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tecnologias utilizadas no ensino remoto

O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NAS AULAS REMOTAS EMERGENCIAIS,


NO CONTEXTO DA PANDEMIA

Grupo:
Antônio Gustavo
Deoclecio
Francisco Alex
Francisco Siqueira

Introdução

No início de 2020 iniciou o enfrentamento a uma pandemia de nível mundial,


disseminando um o vírus ainda desconhecido. Ela abordou todos os países e vem
provocando milhares de mortes transformando radicalmente o cotidiano de toda a
sociedade. Em decorrência da rápida transmissão do vírus, autoridades sanitárias de
diversos países indicaram medidas como isolamento social, utilização de álcool gel
(para higienização das mãos) e máscaras, com intuito de frear a proliferação, conter
a pandemia e evitar a contaminação entre pessoas. Sendo assim, alguns
estabelecimentos com grande potencial de ajuntamento de indivíduos foram
aconselhados a deixarem de atender presencialmente. As escolas e universidades,
por serem ambientes nos quais geram grandes probabilidades de aglomerações,
foram consideradas locais a se evitar presencialmente (SARAIVA, TRAVERSINI,
LOCKMANN, 2020) com a indicação do isolamento social como uma das únicas
possibilidades de frear a disseminação do vírus, efetuou-se a suspensão das aulas
em todos os níveis e sistemas de ensino. No Brasil, em março de 2020 as redes de
ensino públicas e privadas suspenderam temporariamente as aulas, em combate à
pandemia do novo corona vírus então chamado de COVID-19.
O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), propõe aos líderes dos sistemas e organizações educacionais que
desenvolvam planos para a continuidade dos estudos por meio de modalidades
alternativas, enquanto durar o período de isolamento social, haja vista a necessidade
de manter a educação das crianças, jovens e adultos. A adoção do ensino remoto,
ainda que emergencial e provocado por fatores externos ao controle dos sistemas de
ensino e da comunidade escolar, envolve uma série de elementos que estão em
discussão há mais de duas décadas: a inclusão digital e a formação dos professores
para o uso das tecnologias digitais, o letramento digital, a apropriação tecnológica, a
aquisição de hardware e softwares.
Instituições de ensino, em diversos locais, optaram por realizar o ensino
remoto, como forma de minimizar a perda das atividades acadêmicas e continuação
das relações escolares. Embora não seja recente a prática de aulas não presenciais,
não havia demanda significativa e nem todas as realidades tinham habilidades e
conhecimento para utilizar tal sistema distanciado. Isto tudo ocasionou mudanças
significativas nas relações sociais entre educadores e educandos, os quais se viram
obrigados a não mais se encontrarem e precisaram utilizar novas metodologias
educacionais, algo que aumentou a produtividade, gerando novas oportunidades
(SARAIVA, TRAVERSINI, LOCKMANN, 2020).
Neste sentido, e com o intuito de manter as atividades educacionais durante o
período de isolamento social, segundo a Portaria nº 343, de 17 de março de 2020
publicada pelo MEC, foi feita a autorização de utilização de meios e tecnologias
digitais para a substituição temporária das aulas presenciais em IES. As decisões
tomadas para o ensino superior foi de que continuassem com as atividades de forma
remota pela internet, por meios de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), visto
que, a tecnologia possui um papel fundamental nas aulas remotas , Ao qual os
educadores tiveram que adaptar seus conteúdos para o formato online, essas
atividades online direcionadas aos alunos, apesar de todos os seus desafios e
entraves, são cruciais para minimizar os prejuízos do período na ausência das aulas
presenciais.
Referencial teórico

É evidente que o cenário no qual se encontramos atualmente o uso das tecnologias


e muito importante, com o uso das tecnologias de informação e comunicação tem
possibilitado a continuidade de demandas, exigência e novas percursos em torno dos
processos educacionais, do âmbito administrativo ao pedagógico. A tecnologia está
sempre trazendo novidades e se modificando trazendo melhoria para os seus
usuários. Por conta disso, e necessário que a sociedade esteja pronta para aprender,
ensinar e se adaptar ao novo (FURLON, NICODEM,2017) De acordo com a portaria
número 343 de 17 de março de 2020, o MEC dispõe a substituições das aulas
presencias por aulas em meio digitais enquanto durar a situação de pandemia da
covid -19. neste aspecto todas os meios tecnológicos como internet mídias digitais,
celulares, smartphones são fundamentais neste processo. O ensino remoto utilizado
atualmente em caráter emergencial no Brasil, assemelha-se refere a uma educação
mediada pela tecnologia, mas as principio seguem sendo as mesmas da educação
presencial (costa, 2020).

A educação é um processo histórico e transmitido que sofre alterações no decorrer


do tempo e de acordo com o contexto socioeconômico do local ao global, sendo
necessário muitas vezes adequar-se as reais necessidades do aluno e do processo
de aprendizagem (DOMINGUES,2017). Segundo dados da revista Educação, mais
de 1,5 bilhão de alunos e 60,3 milhões de professores de 165 país foram afetadas
pelo fechamento das escolas, devido a pandemia do covid-19. Nessa crise de
proporção global, educadores e família tiveram que lida com a imprevisibilidade,
aprendendo a ensinar com a apoio das tecnologias. Por exemplo, na china cerca de
240 milhões de crianças e jovens se adaptaram rapidamente ao fechamento das
instituições de ensino e passaram a ter aulas remotas em uma escola jamais vista,
da educação básica ao Ensino superior.

Com as instituições de ensino sendo fechadas, criou-se uma perspectiva de dúvidas


em relação ao ensino, tendo como solução encontrada as aulas remotas com o uso
deliberado de tecnologias, que possibilitam o ensino de uma maneira virtual, para que
os alunos pudessem ficar em dia com seus deveres educativos, sendo incrementada
para aproximar alunos, professores e escola. Morgan define a educação virtual como:

O conjunto de ações de ensino-aprendizagem que são


desenvolvidas através de meios telemáticos, como a Internet, a
videoconferência e a teleconferência. A educação online acontece
cada vez mais em situações bem amplas e diferentes, da educação
infantil até a pós-graduação, dos cursos regulares aos cursos
corporativos. Abrange desde cursos totalmente virtuais, sem
contato físico - passando por cursos semipresenciais - até cursos
presenciais com atividades complementares fora da sala de aula,
pela Internet.
Toma-se por critério racional a escolha dessa modalidade na educação em virtude do
contexto em que vivemos além de dar sequência ao ensino-aprendizagem, com a
facilidade que as tecnologias digitais proporcionam no prosseguimento das interações
por meio da conectividade disponível, como também pelo fato de manter os processos
interativos aproximados nos diversos recursos multimídias. Contudo, a brusca
mudança, por dar sequência ao ensino, trocando recursos tradicionais como quadro
negro, ou quadro branco, giz e pincel, criou uma lacuna nas “interfaces” digitais.

A fim de manter a qualidade do ensino e aprendizes essa estratégia requer que o


docente usufrua de uma grande variedade recursos, para trabalhar com os aplicativos
e softwares necessários em uma aula virtual. Moran (2003, p. 40) assinala que “com
a educação online os papéis do professor se multiplicam, diferenciam e
complementam, exigindo uma grande capacidade de adaptação e criatividade diante
de novas situações, propostas”. Além disso, os estudiosos Hodges et al. (2020, p.)
destacam que:

O aprendizado online eficaz resulta de um planejamento e


design cuidadosos, usando um modelo sistemático de
design e desenvolvimento. O processo de design e a
consideração criteriosa de diferentes decisões de design
têm impacto na qualidade do ensino. E é esse cuidado no
design que estará ausente na maioria dos casos nessas
mudanças de emergência.

Muitos professores não dominam em total as funções tecnológicas de um ‘software’,


o que gera um fraco desempenho da aula de matemática, que necessitou sempre de
uma notória interatividade, e um amplo domínio de teorias experimentais em uma aula
presencial. Ainda sim, em sua formação inicial os professores raramente se deparam
com atividades que lhe busque requisitos de um meio digital para a realização de uma
aula com conceitos matemáticos de modo virtual. Evidentemente, esse processo
ocorre mais em suma, insuficiente para a preparação do professor em meio ao
desenvolvimento de aparatos tecnológicos. O uso dos meios tecnológicos digitais
nesse cenário possui uma “perspectiva meramente instrumental, reduzindo as
metodologias e as práticas a um ensino apenas transmissivo” (Moreira et al., 2020, p.
352)."
METODOLOGIA

O uso das tecnologias pode repercutir de maneira positiva na educação,


desde que seja utilizada com um objetivo e de forma estruturada, onde todos
possam usufruir e contribuir para o processo de ensino e aprendizagem. O então
trabalho partiu-se de um pressuposto teórico inicial, a qual foi realizada uma
pesquisa bibliográfica apoiando-se em artigos científicos e livros. A pesquisa adotou
uma abordagem do tipo analítica, no formato de um estudo observatório, de
natureza básica, uma vez que busca visualizar questões fundamentais sobre o
ensino virtual.
Observa-se que a mobilidade em alguns aparatos tecnológicos, como os
smartphones é uma vantagem, já que eles podem ser levados sem dificuldades para
qualquer lugar, podendo ser utilizados para acessar o conteúdo e tirar dúvidas a
qualquer momento. Além de que, o uso dessas ferramentas permite a
disponibilização de recursos interativos para os alunos, o que aumenta sua
motivação e, consequentemente sua aprendizagem.
Neste sentido, é importante o entendimento de que a utilização da tecnologia
como aliada contínua, sem a substituição ao protagonismo do ensino presencial, vai
muito além de dar sequência ao uso de soluções temporárias de ensino remoto, ou
de simplesmente “digitalizar a sala de aula”. O uso adequado e estruturado da
tecnologia na Educação, quando aliado ao trabalho docente, pode impulsionar a
aprendizagem dos alunos. Além disso, no mundo contemporâneo cada vez mais
conectado exige o desenvolvimento de conhecimentos e competências específicas
que precisam ser trabalhados na escola.
Com o uso de atividades síncronas em que a interação entre professor e
aluno acontece em tempo real, ou seja, é necessária a participação de ambos no
mesmo instante e no mesmo ambiente, nesse caso, virtual. São basicamente
constituídas de aulas, mas também podem ser outras atividades, como, por
exemplo, avaliações. Outra modalidade é atividades assíncronas, são aquelas em
que não é necessário que alunos e professores estejam conectados ao mesmo
tempo para que as tarefas sejam concluídas (aulas gravadas pelo professor e
disponibilizadas para os alunos, tarefas prescritas para serem computadas como
carga horária da disciplina, etc.

O uso da tecnologia também pode ser central para auxiliar os docentes em


determinadas tarefas mais simples, burocráticas e operacionais (por exemplo, o
preenchimento de lista de presença e correção de atividades), liberando mais tempo
para que possam se dedicar a tarefas de mais alta complexidade e com maior
impacto na aprendizagem dos alunos.

Considerações finais
Tendo em vista a grande importância e influência das tecnologias , no mundo
atual na qual vivemos, ou seja , o que vem apresentando na sociedade atualmente,
essa sociedade moderna, ficou cada vez maior a demanda quanto ao uso da
internet tornando-se importante ferramenta para o contexto atual. Seu grande uso
em meio a pandemia mundial tornou possível as aulas remotas que são de suma
importância para a realizações parcial de Atividades propostas por escolas em meio
ao cenário caótico vivido. As tecnologias fazem-se necessárias para estudos, tendo
em vista que se não fossem o uso das tecnologias para a realização das atividades
os problemas sociais seriam ainda mais agravantes.

É evidente que a participação das multimídias digitais, não implica em uma


série de fatores tradicionais remetentes ao uso de papel e lápis. Logo ao
incrementar essas ferramentas no processo de ensino, é imprescindível reformular a
metodologia e o método disciplinar de avaliação, afim de medir as competências
reais dos estudantes na aprendizagem de matemática. Portanto, a implementação
de ferramentas digitais em espaços não presenciais torna-se viável pela educação
virtual, que favorece em função da utilização avançada dos seus meios tecnológicos
de multimídia, assim como aulas virtuais sites envolvendo conteúdos matemáticos e
canais virtuais especializados apenas em disponibilizar assuntos e temas de
matemática que auxiliam em meio ao entrave enfrentado pelos estudantes sendo
uma ótima ferramenta para suprir algumas necessidades.

É muito capaz que o ensino das matemática e do ensino geral de fato não
seja o mesmo após a passagem do Covid-19. As boas práticas que ficaram e que
podem ser implementadas com o auxílio das tecnologias digitais afim de melhorar o
desenvolvimento dos processos centrais do pensamento matemático dos
estudantes, logo, embora, o momento seja desfavorável para muitos estudantes, a
tecnologia pós-pandemia irá incrementar cada vez mais no ensino da matemática
como uma ferramenta imprescindível para o aprimoramento da educação
matemática para muitos educandos que estejam com dificuldades. Com isso é
preciso estar preparado para eventuais mudanças.

Referências bibliografias

DOMIGUES. Alex Torres. A interiorização do EAD nas instituições públicas de


educação no estado do Mato Grosso do Sul: avanços e perspectivas, horizontes,
revistas de educação V.7, n.14, 2019 Disponível em <: http://
ojs.ufgd.edu.br/index.php/horizontes/artices/view/10955/5474. Acesso em: 04 julho
2021.
COSTA, Renata. Lições do corona vírus: ensino remoto emergencial não é e.a.d.
desafios da educação. 02.04.2020. Disponível em:
<http//desafiosdaeducação.grupos.com.br/corona vírus-ensino-remoto>. Acesso em:
04 julho de 2021.

FURLAN, m.v.g. NICODEM, M.F.M.A. a importância das teologias de informação e


comunicação no ambiente escolar. Revista eletrônica científica inovação E
tecnologia Medianeira V.N.A. 16, 2017. Acesso em: 03 julho de 2021

Hodges, C., Moore, S., Lockee, B., Trust, T. & Bond, A. Entenda as diferenças entre
o aprendizado online e o ensino remoto de emergência. Traduzido por Danilo
Aguiar, Dr. Américo N. Amorim e Dra. Lídia Cerqueira, 2020.Disponível em:
https://escribo.com/2020/05/01/aprendizado-online-e-ensino- remoto-de-
emergencia: Acesso em: 03 julho de 2021.

Moreira, J. A. M., Henriques, S. & Barros, D. Transitando de um ensino remoto


emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia.
Dialogia, São Paulo, 2020. Disponível em:
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Moran, J. M. . O que é educação a distância. In M. Silva (Org.). Educação online:


teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola,2003. p. 39-
50. Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/educacao_online/contrib.pdf. Acesso
em: 03 julho, 2021.

MEC 2020 portaria 342. 17 03 2020 Brasília. Disponível em:


http://www.crub.org.br.blog/mec-publica-a-portaria-39520-e prorroga-as-aulas-
remotas-no-ensino-no-sistema-federal-de-enisno-superior/. Acesso em: 03 julho de
2021.

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