Você está na página 1de 29

BRINK MOBIL

Guia de Orientações:
Laboratório de Ciências Ensino Fundamental – Anos Finais

CURITIBA
2022
Laboratório de Ciências – Orientações Pedagógicas ao professor
O ensino de Ciências e a experimentação
Aprender ciências é descobrir o mundo que nos cerca, seus processos e seu funcionamento.
Por meio do letramento científico (ou alfabetização científica), é possível identificar problemas
locais e relacionar seus impactos em termos mundiais, e agir sobre estes utilizando os
conhecimentos adquiridos, propondo soluções criativas e inovadoras para esses desafios.

Para o ensino de Ciências, a experimentação é algo fundamental, pois aproxima os alunos


do método científico e, dessa maneira, possibilita uma melhor compreensão dos processos de ação
das ciências e do trabalho científico (MORAES, 2008).

Contudo, é importante fundamentar os termos “experimentação” e “aula experimental1”. De


acordo com Leite (2001), em Ciências, existe uma certa tendência entre educadores na utilização
dos termos “aula prática” e “aula laboratorial” como sendo sinônimos. Entretanto, é preciso
distinguir os três tipos de “aula” a fim de se caracterizar o uso racional desses termos.

Exemplificando, “aula prática” é um conceito geral e abrange qualquer atividade na qual o


aluno esteja ativamente envolvido. Isso inclui, por exemplo, a resolução de um problema, uma
pesquisa bibliográfica, a utilização de um recurso tecnológico, uma atividade laboratorial, uma aula
de campo, entre tantas outras atividades práticas que envolvem o campo psicomotor, cognitivo ou
afetivo (HUDSON, 1988; LEITE, 2001; MORAES, 2008).

Por sua vez, a “aula laboratorial” ocorre em um ambiente controlado e seguro, o laboratório
ou, na falta deste, uma sala de aula. Na aula prática são utilizados materiais e equipamentos
próprios desse ambiente, muito embora alguns desses materiais e equipamentos também possam
ser utilizados em uma “aula de campo”, local onde os fenômenos naturais acontecem, porém sem
haver controle de variáveis com maior rigor.

Já as “aulas experimentais” englobam controle e manipulação de variáveis, podendo ser


laboratoriais (funcionamento de um circuito elétrico), de campo (decomposição de materiais no
solo) ou outro tipo de atividade prática. Assim, a experimentação tem relação com o controle e
manipulação de variáveis (LEITE, 2001).

No ensino de Ciências, a experimentação assume uma valiosa ferramenta no sentido do


desenvolvimento de habilidades daquele que experimenta, como a análise crítica e a interpretação
dos resultados.

1
No artigo original, Leite (2001) apresenta o termo “trabalho”, o qual foi adequado para este material dando o sentido de
“aula”.
Experimentar tem um significado importantíssimo na vida de quem faz uma experiência, seja
em qualquer nível, pois pode não ocorrer o resultado esperado. O importante é você ser capaz de
analisar e explicar esse resultado (KRASILCHICK in UNIVESP, 2012)

Muitas vezes, os alunos, após o desenvolvimento do experimento, reportam que o resultado


“deu errado”. Porém, não existe um resultado correto, existe ‘um resultado’. Cabe ao aluno explicar
o porquê desse resultado, qual ou quais as variáveis que podem ter afetado o resultado, se houve
a omissão de alguma etapa ou se algum fator externo pode ter influenciado durante o processo
experimental.

Assim, o papel do professor é imprescindível para auxiliar o aluno na análise desses


resultados, seja no sentido de apontar novos caminhos a serem seguidos, seja no suporte afetivo,
estimulando e encorajando-os a não perderem o foco.

Atividades experimentais auxiliam a legitimar comportamentos considerados centrais para a


prática das ciências, incluindo o “não saber”. Nesse panorama de experimentação, os erros, as
falhas, o “não saber” são vistos como parte integrante do processo de aprendizagem e sua
progressão, e são associados a um encorajamento no sentido de testar outra abordagem para
encontrar a solução do problema.

Com foco na experimentação e nas atividades laboratoriais, foram desenvolvidos a coleção


didática e o projeto Laboratório de Ciências.

As sugestões de experimentos propostos na coleção foram classificados conforme o


enfoque metodológico, podendo assumir três perspectivas diferentes, conforme Moraes (1998) e
Goldbach et al.(2009):

- Experimento de caráter demonstrativo: em que as leis, ou seja, as verdades já comprovadas são


apresentadas e o experimento vem apenas corroborar o assunto estudado. Isso remete à ideia da
existência de verdades absolutas, imutáveis. Nesse tipo de atividade, o aluno exerce um papel
pouco ativo no desenvolvimento da prática, sendo o professor o realizador dela.

- Experimento de caráter de verificação: em que existe maior interação do aluno, sendo o professor
um mediador no processo. Contudo, como no experimento de caráter demonstrativo, o objetivo é
verificar fatos e princípios já estudados.

- Experimento de caráter construtivista: em que ocorre uma maior interação do aluno com o objeto
a ser estudado. Esta é uma metodologia que possibilita ao aluno desenvolver o experimento de
forma mais livre e, no mesmo sentido, alcançar resultados de maneira mais independente.
Laboratório de Ciências: Ensino Fundamental – Anos Finais
O Laboratório de Ciências Ensino Fundamental – Anos Finais, deve oferecer recursos que
tornem o aprendizado de Ciências dinâmico e prazeroso, criando um ambiente interessante de
experimentação e descobertas que contribuam para a formação do educando.
Ele oportuniza o aprofundamento dos conhecimentos relacionados às Ciências, incentivando
a investigação e a aplicação do método científico nos experimentos propostos. Outro ponto
fundamental relacionado às aulas experimentais, está relacionado ao desenvolvimento social,
cognitivo e afetivo da turma, oportunizando a interação entre os alunos e entre a turma e o
professor, respeitando as diferenças e valorizando a diversidade.
No ensino de ciências, a experimentação pode ser uma estratégia eficiente para a criação
de problemas reais que permitam a contextualização e o estímulo de questionamentos de
investigação.
O material de apoio, apresenta de forma fácil e de simples interpretação, experimentos que
são importantes para despertar a curiosidade dos alunos. A apresentação dos experimentos com
uma introdução em cada um torna o assunto mais próximo do aluno, contextualizando e
estimulando a observação de fenômenos químicos em seu cotidiano.
As atividades experimentais de demonstração em sala de aula apresentam dificuldades
comuns para a sua realização, desde a falta de equipamentos até a inexistência de orientação
pedagógica adequada (CABRAL, 2012). Este projeto traz os experimentos e os equipamentos com
a devida orientação, o que facilita sua realização e dá ao professor uma variedade de possibilidades
de trabalho em sala de aula com experimentos rápidos e práticos.
Ponto relevante deste material é a sua abrangência, trazendo temáticas que são realidade
em todo o território brasileiro, com experimentos que tratam de combustíveis, conservação de
alimentos, eletricidade, mecânica e polímeros, entre outros.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), afirma que é preciso:
“[...] prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o
desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas
possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de
elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.” (BNCC, 2017
p.52)
Além disso, o material de apoio trás experimentos seguidos de questões voltadas para as
habilidades contidas em cada tópico. Contemplado com imagens e questões que o compõem, é
possível observar no material a busca da construção do conhecimento dos alunos.
Como concluiu Romero, em trabalho coordenado por Oliveira (2013):
“Os recursos didáticos merecem um espaço na prática pedagógica dos professores por ser
uma estratégia motivadora e que agrega aprendizagem de conteúdo ao desenvolvimento de
aspectos comportamentais saudáveis. Estes recursos não substituem outros métodos de
ensino, mas são suportes para o professor e viabilizam a motivação nos alunos, já que
possibilitam maior interação entre os alunos e os conteúdos formais, propiciando uma
educação onde os alunos são sujeitos agentes neste processo (p.90).”

A verdadeira aprendizagem para o aluno está na forma de planejarmos nossa ação didática
na proposição dos conteúdos de determinados conhecimentos relacionados, integrando e
sistematizando-os a partir das experiências vivenciadas pelos alunos. Portanto, o projeto
Laboratório de Ciências Ensino Fundamental – Anos Finais, está de acordo com todos os
parâmetros dessa concorrência.
Cuidados e normas para o Laboratório de Ciências
Os Laboratórios de Ciências são locais de intenso trabalho que exigem muita concentração
e, por utilizarem equipamentos, materiais e substâncias potencialmente perigosas, sua má
utilização pode trazer riscos à saúde e à vida de quem o utiliza. Por essa razão, é importante que
haja constantemente orientações sobre boas práticas no laboratório, seja para uso, manipulação
ou operação de equipamentos.

Para o laboratório
- O laboratório deve sempre estar limpo e organizado.

- O piso deve, preferencialmente, não ser escorregadio e estar limpo.

- O ambiente deve ser ventilado e bem iluminado.

- É obrigatório um extintor de incêndios.

- Jamais utilizar vidraria quebrada ou rachada (deve-se proceder com a forma correta de descarte).

- Materiais como mochilas, livros, sacolas e demais recursos que não serão utilizados durante a
aula, devem ser acomodados em local apropriado na sala. Dessa forma, mantendo a bancada e
bancos livres.

- Manter o kit de primeiros socorros em local acessível.

- Não trocar tampas de frascos ou potes, evitando contaminação cruzada e também perda de
reagentes/soluções.

- Identificar os materiais presentes nos armários, tendo em vista facilitar a localização dos itens e o
preparo das aulas.

- Reagentes devem conter no rótulo seu nome, composição química e data de fabricação e data de
validade.
Para o(a) professor(a)
- Orientar e cuidar para que os alunos cumpram e respeitem as normas de segurança e de utilização
do laboratório.

- Utilizar jaleco de algodão durante as aulas de laboratório.

- Sempre utilizar equipamentos de proteção como óculos de proteção quando necessário e ao


manipular reagentes corrosivos, utilizar luvas de látex.

- Usar calçados fechados.

- Verificar as condições gerais do laboratório e equipamentos para evitar acidentes.

- Conhecer as instruções e cuidados para o manuseio dos equipamentos e materiais para evitar
danos e acidentes.

- Ler os rótulos dos frascos antes de utilizar as substâncias que eles contêm.

- Preservar a etiqueta ou rótulo dos reagentes e confeccionar novos caso esses estejam danificados
ou rasurados.

- Substâncias tóxicas devem ser manipuladas em capela, ou na ausência dessa, próximo a uma
janela.

- Ao manipular fogo, sempre observar se existe material ou frascos com líquido inflamável por perto.
Caso haja, deve-se afastá-lo o máximo possível.

- Sempre que for misturar substâncias que reajam violentamente, deve-se ter cuidado e o mais
importante, em que ordem essas substâncias devem ser misturadas.

- Deve-se misturar sempre ácido à água, nunca água ao ácido.

- Verificar ao final da aula se todos os equipamentos foram desligados.

- Manter o laboratório organizado e limpo ao final das aulas.

- Todos os experimentos que envolvem a liberação de gases e vapores tóxicos devem ser
realizados na capela ou próximo a janela.

- Não cheirar qualquer tipo de reagente ao ser aberto, nem cheirar diretamente o frasco ou
substância. Para sentir o cheiro deve-se puxar os vapores com a mão em direção do nariz.

- Nunca se deve pipetar soluções com a boca.

- Não provar o “sabor” de nenhum produto químico, a não ser que haja orientação para isso.

- Em caso de acidentes envolvendo pessoas, não se deve medicar sem orientação de um


profissional da saúde. Em casos graves, é necessário procurar socorro médico.
Para os alunos
- Sempre seguir as orientações do(a) professor(a) e realizar as atividades com atenção.

- Não correr ou fazer brincadeiras indevidas no laboratório e durante os experimentos.

- Alunos(as) com cabelos comprido, sempre mantê-lo amarrado, evitando acidentes.

- Manter sobre a mesa/bancada apenas materiais necessários, não colocando mochilas, bolsas,
blusas e outros materiais que não façam parte da aula sobre elas.

- Não comer ou ingerir líquidos dentro do laboratório.

- Sempre que necessário, utilizar equipamento de proteção (luvas, óculos e outros).

- Usar calçados fechados.

- Nunca abrir frascos de reagentes químicos sem a autorização do(a) professor(a) e a prévia leitura
do rótulo.

- Não testar substâncias químicas pelo odor ou sabor.

- Não cheirar diretamente uma substância. Mantenha o rosto afastado e, com movimentos da mão,
dirija os vapores na direção do nariz.

- Cuidar com o manuseio do material do laboratório para evitar danos.

- Comunicar o(a) professor(a) caso ocorra algum dano em materiais, instrumentos ou


equipamentos.

- Sempre lavar as mãos antes de tocar olhos, boca ou nariz e ao sair do laboratório.

Algumas advertências para manipulação de substâncias

Para usar ácido:

- As soluções ácidas devem ser agitadas antes de serem usadas;

- Não adicionar água ao ácido e, sim, ácido à água, lentamente e agitando constantemente.

Para usar bases:

- As soluções alcalinas não devem ser agitadas antes de serem usadas.

Para aquecer líquido:


- Não aquecer líquido diretamente na chama se os recipientes não forem refratários ao calor.

- Líquidos inflamáveis não devem ser aquecidos diretamente na chama, mas por meio de “banho-
maria” ou em chapa elétrica.

- Nunca aquecer um tubo de ensaio com a extremidade aberta voltada para o rosto de quem está
executando a experiência ou de seu colega.

Descarte de resíduos
Resíduos: são materiais considerados sem utilidade por seu possuidor.

Resíduo perigoso: material (substância ou mistura de substâncias) com potencial de causar danos
a organismos vivos, materiais, estruturas ou ao meio ambiente; ou ainda, que pode tornar-se
perigosa por interação com outros materiais.

Em laboratórios químicos os resíduos perigosos mais usuais compreendem:

- solventes orgânicos;

- resíduos de reações;

- reagentes contaminados, degradados ou fora do prazo de validade.

RESÍDUO INSOLÚVEL NÃO PERIGOSO: Papel, cortiça, areia, podem ser descartados em um
cesto de lixo comum do laboratório. Alumina, sílica gel, sulfato de sódio, sulfato de magnésio e
outros, devem ser embalados para evitar a dispersão do pó e descartados em lixo comum. Se
esses materiais estiverem contaminados com resíduos perigosos, deverão ser manuseados de
outra forma.

RESÍDUOS SÓLIDOS SOLÚVEIS NÃO PERIGOSOS: Alguns compostos orgânicos (exemplo o


ácido benzoico) podem ser dissolvidos com bastante água e descarregados no esgoto. Podem,
também, ser descartados junto com resíduos insolúveis não perigosos. Caso estejam
contaminados com materiais mais perigosos deverão ser manuseados de outra forma.

RESÍDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão incluídas substâncias como hexano,
tolueno, aminas (anilina, trietilamina), amidas, fenol, hidrazina, ésteres, ácido clorídrico e outros.
Deve-se ter especial atenção para as incompatibilidades, ou seja, algumas substâncias não podem
ser colocadas juntas no mesmo recipiente devido à reação entre elas.
ÁCIDOS E BASES INORGÂNICAS FORTES: Devem ser neutralizados, diluídos e então
descartados.

Compostos que podem ser descartados na pia


Orgânicos:

Açúcares, amido, aminoácidos e sais de ocorrência natural, ácido cítrico e seus

sais (Na, K, Mg, Ca, NH4), ácido lático e seus sais (Na, K, Mg, Ca, NH 4).

Inorgânicos:

a) Sulfatos, carbonatos: Na, K, Mg, Ca, Sr, NH4

b) Óxidos: B, Mg, Ca, Sr, Al, Si, Ti, Mn, Fe, Co, Cu, Zn

c) Cloretos: Na, K, Mg

d) Boratos: Na, K, Mg, Ca

NÃO DEVEM SER DESCARTADOS NA PIA:

a) Hidrocarboneto halogenado;

b) Composto inflamável em água;

c) Explosivos como azidas e peróxidos;

d) Polímeros que se solubilizam em água formando gel;

e) Materiais que possuem reatividade com a água;

f) Produtos químicos malcheirosos;

g) Nitrocompostos;

h) Brometo de etídio e

i) Formol.
Composição do Laboratório
Item Descrição Quantidade
1 a 119 Avental impermeável para laboratório, tamanho único, 2
fabricado em PVC. CA 37.729.
Equipamento para proteção ocular individual. Fabricado em 45
plástico transparente com dimensões aproximadas 180x60
mm. Deverá conter aletas laterais.
Alça de níquel-cromo: comprimento aproximado de 5 cm e 12
espessura aproximada de 0,64 mm, com virola.
Almofariz: pequeno de porcelana com pistilo diâmetro 6
aproximado 80 mm.
Ampola de decantação: em vidro liso, tampa plástica, 1
torneira de vidro, 500 mL.
Argola metálica com mufa para suporte universal diâmetro 1
50 mm.
Balão de vidro termoresistente de fundo chato com gargalo 2
longo e estreito com tampa, 50 ml.
Balão de vidro termoresistente de fundo chato com gargalo 1
longo, 150 ml; saída lateral.
Balão de vidro termoresistente de fundo chato com gargalo 2
longo, 250 ml.
Balão de vidro: termoresistente de fundo chato com gargalo 6
longo e largo, 125 mL.
Bandeja de plástico borda alta, dimensões aproximadas 450 6
mm x 300 mm x 90 mm.
Bastão em vidro maciço com medias aproximadas diâmetro 12
6 mm e comprimento 200 mm.
Béquer em vidro termoresistente, 150 mL. 18
Béquer: em vidro termoresistente, 250 mL. 18
Béquer: em vidro termoresistente, 1000 mL. 2
Béquer: em vidro termoresistente, 2000 mL. 1
Borrifador de água em plástico com capacidade de 500 mL, 6
com reguladores de jato.
Cabo de Kolle, com cabo em material plástico e fixador 6
rosqueado para ponteira em metal medindo
aproximadamente 23 cm.
Cápsula de porcelana diâmetro aproximado 70 mm. 2
Conta-gotas comum. Corpo confeccionado em vidro, com 6
pêra de sucção de 30 mL.
Copo de sedimentação, com base confeccionado em PE, 200 4
mL.
Erlenmeyer em vidro termoresistente, 125 mL. 6
Erlenmeyer em vidro termoresistente, 150 mL. 6
Erlenmeyer em vidro termoresistente, 500 mL. 2
Escova para tubos de ensaio de 15 mm de diâmetro. Corpo 6
confeccionado em metal e cerdas de material sintetico.
Espátula de aço inox calhada tamanho aproximado 12 cm. 6
Estante metálica para 12 tubos de ensaio com diâmetros 6
aproximados de 20 mm.
Frasco de vidro para coleta com tampa, capacidade 12
aproximada de 250 mL.
Frasco em vidro boca larga c/ tampa esmirilhada, capacidade 6
aproximada de 150 mL.
Frasco plástico opaco para reagentes com conta-gotas, 60 12
ml.
Frasco plástico transparente levemente cônico, tampa com 12
rosca 80 ml.
Funil: analítico, liso, em vidro, com haste curta, diâmetro 60 6
mm.
Garra metálica com mufa. Confeccionada em metal com 6
pontas revestidas em PVC. Medidas aproximadas 180 mm de
comprimento e abertura de aproximadamente 50 mm.
Garra metálica sem mufa para bureta. Confeccionada em 12
metal com pontas revestidas em PVC. Medidas aproximadas
180 mm de comprimento e abertura de aproximadamente
40 mm.
Haste metálica. Medidas aproximadas 400 mm de 6
comprimento e Ø12 mm.
Kitassato em vidro com capacidade de 250 ml. 6
Lamínulas: em vidro para microscopia, medindo 20 mm x 20 2
mm, caixa com 100 unidades.
Lâmpada de luz negra 26W, 110/220V. 6
Mufa dupla. Confeccionada em metal com parafusos para 12
fixação à haste do suporte universal. Permite fixação de
hastes em 90⁰. Medida aproximada 80 mm.
Neodímio 20 peças com medidas aproximadas 10 mm x 3 1
mm.
Pá de ferro para atividade de campo com medidas 6
aproximadas 300x50 mm.
Pano tipo lenço de algodão, medida aproximada 200 mm x 6
200 mm.
Peneira pequena diâmetro máximo de 80 mm. 6
Pinça de madeira para tubos de ensaio. Medidas 6
aproximadas 170x10x27 mm.
Pinça de Mohr, em aço inox 70 mm. 6
Pipeta graduada: em vidro, 1 mL. 6
Pipeta graduada: em vidro, 10 mL. 6
Pipeta graduada: em vidro, 3 mL. 6
Pipeta graduada: em vidro, 5 mL. 12
Pipeta plástica: tipo Pasteur, capacidade 3 mL. 50
Pipetador semi-automatico com capacidade máxima para 2 6
ml.
Pipetador de Três Vias. Dispositivo Semiautomático para 6
Transferência de Líquidos e Soluções. Confeccionado em
material sintético, com válvulas específicas para os
processos de: despressurizar a câmara de sucção; acionar a
aspiração do líquido; liberar líquido.
Pisseta em plástico com bico curvo e tampa de 250 ml. 7
Placa de Petri: em vidro, dimensões máximas (altura 20 mm, 30
diâmetro 100 mm).
Proveta graduada: em vidro, com base de plástico, 10 mL. 6
Proveta graduada: em vidro, com base de plástico, 25 mL. 6
Rolha de borracha para balão de 150 ml, com furo para 6
vareta de 7 mm de diâmetro.
Rolha de borracha. Para tubo de ensaio (diâmetro 15,5 mm), 6
sem furo.
Rolha de borracha: para tubo de ensaio (diâmetro 16 mm), 30
com furo para vareta de 7 mm.
Sementeira de isopor com 128 nichos para produção de 6
mudas. Medidas aproximadas 650x350x70 mm.
Seringa descartável, plástica 20 ml. 6
Seringa descartável, plástica 60 ml. 6
Suporte universal. Base metálica para suporte universal 6
medindo 200 mm x 120 mm com haste em metal de 400
mm, acabamento com pintura eletrostática a pó. Podendo
variar nas medidas 5% para mais ou para menos.
Tela metálica: com cerâmica refratária, com dimensões de 6
125 mm x 125 mm.
Termômetro clínico digital. Corpo em plástico e leitura em 6
escala Celsius. Comprimento aproximado 70 mm.
Termômetro: em vidro, escala Celsius (-10 °C a +110 °C). 12
Tubo de ensaio: em vidro (diâmetro 16 mm x comprimento 60
150 mm).
Vidro de relógio: diâmetro 80 mm. 6
Vidro em L com dimensões aproximadas de; 7 mm de 4
diâmetro x 50 mm de largura x 120 mm de altura.
Vidro em U com dimensões aproximadas de; 7 mm de 4
diâmetro x 50 mm de largura x 120 mm de altura.
Vidro em Y com dimensões aproximadas de; 7 mm de 4
diâmetro x 60 mm de largura x 100 mm de altura.
Algodão: pacote 50 g. 1
Arame galvanizado fino 10 m e aproximadamente Ø1.3 mm. 1
Barbante: de algodão, pequeno – n.º 4, rolo com 150 m. 1
Canudos plásticos: embalagem com 100 unidades. 1
Etiquetas autoadesivas em tamanho único 6182, 1 caixa. 1
Fósforo. Palitos em madeira com aproximadamente 40 mm 1
de comprimento, 1 caixa.
Marcador: para vidro, escrita em azul. Espessura escrita 2.0 12
mm.
Marcador: para vidro, escrita em vermelho. Espessura 12
escrita 2.0 mm.
Massa de modelar: pacote com 12 cores. Aproximadamente 12
180 g.
Pacote de balão n° 9 com 50 unidades. 1
Palito de sorvete medidas aproximadas 110x9x2 mm: 1
embalagem com 50 unidades.
Papel alumínio: rolo pequeno, 30 cm de largura x 7,5 m de 1
comprimento.
Papel celofane cor amarelo, folha com dimensões de: 1
comprimento 100 cm e largura 90 cm.
Papel celofane de celulose, transparente: comprimento100 2
cm, largura 90 cm.
Papel celofane cor azul, folha com dimensões de: 1
comprimento 100 cm e largura 90 cm.
Papel celofane cor verde, folha com dimensões de: 1
comprimento 100 cm e largura 90 cm.
Papel celofane: cor vermelho, folha com dimensões de: 1
comprimento 100 cm e largura 90 cm.
Papel cromatográfico: folha circular 125 mm, número 1, 10
embalagem com 10 unidades.
Papel filtro: em folha, tamanho 150 mm x 150 mm 1
qualitativo, caixa com 100 unidades.
Papel fotográfico caixa com 10 tamanho A4. 1
Tinta guache, 6 potes de diferentes cores, 15 mL cada. 1
Ácido acético glacial, 100 ml. Frasco em vidro âmbar 100 ml 1
c/ tampa lacre branca.
Ácido clorídrico P.A.: 37%, recipiente em vidro âmbar c/ 1
tampa lacre branca, contendo 100 mL.
Ácido sulfúrico 10%, 100 ml. Frasco em vidro âmbar 100 ml 1
c/ tampa lacre branca.
Alaranjado de metila aquoso. Frasco em vidro âmbar c/ 1
tampa lacre branca 100ml.
Álcool etílico 96 GL, 500 ml. Frasco em plástico branco 2
leitoso c/ tampa lacre branca.
Álcool isopropílico, 100 ml. Frasco em plástico branco leitoso 1
c/ tampa lacre branca.
Azul de bromotimol hidroalcoólico, 100 ml. Frasco em vidro 1
âmbar c/ tampa lacre branca boca 24 mm.
Azul de metileno: solução aquosa a 1%, em frasco conta- 1
gotas, recipiente contendo 50 mL.
Bicarbonato de sódio, 500 g. Frasco em plástico branco 1
leitoso c/ tampa lacre branca.
Carvão Ativado Granulado, 100g. Frasco em plástico branco 1
leitoso c/ tampa lacre branca
Cloreto de potássio, 100 g. Frasco em plástico branco leitoso 1
c/ tampa lacre branca.
Cloreto de sódio, 100 g. Frasco em plástico branco leitoso c/ 1
tampa lacre branca.
Enxofre, 50 g. Frasco em plástico branco leitoso c/ tampa 1
lacre branca.
Fenolftaleína: solução hidroalcoolica 30%, em frasco conta- 1
gotas, recipiente contendo 100 mL.
Ferro, em lâmina medida aproximada 100 mm x 20 mm 1
(frasco com 10 unidades);
Glicose (dextrose): recipiente contendo 50 g. Frasco em 1
plástico branco leitoso c/ tampa lacre branca.
Hidróxido de sódio: recipiente em plástico branco leitoso c/ 2
tampa lacre banca, contendo 100 g.
Hidróxido de sódio: solução aquosa 30%, em frasco conta- 1
gotas, recipiente contendo 100 mL.
Hipoclorito de sódio: solução aquosa 10%, em frasco conta- 1
gotas, recipiente contendo 100 mL.
Indicador universal. Em Papel, escala 1 a 14, cartela com 100 1
tiras. Acondicionado em recepiente plástico.
Iodo ressublimado, 100 g. P.A - frasco em plástico branco 1
leitoso c/ tampa lacre branca.
Óxido de cálcio: recipiente contendo 100 g. Frasco em 2
plástico branco leitoso c/ tampa lacre branca.
Parafina sólida bloco, 500 g. Envelope de plástico com fecho 1
zip lock .
Reagente de Biureto: em frasco conta-gotas, recipiente 1
contendo 50 mL.
Sulfato de cobre II anidro: recipiente contendo 100 g. Frasco 1
em plástico branco leitoso c/ tampa lacre branca.
Sulfato de zinco 50 g. Frasco em plástico branco leitoso c/ 1
tampa lacre branca.
Zinco, em lâmina medida aproximada 100 mm x 20 mm 1
(frasco com 10 unidades).
120 Exemplares de algas Exemplares biológicos de três algas. 1

121 Anel de Gravesande Equipamento para o estudo dos processos físicos associados 1
ao fenômeno da dilatação de sólidos. Conjunto composto de
três dispositivos confeccionados em metal.

122 Caixa acrílica Receptáculo confeccionado em acrílico transparente com de 2


3 mm e medidas de 380x180x230 mm.

123 Arcada dentária Modelo anatômico de arcada dentária. Confeccionado em 1


PVC, acompanha língua confeccionada em látex e escova de
dentes proporcional ao tamanho do modelo.

124 Balança eletrônica Balança eletrônica. 1

125 Célula eletroquímica Equipamento destinado à estudos eletroquímicos. 2


126 Centro de massa e Equipamento destinado à realização de estudos 1
deslocamento relacionados a formas geométricas e centros de cassa.

127 Modelo do encéfalo Modelo anatômico do encéfalo. 1

128 Modelo da esquistossomose Modelo anatômico da esquistossomose. Compsoto pelo 1


exemplar do helminto e do hospedeiro intermediário.

129 Pêndulo de Newton Equipamento para estudo da quantidade de 1


movimento. Permite a visualização do fenômeno da
transformação da energia e visualização do princípio da
conservação da quantidade de movimento em uma colisão.

130 Conduteste Dispositivo para teste da condutividade elétrica dos 6


materiais em relação à corrente CC e verificação de
fenômenos eletroquímicos.

131 Invertebrados marinhos Coleção de invertebrados marinhos. 1


132 Doença de Chagas Modelo anatômico do Triatoma spp.. Deve apresentar pelo 1
menos um exemplo de cada fase do ciclo de vida de um
triatomídeo, vetor de doença.

133 Coleção de fósseis Coleção de réplicas de fósseis. Confeccionado em borracha. 6

134 Lâminas permanentes Coleção de lâminas biológicas. 1

135 Amostrasde rochas e Coleção com amostras de rochas. Composta por exemplares 6
minerais de minerais e rochas magmáticas, rochas metamórficas e
rochas sedimentares.

136 Conjunto de peneiras Equipamentos para separação de sólidos. Contém cinco 2


equipamentos com diferentes malhas para fracionamento
dos sólidos em diferentes granulometrias.

137 Conjunto para construção de Conjunto de química para representação dos átomos, 6
moléculas moléculas e ligações químicas.
138 Conjunto de invertrbrados Coleção de réplicas de animais invertebrados. 6

139 Cronômetro Equipamento para cronometrar tempo. 6

140 Densímetro Dispositivo para determinação da salinidade de líquidos. 1

141 Desenvolvimento Modelo anatômico do desenvolvimento embrionário 1


embrionário humano.

142 Mola helicoidal Dispositivo para estudos das ondas mecânicas. 1


143 Simulador de abalos Dispositivo para simulação de abalos sísmicos. Possibilita a 1
sísmicos simulação em pequena escala, dos efeitos de um terremoto
sobre edificações, e as prováveis formas de ameniza-los.

144 Modelo meiose Modelo anatômico de divisão de células germinativas. 1

145 Modelo mitose Modelo anatômico de divisão de células somáticas. 1

146 Equipamento U.V. Equipamento para estudo da aplicação da radiação ultra 1


violeta sobre material orgânico.

147 Espectroscópio Equipamento utilizado para análise do espectro de luz. 6

148 Modelo esqueleto Modelo anatômico tridimensional do esqueleto humano. 1


humano
149 Estetoscópio Dispositivo acústico para auscutação. 6

150 Fogareiro Equipamento para fornecimento de calor. 2

151 Centrífuga manual Equipamento para separação de substâncias. 1

152 Conjunto de ferramentas Conjunto de ferramentas. 1

153 Luminária Equipamento para geração de luminosidade. 1

154 Lupa Equipamento para magnificação de imagens. Confeccionado 6


em plástico e lente de vidro com medidas aproximadas 150
mm e Ø 90 mm.
155 Conjunto de instrumentos Conjunto de equipamentos para histologia. 1
para histologia

156 Conjunto de instrumentos Conjunto de equipamentos para estudo de medidas. 1


para estudo de medidas

157 pHgâmetro Equipamento para medir potencial hidrogeniônico. 1

158 Microscópio monocular Microscópio biológico monocular. 1

159 Micrótomo Equipamento desdinado à preparação de cortes histológicos 1


para visualização em microscópios.
160 Bomba aeradora Equipamento para compressão de ar. 6

161 Modelos anatômicos de célula animal de vegetal. 1

Modelos celulares
162 Esqueleto de ave Modelo anatômico de esqueleto de ave. 1

163 Esqueleto de peixe Modelo anatômico de esqueleto de peixe. 1

164 Esqueleto de réptil Modelo anatômico de esqueleto de réptil. 1

165 Modelo de flor Modelo anatômico de uma flor. 1


166 Desenvolvimento de anfíbio Modelo anatômico de desenvolvimento do sapo. 1

167 Modelo DNA Modelo tridimensional de DNA. 1

168 Multímetro Equipamento para medições elétricas. 6

169 Pirâmide alimentar Modelo didático de guia alimentar. 1

170 Planetário Modelo didático do sistema solar. 1

171 Bicho da seda Modelo anatômico do bicho da seda. 1


172 Projetor multicolor Equipamento destinado a trabalhar com as cores primárias. 4

173 Robótica - Energias Conjunto de peças para construção de modelos e 1


renováveis simuladores de maquinários e geradores de energia
oriundos de matriz energética renovável.

174 Robótica - óptica Conjunto de peças para construção de modelos e 1


simuladores associados a fenômenos óticos.

175 Robótica – mecânica e Conjunto de peças para construção de modelos e 1


máquinas simples simuladores associados a física mecânica.
176 Robótica – dinâmica Conjunto de peças para construção de modelos que 1
permitem a exploração de conceitos da Física relativos à
dinâmica – aceleração, inércia, força centrífuga, lei da
conservação de energia.

177 Radiômetro Aparelho destinado à detecção da presença de radiação 1


térmica através da sua conversão direta em energia
mecânica.

178 Simulador movimentos Dispositivo para simular os movimentos respiratórios. 1


respiratórios

179 Sistema genital da mulher Modelo anatômico do sistema genital da mulher. 1

180 Sistema genital do homem Modelo anatômico do sistema genital do homem. 1


181 Torso humano Modelo anatômico humano. 1

182 Transformador Equipamento para conversão de tensão elétrica. 1


Referências

BORGES, Regina. M. R.; MORAES, Roque. Educação em Ciências nas Séries Iniciais. Porto
Alegre: Sagra-Luzzatto, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>.
Acesso em: dez. 2017.

CABRAL, Jéssica. R. R. Atividades experimentais/demonstrações e principais referenciais teóricos.


Departamento de Ciências Naturais - UFSJ. São João del Rei, 2012.

GOLDBACH, Tânia. et al. Atividades práticas em livros didáticos de Biologia: investigações e


reflexões. Revista Perspectivas da Ciência e Tecnologia, v. 1, n. 1, 2009.

HODSON, Derek. Experiments in science and science teaching, Educational Philosophy and
Theory, 20:2, 53-66, 1988. DOI: 10.1111/j.1469-5812.1988.tb00144.x

LEITE, Laurinda. Contributos para uma utilização mais fundamentada do trabalho laboratorial no
ensino das ciências. Ministério de Educação. Departamento do Ensino Secundário (des), 2001.
hdl.handle.net, <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/10295>.

MORAES, Roque. (Org.). Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e


metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

NASCIMENTO, Fabrício do; FERNANDES, Hylio Laganá; MENDONÇA, Viviane Melo de. O ensino
de ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-
line, Campinas, SP, v. 10, n. 39, p. 225-249, ago. 2012. ISSN 1676-2584. Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639728/7295>. Acesso em:
12 mar. 2018. doi:https://doi.org/10.20396/rho.v10i39.8639728.
OLIVEIRA, Olga M.M.F Desafios para a docência em química [recurso eletrônico]: teoria e prática.
Autores, Daniel Barbosa do Nascimento... [et. al.] – São Paulo: Universidade Estadual Paulista:
Núcleo de Educação a Distância, 2013

UNIVESP. D-23 - Ensino de Ciências: métodos e técnicas. 2012. YouTube,


https://www.youtube.com/watch?v=qynHlQkj93Y.

Você também pode gostar