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RESUMO ESCRITO SOBRE O TEXTO “EDUCAÇÃO REMOTA: ENTRE A

ILUSÃO E A REALIDADE”

Lynn Alves

Maria Eduarda Silva de Carvalho


Mariana dos Reis Tauber
Nayara Piccin

Araraquara, São Paulo


2023

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RESUMO ESCRITO SOBRE O TEXTO “EDUCAÇÃO REMOTA: ENTRE A
ILUSÃO E A REALIDADE” LYNN ALVES

Trabalho escrito sobre a apresentação de


seminário como requisito avaliativo da
disciplina Estrutura e Funcionamento da
Educação Básica sob a orientação da
professora Luci Regina Muzzeti.

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INTRODUÇÃO.

No começo de 2020 com a chegada da pandemia do vírus CORONA, todas as


escolas do nível básico ao superior afastaram os alunos das salas de aula.
Como muitas escolas do Brasil e do mundo ainda tinham muita defasagem em
tecnologias mais amplas que conseguissem suprir as aulas naquele momento,
sendo o ensino básico o mais prejudicado.
No Brasil os pais da alta classe e até os da periferia preferem colocar seus
filhos em escolas privadas do que as de rede pública, pela grande defasagem
na educação do país. Em meio a pandemia pais e sulinos que pagam
faculdade exigem ao menos que a instituição cubra essas aulas por meio da
“educação remota”, que foi uma grande novidade para muitos. Por meio de
plataformas digitais como Teams, Google meet, Google classroom e Zoom que
acabaram entrando em uma disputa para conquistar maior público. Contudo a
educação pública não é considerada em meio dessa disputa não tratando os
alunos como clientes como nas escolas privadas. Por outro lado, a lógica que o
governo atual (2020) impôs por meio das políticas públicas foi de ampliar a
educação a distância também para a educação básica, desvalorizando os
professores de ensino público que não têm tanto acesso fornecido para aplicar
seus fundamentos. Nas faculdades federais e públicas do país foram feitas
várias pesquisas para tentar atender todos estes estudantes, muitos
viabilizando as aulas remotas e muitos também sem condições de acompanhar
o EAD por falta de computadores, lugar para assistir aulas e dificuldade em
concentração. Até então (27 de maio de 2020) não se pode dar nenhuma
certeza do que acontecerá com a educação no país pois os dados alteram-se a
cada dia.

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ESTUDANTES, PAIS E PROFESSORES - ENTRE A DESCOBERTA E ANGÚSTIA
NAS AULAS REMOTAS

Os alunos e pais foram desprevenidamente abordados com o afastamento da


comunidade escolar e distanciamento social, gerando uma angústia em todos
os níveis de educação, considerando as dinâmicas de interação social, aspecto
importante para o desenvolvimento da criança. Essa defasagem com a
interação e contato vai afetar de forma massiva pois cada criança tem um nível
de desenvolvimento diferente, sendo um dos maiores desafio para professores
e pais que estão em casa e não sabem como abranger a escolarização com a
criança. Por meio das dificuldade que a maioria da população do Brasil e
especialmente a da Bahia (que é onde vive a escritora do texto) as famílias não
têm condições para acolher e ajudar as crianças no ensino, considerando que
a maioria tem dificuldade, especialmente os pais de rede pública, que por sua
vez não tem escolarização suficiente para ajudar os filhos.
É importante destacar que os pais de menor renda dificilmente estão em
isolamento já que, muitas vezes, estão vinculado às atividades de trabalho que
não pararam e não funcionam em ensino remeto trazendo maior dificuldade em
acompanhar o ensino que é disponibilizado impresso pela rede pública por
muitos empecilhos, como, falta de conhecimento nas plataformas digitais,
ausência de material tecnológico e dificuldade para ajudar a criança a
desenvolver as atividades, diferente da parcela da população com maior renda
onde os pais estão em isolamento social e tem condições de favorecer ao filho
toda o amplo auxílio para desenvolvimento da educação.
Por outro lado, muitos alunos estão resistindo a essa rotina de estudos
remotos, que por estarem em casa, se veem de férias. O que tem gerado muito
estresse para os pais que se sentem impotentes nessa situação de ensino.
Tem dificultado muito, também, para aqueles que já tinham acesso a
tecnologias de focar e entender que estão em aula e não em jogos virtuais.
Outra dificuldade é dos professores, que, por sua vez, tem que se desprover da
sua área de conhecimento para conseguir entregar aos alunos um melhor
contato com o ensino, tendo que desprover de pagar as plataformas, internet e
outros meios que não são fornecidos pela instituição de ensino.

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TEMPOS DISRUPTIVOS E SUAS BARREIRAS

O rompimento causado pela epidemia do Coronavírus destacou, para nações


que mostraram taxas consideráveis de miséria e marginalização social
exaltadas, tal qual o Brasil, os bloqueios culturais, econômicos e tecnológicos
que compõe o corpo social, fornecendo visualização para aqueles que eram
vistos como imperceptíveis e constantemente ignorados. Essa parte da
comunidade anda se tornando bastante comprometida especificamente no que
se compete aos temas associados à persistência ao decorrer dessa fase. Para
essa comunidade constantemente, a escolarização não é algo necessário,
principalmente nesse período.
Porém a pequena parcela da classe média que colocam seus filhos no ensino
privado, da mesma forma, vem sendo prejudicada por esse rompimento e tem
temores que vão desde garantir o seu trabalho e o modelo de vida perante a
pandemia, até a carência escolar que suas crianças vão ter ao final da
quarentena, que são alertados diariamente através das aulas online.
Os docentes da mesma forma são prisioneiros dos seus superiores, e também
convivem com o temor que começa desde as questões monetárias (demissões,
cortes de salário etc.), que vão ser efetuadas quando voltarem às aulas
presenciais, e de como executar as reuniões online para garantir o
envolvimento e espectadores de todos os discentes.
Através dessa circunstância retorna a circundar na idealização dos professores
o desacerto de que vão ser trocados pelas máquinas tecnológicas,
especialmente quando são pegos de surpresa pela informação de que as
universidades da corrente Laureate vão começar a substituir os professores por
"bots" (robôs) para corrigir e rever as redações mandadas pelos discentes.
Esta realidade era inexplorada por uma parcela dos alunos. Outra declaração
que vem aparecendo ao decorrer desse período é a desordem representada
entre o que é, ensino remoto, ensino a distância e utilização de aparelhos
tecnológicos nas aulas presenciais.
A categoria de aprendizagem a distância aumenta no Brasil a partir desde os
anos 2000, porém, excluindo a garantia da qualidade do desenvolvimento de
ensino aprendizagem, mesmo 20 anos depois. O âmbito ainda se define como
um modelo de produção industrial, com um grau precário de participação nas
tarefas e métodos pedagógicos, concentrando-se na interpretação dos pdfs e
argumentação nas assembleias de maneira rápida e no final do tempo, antes
das tarefas cessarem.
A vivência de Alves lynn como exploradora dispõe de experiências, inclusive
recentes que foi no ano de 2018, em exercícios de professores em em ensino a
distância, autoriza efetuar esses estudos, apurados através dos discentes que

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ao decorrer das disciplinas acabam constantemente deixando para última hora
o envolvimento e execução das tarefas.
O que foi compreendido? Indagação que vem sendo analisada e debatida ao
decorrer dos últimos 20 anos.

As rotinas da educação a distância aumentaram no planeta inteiro por causa da


epidemia e se denominam através de tarefas realizadas por programas digitais
síncronas e assíncronas, com reuniões constantes ao longo da semana,
acompanhando o calendário das tarefas presenciais efetuadas anteriormente
ao afastamento forçado pela pandemia.
No ensino a distância prevalece um ajustamento temporal dos métodos
utilizados nas aulas presenciais,sendo executadas todas no mesmo horário e
com os docentes encarregados por cada matéria das aulas presenciais, como
foi denominado anteriormente. Esses docentes estão tendo que inovar e
adaptar os materiais para execução das tarefas, criando slides, vídeos, entre
outras formas de meios para auxiliar os discentes no entendimento e
envolvimento das tarefas. Porém, raramente a qualidade destes materiais
conseguem auxiliar os alunos para atingir os objetivos desejados.
Deste modo, no tempo em que o modelo a distância é regido pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação
(LDB) (BRASIL, 1996), a educação remota foi um modo temporário para a
circunstância da pandemia que estávamos vivenciando. As aulas a distância
para serem executadas foram uma aprovação adiantada do Ministério da
Educação (MEC) para esta categoria de aprendizagem, através do
planejamento conduzido e analisado pelas esferas inclusas e todas as
realizações remotas perduram através de todo o curso, tendo um responsável
que auxilia no suporte dos discentes, com práticas anteriormente planejadas de
provas nos polos vinculados às aulas.
Nessas aulas não há uma exigência de tarefas síncronas nas plataformas
digitais de ensino, os discentes têm uma facilidade para participar e executar
as tarefas, solicitando a realização de materiais que sejam ideais para as aulas
virtuais, que sejam produzidos o mais previamente possível. Outro ângulo que
precisa ser evidenciado é que esta forma de ensino pode não se ajustar a
todos os cursos. Como por exemplo, os da área de saúde.
E, por fim, os modelos das tecnologias nas atividades de educação presencial
que são utilizadas para expandir os ambientes de socialização para além das
salas de aula físicas, para proporcionar e estimular um ensino e compreensão
através de plataformas digitais, para ajudar com o letramento digital, entre
outros objetivos. Desta forma, o docente produz as aulas presencialmente, mas
cria uma assembleia, um site, ou uma página em uma rede social, mas os
discentes na maioria dos casos não são obrigados a participar.
Em alguma dessas alternativas, os aparelhos digitais podem ser entendidos
como meros recursos didáticos, usados como possíveis métodos de
aprendizagem para atingir um determinado objetivo, como conjunto de
redações, para agitar e transformar as "aulas" mais agradáveis e se achegar do
mundo virtual dos seus alunos.

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QUE SE FAZ NAS AULAS REMOTAS?

Os métodos utilizados nas aulas online sustentam-se na correção de exercícios


que foram enviados para os pais e alunos através de exercícios impressos e
livros selecionados pelos professores.
Os docentes corrigem junto com os alunos, sendo somente as crianças que
são chamadas em particular ou lembradas de participarem das aulas remotas.
Nessa correção os professores ensinam os conteúdos mostrados nos
exercícios.
E como os professores podem afirmar que os seus alunos estão realmente
aprendendo nessa circunstância?
Tristemente, isso não é possível!
Os professores de escolas particulares não têm opção, eles conseguem até
desavir-se desse desenvolvimento, mas o contrato que comanda o seu
emprego obriga que obedeça a sua carga horária e os diretores continuam
solicitando as parcelas mensais já que prestam um serviço, mesmo que de
forma compromissada com os seus discentes ou descomprometida. A
sensação de debilidade, de não dominar como executar e de como exercer
nessas aulas online tem sido uma reclamação dos docentes. Algumas familias
descontentes com este método, têm preferido interromper o contrato,
aguardando a volta das aulas presenciais.
O entendimento geral nos diz que jamais voltaremos a ser os mesmos, sendo a
forma como vivíamos antes da pandemia e intitulamos de normal, não voltará.
E o procedimento de educação dos discentes de diferentes graus será
sensibilizado por esse período de turbulência e quando voltar, particularmente
aqueles que estão com as aulas remotas, necessitarão reaprender os
conteúdos que não conseguiram aprender, causando novamente, decepção e
desgosto em todos aqueles comprometidos nonsense método de
aprendizagem.
Nessa circunstância,ainda temos uma comunidade de marginalizados, apesar
de não ser objeto deste artigo, não somos capazes de excluir o seu
apagamento novamente, ou seja, os indivíduos que exibem qualquer classe de
limitações que exceto os temas já sinalizados acima, tem inúmeros problemas
que são capazes de dificultar o seu aprendizado frequentemente nas dinâmicas
presenciais, imagine nas tarefas remotas e com todos os problemas mostrados
acima.
A pandemia juntamente com a quarentena não só deixou mais aparente, como
reforçou a desigualdade, o preconceito, a segregação social e a angústia
imerecida que elas causam. Sucede que tais desigualdades se voltam mais
despercebidas através do desespero que se empossa dos que não estão
acostumados com ele.

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À frente disso a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO) juntou fundações internacionais governamentais e privadas
na esperança de em conjunto conseguirem opções para assegurar a
prossecução do procedimento de escolarização, através do protesto
#AprendizagemNuncaPara. Este projeto, segundo a Unesco (2020) aponta
especificamente:
* Acudir os países na motivação de meios e na realização de respostas
criativas e apropriadas nessa circunstância para providenciar educação remota,
usando avanços de pouca e muita tecnologia, ou até mesmo sem nenhuma
forma de tecnologia.
* Achar realizações equivalentes a esse acesso mundial;
* Garantir soluções comandadas, e evitar a multiplicação de tentativas.
* Ajudar a volta dos discentes aos estabelecimentos de ensino quando as aulas
presenciais retornarem, para assegurar que não haverá um aumento nas taxas
de abandono.
Algumas empresas como Facebook, Google, por exemplo; já se dispõe se para
envolver se e ajudar, porém a asseguração da privacidade dos dados dos
discentes, dos docentes devem ser resguardadas.

CRIANÇAS, PROFESSORES E PAIS: NAVEGANDO NA EDUCAÇÃO REMOTA

Os temas que planejam o ensino, particularmente a Educação básica


evidenciada neste documento não são atuais, tanto para o ensino da rede
pública e privada, prem foram provocadas frente a necessidade da epidemia do
coronavírus que nos recolheu da nossa vivência e práticas, nos prendendo em
nossas residências, com proibições de contatos físicos e sociais.
Diferentes campos foram prejudicados, inclusive os colégios que para os seus
alunos é enxergado como um importante local de socialização e comunicação
entre eles. A circunstância aqui evidenciada virou alarmante, porque
novamente, o procedimento que teria que ser tranquilo e rico, tornou-se
frustrante, tenso e desgastante para os individuos que participam do
procedimento de ensino aprendizagem, abrangendo nesse contexto em
particular, as famílias.
Naquele instante não existiam opções ou resoluções para mudar o quadro que
estava sendo mostrado, mas poderíamos mostrar formas que foram adotadas
por Nova York na época que foram estabelecer férias escolares/acadêmicas.
Na época foi dado uma alternativa de projetar procedimentos de formação para
os docentes visualizando que eles aprendessem a interagir com os ambientes
virtuais e plataformas digitais, e ajudá los a como realizar e montar tarefas que
estimulam os seus alunos, abaixando cada vez mais o grau de estresse que
eles foram submetidos ao longo desse período.

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E como eles foram estimulados nesse período? Uma certeza foi estabelecida
ao longo do ensino a distância, não foi começando a corrigir as atividades, ou
utilizando uma plataforma digital como por exemplo o Google Meet, que os
alunos foram estimulados naquele momento de angústia e incertezas. As
tarefas deveriam provocar os estudantes para que eles pudessem se permitir a
interagir com seus colegas e professores e participar das aulas remotas, e se
utilizando de debates sobre o momento que estava sendo vivenciado na época.
As metodologias pedagógicas que foram executadas na época, foram uma
reprodução do que tinha de mais ruim nas aulas presenciais, foram usados na
época um método de interação que se chama “broadcasting”, esse método
funciona com os docentes transportando informações e orientações para uma
comunidade de estudantes que na maioria dos casos não conseguiam seguir e
acompanhar o que estava acontecendo nessas reuniões virtuais e acompanhá
las.
O momento vivido na época trouxe algumas consequências muito negativas
para a relação que os alunos tinham com a instituição de ensino, e com seus
docentes.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Lynn. Educação remota entre a ilusão e a realidade. Interfaces


Científicas, Aracaju. v. 8, n. 3, 2020. p. 348-365.

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