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Luiza Pollo
Colaboração para o TAB
25/06/2020 04h00
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05/09/2020 A educação pós-pandemia: inclusão e alunos independentes
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A falta de preparo não fica restrita à dificuldade de acesso. Especialistas relatam que a
área da educação tradicional costumava caminhar a passos lentos em direção à
digitalização. "De uma hora para a outra, fomos obrigados a dar um jeito e fazer avançar.
Eu acredito que muitas coisas evoluíram em tecnologia nos últimos anos, e a educação
sempre teve um... Vamos dizer, 'ranço' disso", observa Sônia Bonelli, coordenadora do
curso de pedagogia da PUC-RS. As aulas presenciais pouco mudavam, enquanto EAD (o
ensino a distância) crescia.
Mas ela ressalta que, durante a pandemia, estamos em um sistema diferente, não
passamos simplesmente de um modelo a outro. "A gente não pode esquecer que a gente
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05/09/2020 A educação pós-pandemia: inclusão e alunos independentes
saiu do presencial, mas não entrou na modalidade EAD. Estamos num ensino remoto,
tentando dar conta de um sistema que é todo presencial."
A entrada da tecnologia na educação, mesmo que aos trancos, pode ao menos trazer
mais autonomia aos alunos e até mesmo mudar os sistemas atuais de avaliação,
obrigando uma grande renovação de mentalidade, avalia a professora.
EAD da depressão
@eaddepressao
"Você é estudante?"
"Sim"
"Então você tá estudando online"
"Eu tô online, estudando não sei"
6:19 PM · 10 de jun de 2020
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05/09/2020 A educação pós-pandemia: inclusão e alunos independentes
COMO FOI ADAPTADA NA PANDEMIA: Quem já tinha estrutura para cursos a distância
precisou ampliá-la para abarcar todos os alunos. Vale lembrar que isso não é sinônimo de
EAD, como destacou Bonelli. O EAD pressupõe pensar o curso já para internet, o que não
exigiu mudanças durante a pandemia.
Já nos cursos presenciais transpostos para o online, a FIA, por exemplo, manteve a
mesma grade para os alunos presenciais, mas via internet e em aulas síncronas. Queiroz
conta que estava na Itália quando as escolas fecharam por lá, e logo percebeu que a
educação brasileira iria se adaptar também.
O diretor da FIA reconhece que, por ser uma instituição privada, o perfil costuma ser de
alunos que já têm computador e acesso à internet em casa. Para os que não têm, a
faculdade conseguiu emprestar notebooks, garante Queiroz.
No entanto, a realidade das instituições de ensino varia muito, assim como o acesso dos
alunos e das famílias à tecnologia. "Algumas escolas, principalmente da rede pública,
tiveram que se valer de outras possibilidades para manter as crianças em contato.
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05/09/2020 A educação pós-pandemia: inclusão e alunos independentes
laurinha ツ
@laurahpinel
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05/09/2020 A educação pós-pandemia: inclusão e alunos independentes
COMO SERÁ DEPOIS: Com a volta gradual prevista para as escolas, que dever ser uma
mistura entre presencial e a distância, a tecnologia vai se manter presente, mas vai ficar
na mão dos educadores observarem de perto as necessidades de cada aluno."Os
professores vão precisar fazer um diagnóstico e retomar muitas questões. Uma delas é a
disparidade em decorrência do uso da tecnologia, mas outra é a criança ter ficado muito
tempo isolada", avalia a especialista. Para Bonelli, o distanciamento social pode ter
consequências diversas em cada aluno, e algumas crianças podem ter o psicológico
abalado. "Essa questão de não poder tocar, não chegar perto, isso é muito ruim. A criança
pode começar a achar que não deve mais ter contato", afirma.
Por outro lado, ela acredita também que o tempo de estudos em casa pode ter ajudado a
melhorar a autonomia de boa parte dos alunos no aprendizado, e deve deixar uma
herança tecnológica que pode ser benéfica em várias situações. Um exemplo são os
alunos em longos tratamentos de saúde, que muitas vezes poderiam se beneficiar do
ensino online enquanto passam algum tempo internados, diz a professora. Para isso, a
adoção das tecnologias precisará ser consistente, mesmo para a interação dos alunos
que estiverem em casa com aqueles que forem à aula. "Isso é uma questão que estava
demorando muito, e a pandemia fez avançar", reconhece.
No ensino superior, Queiroz também cita o ganho de autonomia dos alunos como um dos
pontos positivos do ensino a distância. Outra mudança que ele acredita ser provável é na
forma de avaliação dos alunos. Sem um controle rígido das colas durante as provas, pode
ser que os professores precisem repensar, numa mudança mais macro de mentalidade,
em como medir o nível de aprendizado dos alunos.
"A educação é um setor em que a digitalização aconteceria, mas era uma dos mais
resistentes", opina. "Esse ambiente de 2020 virou tudo de cabeça para baixo, e agora é
de vez."
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1 Comentário
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Analista Crítico
25/06/2020 15h47
Todo mundo defende o enfadonho feudo que atua. Justiça. Medicina. Educação. Processos burocráticos, poque tem que dar uma
olhada e acompanhar a realização. A sociedade está vendo que a defesa dos feudos é balela para garantir o dele.
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Sociedade
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