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MODELO DO PAPER DE ESTÁGIO

TÍTULO DO PAPER
Autor: Nome do Acadêmico1
Tutor externo: Nome do Orientador2
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura Plena em Matemática (MAD094) – Estágio
03/12/2020

RESUMO

Diante da necessidade de isolamento social provocado pela pandemia do


Coronavírus/COVID-19 o professor de ensino básico, mesmo já tendo interação
didática com seus alunos por vias tecnológicas, teve que adaptar-se a utilizar este
meio como único e primordial para dar seguimento no processo de ensino e
aprendizagem com seus alunos. Correntemente, está ocorrendo uma revolução
pedagógica na educação a distância: o uso crescente de ambientes informatizados de
aprendizagem e da rede. É sabido, contudo, que os meios digitais são bastante úteis
nas aulas presenciais, porém eles tornaram-se essenciais no processo educacional.
Na área da matemática, essa modalidade de ensino traz grandes entraves
principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental por inúmeras questões como,
por exemplo, o seu público - que na maioria das vezes são adolescentes que não se
atentam muito a aprendizagem por meios digitais dando preferência as redes sociais
disponíveis na internet e as famílias que ainda não conseguem limitar uma educação
sadia sobre o uso da internet por seus filhos, ainda assim, o docente busca aplicar
diversificados meios para atingir toda a massa

Palavras-chave: Covid-19, Ensino e aprendizagem, revolução.

1 INTRODUÇÃO

Vivemos um momento inesperado de muitas transformações e


mudanças repentinas em todas as áreas sociais, principalmente na
educacional onde tivemos que reinventar a ação docente e nos adaptarmos a
situação social atual visando dar continuidade ao sistema de ensino-
aprendizagem realizado pelas escolas na formação intelectual dos indivíduos.

1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXX; E-mail:
fulanodetal@uniasselvi.com.br
2
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail:
ciclanodetal@uniasselvi.com.br
Teóricos e profissionais agora têm que fazer face aos avanços rápidos,
imprevistos, inesperados e inacreditáveis das tecnologias da informação e
comunicação (PETER, 2009). Na maioria das vezes enfrentando obstáculos
gigantescos, como o acesso a estes meios por parte dos discentes, tendo que
também encontrar meios para as atividades atingirem o máximo de público
possível.

Com efeito, a tecnologia garante aos docentes e aos discentes a


interação do ensino aprendizagem em tempo real, mas não a certeza de
absorção de conhecimento durante o processo. Entretanto, vale ressaltar aqui
que, sem esse meio acessível a uma grande maioria da sociedade, seria
impossível o prosseguimento do ensino pelas escolas.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

A Educação a Distância em tempos de isolamento social vem


redefinindo o cenário educacional ao qual estávamos habituados a conviver
rotineiramente na Educação Básica do nosso País e no mundo todo.

Os recursos tecnológicos outrora utilizados em salas de aula se


tornaram agora primordiais na continuidade do processo de ensino e
aprendizagem em nossas escolas.

Para D’Ávila, (2003)

O processo de ensino e de aprendizagem neste novo ambiente de


comunicação, que surge com a interconexão mundial de
computadores, exige uma nova concepção de ensino e de
aprendizagem baseada na pedagogia construtivista/Piagetiana,
dialógica/Paulofreriana, dialética, em que professor e aluno aprendem
ao mesmo tempo, havendo uma relação de cumplicidade no processo
de ensino e aprendizagem. D’Ávila, (2003, p. 273)

Com a Pandemia do Coronavírus as escolas têm adotado mecanismos


de atendimento das demandas de alunos e famílias com agilidade e eficiência
sem medir esforços para prontamente atender as demandas que a calamidade
planetária nos impõe e com a velocidade que os novos tempos reclamam. A
legislação brasileira [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] admite
que os sistemas de ensino estaduais e municipais, coordenados pelas
secretarias de Educação e pelo Conselho Estadual e municipais de Educação,
podem, em situações emergenciais, autorizar a realização de atividades a
distância nos seguintes níveis e modalidades:

I – Educação infantil

II - Ensino fundamental;

III - Ensino médio;

IV - Educação profissional técnica de nível médio;

V - Educação de jovens e adultos;

VI - Educação especial.

Nesse contexto, a Educação a Distância em época de distanciamento


social, está pautada legalmente pelas Leis que regem a Educação no País.

Assim, tornar a aprendizagem um processo dinâmico, significativo em


que a experimentação, o levantamento de hipótese, a pesquisa, a busca por
conjecturas e pela validação do percebido levam o aluno a construir um modo
de pensar matemática significativamente viável, tornando o sujeito aprendiz
ativo e responsável pela construção do seu conhecimento. Para (ROHA;
RODRIGUES, 2005):

As aprendizagens da matemática em ambientes informatizados


apresentam recursos em consonância com processo de
aprendizagem construtivista, o qual tem como princípio básico que o
conhecimento se constrói a partir das ações do sujeito. (ROHA;
RODRIGUES, 2005, P. 23)

Partindo do exposto, as tecnologias proporcionam novas formas de


aprendizagens entre professores e alunos modificando as formas de
construção do conhecimento no processo educacional, promovendo interação
real no contexto social que vivenciamos atualmente. Logo, ao utilizar
intensamente as tecnologias digitais, especialmente a internet como mediadora
das relações que se estabelecem entre as pessoas, o professor assume mais
uma vez o papel de orientador, de mediador, na construção do conhecimento.
Entretanto, é preciso que ele seja o coadjuvante neste processo e que o aluno
seja o protagonista de sua formação, isto é, que este último seja um sujeito
ativo nesse processo. Segundo Moran:

As mudanças na educação dependem também dos alunos.


Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo,
estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se
interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-
educador. Alunos motivados aprendem e ensinam, avançam mais,
ajudam o professor a ajudá-los melhor. Alunos que provêm de
famílias abertas, que apoiam as mudanças, que estimulam
afetivamente os filhos, que desenvolvem ambientes culturalmente
ricos, aprendem mais rapidamente, crescem mais confiantes e se
tornam pessoas mais produtivas (MORAN, 2000, p.17-18).

Ao utilizar intensamente as tecnologias digitais, especialmente a internet


como mediadora das relações que se estabelecem entre as pessoas, o
professor assume mais uma vez o papel de orientador, de mediador, na
construção do conhecimento. Entretanto, é preciso que ele seja o coadjuvante
neste processo e que o aluno seja o protagonista de sua formação, isto é, que
este último seja um sujeito ativo nesse processo.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

As estratégias utilizadas na realização desse Projeto foram embasadas


em pesquisas bibliográficas acerca do tema em livros, revista, periódicos e
sites, e reflexões acerca da vivência educacional atual na sociedade sobre a
temática aqui descrita.

A instituição cedente as atividades virtuais foi a Escola Municipal Roque


Silva Mota, cuja a dita, desenvolveu seus trabalhos de forma virtual de março a
julho do corrente ano por meio de plataformas digitais e redes sociais em
grupos de WhatsApp com as famílias, alunos e educadores.

Realizamos estudos teóricos e também de base legal para a educação a


distância em tempos de Pandemia, como a LDB (Lei de Diretrizes e Base da
Educação Brasileira) e a CF (Constituição Federal), afim de nos certificar da
legalidade e do direito à educação mesmo em isolamento social, onde as
escolas estão desenvolvendo suas atividades de forma remota. Por fim,
organizamos a escrita deste trabalho estruturado de acordo com os critérios
exigidos pelo curso de Licenciatura em Matemática da Uniasselvi, com fins
para aprovação na disciplina de Estágio II.”.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

Tornou-se possível constatar a necessidade de atualização constante do corpo


docente das instituições de ensino, no que é tangente aos materiais elitizados
no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o conhecimento também
se apresenta sempre em mudança, necessitando do educador uma
reestruturação constante para lidar com esse conhecimento em mutação,
possibilitando que os alunos o assimilem e estejam prontos para enfrentar
desafios e construir e reconstruir sua aprendizagem.

REFERÊNCIAS

D’ÁVILA, C. M. Pedagogia cooperativa e educação a distância: uma


aliança possível. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade,
Salvador, v. 12, n.20, p.273-285, jul. /Dez, 2003.

D´AMBROSIO, Ubiratan, Educação Matemática: da Teoria à Prática.


Campinas, Ed. Papirus, 1996

KENSKI, V.M. O papel do Professor na Sociedade Digital. In: CASTRO, A.


D. de CARVALHO, A.M.P. de (Org.). Ensinar a ensinar: Didática para a
Escola Fundamental e Média. São Paulo; Ed. Pioneira Thompson Learning,
2001.

ROCHA, E. M.; RODRIGUES, J. F. A Comunicação Matemática na Era


Digital. In: Boletim da SPM 53. 2005.
ANEXO
Registro de Frequência

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