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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA

NELSON ANTONIO FREITAS DOS SANTOS

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Salvador
2021
NELSON ANTONIO FREITAS DOS SANTOS

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR –


Universidade Norte do Paraná, como requisito
parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.

Docente supervisor: Prof. Rosane Nunes.

Salvador
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................Erro! Indicador não definido.
2 JUSTIFICATIVA.....................................................Erro! Indicador não definido.
3 PARTICIPANTES.................................................................................................6
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................10
7 METODOLOGIA.................................................................................................11
8 CRONOGRAMA.................................................................................................13
9 RECURSOS....................................................................................................... 14
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................16
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 17

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INTRODUÇÃO

A pandemia da Covid-19 vem trazendo imensos desafios para todos os


setores, no Brasil e no mundo. Na tentativa de reduzir a ampla disseminação do
novo Corona vírus, medidas de distanciamento social têm sido adotadas pelos
países, e ainda não se sabe exatamente quando deixarão de ser necessárias. Na
Educação, tais medidas significam, em linha geral, o fechamento de escolas
públicas e particulares, com interrupção de aulas presenciais. Já são 91% do
total de alunos do mundo e mais de 95% da América Latina que estão
temporariamente fora da escola devido à Covid-19.1 Nesse quesito, o Brasil tem
seguido a tendência mundial.
Em todo o território nacional, redes públicas e privadas interromperam o
funcionamento das escolas e, entre outras ações, têm cogitado – ou já estão em
processo de – transferir aulas e outras atividades pedagógicas para formatos a
distância. Por ora, são as redes estaduais que mais têm avançado nesse sentido,
e o caminho tem sido viabilizado, principalmente, por meio da disponibilização de
plataformas online, aulas ao vivo em redes sociais e envio de materiais digitais
aos alunos, como mostra recente levantamento realizado com mais de três mil
Secretarias de Educação de todo o País.
Sob o tema: O papel do pedagogo no uso das tecnologias digitais durante
a pandemia, este projeto pretende discutir qual deve ser o papel do pedagogo
quanto ao uso das ferramentas tecnológicas nestes tempos de ensino remoto.
Busca responder à seguinte pergunta: Em vista de todas essas circunstancias e
mudanças, qual deve ser o papel do pedagogo no uso das tecnologias digitais
durante a pandemia? A metodologia utilizada para o alcance do objetivo já
mencionado foi o trabalho com as diversas ferramentas tecnológicas que estão
sendo usadas na atualidade.
Assim, esperamos que este projeto possa servir de inspiração para
profissionais atuantes na área da Educação, embora seja fato que pode ser
aprofundado.
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1. TEMA: O PAPEL DO PEDAGOGO NO USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS


DURANTE A PANDEMIA
É verdade que a profissão do pedagogo sempre foi desafiante. Muitas são as
questões a serem resolvidas na Educação. No momento atual um novo desafio
se fez presente no processo educativo, onde nos vimos, em todo o mundo,
acometidos por um vírus de alta gravidade que não só ceifou muitas vidas, mas
também, alterou o modo de viver das pessoas, bem como o funcionamento das
instituições onde a escola é um exemplo. Neste caso, foi necessário fazer muitas
adaptações juntamente com os alunos. Depois de um tempo literalmente
parada, as escolas tiveram que ver formas de continuar com sua missão
educativa.
Assim, uma das adaptações foi a prática do ensino remoto. Para Charczuk
(2020), o ensino remoto pode não estar nos padrões, exatamente, de uma
modalidade educativa, antes seria considerada “uma ação pedagógica, na qual
se processa certa transposição do ensino presencial para o ensino mediado por
ferramentas digitais, predominantemente, ou pela proposição de apostilas e
materiais impressos remetidos aos alunos.”.
Para colocar em prática o ensino remoto foi necessário primeiro preparar o
pedagogo, pois é ele quem orienta o trabalho educativo, quando não o fazem
diretamente. Quanto aos professores, estes que estavam habituados ao uso, em
grande parte, dos livros didáticos, passaram a ter a necessidade de lidar com as
ferramentas tecnológicas para desenvolverem e acompanharem as atividades.
Tiveram que fazer formações ou buscar apoio de outras formas para que fosse
possível continuar a missão de ensinar. (RODRIGUES, 2020).
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2. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho trata da ação dos Pedagogos junto aos professores
perante as tecnologias digitais da educação em meio a pandemia da COVID-19, e
as aulas remotas, especialmente em Salvador, BA.
O interesse pelo assunto se deu a partir do gosto pelas tecnologias em meio
aos desafios desbravados tão corajosamente por professores sob orientações de
pedagogos experientes desde o mês de março e o interesse em torná-las mais
atrativas e significativas, auxiliando os professores nesse processo tão desafiador.
Só para termos uma ideia da dimensão do quanto esse envolvimento com a
tecnologia é importante para traçarmos uma ação pedagógica, centenas de
estabelecimentos particulares de ensinos foram fechados por falta de estratégia
tecnológica no âmbito pedagógico para dar segmento ao ensino, causando um
grande desequilíbrio e impacto, funcional, profissional e educacional. Pois, não se
tratava apenas de estabelecimentos fechados mais de professores sem poder
executar suas atividades e alunos sem um espaço adequado e adaptado ao uso das
tecnologias.
A tecnologia atingiu, assim, um espaço de totalidade na atual situação em que
estamos vivendo, e tornou-se além de uma plataforma de estudos o meio de
interação e diversão. Muitos professores desejam encontrar o método perfeito para
esta atuação nunca vista no cenário mundial.
Essa mudança drástica impulsionou os pedagogos a um patamar de
melhoramento da aprendizagem em meio a um método de ensino que jamais voltará
a ser o mesmo, por isso precisamos analisar como precisam ser introduzidas e os
limites que devem ser respeitados.
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3. PARTICIPANTES
(GESTÃO)
Diante dessa nossa roupagem da educação, os protagonistas principais, o
que inclui coordenadores, diretores e professores devem estar amplamente
envolvidos nesse processo de elaboração de um plano de ação em que se utilize
todas as ferramentas digitais possíveis para que se crie um ambiente escolar digital
com amplo aproveitamento de aprendizagem e ensino.
Apesar das dificuldades claramente vistas foi necessária uma fuga
emergencial da zona de conforto em que nos encontrávamos, para um confronto
cuidadoso e objetivo na seleção das tecnologias e ferramentas digitais necessárias a
essa faze em meio a pandemia provavelmente permanente no âmbito escolar.
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4. OBJETIVOS

Em vista da problemática com alcance a nível mundial, nós como pedagogos


nos vimos na urgência de investigar o uso das Tecnologias Digitais e orientar os
professores da educação básica em tempos de pandemia cujo objetivo geral era:
discutir qual deve ser o papel do pedagogo quanto ao uso das ferramentas
tecnológicas nestes tempos de ensino remoto e os objetivos específicos:
- Identificar como os professores poderão administrar a inclusão digital durante a
pandemia, assessorando a aprendizagem via home office;
- Auxiliar no avanço do aprendizado refletir sobre o papel da escola, do professor, a
função do currículo e a prática pedagógica na modalidade remota;
- Demonstrar formas de implantação, equipamentos, vantagens e desvantagens
para a equipe docente, bem como pais e alunos diante da realidade social;
- Perceber a importância das tecnologias no ambiente escolar, e as vantagens dela
como ferramenta educacional primária nesta época de pandemia.

Vale a pena ressaltar que não há quaisquer dúvidas de que a sala de aula é
um grande espaço de aprendizagem, pois é nela que os professores buscam acima
de tudo, significar, tornando mais prazerosa e eficiente a aquisição de
conhecimentos. Mas, visto que a pandemia nos obrigou a um isolamento sem
precedentes, porque não ampliar este espaço?
Com o uso das tecnologias podemos ampliar este espaço, amenizando, os
impactos dos prejuízos causados pelo isolamento e ao mesmo tempo, conhecendo
não apenas o pequeno mundo em que se vive, mas buscando novos conceitos,
envolvendo linguagens e expressões. Trazendo novas metodologias de ensino, de
forma geral, as tecnologias oferecem ferramentas que geram maneiras diferentes de
ensinar.
Embora o uso das tecnologias assumam uma função importante na
educação, sendo necessária, acima de tudo, uma análise dessa nova ferramenta de
ensino com planejamento e controle. Em meio à complexidade do aprender, e das
idades das crianças consideradas por alguns especialistas como prematura, faz-se
necessário a busca de novas metodologias de ensino, e a internet traz grandes
possibilidades que gera diferentes maneiras de se ensinar. Nesse sentido é preciso
que os pedagogos orientem os professores a buscar conhecer as Tecnologias
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Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), o que não é fácil, mais necessário


para assim inserir com significado, ampliando conteúdos, de maneira prazerosa.
O presente trabalho fomentou várias questões pedagógicas, de maneira que
iniciou nas instituições responsáveis a necessidade de diminuir a desigualdade
neste âmbito, pois, alunos de escolas particulares, desfrutam desses e de outros
recursos, deixando os alunos da educação pública em desvantagem. Além do
convênio e de uma infraestrutura digital, que por sua vez precisa estar amparada
com tecnologias, precisam ser verificadas quais recursos os alunos das escolas
públicas já têm.
Portanto, as tecnologias existem há muito tempo, mas as escolas ainda não
estão totalmente equiparadas para sua eficácia e eficiência, tão pouco, professores
fazem verdadeiras obras na busca de uma educação de qualidade. É necessário se
reinventar para apoiar esses alunos e assim diminuir essa desigualdade social que
acomete a então desigualdade educacional.
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5. PROBLEMATIZAÇÃO

Visivelmente afetada de maneira prematura, a gestão escolar se viu em meio


a alguns problemas identificados durante a pandemia onde a tecnologia passou a
ser a única ferramenta disponível e adequada no mérito do distanciamento social
para se atingir nosso público alvo que é a educação de nossos jovens.
Consideramos que as transformações provocadas pelo uso do computador
como ferramenta para o ensino é um recurso pedagógico muito importante que
coloca desafios na apropriação do conhecimento e redefinições do papel dos
professores.
É impossível não aceitar a importância das constantes transformações pelas quais o
mundo vem passando.
Como educadores e indivíduos temos a necessidade de nos adaptarmos a
essas inovações, tentando compreendê-las, incorporá-las, socializando experiências
e introduzindo essas transformações, no âmbito educacional de modo a contribuir na
melhoria da qualidade. (RODRIGUES, 2020).
Mediante a análise feita dessa problemática encontrada em tempos de
pandemia, o que se poderia propor para a solução imediata é a repaginação dos
currículos de todos os colaboradores envolvidos na gestão educacional focando em
especial as principais ferramentas tecnológicas que nos permita expandir as nossas
salas de aula ao universo online. Dentre essas ferramentas se destaca os
aplicativos de vídeo conferencia como Zoom, Microsoft Teams, Moodle, Grupos de
WhatsApp e outros recursos.
É bem visível que as novas tecnologias digitais – principalmente
computadores têm incomodado muitos professores, pensando que estas poderão vir
a substituí-los. Essas chamadas novas tecnologias substituem recursos desde
quadro-negro, giz até aos professores, sendo que estes continuam inseridos no
contexto escolar agora como auxiliadores.
As tecnologias usadas pelas escolas devem ser educacionais comunicativas e
informativas e não apenas alfabetizadora na qual o indivíduo aprende a linguagem
básica do micro e o processo finda-se por si só. É preciso despertar a preocupação
em relação à maneira pela qual vem sendo inserida nas instituições educacionais.
Aos olhares mais críticos e preocupados com a educação torna-se importante
à realização de um estudo em relação aos processos de utilização, construção do
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conhecimento, a forma, e as consequentes transformações que vêm ocorrendo.


6. REFERENCIAL TEÓRICO

A TECNOLOGIA E A SOCIEDADE

Desde que o homem vive em sociedade, as evoluções de caráter social e de


organização em conjunto da população sempre foram evoluindo com o objetivo de
melhorar a vida do homem na sociedade, desde as regras, leis e princípios até os
sistemas administrativos, de governança e as tecnologias. O desenvolvimento tem
como característica a co-evolução das tecnologias e das instituições (ROSEMBERG,
2006). A verdade é que a tecnologia sempre acompanhou o homem, melhor dizer
que o homem, na sua evolução, sempre buscou ampliar suas tecnologias. E tal
evolução ocorre através de sucessivas mudanças estruturais impulsionada pela
emergência das revoluções tecnológicas (Freeman; Louçã, 2001).
Digamos então que a tecnologia e a sociedade sempre estiveram lado a lado
no processo evolutivo. Engana-se quem pensa que a tecnologia foi inventada
somente nos séculos atuais. A tecnologia não é baseada apenas na informática, no
industrialismo ou na política. As tecnologias inventadas pelo homem antigo, as
ferramentas de caça ou os métodos de sobrevivência, sempre fizeram o homem
dependente. Mas, mesmo com o advento das novas tecnologias elas não excluem
as antigas. Estas, as tecnologias anteriormente dominantes, não desaparecem,
mas coexistem em um mundo de múltiplas tecnologias (DOSI, 2006).
Atualmente, as tecnologias foram reinventadas, tomando patamares
extremamente altíssimos em nível de desenvolvimento. Com seus inúmeros
computadores de última geração, robôs e microchips tornaram a vida muito mais
prática, porém, tornaram o homem ainda mais dependente de seus inventos. Mas,
pensando apenas no lado positivista desse grande passo no desenvolvimento das
tecnologias inovadoras.
Quanto a Educação, é imprescindível que os profissionais que atuam nesta
área acompanhem o desenvolvimento das novas tecnologias. Pois, esta é a
linguagem do estudante nas mais variadas idades. Não que o livro didático em papel
vá ser deixado para trás, mas é necessário lidar com as novas e as atuais
tecnologias do aprendizado, como bem pontua Dosi (2006).
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7. METODOLOGIA
O início da minha pratica de ensino foi desenvolvido totalmente dentro de uma
instituição de ensino privada. Ninguém imaginava que tudo poderia mudar da noite
para o dia. No entanto, se tratando de uma instituição que tinha o amparo financeiro
para sobreviver a essa mudança, tudo o que faltava era a nossa iniciativa e
criatividade voltadas a uso das tecnologias em meio a pandemia. Como eu já tinha
ampla experiência na área de informática por já ter atuado como gestor de ensino
em informática, tudo ficou mais fácil. Daí meu plano de ação foi apenas me apropriar
primeiro de todas as ferramentas necessárias na área tecnológica, fazer um
cronograma de suas funcionalidades e ajustar isso nos formatos de salas de aula
digital.
Quando eu iniciei esse plano de ação eu já comecei a pensar nele como meu
projeto didático de fechamento de curso. Daí ficou tudo muito fácil pois eu já me
encontrava na vivência do meu projeto.
Conseguir reunir todas as ferramentas de ensino e aplica-las a um método
hibrido de educação, foi uma experiência superinteressante e desafiadora até
porque eu não me limitei apenas as minhas necessidades e objetivos mais eu pude
servir como multiplicador dessa nova metodologia de ensino com o uso das
tecnologias, o que certamente foi um grande diferencial e um divisor de aguas no
meu papel como pedagogo.
Usar aplicativos de vídeo conferência como o Moodle, Zoom, Teams, Google
Meet dentre outros e transformá-los em verdadeiras salas aula com um sumario de
recursos abundante de aproveitamento, foi simplesmente surreal. Isso nos fez ver
que as metodologias tradicionais em que nós como professores éramos o centro
principal da distribuição e desenvolvimento do ensino não daria muito certo. O que
de fato foi algo positivo porque provocou em nós o desenvolvimento de uma nova
roupagem em que os nossos alunos seriam os protagonistas principais do assunto
em questão. Nós apenas serviríamos como mediadores responsáveis por trazer todo
um leque de opção de assuntos a serem discutidos deixaríamos isso a disposição
deles para escolher dentre o acervo que nós levaríamos. Esses acervos poderiam
ser encaminhado para eles, os alunos, por meio de e-mail ou grupo de rede sócias
como WhatsApp, Face book dentre outros e nos dias agendados de nossas aulas
presenciais conectada online, cada grupo traria suas pesquisas e contribuição dos
temas distribuídos tornando assim as aulas sempre prazerosas e participativa.
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Então, esse foi todo o percurso que eu tive que desenvolver ao longo de
minhas vivencias de ensino para elaboração de meu projeto pedagógico.
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8. CRONOGRAMA

O cronograma para tomada de ação foi:


Data Ação
Obs. Juntar todo o acervo de aplicativos usados nas mídias
A datas deverão ser sócias.
alinhadas de acordo
a Gestão escolar
Obs: Selecionar dentre esses aplicativos o mais adequado ao
A datas deverão ser currículo escolar que tenha as ferramentas certas para que
alinhadas de acordo se transforme em sala de aula conforme as normas da
a Gestão escolar BNCC.
Obs: Reunir toda a equipe da gestão pedagógica para discutir
A datas deverão ser uma nova roupagem na metodologia de ensino que se
alinhadas de acordo aplique ao momento de pandemia em que vivemos dentro
a Gestão escolar dos princípios das normas da BNCC.
Obs: Trazer para dentro dessas salas métodos descontraídos
A datas deverão ser que tornem nossos alunos os protagonistas desse novo
alinhadas de acordo cenário e não nós professores para que ambos possam
a Gestão escolar ser estimulados a estarem sempre presentes a esse novo
ambiente de ensino de forma prazerosa.
Obs: Deixar claro que nosso papel como professores
A datas deverão ser continuaria, porem de uma forma mais dinâmica, pratica e
alinhadas de acordo divertida onde nosso papel seria apenas de supervisão,
a Gestão escolar mediação e seleção de material a ser estudado e discutido
nos encontros online.

Ressalto mais uma vez que apesar da nova roupagem, os professores


continuam sendo a referência principal dentro dos ambientes de ensino online
supervisionando e selecionando os acervos a serem discutidos nos fóruns e rodas
de conversas online.
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9. RECURSOS

Para que esse projeto saísse do papel foi necessário investimentos nos
equipamentos tecnológicos o que inclui computadores, Webcam, Câmeras e um
bom acesso à internet de alta velocidade.
Além disso, tivemos que preparar os professores para orientar os pais de
alunos sobre a postura material que eles deveriam montar em casa para que os
discentes tivessem um bom aproveitamento das aulas. Por isso, foi necessário
também montar uma equipe de TI no formato Help Desk para tirar as dúvidas dos
pais e dos alunos caso houvesse problemas de acesso aos sistemas de ensino
montado.
A minha principal ferramenta para a aplicação da metodologia online, foi o uso
do aplicativo de vídeo conferencia Zoom e o Moodle.
Anexo: 1

Anexo:2
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10. AVALIAÇÃO

Diante de todo o planejamento material de salas online o que mais me travou


foi como aplicar as avaliações ou seja me veio a pergunta como essas seriam
feitas?
Dentro dessa visão e dificuldade eu me lancei em pesquisas de uma
ferramenta que me proporcionasse uma avaliação segura e proveitosa. Foi aí que
me veio o Moodle, essa ferramenta riquíssima onde ali eu pude aprender vários
recursos bem didático. Nela é possível criar ambientes de discussão, fóruns e
questões de múltipla escolha essencial para verificarmos todos os passos traçados
pelos nossos alunos de modo a fazer uma avaliação produtiva em que esses
discentes se posicionem como protagonistas desse conhecimento e não de forma
metódica e mecânica.
Talvez pensássemos que por conta do grau de dificuldade nos tirando da
zona de conforto da metodologia tradicional, não conseguiríamos realizar uma
avaliação proveitosa em que pudéssemos detectar todas as falhas possíveis tanto
do posicionamento de Gestão como da parte discente. Mais o que aconteceu, na
verdade, foi um grande tapa sem mão onde novas técnicas foram agregadas ao
nosso currículo enriquecendo nossas habilidades de ensino mudando todo o
contexto controverso.
Com o uso das tecnologias nos processos de avaliação temos um leque de
oportunidades que se possa agregar as nossas metodologias de ensino criando um
clima amistoso entre os discente e a informação estimulando os mesmo a serem
mais participativo desenvolvendo um clima leve de livre arbítrio dando possibilidade
deles pensarem por si só sem a pressão da anterior conduta tradicional de ensino.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As tecnologias usadas pelas escolas devem ser educacionais comunicativas


e informativas e não apenas alfabetizadora na qual o indivíduo aprende a linguagem
básica do micro e o processo finda-se por si só. É preciso despertar a preocupação
em relação às instituições educacionais.
Aos olhares mais críticos e preocupados com a educação torna-se importante
à realização de um estudo em relação aos processos de utilização, construção do
conhecimento, a forma, e as consequentes transformações que vêm ocorrendo.
Apesar de atualmente muito se falar sobre habilidades do século XXI, ainda é
incipiente o conhecimento do assunto, uma vez que as tecnologias (informação,
comunicação) se desenvolvem em uma rapidez vertiginosa que não conseguimos
acompanhar e vamos de carona buscando resolver novos desafios gerados pelas
inovações.
Nesse contexto, a aprendizagem deve estar aliada a construção de novos
conhecimentos, assim, no processo ensino-aprendizagem o aluno não é mais um
depositório de informações, muitas vezes difíceis de serem alcançadas em tempos
passados, e sim um sujeito ativo e independente na constante busca pelas
informações e de sua construção do conhecimento exigidos pelas transformações
céleres no mundo. Dessa forma, o papel do professor deve ser não mais o de
ensinar, e sim de criar espaços e plataformas acessíveis que tornem esses alunos
protagonistas de seus aprendizados com frequentes apresentações de informações
e assuntos a serem discutidos nesses grupos de ensino em que nós como
professores, seremos apenas mediadores e supervisores desses.
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Summus, 2011.

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