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RESUMO
Esta pesquisa transcorre sobre, A Capacitação Docente para Educação Infantil em Tempos de
Isolamento Social, com o objetivo de que a coletividade no trabalho entre Instituição, docentes, famílias
e crianças em tempos de isolamento social se faça presente diante da mudança ocorrida, na educação pelo
covid-19. A experiência proporcionou reflexões a cerca do novo desafio que é enfrentar o mundo virtual
educacional e o enriquecimento do crescimento profissional além de perceber que tanto presencial quanto
virtual, a união entre os setores é que faz o bom andamento e sucesso da instituição e mantém os vínculos
afetivos entre escola e famílias. A metodologia deste trabalho é através de bibliografia virtual, artigos do
google acadêmico e estágio virtual pelo wthasapp.
1 INTRODUÇÃO
Os desafios que as escolas enfrentarão, daqui em diante são de manter um equilíbrio entre
aulas presenciais e uso de ferramentas tecnológicas. Sem retroceder, a forma de educar forma
presencial e o ambiente digital vai fazer parte da educação do futuro. Com essa nova forma de
ensinar os docentes tem que cada vez mais estar preparados para a tecnologia.
Nossa pesquisa teve embasamento nos seguintes teóricos: Mayara Alves de Castro, José
Gerardo Vasconcelos, Maria Marly Alves, Karolina Maria de Araújo Cordeiro, Vani Moreira
Kenski, Jaqueline Maissiat e BNCC (Base Nacional Comum Curricular) no qual buscamos as
reflexões, no conceito de cada teórico a fim de somar com novas formas, de incentivar a continuar
pesquisas para formações e capacitações presenciais e virtuais para docentes, educadores assistentes
e funcionários das instituições.
Entende se, que nossos docentes e seus auxiliares educacionais, muitas vezes estão
desassistidos pela coordenação da escola e pela gestão não percebendo que seus educadores
precisam de formação continuada tanto para as aulas presencias como a distância. “É necessário,
sobretudo, que os professores se sintam confortáveis para utilizar esses novos auxiliares didáticos.
Estar confortável significa conhecê-los dominar os principais conhecimentos técnicos
[…]”(KENSKI, 2015, p.77).
Em geral, a prática estabelecida para implantação das novas tecnologias nos sistemas e
instituições de ensino pode ser compreendida por meio dos seguintes passos: um primeiro
momento, em que a escola se preocupa com a aquisição dos equipamentos e a viabilização
da infraestrutura física para que eles funcionem adequadamente; em um segundo
momento, em que a escola viabiliza o ensino via computador, contratando profissionais
para o desenvolvimento dessas tarefas (a tecnologia é assim considerada como um
componente isolado, sem vínculo ou com vínculos precários com o projeto pedagógico da
escola) ou adestrando seus professores para a manipulação dos equipamentos (KENSKI,
2015, p.78).
Entretanto, os docentes que bem assessorados por sua Instituição, tende a se comprometer
mais com seus aprendizados educacionais para superar novos obstáculos que possam a se apresentar
seja em aulas presenciais ou a distância ou em mesmo em tempo de Pandemia, “um professor que
saiba compreender os novos desafios á educação e desempenhar profissionalmente bem sua função
e profissão, independente de a modalidade ser presencial ou a distância”(KENSKI, 2013, p.112).
Percebe se, que a tecnologia se faz presente a todo o momento, mesmo sendo na maioria
das vezes desafiadora para todos nos seres humanos, que estamos sempre prontos a aprender com o
novo mesmo que na muitas, vezes nos remete a sensação de impotência perante, as mudanças que
são colocadas a nossa frente. Para MAISSIAT, 2017
A tecnologia tornou-se sinônimo de progresso. É possível perceber, então, que muitas vezes
nos deixamos levar pela ideia do imperativo tecnológico e passamos a acreditar que
nenhuma ação poderá reverter esse processo. Obviamente, a tecnologia já faz parte do
nosso cotidiano e é responsável por boa parte das melhorias na qualidade de vida da
população, em maior ou menor escala e velocidade e em áreas que compreendem tanto a
ciências quanto a arte (MAISSIAT, 2017, p.48).
Portanto, com as leis amparando a educação infantil e a união das Instituições e das
famílias, se fazem presentes os vínculos de respeito. De acordo com a BNCC (2017):
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a
prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre instituição de educação
infantil e a família são essenciais. Além disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar
com as culturas plurais, dialogando com a riqueza/diversidade cultural das famílias e da
comunidade (BNCC, 2017, p.36).
Entretanto, as famílias se reinventaram de acordo com o cenário que lhes foi apresentando
o isolamento social devido a pandemia do novo corona vírus, mesmo com as dificuldades em
aprender como lidar com a tecnologia e ajudar as crianças a descobrir este novo método de ensino
virtual.
Para CASTRO, VASCONCELOS, ALVES (2020) em tempos de isolamento social a
educação infantil, obteve trocas e práticas, no seu cotidiano visto que os sentimentos, pensamentos,
comportamentos e relacionamentos, tiveram que ter o acolhimento e a escuta dos professores e
educadores assistentes. As crianças e seus responsáveis conseguiram interagir em meio a grupo
montado pelos professores e seus auxiliares educacionais com o apoio da gestão da escola e
coordenação pedagógica, que apoiaram os docentes a montar atividades através do lúdico, uma
ferramenta que possibilita a criança a se socializar, aprender brincando e fortalecer vínculos de
afetividade.
Portanto, observamos à meio do ensino remoto a reinvenção dos docentes e das famílias,
surge então uma parceria entre ambos, para que o aprendizado na educação infantil, não deixasse de
acontecer, nasce então o vínculo afetivo a distância.
De acordo com CORDEIRO (2020) as famílias também tiveram que se adaptar á nova
realidade, se vendo isoladas em casa e ter que aprender e reaprender a usar a tecnologia, para ajudar
as crianças não só em atividades pedagógicas, mas em manter vivo o interesse histórias infantis
teatros com fantoches, jogos e brincadeiras com a participação de seus responsáveis em cada
atividade demonstrando as crianças o interesse de suas famílias por tudo que diz respeito aos seus
aprendizados e fortalecimento para se tornarem cidadãos críticos e pensantes.
Este estágio virtual foi de extrema importância para que fosse abordado o formato de ensino
que foi proposto para este momento que nos encontramos, os docentes tiveram que se adequar a
forma de ensino que já era utilizada, mas agora com sendo essencial para este momento.
A pesquisa foi fundamental para refletirmos como a tecnologia se tornou forte nos dias
atuais, para que os alunos não fossem prejudicados. O desafio que as escolas enfrentarão daqui em
diante é de manter um equilíbrio entre aulas presenciais e uso de ferramentas tecnológicas. A
integração entre o mundo presencial e o ambiente digital vai fazer parte da educação do futuro. A
realidade propõe para os docentes se mantenham em constante atualização com as novas
tecnologias.
A formação continuada será essencial no momento após a pandemia, os docentes terão que
estar preparados com o retorno das aulas presenciais.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Mayara Alves de, VASCONCELOS, José Gerardo, ALVES, Maria Marli. Estamos em
casa!: Narrativas do cotidiano remoto da educação infantil em tempo de pandemia.
Revistas.uece.br/index.php/revpemo/artide/view/3716. Acesso em 07 Setembro 2020.