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CAMPUS CURITIBA
ENGENHARIA ELÉTRICA
CURITIBA
2020
LUCAS EDUARDO JASTALE PINTO
CURITIBA
2020
Lucas Eduardo Jastale Pinto
Este Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial para a
obtenção do Título de Engenheiro Eletricista, do curso de Engenharia Elétrica do Departamento
Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
____________________________________
Prof. Emerson Rigoni, Dr.
Coordenador de Curso
Engenharia Elétrica
____________________________________
Profa. Annemarlen Gehrke Castagna, Mestre
Responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso
de Engenharia Elétrica do DAELT
______________________________________ _____________________________________
Andrea Lucia Costa, Dra. Andrea Lucia Costa, Dra.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Orientadora
_____________________________________
Nastasha Salame da Silva, Dra.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
_____________________________________
Álvaro Augusto W. de Almeida, Dr.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Aos meus pais, Osni e Lidia, pela vida, amor incondicional, dedicação e por todos os
valores ensinados.
A minha irmã Flávia e meu irmão Vitor, pelos exemplos, conselhos e apoio.
À professora orientadora Andrea Lucia Costa, pela confiança, paciência, incentivo e todos
os ensinamentos.
A todos meus amigos, pelo companheirismo, conselhos e por não terem me deixado
desistir.
A Deus e ao meu anjo da guarda, que sempre estão ao meu lado e cuidam de mim.
O que define um homem não são suas
adversidades, mas como as supera.
Brandon Sanderson
PINTO, Lucas E. J. Study and analysis of the economic dispatch of generating units
associated with the load flow. 2020. 67p. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2020.
This work presents a study of optimization for the Economic Dispatch problem
using the Primal-Dual Interior-Point Method. The formulation of the problem and its
solution are exemplified using a numerical didactic example, where all the steps of the
Primal-Dual Interior-Point Method are demonstrated in a simple and complete way.
Using a routine previously developed and compiled with the MATLAB software, several
computational simulations were performed, and the optimal results were discussed,
analyzing all the variables of the optimization problem. After a study of the formulation
of the load flow problem, the results obtained from economic dispatch are associated with
the load flow of a test system, using the ANAREDE program to perform computer
simulations. The results of these simulations are presented and analyzed. The conclusions
of this study, considering all the simulated cases, are presented in the final chapter of this
work.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 11
1.1. TEMA ...................................................................................................................................... 11
1.1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................................................................... 14
1.2. PROBLEMA ........................................................................................................................... 14
1.3. OBJETIVOS............................................................................................................................ 15
1.3.1. OBJETIVO GERAL..................................................................................................................... 15
1.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................................... 15
1.4. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 16
1.5. METODOLOGIA ................................................................................................................... 17
1.6. ESTRUTURA DO TRABALHO............................................................................................ 17
2. ESTUDO DO DESPACHO ECONÔMICO E MÉTODOS DE SOLUÇÃO
PRIMAL-DUAL DE PONTOS INTERIORES ......................................................... 18
2.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 18
2.2. PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO ......................................................................................... 19
2.2.1. MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO PRIMAL DUAL DE PONTOS INTERIORES ........................................ 21
2.2.2. DUALIDADE .............................................................................................................................. 22
2.2.3. MÉTODO DA BARREIRA LOGARÍTMICA (PRIMAL-DUAL)........................................................ 23
2.2.4. CONDIÇÕES DE KARUSH-KUHN-TUCKER (KKT) ................................................................... 24
2.2.5. MÉTODO DE NEWTON .............................................................................................................. 25
2.3. FORMULAÇÃO BÁSICA DO DESPACHO ECONÔMICO ............................................. 26
2.4. EXEMPLO NUMÉRICO DE DESPACHO ECONOMICO ............................................... 29
2.5. CONSIDERAÇOES DO CAPÍTULO ................................................................................... 31
3. ANÁLISE DE EXEMPLOS DE DESPACHO ECONÔMICO........................ 32
3.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 32
3.2. SOLUÇÃO DO DESPACHO ECONÔMICO USANDO O MÉTODO DE PONTOS
INTERIORES PRIMAL-DUAL ......................................................................................................... 32
3.3. IMPLEMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DO MÉTODO DE PONTOS INTERIORES
PRIMAL DUAL ................................................................................................................................... 40
3.4. CONSIDERAÇOES DO CAPÍTULO ................................................................................... 44
4. FLUXO DE POTÊNCIA ..................................................................................... 45
4.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 45
4.2. PROBLEMA DE FLUXO DE POTÊNCIA .......................................................................... 46
4.3. FORMULAÇÃO ..................................................................................................................... 47
4.4. FLUXO NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................... 50
4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ..................................................................... 51
5. SIMULAÇÕES E RESULTADOS ..................................................................... 52
5.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 52
5.2. SISTEMA TESTE 9 BARRAS ............................................................................................... 52
5.2.1. ESTUDO DO CASO A ................................................................................................................. 54
5.2.2. ESTUDO DO CASO B.................................................................................................................. 57
5.2.3. ESTUDO DO CASO C ................................................................................................................. 60
5.3. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ..................................................................... 62
6. CONCLUSÃO....................................................................................................... 64
11
1. INTRODUÇÃO
1.1. TEMA
Figura 1: Geração em tempo real de energia no território brasileiro, para a data de 27/09/2018.
Toda energia produzida tem um custo de geração de acordo com suas fontes
primárias. O custo marginal, dado por [$/MW], representa o custo do aumento de mais
de 1 MW de potência gerada para atender a demanda. O problema do despacho
econômico é analisado considerando apenas as usinas termelétricas, já que outras usinas
como, eólicas e hidrelétricas, envolvem outras variáveis tais como, disponibilidade de
ventos, precipitações de chuva e armazenamento de água respectivamente. Já as
termelétricas, podem ser analisadas apenas pelo custo do combustível que será utilizado
na queima para a geração de energia (STEVENSON JR, 1986).
1.2. PROBLEMA
Devido a limitação dos recursos que o meio ambiente oferece, das limitações
operacionais de máquinas e equipamentos, associada ao alto grau de investimento
necessário para a produção de unidades geradoras e linhas de transmissão, é crucial
explorar ao máximo a capacidade de geração de uma usina e do transporte dessa energia
produzida, ou seja, otimizar os processos para ter a máxima eficiência, obedecendo-se
sempre os limites de operação e segurança.
1.3. OBJETIVOS
• Definir sistema teste para análise com igual números de barras, geradores e
cargas;
• Fazer simulações computacionais;
• Analisar os resultados obtidos.
1.4. JUSTIFICATIVA
1.5. METODOLOGIA
Dando continuidade à pesquisa de IC, o objetivo deste TCC foi analisar como o
despacho econômico pode ser associado com a solução do fluxo de carga quando são
considerados os limites de operação da rede elétrica.
Para estudar o fluxo de carga, foram feitas pesquisas sobre o problema do fluxo
de carga em referências já conceituadas como Monticelli e Garcia (2003) e outras.
Também foi estudado o programa ANAREDE para entender sua entrada de dados e sua
saída e simular os sistemas teste, escolhidos para este trabalho.
2.1. INTRODUÇÃO
Minimizar
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2 (2.1)
𝑑(𝑥 2 + 2) (2.2)
=0
𝑑𝑥
2𝑥 = 0 (2.3)
20
𝑥 = 𝑥∗ = 0 (2.4)
𝑓(𝑥 ∗ ) = 2 (2.5)
Para saber se este ponto será de máximo ou de mínimo, basta fazer a derivada
segunda de 𝑓(𝑥) e testar de acordo com o seguinte exemplo:
Se,
𝑑2 (𝑓(𝑥))
>0 (2.6)
𝑑𝑥 2
𝑑2 (𝑓(𝑥))
<0 (2.7)
𝑑𝑥 2
Como:
𝑑2 (𝑥 2 +2)
=2 (2.8)
𝑑𝑥 2
Minimizar
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2 (2.9)
21
Sujeito a:
𝑥≥1 (2.10)
Minimizar 𝑓(𝒙)
Sujeito a:
A função objetivo deve ser contínua e ter derivada parcial até a segunda ordem.
As funções 𝑔(𝒙) devem ser contínuas e ter derivadas parciais até a primeira ordem. Dessa
forma, a Função Lagrangeana pode ser expressa pela equação:
22
𝐿(𝑥 ∗ , 𝜆) = 𝑓(𝑥) + ∑𝑚
𝑖=1 𝜆𝑖 ∗ 𝑔𝑖 (𝑥) (2.12)
2.2.2. Dualidade
Tomando como base a equação (2.12), deve-se conhecer o valor de duas variáveis
(𝑥 ∗ ,) quando se encontra o ponto ótimo. Supõe-se que a função Lagrangeana em um
ponto é representada por:
Com x ϵ X
e a função dual:
Com λ ϵ Λ
minimizar𝑓(𝒙), sujeito a:
𝑔(𝑥) = 0 (2.16)
Onde 𝑓(𝒙) é a função objetivo, 𝑔(𝒙) são as restrições de igualdade e ℎ(𝑥) são as
restrições de desigualdade.
Para garantir que essas variáveis de folga não sejam negativas, também é
incorporado à função objetivo uma função de barreira logarítmica, resultando em:
24
Minimizar:
Sujeito a:
𝑔(𝑥) = 0 (2.21)
ℎ(𝑥) + ℎ − 𝑠 = 0 (2.22)
ℎ(𝑥) − ℎ + 𝑠 = 0 (2.23)
Com as modificações descritas acima, o problema descrito pelas equações (2.20) a (2.23)
passa a ser um problema com restrições de igualdade. A função de Lagrange pode ser
escrita como:
𝐿(𝑥, 𝜆, 𝜋, 𝜋, 𝑠, 𝑠)
= 𝑓(𝑥) + 𝜆𝑇 ∗ 𝑔(𝑥) + 𝜋 ∗ [ℎ(𝑥) + ℎ − 𝑠] + 𝜋
(2.24)
∗ [ℎ(𝑥) − ℎ + 𝑠] − 𝜇 ∗ [𝑙𝑛(𝑠) + 𝑙𝑛 (𝑠)]
Onde:
mínimo local ou ótimo. Seja o Lagrangeano dado na equação (2.24), as condições de KKT
serão dadas por:
𝑑(𝐿)
= 𝑓 ′ (𝑥) + 𝜆 ∗ 𝑔′ (𝑥) + 𝜋 ∗ ℎ′ (𝑥) = 0 (2.25)
𝑑𝑥
𝑑(𝐿)
= 𝑔(𝑥) = 0 (2.26)
𝑑𝜆
𝑑(𝐿)
= ℎ(𝑥) − 𝑠 = 0 (2.27)
𝑑𝜋
𝑑(𝐿) 𝜇
= −𝜋 + 𝑠 = 0 (2.28)
𝑑𝑠
𝑑
𝑔(𝑥 (𝑛) + ∆𝑥 𝑛 ) ≈ 𝑔(𝑥 (𝑛) ) + 𝑑𝑡 𝑔(𝑥 (𝑛) )∆𝑥 𝑛 = 𝑔(𝑥 (𝑛) ) + 𝑔′ (𝑥 (𝑛) )∆𝑥 𝑛 (2.30)
26
𝐹𝑇 = 𝐹1 + 𝐹2 + ⋯ + 𝐹𝑁 = ∑𝑁
𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑃𝑖 ) (2.34)
Sendo:
𝑃𝐿 − ∑𝑁
𝑖=1 𝑃𝑖 = 0 = 𝜙 (2.36)
Min:
𝐹𝑇 = 𝐹1 + 𝐹2 + ⋯ + 𝐹𝑁 = ∑𝑁
𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑃𝑖 )
Sujeito a:
𝜙 = 𝑃𝐿 − ∑𝑁
𝑖=1 𝑃𝑖 = 0
Como nesse problema existe apenas uma restrição de igualdade, sendo associado
a ela um multiplicador de Lagrange (𝜆), de modo que a Função Lagrangeana é dada por:
ℒ(𝑃𝑖 , 𝜆) = 𝐹𝑇 + 𝜆𝜙 = ∑𝑁 𝑁
𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑃𝑖 ) + 𝜆(𝑃𝐿 − ∑𝑖=1 𝑃𝑖 ) (2.37)
• ℒ: Operador de Lagrange
• 𝜆: Multiplicador de Lagrange
𝜕ℒ
=
𝑑𝐹𝑖 (𝑃𝑖 )
−𝜆=0 (2.38)
𝜕𝑃𝑖 𝑑𝑃𝑖
Ou,
𝑑𝐹𝑖 (𝑃𝑖 )
=𝜆 (2.39)
𝑑𝑃𝑖
𝑑𝐹𝑖
=𝜆 (2.40)
𝑑𝑃𝑖
29
∑𝑁
𝑖=1 𝑃𝑖 = 𝑃𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (2.42)
𝑑𝐹𝑖
=𝜆 para, 𝑃𝑖,𝑚𝑖𝑛 < 𝑃𝑖 < 𝑃𝑖,𝑚𝑎𝑥 (2.43)
𝑑𝑃𝑖
𝑑𝐹𝑖
≤𝜆 para, 𝑃𝑖 = 𝑃𝑖,𝑚𝑎𝑥 (2.44)
𝑑𝑃𝑖
𝑑𝐹𝑖
≥𝜆 para, 𝑃𝑖 = 𝑃𝑖,𝑚𝑖𝑛 (2.45)
𝑑𝑃𝑖
Primeiramente é preciso achar as funções custo para cada unidade geradora. Essas
funções custo são obtidas multiplicando a curva F de entrada-saída pelo custo do
combustível.
30
𝑑𝐹1
= 7,92 + 0,003124𝑃1 = 𝜆 (2.49)
𝑑𝑃1
𝑑𝐹2
= 7,85 + 0,00388𝑃2 = 𝜆 (2.50)
𝑑𝑃2
𝑑𝐹3
= 7,97 + 0,00964𝑃3 = 𝜆 (2.51)
𝑑𝑃3
𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 = 850𝑀𝑊 (2.52)
0,00312 0 0 −1 𝑃1 −7,92
0 0,00388 0 −1 𝑃 −7,85
[ ] ∗ [ 2] = [ ]
0 0 0,00964 −1 𝑃3 −7,97
1 1 1 0 𝜆 850
𝑃1 = 393,2𝑀𝑊 (2.54)
𝑃2 = 334,6𝑀𝑊 (2.55)
𝑃3 = 122,2𝑀𝑊 (2.56)
Logo, para este caso a solução encontrada é viável, pois comparando os valores
encontrados para P1, P2 e P3 com os valores de potência máximos e mínimos de cada
gerador (apresentados na Tabela 1) os valores encontrados não desrespeitam os limites
do respectivo gerador. Por fim, o custo total do despacho das unidades 1, 2 e 3
considerando os valores encontrados de geração 𝑃1 , 𝑃2 e 𝑃3 é:
31
3.1. INTRODUÇÃO
Os resultados encontrados em cada caso são mostrados de forma clara, por meio
de tabelas e posteriormente analisados.
As potências dos geradores foram designadas como x1, x2 e x3. As funções custo
de cada gerador são mostradas a seguir:
Minimizar
Sujeito a:
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 850 (3.5)
50 ≤ 𝑥3 ≤ 200 (3.8)
𝐹1 (𝑥1 ) + 𝐹2 (𝑥2 ) + 𝐹3 (𝑥3 ) − 𝜇[(𝑙𝑛𝑠1 + 𝑙𝑛𝑠2 + 𝑙𝑛𝑠3 ) + (𝑙𝑛𝑠1 + 𝑙𝑛𝑠2 + 𝑙𝑛𝑠3 )] (3.16)
Sujeito a:
𝜕(𝐿)
= 0.00312𝑥1 + 7.92 − 𝜆 + 𝜋1 − 𝜋1 = 0 → 𝐼1 (3.25)
𝜕𝑥1
𝜕(𝐿)
= 0.00388𝑥2 + 7.85 − 𝜆 + 𝜋2 − 𝜋2 = 0 → 𝐼2 (3.26)
𝜕𝑥2
𝜕(𝐿)
= 0.00964𝑥3 + 7.97 − 𝜆 + 𝜋3 − 𝜋3 = 0 → 𝐼3 (3.27)
𝜕𝑥3
𝜕(𝐿)
= 850 − 𝑥1 − 𝑥2 − 𝑥3 = 0 → 𝐼𝐼1 (3.28)
𝜕𝜆
𝜕(𝐿)
= 𝑥1 − 600 + 𝑠1 = 0 → 𝐼𝐼𝐼1 (3.29)
𝜕𝜋1
𝜕(𝐿)
= 𝑥2 − 400 + 𝑠2 = 0 → 𝐼𝐼𝐼2 (3.30)
𝜕𝜋2
𝜕(𝐿)
= 𝑥3 − 200 + 𝑠3 = 0 → 𝐼𝐼𝐼3 (3.31)
𝜕𝜋3
𝜕(𝐿)
= −𝑥1 + 150 + 𝑠1 = 0 → 𝐼𝐼𝐼4 (3.32)
𝜕𝜋1
35
𝜕(𝐿)
= −𝑥2 + 100 + 𝑠2 = 0 → 𝐼𝐼𝐼5 (3.33)
𝜕𝜋2
𝜕(𝐿)
= −𝑥3 + 50 + 𝑠3 = 0 → 𝐼𝐼𝐼6 (3.34)
𝜕𝜋3
𝜕(𝐿) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋1 = 0 𝑜𝑢
𝜕(𝐿)
= 𝜋1 𝑠1 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉1 (3.35)
𝜕𝑠1 1 𝜕𝑠1
𝜕(𝐿) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋2 = 0 𝑜𝑢
𝜕(𝐿)
= 𝜋2 𝑠2 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉2 (3.36)
𝜕𝑠2 2 𝜕𝑠2
𝜕(𝐿) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋3 = 0 𝑜𝑢
𝜕(𝐿)
= 𝜋3 𝑠3 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉3 (3.37)
𝜕𝑠3 3 𝜕𝑠3
𝜕 (𝐿 ) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋1 = 0 𝑜𝑢
𝜕 (𝐿 )
= 𝜋1 𝑠1 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉4 (3.38)
𝜕𝑠1 1 𝜕𝑠1
𝜕(𝐿) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋2 = 0 𝑜𝑢
𝜕(𝐿)
= 𝜋2 𝑠2 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉5 (3.39)
𝜕𝑠2 2 𝜕𝑠2
𝜕(𝐿) 1
= −𝜇 𝑠 + 𝜋3 = 0 𝑜𝑢
𝜕(𝐿)
= 𝜋3 𝑠3 − 𝜇 = 0 → 𝐼𝑉6 (3.40)
𝜕𝑠3 3 𝜕𝑠3
𝜕(𝐿)
𝜕𝑥1
0.00312 0 0 𝑥1 7,92 1
𝜕(𝐿)
I= 𝜕𝑥2
=[ 0 0.00388 0 ] ∗ [𝑥2 ] + [7,85] − [1] ∗
0 0 0.00964 𝑥3 7,97 1
𝜕(𝐿)
[ 𝜕𝑥3 ] (3.41)
1 0 0 𝜋1 −1 0 0 𝜋1 0
[𝜆] + [0 1 0] ∗ [𝜋2 ] + [ 0 −1 𝜋
0 ] ∗ [ 2 ] = [0]
0 0 1 𝜋3 0 0 −1 𝜋3 0
𝑥1
𝜕(𝐿)
𝐼𝐼 = [ ] = [850] − [1 1 1] ∗ [𝑥2 ] = [0]
𝜕𝑥 𝑥3
(3.42)
36
𝜕(𝐿)
𝜕𝜋1
𝜕(𝐿)
𝜕𝜋2 1 0 0 𝑥1 600
𝜕(𝐿) 0 1 0 𝑥2 400
𝜕𝜋3 0 0 1 𝑥3 (3.43)
𝐼𝐼𝐼 = 𝜕(𝐿) = ∗ − 200 +
−1 0 0 𝑥1 −150
𝜕𝜋1 𝑥
0 −1 0 2 −100
𝜕(𝐿) [0 0 −1] [𝑥3 ] [ −50 ]
𝜕𝜋2
𝜕(𝐿)
[ 𝜕𝜋3 ]
1 0 0 0 0 0 𝑠1 0
0 1 0 0 0 0 𝑠2 0
0 0 1 0 0 0 𝑠
∗ 3 = 0
0 0 0 1 0 0 𝑠1 0
0 0 0 0 1 0 𝑠2 0
[0 0 0 0 0 ]
1 [𝑠3 ] [ 0]
𝜕(𝐿)
𝜕𝑠1
𝜕(𝐿)
𝜕𝑠2
𝜋1 0 0 0 0 0 𝑠1 0
𝜕(𝐿) 0 𝜋2 0 0 0 0 𝑠2 0
0 0 𝜋3 0 0 0 (3.44)
∗ 𝑠3 − 𝜇 = 0
𝜕𝑠3
𝐼𝑉 = 𝜕(𝐿) =
0 0 0 𝜋1 0 0 𝑠1 0
𝜕𝑠1
0 0 0 0 𝜋2 0 𝑠2 0
𝜕(𝐿) [
[0 0 0 0 0 𝜋3 ] [ 𝑠3 ] 0]
𝜕𝑠2
𝜕(𝐿)
[ 𝜕𝑠3 ]
Além disso, também se faz necessário calcular o valor de 𝜇, que deve ser um valor
escalar e maior que zero, sendo calculado em cada iteração da seguinte forma (FREITAS
e PAULUK, 2014):
𝑠𝑘𝑇 ∗ 𝜋𝑘 (3.45)
𝜇𝑘 =
2 ∗ 𝑛𝑔 ∗ 𝛽
Sendo:
• 𝑘: Número da iteração;
• 𝑠𝑘 : Vetor das variáveis de folga, na iteração k;
• 𝜋𝑘 : vetor dos multiplicadores de Lagrange, das restrições de desigualdade, na
iteração k;
• 𝑛𝑔: número de geradores;
• 𝛽 : Fator de aceleração 𝜇, 𝛽 >1,0
Substituindo os valores iniciais nas equações (3.41) a (3.44), o valor encontrado foi
maior do que a tolerância 𝜖, indicando assim, que, deve-se continuar aplicando o Método
de Newton, resolvendo a equação (2.31). A derivada das equações (3.41) a (3.44)
corresponde à matriz Hessiana, como mostrado a seguir.
38
. 00312 0 0 −1 1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 . 00388 0 −1 0 1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 . 00964 −1 0 0 1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0
−1 −1 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
−1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 0 𝑠1 0 0 0 0 0 𝜋1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 𝑠2 0 0 0 0 0 𝜋2 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 𝑠3 0 0 0 0 0 𝜋3 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 𝑠1 0 0 0 0 0 𝜋1 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 𝑠2 0 0 0 0 0 𝜋2 0
[ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 𝑠3 0 0 0 0 0 𝜋2 ]
∆𝑥1 𝐼1
∆𝑥2 𝐼2 (3.46)
∆𝑥3 𝐼3
∆𝜆 𝐼𝐼
∆𝑃1 𝐼𝐼𝐼1
∆𝑃2 𝐼𝐼𝐼2
∆𝑃3 𝐼𝐼𝐼3
∆𝑃4 𝐼𝐼𝐼4
∗ =−
∆𝑃5 𝐼𝐼𝐼5
∆𝑃6 𝐼𝐼𝐼6
∆𝑆1 𝐼𝑉1
∆𝑆2 𝐼𝑉2
∆𝑆3 𝐼𝑉3
∆𝑆4 𝐼𝑉4
∆𝑆5 𝐼𝑉5
[∆𝑆6 ] [ 𝐼𝑉6 ]
0,00312 0 0 −1
[ 0 0,00388 0 ] = 𝐴1 [−1] = −𝐿
0 0 0,00964 −1
1 0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0
= 𝐹𝑃 =𝐼
−1 0 0 0 0 0 1 0 0
0 −1 0 0 0 0 0 1 0
[0 0 −1] [0 0 0 0 0 1]
𝜋1 0 0 0 0 0 𝑠1 0 0 0 0 0
0 𝜋2 0 0 0 0 0 𝑠2 0 0 0 0
0 0 𝜋3 0 0 0 0 0 𝑠3 0 0 0
=𝑃 =𝑆
0 0 0 𝜋1 0 0 0 0 0 𝑠1 0 0
0 0 0 0 𝜋2 0 0 0 0 0 𝑠2 0
[0 0 0 0 0 𝜋3 ] [0 0 0 0 0 𝑠3 ]
39
𝐴1 −𝐿 𝐹𝑃𝑇 0 ∆𝑋 𝐼
[−𝐿
𝑇
0 0 0 ] ∗ [ ∆𝜆 ] = − [ 𝐼𝐼 ]
𝐹𝑃 0 0 𝐼 ∆𝑃 𝐼𝐼𝐼
0 0 𝑆 𝑃 ∆𝑆 𝐼𝑉
Assim que a primeira iteração estiver completa tem-se os valores de ∆𝑋, ∆𝜆,
∆𝑆 𝑒 ∆𝑃. Antes da próxima iteração, é preciso atualizar as variáveis primais e duais,
utilizando o passo de atualização das variáveis primais e duais, chamados de 𝛼𝑝 𝑒 𝛼𝑑
respectivamente. Conforme Arbel(1993), a definição do tamanho de passo é feita
tomando as equações:
−𝑆
𝛼𝑝 = min [ ∆𝑆 𝑖 : ∀ ∆𝑠𝑖 < 0, 𝑖 = 1, … , 𝑛𝑝 ] (3.47)
𝑖
−𝑆 (3.48)
𝛼𝑑 = min [∆𝑦𝑗 : ∀ ∆𝑦𝑗 < 0, 𝑗 = 1, … , 𝑛𝑑 ]
𝑗
Sendo:
𝑋 𝑛+1 = 𝑋 𝑛 + 𝜌 ∗ 𝛼𝑝 ∗ ∆𝑥 (3.49)
𝜆𝑛+1 = 𝜆𝑛 + 𝜌 ∗ 𝛼𝑑 ∗ ∆𝜆 (3.50)
𝑆 𝑛+1 = 𝑆 𝑛 + 𝜌 ∗ 𝛼𝑝 ∗ ∆𝑆 (3.52)
A variável 𝜌 tem por função manter a interioridade dos novos pontos encontrados,
ou seja, garantir que esses pontos estejam dentro da região viável. Assim, uma nova
iteração é feita utilizando um fator de redução de passo 𝜌 = 0.995.
𝑠1 206,83 MW
𝑠2 65,39 MW
𝑠3 77,77 MW
𝑠1 543,17 MW
𝑠2 434,60 MW
𝑠3 172.22 MW
𝜆 9,148 $/MW
Fonte: Autoria própria
Considere como exemplo o Gerador 1: Sua operação pode variar de 150MW até
600MW. O valor ótimo encontrado para a situação simulada foi de x1 = 393,17 MW e
suas variáveis de folga s foram 𝑠1 = 206,83MW e 𝑠1 = 543,17 MW. Comparando o
valor ótimo gerado e o valor das variáveis de folga, obtemos os valores limites de geração
correspondentes a esse gerador:
Exemplo 2
Sujeito a:
𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 = 850 (3.56)
50 ≤ 𝑥3 ≤ 200 (3.58)
𝑠2 212,87 MW
𝑠3 137,13 MW
𝑠4 0.00 MW
𝑠2 287,13 MW
𝑠3 112,87 MW
43
𝑠4 750.00 MW
𝜆 8,576 $/ MW
Fonte: Autoria própria
O valor do custo marginal de operação para o Exemplo 2 foi de 8,576 $/MW, uma
redução significativa ao exemplo anterior. Esta redução mostra que a substituição do
Gerador 1 pelo Gerador 4 foi o fator responsável para que houvesse a redução no custo.
De fato, analisando a função custo do Gerador 1, 𝐹(𝑥1 ) , observa-se que os valores de 𝑎1 e
𝑏1 são maiores do que os valores de 𝑎4 e 𝑏4 em 𝐹(𝑥4) . Com o gerador 4 operando no lugar
do Gerador 1, o custo total foi de 𝐹𝑇 = 7.252,8 $/h, uma redução considerável em relação
ao Exemplo 1.
Exemplo 3
Gerador 2: X2 400,00 MW
Gerador 3: X3 170,0 MW
Gerador 4: X4 600,00 MW
𝑠2 0,00 MW
𝑠3 30,00 MW
𝑠4 0,00 MW
𝑠2 500,00 MW
44
𝑠3 220,00 MW
𝑠4 750,00 MW
𝜆 9,608 MW
Fonte: Autoria própria
4. FLUXO DE POTÊNCIA
4.1. INTRODUÇÃO
fluxo desta energia gerada até que o consumidor final, considerando perdas nas linhas e
outras variáveis.
Seja qual for a dimensão do sistema estudado, são definidos três tipos de barras
como descrito a seguir.
A barra tipo PQ são barras de carga, para a qual a potência ativa e reativa Pk e Qk
são dados e a tensão e seu ângulo são incógnitas. Já a barra PV tem a potência ativa Pk e
a magnitude de tensão Vk fixas por ser uma barra de geração, sendo assim o seu reativo
Qk e o ângulo Өk são variáveis.
4.3. FORMULAÇÃO
Z=R + jX (4.1)
Onde,
Para cada barra pode-se considerar que a injeção de corrente na barra é função de
injeção de potência liquida na barra e tensão complexa na barra, ou seja:
𝑆𝑖∗ (4.4)
𝐼𝑖 =
𝑉𝑖∗
𝑆1∗ (4.5)
𝑉1∗ 𝑌11 𝑌12 ⋯ 𝑌1𝑛 𝑉1
⋮ 𝑉2
𝑆𝑖∗ ⋮ ⋮
⋮
= 𝑌𝑖1 𝑌𝑖2 ⋯ ⋮ ∗
𝑉𝑖∗ 𝑉𝑖
⋮ ⋮ ⋮
⋮
[ 𝑌 ⋯ ⋯ 𝑌𝑛𝑛 ] [𝑉 ]
𝑆𝑛∗ 𝑛1
𝑛
[𝑉𝑛∗ ]
𝑆𝑖∗ (4.6)
= ∑𝑛𝑘=1 𝑌𝑖𝑘 𝑉𝑘 ⟶ 𝑆𝑖∗ = 𝑉𝑖∗ ∑𝑛𝑘=1 𝑌𝑖𝑘 𝑉𝑘
𝑉𝑖∗
Sendo:
• 𝜃𝑖∗ = −𝜃𝑖
• 𝜃𝑘𝑖 = 𝜃𝑘 − 𝜃𝑖
Sendo,
As equações de injeção de potência ativa e reativa nas barras são dadas por:
𝑄𝑖𝑗 =
−𝑉𝑖2 𝐵𝑐 1
+ 𝑅2 +𝑋 2 {𝑋𝑉𝑖2 − 𝑋𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖𝑗 − 𝑅𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑖𝑗 } (4.14)
2
𝑃𝑖𝑗 =
𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑖𝑗 (4.15)
𝑋
𝑄𝑖𝑗 =
−𝑉 2 𝐵𝑐 1
+ 𝑋 {𝑉𝑖2 −𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖𝑗 } (4.16)
2
−𝑉𝑗2 𝐵𝑐 1 (4.18)
𝑄𝑗𝑖 = + 𝑅2 +𝑋 2 {𝑋𝑉𝑗2 − 𝑋𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖𝑗 − 𝑅𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑖𝑗 }
2
𝑃𝑗𝑖 =
𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑗𝑖 (4.19)
𝑋
𝑄𝑗𝑖 =
−𝑉 2 𝐵𝑐 1
+ 𝑋 {𝑉𝑗2 −𝑉𝑖 𝑉𝑗 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖𝑗 } (4.20)
2
5. SIMULAÇÕES E RESULTADOS
5.1. INTRODUÇÃO
Para determinar o despacho econômico para cada sistema estudado foi utilizado a
ROTINA_DESP, descrita no Capítulo 3. Todas as simulações do fluxo de carga foram
realizadas utilizando o software Anarede, desenvolvido pelo CEPEL (2018).
Figura 6: SistemaTeste9B
Custo
Unidade Combustível Pmáx Pmín ai bi ci
Combustível
1 Carvão 1,1 ($/Btu) 210 MW 40 MW 0,001562 7,92 510
2 Bagaço de cana 1,0 ($/Btu) 160 MW 40 MW 0,00194 7,85 310
3 Óleo 1,0 ($/Btu) 130 MW 40 MW 0,00482 7,97 78
Fonte: Adaptado de Wood e Wollenberg (1996).
Sendo:
Os valores dos fluxos nas linhas de transmissão podem ser vistos na Figura 7.
A Tabela 9 fornece uma melhor visualização dos fluxos nas linhas assim como
das perdas em cada linha.
Para o caso B será considerada a mesma configuração da rede e valor das cargas,
no entanto fez-se uma alteração no posicionamento das cargas. A carga de 90MW antes
presente na Barra 6, foi considerada na Barra 5 e a carga de 125MW na Barra 5 foi para
a Barra 6, conforme mostrado na Figura 8.
Observa-se que a potência gerada pelo gerador 1 deve ser maior no Caso B em
comparação ao Caso A.
59
Analisando o custo total obtido com o custo previsto 𝐹𝑇𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 , observa-se que o
custo no Caso B aumentou devido ao suprimento das perdas do sistema assim como
ocorreu no Caso A. Analisando o custo com o 𝐹𝑇𝐶𝑎𝑠𝑜𝐴 , fica evidenciado que houve um
pequeno aumento por conta da maior geração no gerador de Referência. Com isso fica
novamente provado que o custo será sempre superior ao valor obtido pelo despacho
econômico e quanto maiores forem as perdas na rede, maior será o custo.
Como não é permitido impor essa restrição no programa Anarede, foram feitas
modificações no layout da rede elétrica para que fosse possível considerar esse limite de
fluxo para o estudo do caso de forma didática.
Foi criada uma nova barra, Barra 10, com uma carga de 105MW que foi conectada
através de uma linha com a Barra 9. A Barra 6 passou a ter 20MW de carga totalizando
assim os 125MW, como no caso inicial. Para simular o Caso C foi utilizado novamente o
programa Anarede, obtendo os resultados mostrados na Tabela 12 e na Figura 9.
Analisando o custo total obtido com o custo previsto 𝐹𝑇𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 , observa-se que o
custo aumentou em relação aos Casos A e B devido as perdas do sistema. Analisando o
custo com os resultados do 𝐹𝑇𝐶𝑎𝑠𝑜𝐴 e do 𝐹𝑇𝐶𝑎𝑠𝑜𝐵 , fica evidenciado que houve um
considerável aumento por conta da maior geração no gerador 1. Com isso fica novamente
62
provado que o custo será sempre superior ao valor obtido pelo despacho econômico e
quanto maior as perdas na rede, maior será o custo.
O Caso A teve como maior objetivo mostrar que a geração será sempre maior do
que a geração obtida através do despacho econômico sem perdas, uma vez que a rede
elétrica tem linhas de transmissão com resistência nos condutores ocasionando perdas em
MW, isso porém também é analisado nos Casos B e C .
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS