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Ciências

A experimentação
nas aulas de Ciências

Ementa A experimentação nas aulas de Ciências é uma forma de aguçar o


olhar dos alunos para a investigação científica e, mais do que isso,
engajá-los nas aulas. Neste curso, vamos discutir como selecionar
os conteúdos e as habilidades pedagógicas que queremos que os
alunos desenvolvam, apresentar dicas úteis para o momento de
elaborar um experimento um roteiro e avaliar roteiros experimentais.
Você ainda vai ter a chance de desenvolver seu próprio roteiro,
aplicando o que aprendeu no curso. Esperamos você!

Curso Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).


Especialista em Tecnologias Educacionais pela Pontifícia
elaborado Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente é
por Leandro assessor pedagógico de Ciências no Colégio Albert Sabin, em

Holanda São Paulo, e professor de Tecnologias Educacionais Aplicadas


à Educação na Faculdade SESI de Educação. Já trabalhou como
Fernandes professor de Química e assessor para a produção de material
de Lima pedagógico de Química para a Editora Moderna. Atuou também
como consultor em projetos educacionais com foco em tecnologia e
inovação na Fundação Lemann. É um dos autores do livro intitulado
Ensino Híbrido: Tecnologia e Personalização na Educação, publicado,
em 2015, pela Editora Penso.
Ciências

A experimentação
nas aulas de Ciências

Etapa 1: O curso está dividido em oito etapas. Na primeira, você vai poder
conhecer um pouco mais sobre a proposta do curso. Na segunda,
Apresentação vamos falar um pouco mais sobre a experimentação em Ciências
Naturais e suas possibilidades. Na etapa 2, vamos discutir
como selecionar os conteúdos e as habilidades pedagógicas que
queremos que os alunos desenvolvam em um experimento de
acordo com a Base Nacional Comum Curricular. Já a etapa 3 trará
dicas úteis para a hora de formular um experimento. Avançando
para a etapa 4, realizaremos um estudo de caso e avaliaremos
roteiros experimentais com características diferentes a fim de
compreender como podemos tornar o processo mais ou menos
ativo para os estudantes. Para finalizar o curso, na etapa 5, você
será desafiado a criar um roteiro experimental aplicando o que
aprendeu neste curso. Ao cumprir todas as etapas, responder aos
testes de múltipla escolha e nos enviar sua proposta de prática,
você receberá um certificado de conclusão emitido pela Nova
Escola e pelo Instituto Singularidades, instituição de ensino
superior reconhecida pelo MEC.

Contamos com você ao longo dessa jornada!

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Etapa 2: Agora que você já viu o vídeo, vamos sistematizar alguns pontos?

Experimentação 1 – Uma experiência é algo que pode ter relação com o que o
no ensino de aluno aprende nas aulas de Ciências, mas não apenas com um

Ciências único experimento, já que compreende um conjunto mais amplo


de vivências. Os melhores termos são experimento, que trata
diretamente de uma atividade científica, e atividade prática.

2 – A experimentação não dá conta de fazer com que os alunos


aprendam todos os conteúdos de Ciências, porém é uma
ferramenta valiosa para aumentar o engajamento e desenvolver
o método científico com os estudantes.

3 – Existem várias classificações sobre a experimentação


de Ciências. Nós estamos utilizando uma bem simples,
que prevê dois tipos de experimentos:

- Verificação: São os experimentos que ajudam a fixar


ou verificar um conceito que foi abordado em uma aula
teórica. Eles são necessários, muitas vezes, porque o
fenômeno observado é muito complexo para o aluno
compreender por meio de investigação. Os grandes
equívocos acontecem na elaboração da proposta ou
do roteiro, que costumam entregar o objetivo no próprio
título e não engajam os estudantes.

- Investigação: São as atividades práticas que levam o


aluno a compreender fenômenos pela observação e pelo
questionamento. Com as perguntas corretas, o experimento
pode se tornar muito intrigante para os estudantes e
promover um aprendizado significativo.

4 – Duas etapas importantes para o desenvolvimento de


experimentos investigativos, de acordo com o livro Ensino de
Ciências por Investigação, organizado por Dietrich Schiel

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e Angelina Sofia Orlandi, são:

- Problematização: Quando criamos situações-problema


ou questões norteadoras que envolvem os alunos no
levantamento de hipóteses. Por exemplo, em uma escola
que se encontra em uma região com alto índice de casos
da dengue, como é o caso da minha, pode-se criar uma
situação que leve aos alunos aprenderem mais sobre o ciclo
reprodutivo do aedes aegypti.

- Levantamento de hipóteses: Quando, diante de uma


situação, os alunos formulam proposições ou deduções
sobre ela. Um exemplo, pensando no mesmo caso
apresentado no tópico anterior, pode ser os alunos
levantarem hipóteses sobre o motivo da região ser foco do
mosquito da dengue e realizarem experimentos de testagem
para quantificar a incidência do inseto em diferentes
horários do dia.

5 – Estas recomendações permitem que o experimento ganhe


um tom dialógico e participativo, por meio do qual os alunos
podem realizar experiências que se aproximam mais do
método científico.

6 – Se o experimento não der certo, não tem problema.


Lembre-se, ele não precisa ser perfeito, precisa ser real. O mais
importante é que os alunos aprendam sobre as dificuldades
e discutam os resultados, sendo eles positivos ou não. Para
Marcelo Giordan, autor do artigo O papel da experimentação no
ensino de Ciências, “uma experiência imune a falhas mimetiza
a adesão do pensamento do sujeito sensibilizado ao que supõe
ser a causa explicativa do fenômeno, em lugar de promover
uma reflexão racionalizada”.

Bom estudo e até a próxima etapa.

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SAIBA MAIS SOBRE A INVESTIGAÇÃO DO ENSINO DE CIÊNCIAS:


Saiba mais sobre
a investigação - O QUE ENSINAR EM CIÊNCIAS

do ensino de - ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO

ciências

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Etapa 3: Vamos falar mais sobre a Base Nacional Comum Curricular


(BNCC)? O documento, homologado no final de 2017, está
Objetivos estruturado em unidades temáticas que abrangem diversas
pedagógicos habilidades. As habilidades estão pautadas em processo, práticas e

do experimento procedimentos que se tornam mais complexos ao longo do Ensino


Fundamental. Cada uma delas é regida por um verbo, o que deixa
claro qual a intenção dos procedimentos investigativos.

Por exemplo, verbos como apresentar e relatar estão ligados


diretamente ao desenvolvimento de procedimentos de
comunicação que estão presentes no processo investigativo,
como já falamos. Por sua vez, o verbo observar revela a intenção
de que o aluno seja capaz não apenas de descrever diretamente
um fenômeno, mas de fazer o levantamento de hipóteses que
podem surgir por meio da observação.

Para nos ajudar a compreender melhor essa questão, escolhi o


tema misturas e métodos de separação, que vai aparecer também
nos estudos de caso das etapas seguintes.

Na BNCC, este conteúdo aparece no 6o ano, no eixo de Matéria


e Energia. Uma das habilidades relacionadas a ela é a EF06CI01:
Classificar como homogênea ou heterogênea a mistura de dois
ou mais materiais (água e sal, água e óleo, água e areia etc.),
sobre a qual falamos no vídeo.

Partindo do conhecimento científico de que em uma mistura,


a fase é um aspecto visual contínuo, na qual não é possível
identificar a presença de outras substâncias (é impossível
diferenciar uma substância e uma mistura homogênea a olho
nu), quais situações de aprendizagem e experimentação podemos
propor aos alunos?

Vale dizer que, no 6º ano, os alunos não possuem o conceito de


substância e nem precisam ter, já que vamos trabalhar com uma

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abordagem macroscópica da matéria e com propriedades visuais,


como as fases.

Se colocarmos na frente dos alunos um copo com água e outro copo


com água e sal, é bem possível que eles não consigam diferenciar
um sistema do outro. Eles não conseguiriam observar e identificar
fases ou se a mistura é homogênea ou heterogênea.

Em uma abordagem investigativa, pautada no levantamento de


hipóteses, poderíamos propor que os próprios alunos realizassem
um experimento, fazendo algumas misturas, da água e do sal, por
exemplo. Em seguida, perguntaríamos: O que aconteceu com essa
mistura? Por que o sal desapareceu?

Dessa forma, com os questionamentos certos e uma comunicação


adequada, os alunos conseguem compreender na prática o que é
uma mistura homogênea, e também o conceito de fase.

Um segundo exemplo de habilidade é a EF06CI02: Identificar


evidências de transformações químicas a partir do resultado de
misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que
foram misturados (mistura de ingredientes para fazer um bolo,
mistura de vinagre com bicarbonato de sódio etc.).

Com base nela, podemos propor um experimento no qual os alunos


vão misturar vinagre e bicarbonato de sódio e observar o que ocorre.

Se o título for Reações Químicas, o aluno já sabe imediatamente o


que vai acontecer, não é mesmo? Então, vale pensar em outro.

Nesse experimento, que pode ser realizado junto com o anterior,


dispomos várias substâncias para os alunos e eles devem explicar
o que acontece quando eles formam misturas binárias. Essa
sugestão costuma motivar muito os estudantes, que logo passam
a se achar os maiores cientistas ao fazer a mistura que quiserem.

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Como eles não sabem o que vai acontecer, é uma oportunidade


para incentivarmos a observação e o levantamento de hipóteses.
A partir disso, conseguimos sistematizar as evidências de uma
transformação química.

Assim não é bem mais interessante do que aprender com desenhos


e esquemas na lousa? A vantagem da experimentação no ensino de
Ciências é justamente podermos visualizar o fenômeno real.

Além disso, essas propostas de atividade prática, colocam o


aluno em um papel mais ativo, o que é o grande objetivo das
experimentações. Não se esqueça disso! Até a próxima etapa.

CONHEÇA A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR:


Conheça a
Base Nacional - A BASE DE CIÊNCIAS (a partir da página 323)

Comum - GUIA DE LEITURA DA BASE

Curricular

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Etapa 4: Abaixo, vocês encontram a lista de dicas sobre a qual eu falei no


vídeo de maneira mais completa. Boa leitura!
Dicas para
elaborar um 1- Observe com cuidado se o título do experimento não revela

experimento o que será observado ou investigado. Por exemplo, no lugar de


“Observando o efeito da luz do sol no crescimento das plantas”
porque não propor uma questão norteadora como “Qual o efeito
da incidência da luz solar nas plantas?”. Assim, incentivamos os
alunos a levantar hipóteses a partir da observação de plantas em
diferentes condições.

2- Uma das grandes tendências no ensino de Ciências é que


o aluno coloque a mão na massa, ou seja, que ele tenha uma
participação ativa e não receba tudo pronto para o experimento.
Esta é a ideia está por trás do movimento maker, por exemplo.
De uma maneira muito simples, conseguimos trazer um pouco
desta ideia para os experimentos. Basta dispor na bancada os
materiais que serão necessários para a experimentação e pedir
aos próprios alunos que criem seus roteiros experimentais.
Isso pode ser feito, por exemplo, na construção de um filtro
caseiro. Em vez de oferecer o passo a passo de como montá-lo,
disponibilize os materiais (terra, cascalho, areia, sucatas etc.) e
deixe que cada grupo desenvolva o seu. Eles podem até utilizar
as mídias digitais para se inspirar.

3- Adaptar materiais é essencial em um laboratório escolar,


já que os equipamentos científicos específicos costumam ser
muito caros (um funil de vidro, por exemplo, pode custar
até 50 reais). Fiz um tutorial, que você pode conferir logo
abaixo, mostrando como transformar uma garrafa PET em um
funil. Neste link, você pode ler um relato de um professor que
produziu biodiesel, um experimento que é bastante complexo,
usando apenas materiais de fácil acesso.

4- Nunca se esqueça de repassar as dicas de segurança.

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Entre elas: Não é permitido experimentar nada, nem cheirar


diretamente e o material deve ser descartado adequadamente
ou reaproveitado, dependendo de cada experimento. E se for
usar substâncias químicas perigosas, consulte o procedimento
de segurança necessário e como descartá-las. Na internet, é
possível encontrar vários exemplos de manuais de segurança.

5- Prepare perguntas para fazer aos alunos durante os


experimentos e peça para que eles registrem as anotações. Há
três formas de se fazer isso, segundo o livro Ensino de Ciências
por Investigação, organizado por Dietrich Schiel e Angelina Sofia
Orlandi:
• Registro individual: Quando o aluno anota suas hipóteses e
observações. Pode ser um caderno de bordo ou um roteiro de
experimento.
• Registro coletivo: Pode ser construído em painéis ou por
meio do compartilhamento de hipóteses e conclusões em
rodas de conversa.
• Registro do professor: Anotações sobre as observações que
ele fez em relação à aprendizagem dos alunos e ao próprio
desenvolvimento das suas propostas experimentais, o que
permite que ele reflita e melhore sua prática.

6- Proponha experimentos em duplas ou trios, eles são sempre


mais interessantes, já que promovem a colaboração e a troca de
conhecimento entre os alunos. Mas não se empolgue, grupos
muito volumosos podem fazer com que alguns alunos não
participem das atividades.

7- Organize os materiais com antecedência. A falta deles pode


causar frustração entre os estudantes. Caso necessário, peça
para a própria turma colabore, juntando sucatas ou trazendo
materiais de fácil acesso. Converse com os alunos antes de
propor o experimento e sempre tenha um plano B caso eles não
consigam trazer o material.

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8- Sempre que possível, use tecnologias digitais junto


com os experimentos. Os roteiros, por exemplo, podem
ser disponibilizados digitalmente por meio de ferramentas
gratuitas do Google ou da Microsoft. Já os relatórios podem
ser feitos em vídeo, usando câmeras fotográficas ou celulares.
Neste artigo, você encontra mais ideias de como integrar
tecnologias digitais em sua aula.

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Etapa 5: O estudo de caso que eu proponho a vocês é a análise de dois


roteiros experimentais. Vamos, então, imaginar uma situação.
Estudo de caso Após explicar os conceitos de fase, misturas e transformações,
o professor decide que é hora de aplicar algo mais prático
e encontra os dois modelos abaixo.

MODELO DE EXPERIMENTO 1
MISTURAS E FILTRAÇÃO

Materiais:
Água, areia, vinagre, bicarbonato de sódio, sal, óleo, filtro
de papel qualitativo, funil de vidro, erlenmeyer, 4 tubos de
ensaio, bastão de vidro e espátula.

Procedimento:
1. Em um tubo de ensaio, realize as misturas abaixo e
classifique-as como mistura homogênea, heterogênea ou
reação química:
Água + sal = ________ (Mistura homogênea)
Água + areia = ________ (Mistura heterogênea)
Vinagre + bicarbonato = ________ (Reação química)
Água + óleo = ________ (Mistura heterogênea)

2. Usando o filtro de papel, o funil de vidro e


um erlenmeyer realize a filtração da mistura de água
e areia e faça um desenho demonstrando cada substância
após o procedimento.

Questões:
1. Nas misturas heterogêneas da parte 1,
quantas fases você observou em cada uma?
Resposta: Duas fases.

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2. Que método de separação pode ser usado para


separar a água e o óleo?
Resposta: Decantação ou o uso de um funil de decantação.

Analisando esse roteiro, responda:


Quais são os pontos fortes e os pontos fracos deste
experimento? É um experimento com maior foco na
investigação ou na verificação?

COMPARE A RESPOSTA
Pontos fortes: O experimento é simples de ser aplicado,
os alunos conseguem resolver facilmente. O roteiro
é claro e organizado.

Pontos fracos: O título entrega o objetivo do experimento.


Neste caso, o título poderia ser “Como identificar
e separar misturas?”.

A atividade é pouco desafiadora. Seria mais interessante


que ela fosse problematizada ou tivesse uma pergunta
norteadora para guiar a experimentação. As questões ao
final do experimento parecem não se conectar diretamente
com a prática. As perguntas poderiam estar direcionadas
para o levantamento de hipóteses ou para a explicação do
que foi observado.

Além disso, exige materiais de difícil acesso, como


vidrarias e papel filtro qualitativo. O experimento
poderia ser feito com materiais mais simples como copos
descartáveis e palitos de madeira.

Por fim, o experimento possui foco na verificação de


conteúdo. Os alunos precisam conhecer os conceitos

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de misturas homogênea e heterogênea e também os


métodos de separação de misturas para poder concluir
as duas etapas. Poderia ser mais investigativo se
propusesse situações nas quais o aluno pudesse levantar
e testar hipóteses. Uma possibilidade seria oferecer
misturas e disponibilizar os materiais para que o aluno
descobrisse qual o melhor método para separá-la.

MODELO DE EXPERIMENTO 2
MISTURANDO AS COISAS

Materiais:
Copos descartáveis, colher de plástico, água, areia, óleo,
sal, açúcar, bicarbonato de sódio, vinagre, filtro de café,
sucata (garrafas PET, caixas de leite), tesoura sem
ponta e caneta permanente. (Disponibilize o material
em uma bancada de fácil acesso)

Organização:
Em duplas ou em trios

Procedimento:
1 - Existem algumas substâncias que foram
fornecidas pelo seu professor, como água, areia,
óleo, sal, açúcar e vinagre. Realize a maior quantidade
de misturas binárias (de até duas substâncias) possíveis
e registre o que acontece em cada um dos casos.
Não descarte as misturas, vamos usá-las
na próxima etapa.

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Orientação para o professor: Ao final desta etapa, faça


uma roda com os alunos e pergunte quais misturas são
homogêneas, quais são heterogêneas e quais misturam
deram origem a uma reação. Confira também quantas
combinações os alunos conseguiram realizar.

Resposta:

2 - Você consegue separar as misturas que fizeram?


Primeiro, identifique e escreva abaixo quais as misturas
podem ser separadas usando os materiais que vocês
possuem (observe sobre a mesa o que foi disponibilizado
pelo seu professor).

Resposta:

Agora que já escolheram o que vão separar, mãos à obra.


Não se esqueça de descrever o nome do método, ou
descrever como realizaram a separação das misturas.

Resposta:

Orientação para o professor: Ao final desta etapa,


faça uma rodada de perguntas sobre como os alunos
separaram as misturas. Aproveite para explicar os
conceitos de filtração e decantação, com base nos
exemplos relatados pelos alunos.

Analisando este roteiro, responda:


Quais são os pontos fortes e os pontos fracos deste
experimento? É um experimento com maior foco na
investigação ou na verificação?

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COMPARE A RESPOSTA:
Pontos fortes: O roteiro traz uma sequência desafiadora
para os alunos. São usadas habilidades de Matemática,
como raciocínio lógico, criatividade e resolução de
problemas, que visam engajar os alunos. As etapas são
norteadas por questões, o que deixa o processo mais
instigante para o estudante.

Os materiais são de fácil acesso, sendo possível de serem


encontrados em mercado ou farmácia ou, ainda, trazidos
de casa pelos alunos.

Além disso, possui um caráter mais investigativo, propondo


que o aluno desenvolva uma solução com os materiais
disponíveis.

Pontos fracos: A comanda dos registros não é clara e, por


isso, são necessárias rodadas orais para ter certeza de que
os alunos chegaram na conclusão esperada. Poderia conter
alguns tópicos de guia, por exemplo:
• Liste os materiais que vocês usariam para separar a
mistura.
• Pense em como vocês pretendem separar a mistura.
• Descreva a mistura que vocês pretendem separar.
• Reflita, após realizar o experimento, sobre o que você
faria de diferente em relação a sua proposta inicial.

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Etapa 6: Agora que você já está expert em produzir e escolher roteiros


que ajudem a engajar os alunos, temos um desafio para você na
Análise dos próxima etapa. Te esperamos por lá!
Experimentos
e Roteiros

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Etapa 8: PONTO CIÊNCIA


No site do Ponto Ciência é possível encontrar uma série
Para continuar de atividades experimentais, organizadas por área de
estudando... conhecimento e com possibilidade de download em PDF.

MANUAL DO MUNDO
O canal Manual do Mundo, do YouTube, é uma excelente
ferramenta para aprender experimentos simples e com
materiais de fácil acesso.

ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO


Em várias partes deste curso, citamos este livro. Trata-se
de uma obra organizada pela USP, UFSCar e pela Academia
Brasileira de Ciências. Nela é possível encontrar referenciais
teóricos importantes para a experimentação, além de roteiros e
descrição de atividades experimentais com foco na investigação.

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