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RESUMO
O tema deste trabalho, tem por objetivo apresentar, O ensinar partindo da realidade do aluno com
base na importância, de ensinar o aluno partindo da sua realidade, vivida no dia a dia de sua
família, escola e comunidade. Para realizarmos esse estudo, embasamos nossa pesquisa nos
seguintes teóricos: José Carlos Libâneo, Paulo Freire, Marcia dos Santos Costa, Liziani Scheffer
Evaldt, Sandra Cristina Schram, Marco Antonio Batista Carvalho e BNCC. Conforme o andamento
do nosso trabalho, podemos refletir com embasamento nos autores estudados, que a educação
ainda tem muito que caminhar, para ser vista como uma educação libertadora para o
conhecimento. A aprendizagem não é só um método de passar conhecimento para nossas crianças,
adolescentes e adultos, mas sim como uma aproximação entre indivíduos que se tornem capazes de
pensar e criticar, com base na verdade que a educação nos oferece, a liberdade de sermos o que
quiser independente das nossas diversidades, qualquer cidadão faz suas escolhas de vida, de
acordo com sua realidade, mesmo que para isso muitas vezes, demore para ele chegar nas suas
conquistas futuras, mas nunca desistindo de sonhar porque através dos sonhos é que os indivíduos
buscam forças para sobreviver em uma sociedade preconceituosa e discriminatória, mas a
realidade de qualquer sujeito é que o conhecimento é uma ferramenta, que sociedade alguma, pode
lhe tomar como direito de ser cidadão livre de pensamento.
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na presente pesquisa utilizamos como embasamento teórico os seguintes autores: José Carlos
Libâneo, Paulo Freire, Marcia dos Santos Costa, Liziani Scheffer Evaldt, Sandra Cristina Schram,
Marco Antonio Batista Carvalho e BNCC. Utilizando suas contribuições, de que maneira podemos
beneficiar, com nossas pesquisas e de como ensinar o aluno de acordo com a realidade.
Entretanto, o presente trabalho, parte da proposta de que o princípio do desenvolvimento do
ser humano ocorre em seu ambiente social e construindo historicamente, seja pela cidade, bairro,
crenças, escolas e onde as interações sociais interferem amplamente no desenvolvimento do sujeito
“a desigualdade entre os homens, que na origem é uma desigualdade econômica no seio das
relações entre classes sociais, determina não apenas as condições materiais de vida e de trabalho dos
indivíduos, mas também no acesso á cultura espiritual e a educação”(LIBANÊO, 2013. p.4).
Percebe-se que um dos motivos que levam pessoas á situação de vulnerabilidade social é o
preconceito, acrescentando questões históricas, de raça, de gênero e de orientação sexual. Isso faz
com que grupos de minorias sejam colocados á margem da sociedade, sofrendo com a desigualdade
e com a discriminação.
Para FREIRE (1959), o homem é o agente de sua própria recuperação porque no momento
em que ele percebe que se ajudando contra, os preconceitos que lhes são apresentados ao longo da
vida e não se deixando abater e prosseguindo em frente em busca de realizar, seus sonhos
independente de sua etnia, classe social ou opção sexual, sua postura como indivíduo fica forte
perante aos preconceitos da vida e se torna um ser humano, socialmente critico diante de seus
problemas e dos problemas de sua comunidade.
Entretanto, as vivências das crianças começam na educação infantil, partindo para o ensino
fundamental e chegando ao ensino médio, de forma que estas vivências se bem observadas por seus
educadores, tornaram suas realidades mais estimuladas, a se tornarem futuros cidadãos de pensantes
e críticos. De acordo com BNCC (2017):
Percebe-se, que o aprendizado do aluno quer dizer muito com o meio em que ele vive em
família, comunidade e até mesmo com o meio de comunicação em que lhe é apresentado seja
televisão, computador, celular, tablets tudo que está envolvido com a tecnologia ou não, porque nem
todas os alunos muitas vezes não tem acesso a meios de comunicação, mas o meio em que ele está
inserido é a sua realidade como forma de aprendizado. “Apenas duas professoras apresentaram
respostas que indicam que a realidade do aluno não é somente o meio onde ele vive, mas também
seus interesses que são influenciados pelas informações que recebe” (EVALDT, 2010, p.26).
Entretanto, as escolas podem permitir ao aluno que estes mesmos estejam sempre em
constante aprendizado, onde a convivência os permite o socializar como uma ferramenta que lhes
permita a pensar para que todos os alunos possam mudar a sociedade que esteja voltada para
educação. Para SCHRAM e CARVALHO (2017):
Paulo Freire expressa que a escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino de
aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar continuamente se superando,
porque a escola é o espaço privilegiado para pensar. Ele que sempre acreditou na
capacidade criadora dos homens e mulheres, e pensando assim é que apresenta a escola
como instância da sociedade (SCHRAM e CARVALHO, 2017, p.3).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para construção deste trabalho, optou-se pelo método de pesquisa qualitativa, através de
levantamento bibliográfico e artigos acadêmicos, considerados relevantes para o estudo da temática
“ O ensinar partindo da realidade do aluno” com reuniões em vídeo chamadas, através do e-mail,
podemos compartilhar nossas escritas, para dialogarmos sobre o tema em questão. Após os dados
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coletados partiu-se para a análise e interpretações das informações, buscamos utilizar a leitura de
outros estudos semelhantes sobre o tema levantado, utilizamos também o Google acadêmico.
Após fazer a leitura sobre o material pesquisado e analisarmos nosso trabalho, podemos
observar que o olhar de cada teórico sobre suas pesperctivas ao se deparar com a realidade de cada
criança sobre suas formas de aprendizado.
Notamos na primeira imagem, que o brincar na educação infantil hoje em dia é uma das
formas mais usadas nas escolas para observamos a criança em todos os seus aspectos, seja ele
quanto o olhar sobre a criança na sua personalidade, na sua autonomia, nas suas relações sociais e
familiar, desta forma podemos refletir como o lúdico vem sendo uma ferramenta para ajudar os
educadores a chegar o mais perto possível da realidade que envolve a criança pelo meio em que ela
vive.
Na segunda imagem, podemos observar que a realidade de cada criança é única e devemos
respeitar suas particularidades, independente de sua condição social, econômica, estrutura familiar,
etnia e cultural, a realidade da criança deve respeitada, assim poderemos conseguir chegar ao
alcance das crianças e suas famílias. Levando uma educação de qualidade a quem tem sede de
aprender e tirando não só as crianças do analfabetismo, mas trazendo as famílias para participar de
uma coletividade do saber para todos.
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As duas imagens reforçam nossa pesquisa para continuarmos, cada vez mais ir a busca de
novos resultados, que reforçam o olhar sobre nossas crianças, adolescentes e adultos, se faz tão
importante no momento em que percebemos que ao lidar com cada indivíduo respeitando sua
realidade e o meio em que ele vive, conseguiremos unir as escolas e a comunidade em prol de uma
só realidade educação para todos independente de duas diversidades.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
aula e da complexidade que envolve o diagnóstico da realidade que este na maioria das vezes não se
viabiliza. Muitos professores conhecem pouco a respeito dos alunos e só se inteiram das suas
situações de vida quando algo surpreendente e, normalmente desagradável acontece. São os alunos
com dificuldades econômicas, problemas de saúde, de vícios, de desestruturação familiar, cometem
crimes, suicídios e tantas outras situações que se constituem em fatores desmotivantes do aluno na
escola e prejudicam o desempenho. Isso demonstra que os professores pouco conhecem a respeito
dos alunos e pouco é feito diante das suas vivências.
O que se observa é que o professor talvez por desconhecimento do que seja a realidade ou
pelas atribulações do dia a dia, não consegue apreender a verdadeira realidade do aluno,
principalmente neste momento em que alunos dos mais diversos segmentos sociais estão presentes
na sala de aula, daí a dificuldade em realizar um ensino a partir do contexto do aluno.
Em fim evidenciou-se após a realização de toda revisão da pesquisa de artigos e
bibliografia, aqui citados o quanto é importante entendemos que vencer o desafio da qualidade do
ensino passa pelo conhecimento que se tem do aluno de onde vive, situação familiar, se tivéssemos
condições de assim proceder talvez pudéssemos desenvolver ações preventivas na escola no sentido
de evitar ou minimizar a vivência de situações desconfortáveis de vulnerabilidade entre os alunos,
e com a ajuda da escola contribuir para a melhoria do nível cultural e condições de vida dos alunos
que frequentam as escolas.
5. CONCLUSÃO
Neste estudo abordamos o tema, o ensinar partindo da realidade do aluno, que através da
pesquisa realizada nos teóricos consultados, que nos forneceram embasamento para
compreendermos, que é preciso aproximar-se da realidade dos alunos, a escola deve promover um
ambiente e práticas que facilitem à aprendizagem, trazer a comunidade, para que se possa ser
identificado o que acontece, qual a realidade de cada um, saber os problemas tanto fora quanto
dentro da instituição.
Dessa forma, o ensino se aproximará da realidade dos alunos e a motivação será instantânea.
Fazer uma reunião entre pais, alunos e escola, outro desafio seria despertar o envolvimento dos pais,
trazê-los para dentro das escolas, envolvê-los com os eventos, participar do dia a dia de seus filhos.
Percebe-se que um dos motivos que levam pessoas à situação de vulnerabilidade social é o
preconceito, acrescentando questões históricas, de raça, de gênero e de orientação sexual. Isso faz
com que grupos de minorias sejam colocados á margem da sociedade, sofrendo com a desigualdade
e com a discriminação.
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Conforme a problemática para a pesquisa estudada, nos teóricos citados, entendemos que
trazendo o conteúdo a ser dado em sala de aula de forma simples e interessante, e aplicando as aulas
em ar livre, acaba envolvendo os alunos. Com regularidade de forma não dirigida e estruturada são
mais capazes de conviver com os outros, e colocando situações do dia a dia com as quais ele
convive dentro da sala de aula, vai chamar a atenção deles e o aprendizado se dará de forma mais
agradável.
Contudo, sabemos que nossas pesquisas precisam continuar a fim de contribuir, com escolas
e comunidades em busca de ideias inovadoras que somam as teorias que já estão aprimorando
futuros pesquisadores, que buscam cada vez mais envolver as crianças numa forma mais prazerosa
de aprender.
REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo:
Atlas, 2011.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf: Acesso
em 31 novembro 2020
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
https://www.educaretransformar.net.br/wp-content/uploads/2017/04/O-PENSAR-EDUCA
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pedagogia de mudanças. Acesso em 01 novembro 2020