De Professores Para Educação Básica Em Uma Perspectiva
Inclusiva. Disponível em:
Fonte:https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/319/665.
Acesso em: 22 março de 2021.

TEODORO, Graziele Cristina, GODINHO, Maíra Cassia Santos, HACHIMINE,


Aparecida Helena Ferreira. A Inclusão de Alunos com Transtorno do Espectro
Autista no Ensino Fundamental.. Disponível em:
https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10/15. Acesso em: 23 março
2021
ANEXO I
ANEXO II

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE


MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO
DE EXTENSÃO

Eu, , acadêmico do
curso Pedagogia, matrícula ,CPF , da
turma ,autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de
Extensão, intitulado de: de acordo com critérios abaixo relacionados:

a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes


fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas
virtuais, dicas de filmes, livros etc.) devidamente referenciados, conforme as
Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de
plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à
comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores,
professores e tutores da UNIASSELVI.

Número de telefone fixo/celular: ( ) ______-_________

Dar o aceite _____________________________________


Assinatura do acadêmico

Porto Alegre, de de 2021.

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