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COARI/AM
27/03/23
JERFFERSON ALMEIDA MENEZES
LAUANDRA KESSELYN DO NASCIMENTO LIRA
MAICON FREITAS DA SILVA
RICARDO ALVES JANUARIO
RENATA EDUARDO DA SILVA
TRABALHO APRESENTADO À
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
AMAZONAS, COM REQUISITO PARCIAL
PARA OBTENÇÃO DE NOTA NA
DISCIPLINA INSTRUMENTAÇÃO-I
MINISTRADA PELO PROFESSOR
JASCQUESON.
COARI/AM
27/03/23
Resumo: Este trabalho examinou as concepções de ensino-aprendizagem e
experimentação no ensino de ciências (química, física e biologia) de professores já
graduados e em formação inicial, de escolas da rede pública estadual de Itabuna e Ilhéus, e de
uma universidade estadual respectivamente. As concepções foram classificadas em quatro
modelos didáticos de ensino: tradicional, tecnicista, espontaneísta e alternativo. Verificou-se
que entre os professores com mais de 15 anos de docência prevalecem concepções que
caracterizam o modelo tradicional. Já entre os professores em formação inicial de física e
biologia há uma divisão entre concepções do modelo tradicional e do alternativo. E entre os
docentes em formação inicial de química prevalecem concepções do modelo alternativo.
1. Introdução
A experimentação no ensino de Ciências, ou seja, de Química, Física ou Biologia, é
componente indispensável para o processo de ensino-aprendizagem dos diversos conteúdos do
conhecimento científico, portanto, de fato a aula aplicada com os conhecimentos prévio do
aluno vai de encontro com um ensino-aprendizagem mais significativo, e as aulas experimentais
aplicados no ensino faz como eles desenvolvem várias habilidades e competências.
As atividades experimentais favorecem o desenvolvimento dos alunos, fazendo com que ele se
envolva e motive-o a proporcionar a sua compreensão tanto nos dados científicos como no seu
dia-a-dia.
No entanto, o artigo relata que para que essas atividades experimentais sejam feitas e
trabalhadas pelo processo de investigação dirigida, para assim se consiga atingir os seus
conhecimentos prévios, no sentido de promover uma evolução conceitual e metodológica
adequada, atingindo sua condição crítica.
Entretanto, a atual realidade das aulas experimentais demonstra que os professores ainda
atribuem objetivos, tais como: a motivação, o desenvolvimento de atitudes científicas, técnicas
laboratoriais e o adestramento no método científico, entretanto, não se preocupam com a
formação de conceitos e com desenvolvimento de habilidades e competências. Assim, prevalece
entre os professores a visão simplista da experimentação, onde o principal objetivo é o de
motivar os alunos, melhorando assim as aulas e adquirir conhecimentos e técnicas científicas.
Este trabalho teve como objetivo, investigar e analisar as concepções que os professores em
formação, e os já atuantes em sala de aula, possuem sobre o processo de ensino-aprendizagem e
o papel da experimentação no ensino de Ciências Naturais (química, física e biologia).
Revisão de literatura
Experimentação no ensino de ciências Naturais
A experimentação torna – se fundamental no ensino de ciências pois ajuda os alunos a
complementa as teorias com a prática desenvolvendo assim novas habilidades nos mesmos;
Havendo sim uma necessidade que os trabalhos aplicados em sala de aula sejam relacionados
com o cotidiano do aluno, levando os mesmo a refletir sobre o conteúdo aplicado em sala de
aula;
Grande parte dos professores acreditam nessa forma de ensino, mais uma parte acaba não
realizando por conta das dificuldades como;
Falta de estrutura física nas escolas;
Material didático;
Número reduzidos de aula;
Excesso de alunos na sala e a falta de auxiliares.
MODELOS DIDÁTICOS
O primeiro modelo didático de ensino, citado por Porlán et al (1987), é voltado para
transmissão e recepção de conteúdos, o professor é visto como o centro do processo ensino-
aprendizagem, o detentor do conhecimento. Na terceira questão, ao se perguntar sobre
concepções de aprendizagem, uma grande parte dos professores associaram aprendizagem à
assimilação de conceitos, a melhor maneira de aprender é estudando e exercitando repetidas
vezes. Percebe-se a ênfase na memorização e nos exercícios repetitivos, onde o aluno
simplesmente aprende a resolvê-los, mas aquilo não terá nenhum sentido em sua vida, ele na
maioria das vezes não será capaz de fazer relações com seu cotidiano porque simplesmente
memorizou para fazer uma prova ou passar no vestibular. Observou-se então, mais uma
evidência do modelo tradicional, em que o professor é a peça fundamental no processo ensino-
aprendizagem, e que por ele ser o detentor do conhecimento não pode ter dúvida em nenhum
tipo de questão levantada pelos alunos, caso isso aconteça ele deve procurar uma maneira de
não demonstrar para o aluno a sua insegurança. E ao aluno é dada responsabilidade de não estar
aprendendo, bem como o fracasso das aulas.
Já na sexta questão os professores do grupo 1, 2 e 3, citaram que o papel da experimentação no
ensino é de simplesmente comprovar a teoria . De acordo com um professor do grupo 3 o papel
da experimentação é:“Comprovar uma teoria, bem como, fazer com que o aluno perceba como
um determinado fenômeno ocorre na prática”. Nesse tipo de aula experimental tudo tem que
acontecer como já foi previsto e planejado pelo professor, ou seja, os alunos irão seguir um
roteiro elaborado por ele, no qual todas as respostas já foram pré-estabelecidas. Porque se algo
acontecer diferente da teoria estará errado. Observa-se então a visão empirista de ciência
comentada por Zanon e Silva (2005), isto é, ou seja, uma ciência vista como algo mecânico,
onde os resultados e observações já são conhecidos, não necessitando assim de discussão dos
mesmos, o que seria uma perda de tempo. Essa visão acaba se tornando um grande obstáculo
para o ensino de ciências, pois assim a experimentação irá ocupar essa função de comprovação
da teoria.
Modelo Tecnicista
Modelo Espontaneísta
Conclusão
De acordo com o autor, os métodos experimentação desde as mais tradicionais como a leitura,
até aquelas consideradas mais inovadoras, como os recursos visuais, sonoros ou performáticos.
podendo indicar formas de ensino e até mesmo os recursos de aprendizagem, como dissemos.
Ao meu ver as atividades experimentais favorecem o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos, pois, podem propiciar meios de motivá-los e envolvê-los aos temas estudados,
proporcionando a compreensão e a interpretação de fenômenos do seu dia-a-dia. Acredita-se
que a formação docente deve ter uma sólida formação teórico-prática. Portanto, a Didática se
caracteriza como modelo de mediação entre a teoria científica e prática. Assim, acredita que o
professor aprende refletindo sobre si, os alunos, os conhecimentos, as práticas, entre outros. A
didática adotada na sala de aula não deve apenas focar nos fatos históricos, mas estabelecer
relações entre eles e discuti-los sob uma perspectiva própria do aluno.