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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA

OS IMPACTOS DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NA


EDUCAÇÃO BÁSICA. DIFICULDADES COM A AULA
ON-LINE, EVASÃO ESCOLAR E OS REFLEXOS DA
PANDEMIA.

MARIA GABRIELLA SANTIAGO MEIRELES

Lúcia Aparecida Valadares Sartório

RIO DE JANEIRO
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3

2. MATÉRIAS E DESENVOLVIMENTO SOBRE AS NOTÍCIAS: ............................... 5

2.1- Quais são os impactos da pandemia na Educação Básica? ......................... 5

2.2 – Ensino remoto na pandemia: os alunos ainda sem internet ou celular


após um ano de aulas à distância. ......................................................................... 7

2.3 – O impacto da pandemia na Educação. .......................................................... 8

2.4- Educação na pandemia: Déficit de aprendizagem em escolas da rede


pública poderá impactar renda futura dos estudantes. ........................................ 9

2.5 - Brasil é um dos países que menos investiram em educação na pandemia,


diz OCDE. ............................................................................................................... 10

2.6 – As crianças que esqueceram como ler e escrever durante a pandemia. .. 11

2.7 – Proposta cria plano para enfrentar efeitos da pandemia na área da


educação. ............................................................................................................... 12

2.8 – Como a alfabetização sofreu na pandemia: 'criança que já deveria saber


ler ainda não domina o abc'. ................................................................................. 13

2.9 – Entenda como a pandemia impactou a Educação no Brasil. ..................... 14

2.10 – Pandemia faz crescer a evasão escolar e põe em risco o futuro de


alunos mais pobres: 'Desigualdades se ampliaram'. .......................................... 15

CONSIDERAÇÕES FINAIS: .................................................................................... 16

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 18


INTRODUÇÃO
Os impactos da pandemia são assustadores e conturbados, não somente quando se
trata de saúde, mas também quando tratamos de educação, os impactos no ensino
são vários e preocupantes. Nenhuma forma de organização estava preparada par lidar
com o vírus e suas consequências que impuseram o isolamento e distanciamento
social, isso porque nenhum indivíduo estava esperando encarar à proporção que tudo
chegou, dessa forma, tudo precisou começar a ser contornado rapidamente para que
os efeitos não fossem tão negativos.

Diversas áreas estão sofrendo, ainda, para se adaptar e encontrar formas de superar
essa situação complicada, imposta pela pandemia. A área da Educação não teria
como escapar desses enormes desafios, onde mostra o desespero de toda a
comunidade escolar a partir de análises que mostram os impactos e cicatrizes que
foram e podem ser causadas devido ao vírus. Em um cenário onde a tecnologia se
tornou essencial, como um instrumento facilitador a partir do momento em que as
aulas presenciais foram bloqueadas sendo necessário as aulas remotas, como fazer
para criar uma igualdade para aqueles que não possuem acesso a smartphones,
computadores, tabletes ou outros instrumentos?

A maioria das escolas não contaram e ainda não contam com o suporte necessário
para oferecer o ensino a distância. As tecnologias estão mais presentes no Ensino
Superior a algum tempo, onde já existia esse modelo de ensino, porém as plataformas
digitais eram aproveitadas pela minoria na Educação básica, sendo mais presente em
escolas particulares. Do dia para noite as escolas precisaram se adaptar e procurar
maneiras de introduzirem “novas tecnologias”, que não são tão novas assim, no
mundo educacional.
As crianças e os jovens não estavam preparadas para encararem a aula on-line,
precisando enfrentar rotinas mais pesadas de estudos, com foco, maturidade e em
isolamento em um local no qual geralmente priorizamos atividades de entretenimento
e descanso, no geral, os discentes não estavam prontos para criarem uma autonomia
implícita que o ensino a distância exige, principalmente para os alunos de Educação
Infantil e Ensino Fundamental.

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Além disso, os professores não possuíam preparação adequada para lecionarem a
distância. Preparar uma aula remota, controlar os discentes e os seus
desenvolvimentos, a dinâmica de interação, alguns com constrangimento ao usar
câmeras, comunicação com os familiares e o conhecimento das tecnologias foram
pontos complicados que os docentes precisaram lidar. Com isso, também, facilmente
fomos capazes de perceber o afastamento que as famílias estavam perante a escola
e o aprendizado dos alunos, ao terem que acompanhar mais de perto a rotina escolar
deles, os responsáveis perceberam a necessidade de estarem mais próximos. Esse
processo todo, de aproximação, obteve um grande desgaste em ambos os lados, com
os familiares se sentido sobrecarregados com a demanda de trabalho, afazeres em
casa e auxílio na hora dos estudos dos seus dependentes e por outro lado as
instituições passaram a ser mais cobradas também, devido esse entendimento por
estarem mais próximos.
Outro problema que provavelmente todos os indivíduos possuem consciência, mas
que acabou sendo escancarado pela pandemia do Coronavírus na Educação, é a
desigualdade social, as dificuldades do acesso a tecnologias causaram um abismo
entre aqueles que podem e puderam dar continuidade ao processo de ensino e
aprendizagem e outros que se quer possuíam ou possuem um dispositivo eletrônico
que tenha conexão à internet dentro e fora de casa.

“A prova do nosso progresso não é se aumentamos a abundância dos que têm


muito, mas se providenciamos o suficiente para os que têm muito pouco”.
Franklin D. Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos.

As tecnologias educacionais se tornaram essenciais para a situação que vivemos,


mas infelizmente a realidade no Brasil está bem longe de se tornar igualitária. O
resultado disso é uma inevitável e gigante desigualdade no acesso não só a um ensino
de qualidade, mas ao Ensino básico propriamente dito, causando um enorme, maior
do que já existe, déficit de aprendizagem no sistema público e em pequenos casos da
rede particular, o que contribui para um aumento da evasão escolar. Um mundo onde
buscamos progressos, mas que não existem ferramentas suficientes para tal, se torna
mais evidente em momentos conturbados como o que vivemos.

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2. MATÉRIAS E DESENVOLVIMENTO SOBRE AS NOTÍCIAS:

2.1- Quais são os impactos da pandemia na Educação Básica?


Publicado em: 06 de novembro de 2020.

Link da reportagem: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-


publicitario/sae-digital/educacao-em-evolucao/noticia/2020/11/06/quais-sao-os-
impactos-da-pandemia-na-educacao-basica.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

De acordo com a notícia, a pandemia do Coronavírus impactou mais de 1,5 bilhão de


discentes em 188 países, cerca de 91% do total no planeta, de acordo com a ONU,
Organização das Nações Unidas e a UNESCO, agência da ONU que se
responsabiliza por acompanhar e apoiar a educação, cultura e comunicação no
mundo.

Claramente, a pandemia traria impactos negativos na Educação, levando em conta


que a maioria das escolas não possuem o suporte que é necessário para oferecer o
ensino a distância / remoto. Uma parte das instituições de Ensino básico, um pouco
mais favorecidas, já possuíam plataformas digitais que eram aproveitadas por uma
pequena parte de alunos. De uma hora para outra as escolas, em geral, tiveram que
se adaptar as tecnologias. Outro impacto foi para os discentes, que não estavam
acostumados com as rotinas de estudos em casa, além de muitos não possuírem foco
e maturidade suficiente para um ensino a distância, que é o caso, principalmente, da
Educação Infantil e Ensino Fundamental.

De certa forma, o afastamento presencial do âmbito escolar conseguiu mostrar


aspectos que estavam em déficit no processo de aprendizagem escolar, como o caso
das famílias estarem distantes dos discentes quando se trata de escola, ao se verem
“obrigadas” a acompanhar a rotina de estudos e estarem responsáveis por adequar
uma rotina para os alunos, foi percebido a necessidade de estarem mais próximos
das metodologias adotadas pelos docentes. Outro ponto, que se apresentou como
problema foi a inacessibilidade que algumas pessoas encontraram com as
tecnologias, levando em conta a desigualdade social, que mostrou o grande vácuo

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existente entre aqueles que podem dar continuidade ao ensino sem preocupação e
aqueles que sequer possuem um meio tecnológico para continuarem os seus
processos de ensino e aprendizagem.

Mesmo que poucos, alguns pontos positivos conseguiram surgir no meio de todo caos,
tendo como eles a busca para meios de renovar o ensino, onde a escola obteve o
papel de ensinar os discentes a explorarem a criatividade, solucionar problemas
complexos e se adequarem a novos métodos de ensino como um desafio, o que serve
de aprendizagem para os docentes também, além da tecnologia poder se tornar uma
aliada em todo o processo, mostrando que é possível ampliar quando se trata de
aprender.

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2.2 – Ensino remoto na pandemia: os alunos ainda sem internet ou
celular após um ano de aulas à distância.
Publicado em: 03 de maio de 2021.

Link da reportagem: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/05/03/ensino-


remoto-na-pandemia-os-alunos-ainda-sem-internet-ou-celular-apos-um-ano-de-
aulas-a-distancia.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

Após um ano do início da pandemia, muitos alunos ainda não possuem um celular ou
até mesmo internet, outros possuem em um curto tempo o que impossibilita um estudo
eficiente.

Em famílias como a relatada na notícia, a renda não é suficiente para existir a compra
de um computador, tablete ou até mesmo smartphones, na família de Denise, apenas
a mãe possui um celular e também é a única fonte de renda na casa, toda terça-feira
a responsável não trabalha e por este motivo apenas as terças que a menina
consegue assistir as aulas. Casos como este aconteciam e continuam acontecendo
desde que as aulas começaram a ser remotas devido a pandemia, em alguns casos
a família não tem nem mesmo um celular ou até internet, o que torna os problemas
mais graves ainda.

Professores ainda relatam que mesmo depois de um tempo considerável, desde do


início das aulas remotas, ainda não há uma estrutura adequada para os alunos
aprenderem à distância.

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2.3 – O impacto da pandemia na Educação.
Publicado em: 03 de junho de 2021.

Link da reportagem:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/06/4928672-oimpacto-da
pandemia-na-educacao.html

Comentário e pontos principais da notícia:

Por conta do pouquíssimo incentivo e ajuda governamental para o acesso geral dos
estudantes ao ensino remoto, é constatado que milhões de jovens e crianças
passaram o ano de 2020 e parte de 2021, literalmente sem estudar e cumprir as
obrigações escolares. As primeiras avaliações que surgiram sobre o desempenho
dos discentes durante a pandemia mostraram como foi desastroso o caminho
durante o Coronavírus, que ainda continua, para o âmbito escolar.

Segundo os dados que foram publicados pela Organização dos Estados Ibero-
americanos (OEI), por volta de 17 milhões de discentes que estiveram nos últimos
anos do ensino médio e nos primeiros anos da graduação irão ter grandes dificuldades
para continuar os estudos, causando uma grande evasão escolar. Esse problema,
deve se agravar principalmente em países como o Brasil que além de possuir uma
grande desigualdade social, não esboçou nenhum plano nacional de conectividade
digital que pudesse chegar aos mais necessitados economicamente.

Foi possível avaliar claramente o declínio nos resultados avaliativos no Sistema de


Avaliação da Educação Básica, divulgados por São Paulo que saiu na frente para
entender a situação, comparados aos de 2019, ano antes da pandemia, para os anos
que tiveram o covid-19 presente.

Os números de São Paulo revelam os danos cognitivos, mas há, também, os


problemas que surgem decorrente do tempo que os alunos ficam afastados das
escolas e com o distanciamento social que impacta a saúde mental e o
desenvolvimento sócio emocional dos estudantes, além de fazer o mesmo com os
professores.

“O futuro das crianças é sempre hoje. Amanhã será tarde”

Poeta e educadora chilena Gabriela Mistral

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2.4- Educação na pandemia: Déficit de aprendizagem em escolas da
rede pública poderá impactar renda futura dos estudantes.
Publicado em: 08 de junho de 2021.

Link da reportagem: https://revistapesquisa.fapesp.br/educacao-na-pandemia/

Comentário e pontos principais da notícia:

Desenvolvido pelo Instituto Unibanco e por alguns economistas, o estudo “Perda de


aprendizagem na pandemia” estima que devido à baixa eficiência dos alunos de
Ensino Fundamental e Ensino Médio durante o ensino remoto oferecido para os
estudantes, principalmente os de escolas públicas, pode gerar uma perda de R$700
bilhões na renda desses jovens durante a sua vida profissional.

Claro fica que a transição para o ensino remoto foi necessária e inevitável, porém
claramente podemos perceber também que a modalidade de ensino é menos eficiente
o que faz os economistas afirmarem que os alunos do Ensino Fundamental e Médio
que não participaram e se dedicaram das atividades on-line, por não conseguirem
acesso ou por qualquer outro motivo tiveram uma grande perda de aprendizagem,
conseguindo uma amenizada nas escolas que adotaram estratégias para o ensino a
distância, dificultando futuramente o encontrar um bom emprego, já que levam
diversas lacunas em branco quando se trata de aprendizagem, devido a pandemia.

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2.5 - Brasil é um dos países que menos investiram em educação na
pandemia, diz OCDE.
Publicada em: 16 de setembro de 2021.

Link da Reportagem:

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/16/brasil-e-um-dos-paises-que-
menos-investiram-em-educacao-na-pandemia-diz-ocde.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico,


OCDE concluiu que o Brasil foi um dos países que menos investiram em educação no
período pandêmico. Podemos perceber facilmente, a educação no Brasil, que já vinha
com dificuldades em avançar, foi uma das mais prejudicadas no mundo e o relatório
que compara 38 países está aí para comprovar como a educação no País foi deixada
de lado em um momento tão difícil.

Fomos o segundo país com mais dias de escolas fechadas durante a crise sanitária,
tendo 178 dias contra a média de 68 dias dos outros países, levando muitas crianças
a não estudarem, seja por não possuir estruturas e tecnologias em casa ou por não
possui um foco adequado ao assistir as aulas pela telinha. Além disso, o Brasil, está
também, entre os países que pagam o menor salário ao ano para os docentes
segundo a OCDE.

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2.6 – As crianças que esqueceram como ler e escrever durante a
pandemia.
Publicada em: 30 de setembro 2021.

Link da reportagem: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/09/30/as-criancas-


queesqueceram-como-ler-e-escrever-durante-a-pandemia.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

Uma geração sendo chamada de perdida após o período mais agressivo da


pandemia. A ONU (Organização das Nações Unidas), deixou de alerta que cerca de
1 bilhão de crianças em todo o mundo correm o risco de obter uma “perda de
aprendizagem” devido as interrupções frequentes de ensino durante o Coronavírus.
Muitos países, afetando principalmente os mais carentes, correm risco de a
educação entrar em um verdadeiro colapsos.

Devido ao tempo afastado da escola, muitos alunos “desaprenderam” ou


esqueceram a ler e a escrever, porque devido as condições acabaram sendo
impedidos de frequentar as escolas e por isso, sofrendo também com a exclusão
digital, já que muitos discentes de escola pública não tiveram acessos a dispositivos
que lhes permitissem continuar o seu processo de aprendizagem. O grande risco
não se enquadra apenas ao problema de as crianças desaprenderem às
competências básica para uma vida em sociedade, mas também nunca buscarem
regressar à educação básica formal, acarretando em diversos problemas na vida
social, profissional e pessoal, isso podendo levar os mesmos para situações de rua.
A realidade é complicada para todos, mas principalmente é mais dura para as
parcelas mais vulneráveis, aquelas que a evasão escolar já era um problema antes
mesmo da pandemia e só se acentuou mais após a mesma. O desaparecimento
desse âmbito escolar que engloba o processo de desenvolvimento, aprendizagem e
socialização para a maior parte das populações se torna um grande problema, que
ainda traz uma grande dificuldade para superarmos isso. Um exemplo do déficit
causado pela pandemia é de uma criança que estava no primeiro ano do Ensino
Fundamental quando se iniciou os impactos do Covid-19, que não havia aprendido
ainda a ler e a escrever, quando o ensino presencial voltar, essa criança irá direto
para o segundo ano, impedindo que desenvolva o aprendizado básico.

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2.7 – Proposta cria plano para enfrentar efeitos da pandemia na área
da educação.
Publicada em: 04 de outubro de 2021.

Link da reportagem: https://www.camara.leg.br/noticias/812632-proposta-cria-


plano-para-enfrentar-efeitos-da-pandemia-na-area-da-educacao/

Comentário e pontos principais da notícia:

O projeto de Lei 3411/21 que surgiu, visa buscar alunos que abandonaram a escola
e tomar medidas para a recomposição de aprendizagem dos discentes, com o
objetivo de diminuir a evasão escolar e tentar ajustar o ensino para todos, além de
buscar o treinamento para professores, enfrentando os principais desafios causados
pela pandemia do Coronavírus no ambiente escolar.

Levando em consideração os efeitos iniciais, em março de 2020, já foi possível


ultrapassar um ano e meio de grandes consequências na vida de milhões de
crianças, adolescente e jovens de todas as regiões do Brasil, trazendo sequelas
graves na permanência no âmbito escolar, na aprendizagem e no campo
psicossocial dos alunos, isso afirmado por um grupo de 11 deputados da Comissão
de Educação da Câmara dos Deputados.

Podemos ver claramente a grande preocupação da sociedade com o afastamento


escolar e o déficit de aprendizagem recorrente da pandemia que devastou vários
países. O projeto surge como forma de tentar salvar o tempo que foi perdido,
ajudando aqueles que foram mais afetados por efeitos pandémicos.

“Trazer de volta à escola esses milhões de crianças e adolescentes que abandonaram os


estudos é um desafio e responsabilidade governos e de toda a sociedade brasileira”

Para eles, realizar a busca ativa desses indivíduos é uma tarefa urgente no campo
das políticas públicas. O projeto então tem como objetivo o pagamento de bolsas
para agentes da busca ativa, o acolhimento e a atuação de diversos setores,
elaboração de diretrizes e materiais orientados pelo grupo citado e a disponibilização
de cursos de formação continuada para todos envolvido para a continuidade do
projeto. Além disso, prevê abrir os portões das escolas nos fins de semana para
atividades de acolhimento à comunidade escolar, tendo os professores e apoio de
diretrizes e materiais anteriormente orientados.
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2.8 – Como a alfabetização sofreu na pandemia: 'criança que já deveria
saber ler ainda não domina o abc'.
Publicado em: 19 de outubro de 2021.

Link da reportagem: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/10/19/como-a-


alfabetizacao-sofreu-na-pandemia-crianca-que-ja-deveria-saber-ler-ainda-nao-
domina-o-abc.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

Crianças com faixa etária de 5 a 10 anos, estudantes do Ensino Fundamental I, foram


afetadas grandemente pela evasão e exclusão escolar no período de ensino remoto
devido a pandemia. A volta às aulas presenciais, ainda de forma híbrida, vem
assustando os professores devido à falta de avanço da maior parte dos discentes,
principalmente quando se trata de alfabetização.

Essas crianças que cursam o final da Educação Infantil ou todas as séries que
constituem o Ensino Fundamental I, foram um dos grupos mais sensíveis às
dificuldades dos mais de 18 meses de ensino à distância durante a pandemia. Isso
ocorre porque esses discentes estão em fase crucial do desenvolvimento escolar, da
alfabetização, consolidação da leitura, os fundamentos matemáticos e a escrita e o
ensino online não se torna a melhor opção devido à falta de concentração, maturidade
e pouca autonomia que a idade pode trazer.

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2.9 – Entenda como a pandemia impactou a Educação no Brasil.

Publicado em: 26 de outubro de 2021.

Link da reportagem: https://www.fadc.org.br/noticias/entenda-como-a-pandemia-


impactou-a-educacao-no-brasil

Comentário e pontos principais da notícia:

As existentes fragilidades na estrutura social do Brasil agravaram ainda mais o cenário


de desigualdade e precariedade nos estudos, principalmente para as famílias que á
se encontravam em situação de vulnerabilidade social antes do Covid-19.

O MEC, Ministério da Educação, mostrou que os principais riscos decorrentes da


suspensão das aulas presenciais estão relacionados entre o comprometimento do
calendário escolar, os retrocessos do processo educacional, os danos estruturais,
sociais e psicológico dos estudantes e das famílias com baixa renda e o abandono e
potencial aumento da evasão escolar, que foi um dos maiores problemas que atingiu
a educação devido à dificuldade de acessar os conteúdos das aulas e a necessidade
de contornar a crise financeira que se instaurou nos Países. No segundo semestre de
2021, as escolas começam a voltar aos poucos ao presencial com o avanço da
vacinação, dessa forma, cria-se uma esperança de que possa incentivar os alunos a
voltarem ao ambiente escolar, a escola tem o seu papel de transmitir o conteúdo, mas
também de proporcionar um ambiente que estimule o desenvolvimento social do
indivíduo, por esse motivo a evasão se torna tão séria, trazendo consequências a
longo prazo.

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2.10 – Pandemia faz crescer a evasão escolar e põe em risco o futuro
de alunos mais pobres: 'Desigualdades se ampliaram'.

Publicada em: 05 de novembro de 2021.

Link da reportagem:

https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2021/11/05/pandemia-faz-crescer-a-evasao-
escolar-e-poe-em-risco-o-futuro-de-alunos-mais-pobres-desigualdades-se-
ampliaram.ghtml

Comentário e pontos principais da notícia:

Serão necessários anos para recuperar os anos perdidos já que a pandemia


favoreceu a pobreza de aprendizagem de forma brusca, ampliando a desigualdade
presente no nosso País. A nova realidade obrigou professores, gestores, pais e alunos
a se adaptarem à um novo cotidiano e mesmo as escolas reabrindo aos poucos agora,
especialistas ainda apontam que os pontos afetados pelo ensino on-line perdurarão
durante um bom tempo.

Famílias que não possuíam condições de terem acesso à tecnologia, como celular,
tablets, notebooks ou outros aparelhos, além da internet ou pacote de dados, se
prejudicaram altamente quando o assunto foi o desenvolvimento de ensino e
aprendizagem dos discente. Devido à falta do ensino muitas esperanças de mudanças
de vida através dos estudos foram quebradas, levando os responsáveis e os próprios
alunos a uma realidade mais complicada da que já se vivia devido a desigualdade
social presente. Dessa forma, devido as consequências, o número de evasão escolar
cresceu abundantemente e colocou em risco o futuro desses alunos que sonham alto.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Ao analisarmos as pesquisas feitas, foi possível perceber como sairemos prejudicados


da pandemia que se instalou no País, de acordo com uma pesquisa feita pelo Banco
Mundial, em meados do ano de 2021, foi possível constatar que dois a cada três alunos
brasileiros podem não aprender a ler adequadamente um texto simples aos 10 anos de
idade, devido ao contraste degradante que a pandemia do Covid-19 instalou no mundo
inteiro, esse dado é um entre várias outras pesquisas que foram feitas onde mostram
como essa pandemia irá atingir grandemente a Educação, mais do que já atingiu.

A Educação foi um dos setores que obteve a rotina mais afetada pelo aparecimento do
vírus. Ir e voltar das escolas, ter o contato com os amigos e professores, assistir as
aulas e ter acesso a elas de uma forma mais fácil, fazia parte do cotidiano de todos os
alunos, crianças, adolescentes e adultos. Com os portões das instituições fechados,
toda a dinâmica essencial para a vida dos estudantes, que ajudam em seus
desenvolvimentos como aulas, avaliações e exercícios e relações sociais, tiveram que
ser repassadas para o ambiente virtual. Dessa forma, o ensino a distância através da
internet se tornou um grande aliado para a progressão do ensino, portanto, uma rápida
adaptação na área digital para dentro do âmbito escolar foi necessária, obrigando que
tudo fosse feito através das telinhas, mas o maior problema se situa quando
percebemos que grande parte das populações não puderam obter acesso à educação
on-line.

“A maior dificuldade foi para os alunos. Uma parte muito pequena está
preparada, com internet, mas a ampla maioria das pessoas mais pobres
não possui acesso à internet banda larga, nem espaço adaptado para o
ensino em casa”. Economista Matijascic.

Os efeitos foram sentidos em larga escala, de forma mais agressiva, pelos estudantes
e professores da educação básica pública, muitos dos quais não obtinham qualquer
que fosse acesso aos mecanismos digitais antes da atual crise que ainda passamos. O
cenário em que se encontra o mundo, diante da pandemia, deixou escancarado a
exclusão e desigualdade social, o que todos os indivíduos sempre souberam que
existia, porém com o vírus tudo surgiu e apareceu de forma mais intensa. Famílias mais

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pobres e alguns grupos específicos ou aqueles que vivem em ambientes rurais tiveram
e tem, onde as aulas ainda não voltaram para o presencial ou híbrido, uma enorme
dificuldade em acessar as aulas, muitos não possuem celulares, notebooks ou qualquer
outra tecnologia que pudesse possibilitar os estudos, outros se tornou impossível o
estudo em casa onde precisam ajudar a família a se sustentar, sem o horário escolar e
diante da crise foi necessário deixar de lado o ensino, com isso, facilmente vimos uma
enorme quantidade de evasão escolar que já acarretou e irá acarretar diversos reflexos
negativos para o mundo social e pessoal desses discentes.

Além do que foi relatado, muitos alunos não tiveram e não possuem maturidade, foco e
persistência para um estudo mais independente, o que levou a diversos problemas,
como um dos principais por exemplo, onde os responsáveis das crianças tiveram que
se desdobrar para auxiliar nas matérias e arcar com as tarefas do lar e muitos ainda
com o home office que surgiu juntamente quando foi necessário o afastamento social,
isso levou estresses entre as famílias e novamente os abandonos escolares.

Assim, concluímos que é necessário paciência e estratégias para ajudar a nivelar toda
a confusão criada pelo vírus, a educação, que já é essencial, será ainda mais
importante nesse momento de reconstrução, onde teremos que buscar uma educação
igualitária e torcer para que quanto antes tudo volte a ser como era antes com as aulas
presenciais, mesmo já existindo toda a desigualdade com as aulas em sala de aula
essa diferença se tornaria menos do que atualmente, fazendo que esse esgarçamento
diminua, nem que seja minimamente, até porque alguns reflexos, infelizmente, irão
perdurar pela a vida inteira, profissional e pessoal, de diversos estudantes.

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

 FONTE: Gov.br – Ministério da Educação

https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/divulgados-dados-
sobre-impacto-da-pandemia-na-educacao

 FONTE: Sae digital – Soluções educacionais.

https://sae.digital/educacao-e-coronavirus/

 FONTE: FIA – Fundação Instituto de Administração.

https://fia.com.br/blog/coronavirus-impactos-na-educacao/

 FONTE: Instituto Unibanco – Observatório de educação Ensino Médio e


gestão.

https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-
multimidia/detalhe/busca-ativa-intersetorialidade-para-combater-a evasao-escolar

 FONTE: Senado Federal – Institucional Escola de Governo.

https://www12.senado.leg.br/institucional/escoladegoverno/noticias/impactos-da-
pandemia-na-educacao

 FONTE: G1 Globo.com – SAE digital.

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/sae-
digital/educacao-em-evolucao/noticia/2020/11/06/quais-sao-os-impactos-da-
pandemia-na-educacao-basica.ghtml

 FONTE: G1 Globo.com – BBC News.

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/05/03/ensino-remoto-na-pandemia-
os-alunos-ainda-sem-internet-ou-celular-apos-um-ano-de-aulas-a-distancia.ghtml

 FONTE: Correio Braziliense.

https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/06/4928672-oimpacto-da
pandemia-na-educacao.html

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 FONTE: Pesquisa FAPESP.

https://revistapesquisa.fapesp.br/educacao-na-pandemia/

 FONTE: G1 – Jornal Nacional.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/16/brasil-e-um-dos-paises-
que-menos-investiram-em-educacao-na-pandemia-diz-ocde.ghtml

 FONTE: G1 – Globo.com

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/09/30/as-criancas-queesqueceram-
como-ler-e-escrever-durante-a-pandemia.ghtml

 FONTE: Câmara dos deputados – camara.leg

https://www.camara.leg.br/noticias/812632-proposta-cria-plano-para-enfrentar-
efeitos-da-pandemia-na-area-da-educacao/

 FONTE: G1 Globo.com – BBC News.

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/10/19/como-a-alfabetizacao-sofreu-
na-pandemia-crianca-que-ja-deveria-saber-ler-ainda-nao-domina-o-abc.ghtml

 FONTE: Fundação ABRINQ.

https://www.fadc.org.br/noticias/entenda-como-a-pandemia-impactou-a-
educacao-no-brasil

 FONTE: G1 Globo.com – Tocantins.

https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2021/11/05/pandemia-faz-crescer-a-
evasao-escolar-e-poe-em-risco-o-futuro-de-alunos-mais-pobres-desigualdades-
se-ampliaram.ghtml

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