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PEDAGOGIA

GLAISE PAULO ALVES DUTRA

DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS


FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO DA
PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES.

São Gonçalo
2021
GLAISE PAULO ALVES DUTRA

DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS


FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO DA
PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES.

Trabalho apresentado à Unopar como requisito parcial à aprovação no 1º semestre do


curso de Pedagogia.
para a obtenção de média bimestral para as disciplinas: Ed Cultura Digital, Educação a
distância, Educação e Diversidade, Educação Inclusiva, Inovação Educacional, Libras –
Língua Brasileira de Sinais e Sociedade Brasileira e Cidadania

Tutor à Distância: Simara Correa Lima Gomes

Tutor Presencial: Ana

São Gonçalo
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
4 REFERÊNCIAS 8
3

1 INTRODUÇÃO

O trabalho deste semestre terá como temática “DESAFIOS E AS


POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO
CONTEXTO DA PANDEMIA EM INSTITUIÇÕES ESCOLARES”. Com os desafios
que a pandemia trouxe para instituições escolares e as possibilidades do uso das
tecnologias, como instrumento de continuidade do ano letivo, mesmo que de forma
remota, em meio a um momento tão difícil e delicado para toda sociedade. Os
docentes tiveram que se capacitar e encontrar caminhos, realizar acomodações e
ajustes em seus conteúdos, para organizar da melhor forma possível o seu
trabalho pedagógico por meio de tais ferramentas digitais. Enfrentando esses
obstáculos para diminuir o impacto na educação dos seus alunos. Os professores
tiveram que se adequar a essa nova realidade, mudando sua rotina para tentar se
ressignificar nesse tempo, onde a educação é invocada a se singularizar, a se
recriar fazendo uso das tecnologias digitais para formação de seus alunos, de forma
criativa, autônoma, autoral, crítica e inclusiva, nesse período de distanciamento
social e de risco à vida.
Preocupando-se ainda mais com a escolarização dos alunos com
necessidades educacionais especiais, que precisam de uma atenção especial e de
recursos apropriados para o seu desenvolvimento acadêmico, como a tecnologia
assistiva que proporciona a esses estudantes a chance de inclusão escolar,
facilitando e melhorando as condições de ensino, mesmo com todas as suas
necessidades individuais, sendo um desafio ainda maior para os docentes, a
manutenção das atividades educacionais para esse grupo de alunos em meio a
pandemia.Mesmo com todos os desafios como a dificuldade de alguns professores
no tratamento de novas tecnologias, como a falta de acesso de alunos com
dificuldades sociais, e até mesmo a falta de interesse de alguns estudantes.
É inegável as possibilidades que a tecnologia proporciona, que tem
sido fundamental para manter as atividades educacionais durante a pandemia, o
ensino remoto, apesar de todos os seus desafios, foi crucial para diminuir os
malefícios causados pelo período de suspensão das aulas presenciais. As
tecnologias na educação estão oportunizando a interação de educadores e alunos
com vários instrumentos digitais, ampliando os conhecimentos, potencializando e
possibilitando a continuação do aprendizado de forma dinâmica, interativa e atraente
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aos alunos, sendo fundamental nesse período de isolamento social.


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2 DESENVOLVIMENTO

O colapso sanitário, causado pela pandemia da COVID-19 pelo novo


coronavírus (SARS-CoV-2), a escola brasileira teve que reformular toda a sua
didática para possibilitar a sequência do aprendizado dos seus alunos. As aulas
presenciais foram suspensas tanto nas escolas públicas, como nas escolas
privadas, para reduzir o contato físico numa tentativa de controlar o contágio entre
as pessoas, que causou carência de inovações nas atividades pedagógicas.
Com o fechamento em massa, as dificuldades crescem, pois a
viabilidade do uso da tecnologia que os alunos necessitam para prosseguir
estudando à distância e mantendo contato mesmo que virtual com seus professores
e colegas, por meio da internet, ainda não estão democratizadas. Apesar da
popularização dos recursos tecnológicos nas atividades escolares, o investimento
público nesses recursos digitais ainda não é suficiente para atender todos os alunos
brasileiros, principalmente os alunos da rede pública que foram os mais afetados na
manutenção do seu ano letivo.
Perante esse problema, os profissionais da educação devem
explorar formas de se recriar para manter seu desempenho educador, superando as
suas dificuldades com os recursos tecnológicos, sendo proativos e encontrado
formas de incluir os alunos que ainda não possuem um acesso adequado aos
recursos digitais, como envio das atividades por outros meios de comunicação, de
maneira que minimize as desigualdades educacionais no aprendizado dos
estudantes, mas respeitando as recomendações de isolamento social.
Infelizmente a escola não possui condições efetivas para garantir o
acesso aos recursos tecnológicos a todos seus estudantes, sendo uma grande
barreira social a ser ultrapassada pela criatividade e proatividade docente. Diante
desse problema social, uma parte considerável das famílias desses alunos também
não têm recursos financeiros para propiciar condições indispensáveis, de oferecer a
suas crianças e seus adolescentes o acompanhamento adequado das atividades
escolares de forma remota, sendo uma barreira na sequência e na qualidade dos
seus estudos. Apesar das ferramentas digitais na educação serem consideradas
materiais de suporte e recursos adicionais para o processo de ensino e
aprendizagem, porque ajudam os professores e alunos que contribuem com uma
maior interação e repertório de atividades.
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A falta de acesso aos alunos, a dificuldade encontrada por


professores e o medo de que muitos podem ser deixados durante o processo de
aprendizagem, levam alguns profissionais a questionar a continuidade da proposta.
Além dos desafios sociais, os professores também enfrentam dificuldades no
tratamento de novas tecnologias, computadores, tablets, smartphones e
equipamentos de filmagem desatualizados, a falta de contato direto, bem como o
provável desentusiasmo de alguns alunos para as tarefas propostas.
Mesmo com essas dificuldades os docentes devem continuar com o
ensino remoto, apesar de todos os obstáculos, com a finalidade de motivar os
estudantes a permanecerem conectados e interagindo com a escola mesmo que a
distância, possibilitando a continuidade dos estudos, tendo períodos benéficos de
convívio virtual, pois, além dos conteúdos, a comunicação, a interação e a inovação
são componentes que produzem diferença nesse momento de incertezas.
O professor necessita, antes de qualquer coisa, entender a
importância de conduzir o estudante favorecendo sua vida no ensino online, gerando
as chances de participação, de acesso, de questionamento, na busca de mais
conteúdo, bem como, por meio de instrumentos motivacionais de maneira mais
próxima possível, de forma que aumente o interesse dos seus alunos. Descobrir as
limitações e o potencial da tecnologia e as melhores técnicas para comunicação por
meio dela. Desenvolver táticas efetivas, se comunicar com a família desses alunos,
dando todo apoio pedagógico para que possam assimilar como eles colaboram para
a educação dos seus filhos, mesmo que temporariamente em casa. De maneira que
aconteça um envolvimento mais ativo na construção de estratégias pedagógicas que
contribuam para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Perante esses desafios, além do medo pela própria vida e pela vida
de outros, num contexto tão complexo, em meio a uma pandemia, que atemoriza
toda sociedade, com condições de trabalho que não são as ideais e a necessidade
de encontrar maneiras de suprir as carências de seus alunos. Com receio do
impacto de tudo isso na escolarização dos estudantes. Numa total insegurança na
profissão e na sociedade, é necessário encontrar mecanismos, fazer adaptações de
conteúdos, se capacitar e se integrar nesse novo contexto, que tornaram a
tecnologia uma ferramenta imprescindível para seguir com seu trabalho pedagógico
de forma que seus alunos sejam acompanhados e recebam dentro do possível todas
as informações e materiais necessários, de forma significativa e equilibrada para a
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sequência dos seus estudos.


A importância de usar a tecnologia na educação para manter as
atividades escolares durante a pandemia é um dos maiores legados deste momento,
pois é a possibilidade de continuar os estudos sem ter que colocar a saúde em risco.
A tecnologia na educação pode ser um grande diferencial para ampliar as fronteiras
do conhecimento, fora que a utilização de lousas digitais, computadores, tablets e
notebooks alinhadas com a metodologia de ensino é um passo muito importante.
Sem falar nos Ambientes de Aprendizagem Virtual (AVA). Essas ferramentas
proporcionam uma interação dos alunos entre si e com o professor também,
tornando o ensino mais atraente, inclusivo, interativo e dinâmico. A utilização das
tecnologias na área da educação pode ter um papel relevante na educação, sendo
uma influência positiva para o seu desenvolvimento.
A utilização das tecnologias na educação podem contribuir muito na
sequência de elevação da aprendizagem do aluno, mas não é simples mudar uma
rotina de uma ora pra outra. Tal mudança requer capacitação e inclusão digital do
profissional da educação, pois a escolha de recursos passa pelo professor e a
possibilidade de torná-lo significativo dentro do ambiente escolar. É transformar a
tecnologia num instrumento útil e atual nas práticas pedagógicas. Os professores
devem pensar em como integrar as tecnologias como um elemento de auxílio do
conhecimento e desenvolvimento dos estudantes no seu aprendizado, dando a eles
mais autonomia.
Na conjuntura vigente o papel da tecnologia na educação e a
oportunidade dos estudantes seguirem com seus estudos, de ampliar seus
conhecimentos, sem ter que se expor ao vírus do coronavírus. As tecnologias
educacionais, além de viabilizarem a continuidade das atividades letivas em
situações emergenciais, particularizam o estudo, aumentam o envolvimento e
melhoram a manutenção de conhecimentos. Além de impulsionar a rotina de
educadores e estudantes da mesma maneira em que apontam o senso de parceria,
originalidade e de inovação no aprendizado digital.
Nesse cenário temos que reconhecer o papel da tecnologia na
educação, e a inovação proporcionada por ela, estamos em um contexto de sermos
consumidores e educadores. E com tantas mudanças decorrentes da inovação
proporcionada pela tecnologia, temos que achar um caminho que torne os
estudantes os principais beneficiados nesse processo, com propósito de incentivar e
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possibilitar o acesso a uma educação de qualidade, ao maior número de alunos


possível.
No processo da educação especial a tecnologia assistiva ajuda a
possibilitar e aumentar capacidades funcionais de pessoas com deficiência e por
consequência oportunizar independência e inclusão, na utilização de diferentes
técnicas, maneiras, processos, rotinas, infra estruturas e objetos que proporcione o
desenvolvimento de funções pessoais para cada aluno com algum tipo de
necessidade especial, possibilitando uma vida com qualidade e melhores
oportunidades, diminuindo as dificuldades dos alunos.
Os serviços de tecnologia assistiva são normalmente
transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:
Fisioterapia, Terapia ocupacional, Fonoaudiologia, Educação, Psicologia,
Enfermagem, Medicina, Engenharia, Arquitetura, Design e Técnicos de muitas
outras áreas. E esses profissionais qualificados, utilizam de vários recursos para
uma maior acessibilidade dos alunos com alguma particularidade, como os
brinquedos e roupas adequadas, computadores, software e hardware especial,
equipamento para ajustar a postura sentada, recursos manuais e elétricos para
deslocamentos, equipamentos de comunicação alternativa, interruptores e atuadores
especiais, aparelhos auditivos, equipamentos de visão assistida, materiais protéticos
e muitos de outros itens foram feitos ou estão disponíveis comercialmente.
E se recursos e serviços estiverem disponíveis na escola,
facilitaram a aprendizagem, e otimizaram a funcionalidade do aluno, dentro das
características individuais. Nesse contexto, o professor precisa entender a
necessidade real de cada aluno e suas capacidades dentro do ambiente escolar.
Sempre procurando saber e compreender a opinião do seu aluno, observando com
muita atenção e sensibilidade, como o uso de tais ferramentas estão auxiliando nas
necessidades, na inclusão e no desenvolvimento da aprendizagem de cada
estudante em particular.
A execução de forma proveitosa de tais instrumentos da TA para os
alunos da educação especial, deve trilhar determinados fatores, como a
necessidade examinar previamente a necessidade peculiar de cada aluno, e suas
dificuldades sensoriais, motoras e orgânicas para traçar de maneira assertiva os
objetivos e planejamentos de instrução adequados com as dificuldades deles.
Nessa especificidade multidisciplinar o auxílio de um profissional da saúde ao
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professor dentro do ambiente escolar, na escolha dos melhores recursos, é de uma


importância significativa para ajudar esses estudantes a ter um maior proveito nas
suas atividades escolares.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendo que a utilização da tecnologia na educação vai nos deixar


alguns ensinamentos que vão continuar a serem utilizados mesmo quando essa
pandemia passar. E que os docentes e os estudantes da área da educação devem
continuar se reinventando e se capacitando nesses recursos digitais que estão
sendo utilizados nesse momento, pois eles vão cada dia mais fazer parte do
cotidiano do trabalho acadêmico.
Essas ferramentas digitais devem ser utilizadas como recurso
didático, para um melhor resultado nas práticas pedagógicas, o professor deve fazer
uso desses recursos em suas aulas, e se favorecer das possibilidades que elas nos
proporcionam tanto na sociedade quanto na educação. Tirando proveito das
tecnologias de forma consciente e inclusiva.
Nós que estamos vivendo dentro desse contexto de pandemia e a
utilização das tecnologias na educação, estamos presenciando uma mudança
radical nas práticas, nos conceitos e conteúdos pedagógicos, que nos pressiona a
evoluir e se conectar cada dia mais com essa nova realidade, que estão nos fazendo
reavaliar os nossos parâmetros e se adequar a essa nova maneira de ensinar e
aprender.
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4 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Luana Costa; DALBEN, Adilson. (re)organizar o trabalho


pedagógico em tempo de Covid-19: no limiar do (im)possível. Revista Educação e
Sociedade.
Campinas. v. 41. n. 02. p. 01-20. 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/es/v41/1678-4626-
es-41-e239688.pdf Acesso em: 15. dez. 2020.

ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen


Cristina dos Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde. Tecnologia na educação:
contexto histórico, papel
e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD. UEL,
2017. Disponível
em: https://bityli.com/345JF. Acesso em: 15 dez. 2020.

FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel Carbone. A


tecnologia assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das políticas públicas
a literatura.
Revista de Política e Gestão Educacional. Araraquara, v.21, n.3, p. 1588-1597, dez.,
2017. Disponível
em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/10093/7162.%20%20Acesso
%20em:%2018.%20
dez.%202020 . Acesso em 17. dez. 2020.

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