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GRUPO SER EDUCACIONAL

UNINASSAU

3 SEMESTRE PEDAGOGIA

ALUNA: JANEFI JESUS DO AMARAL

DISCIPLINA: Educação Tecnologias e Gamificação

PROFESSOR EXECUTOR : Daniele Siqueira Veras

TUTORES : Roseane Helena de Mata / Bruno Aroucha Regis

Em tempos de pandemia, a educação no Brasil sofreu consequências. As escolas


precisaram migrar da Metodologia Presencial para a Metodologia Híbrida.
Alunos foram obrigados a se adaptar a um modelo de aula online, bem como
os professores e diretores. E é aí que se destaca a importância da tecnologia.

Em um mundo no qual a geração Z (aqueles que nasceram até 2010) está mais
adaptada às tecnologias, os professores nascidos até a geração millenium
(1996) foram obrigados a virar “Youtubers”! Além das aulas online ao vivo, eles
também têm, muitas vezes, que preparar gravações de aulas extras e editar esse
material, antes de enviar aos alunos.

Nessa visão, as escolas que estavam mais adaptadas ao ensino online saíram
ganhando. Os alunos não foram totalmente prejudicados devido ao extenso
material disponível e, com isso, continuaram normalmente seus estudos em
casa.

A gamificação, método que usa todo o conceito de um game, como seu design
e estratégias, em diversas áreas normalmente não relacionadas a jogos, é
novidade no Brasil e, algumas escolas já estão aderindo. Com essa metodologia
de ensino, o aluno se torna autor da sua jornada de ensino e, assim, completa
seus estudos e tem grande desempenho.

O objetivo é estimular a produtividade através das metas atingidas e das


recompensas oferecidas. A cada exercício finalizado, o estudante atinge uma
pontuação específica e “passa de fase” no jogo do aprendizado. Essa pontuação
gera um ranking onde é possível que os pais, professores e diretores
acompanhem a evolução e o conhecimento adquirido, sem que ele fique refém
de um único dia de prova.

O termo gamificação vem de “gamification” e foi criado por Nick Pelling em


2003. Somente em 2010, quando a game-designer Jane McGonigal escreveu o
livro “A realidade em jogo: Por que os games nos tornam melhores e como eles
podem mudar o mundo”, é que ele ganhou popularidade. De acordo com uma
pesquisa feita pelo Talent LMS em 2019, 89% dos alunos disseram que um
sistema de pontos aumenta seu interesse em aprender no ensino à distância.

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

O termo tecnologia educacional remete ao emprego de recursos tecnológicos


como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da
educação, promovendo mais desenvolvimento sócio-educativo e melhor acesso
à informação. O grande aparato que traz inúmeros benefícios sociais e
educacionais é o computador.

O uso da tecnologia favorece a interação entre alunos. Ao fazerem atividades em


pares ou grupos, a internet permite que todos expressem seus conhecimentos e
dêem opiniões, o que traz à tona a experiência prévia dos alunos, o que os motiva
ainda mais, pois se sentem parte ativa e importante do processo de
aprendizagem.

O ensino híbrido, que combina a educação tradicional e o uso da tecnologia para


conquistar a personalização do ensino, também pode ajudar a conciliar a
utilização de ferramentas digitais com a atenção em aulas presenciais, assim
como o uso de livros didáticos físicos, por exemplo.

Referências bibliográficas
Por Rogério Félix, diretor da formação de desenvolvimento de games da Escola
Zionhttps://inforchannel.com.br/2021/06/16/tecnologia-e-educacao-como-a-gamificacao-
auxilia-no-processo-de-aprendizagem/

HUGO, Assmann. Curiosidade e Prazer de Aprender – O papel da


curiosidade na aprendizagem criativa. Petropolis, RJ: Editora Vozes,
2004.SANTOS, Julio César Furtado. Aprendizagem significativa:
modalidades de aprendizagem e o papel do professor. 1ª Ed. Porto Alegre:
Mediação, 2008.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. O professor e o combate à alienação


imposta. São Paulo, Cortez & Autores Associados, 1991.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala
de aula. São Paulo: Libertad, 1994 (Cadernos Pedagógicos do Libertad,2).
ZABALLA, Vidiella Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre:
Artmed, 1998.
Por Benigno Núñez Novo e Antonio Rosembergue Pinheiro e Mota

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