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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE


ROSELY DOMINGUES

UNIDADE DIDÁTICA
ADAPATAÇÃO DE CONTEÚDOS E AVALIAÇÃO PARA ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.

CURITIBA
2016
Título: Adaptação de conteúdos e avaliação para alunos com deficiência intelectual
Autora: Rosely Domingues
Disciplina/Área: Língua Inglesa
Escola de Implementação do Colégio Estadual Segismundo Falarz – NRE
Projeto e sua localização: Curitiba
Município da escola: Curitiba - PR
Núcleo Regional de Educação: Curitiba - PR
Professor Orientador: Flávio Medina de Oliveira
Instituição de Ensino Superior: UFPR
Resumo: O presente material didático tem por objetivo
nortear o trabalho do professor nos métodos de
ensino, de flexibilização de conteúdos e de
avaliação, como também contribuir na melhoria
do atendimento dos alunos com Deficiência
Intelectual, já que este necessita de inúmeras
adaptações educacionais. Busca-se, portanto,
com o desenvolvimento deste material, flexibilizar
os conteúdos, os métodos de ensino e as
avaliações. O primeiro passo será fazer
diagnóstico da deficiência real do aluno,
desenvolvendo novas estratégias de ensino que
fortaleçam os interesses dos mesmos e que
respeite a necessidade de cada um. Objetiva-se
a elaboração de um planejamento individual a
partir do planejamento geral, além da preparação
de novas avaliações, incluindo todas as
atividades diárias através de fichas e portfólios
que também devem somar à avaliação final.
Palavras-chave: Adaptação de conteúdo; Avaliação; Práticas
pedagógicas.
Formato do Material Didático: Unidade didática
Público: Alunos do Ensino Fundamental – 7° e 8° anos
1. APRESENTAÇÃO

Este material é uma produção resultante dos estudos realizados no Programa


de Desenvolvimento Educacional (PDE) e tem como objetivo a melhoria do
atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual nas aulas de Língua Inglesa.
Analisando como estão sendo ministrados os conteúdos e avaliações destes
alunos nas séries finais do E.F., especificamente no 8º ano, sabemos como é difícil
para os professores desenvolver atividades e ao mesmo tempo driblar os desafios nas
salas de aulas regulares. Entretanto, é preciso também estabelecer metas e objetivos
para que este ensino se concretize, sem perder de vista o aluno, especialmente o com
Deficiência Intelectual.
A Unidade Didática está organizada em um capítulo com seis atividades
referentes a flexibilização de conteúdo, métodos de ensino e avaliação. Os
encaminhamentos metodológicos aqui propostos visam nortear o professor em sala
de aula com atividades e práticas que facilitarão as ações do professor no atendimento
do aluno com Deficiência Intelectual. Desde o primeiro contato, haverá
encaminhamento para a equipe pedagógica, contato com os pais e estratégias de
ensino com mais articulação e flexibilização, até chegar ao momento da avaliação e
da flexibilização dos conteúdos. Para tentar suprir as necessidades reais dos alunos,
as atividades foram elaboradas a partir das situações vividas diariamente pelo
professor, que em sua rotina não dispõe de tempo nem para elaborar um roteiro nem
para adquirir um novo olhar para esse aluno.

1.1. FLEXIBILIZAÇÃO DE CONTEÚDOS E AVALIAÇÃO

Um dos primeiros desafios a respeito do atendimento ao aluno com deficiência


intelectual na sala de aula é ter bem claro quais são suas potencialidades, dificuldades
e limitações diante dos conteúdos exigidos para o ano escolar para poder elaborar o
seu planejamento individual.
Para a elaboração desse planejamento é necessário saber todas as ações a
ele inerentes que, segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Especial Para a
Construção de Currículos Inclusivos (2006), são:
 Conteúdos programáticos – O que ensinar;
 Objetivos – Para que ensinar;
 Sequência Temporal dos Conteúdos – Quando Ensinar.
Antes de estabelecer os critérios, as metodologias e os recursos para que o
processo de avaliação do aluno com deficiência intelectual seja efetivado, é
necessário o conhecimento do seu estilo de aprendizagem, ou seja, qual ou quais são
os seus canais de aprendizagem. Sobre esta questão, encontramos na página da
EGE (Escola de Gestão Emocional) a definição de Canais de aprendizagem:

Os canais de aprendizagem têm uma importância fundamental na aquisição


da informação. Têm uma grande influência na forma como representamos
internamente as nossas experiências, a maneira como nos lembramos, e até
as palavras que escolhemos. As últimas pesquisas científicas comprovam
que cada canal de aprendizagem usa partes diferentes do cérebro. Por isso
se envolvermos mais partes do cérebro podemos lembrar melhor o que
aprendemos. Usando técnicas de detecção sofisticadas os cientistas
conseguiram identificar quais as áreas do cérebro usadas por cada canal de
aprendizagem. Visual - prefere usar imagens e a compreensão espacial.
Auditivo - Prefere usar o som e a música. Verbal - Prefere o uso das palavras,
quer oralmente quer a escrever. Físico - Prefere usar o corpo, as mãos e o
sentido do tacto. Lógico - Prefere usar a lógica, o raciocínio. Social - Prefere
prender em grupos e com outras pessoas. Individual - Prefere trabalhar
sozinho e ser um autodidata.

Os canais de aprendizagem são definidos através da observação em atividades


e avaliações diagnósticas.
No Volume seis da coleção Projeto Escola Viva – Adaptações Curriculares de
Pequeno Porte (2000:27-28), encontramos descritas as questões relativas ao método
de ensino.
Alunos com deficiência mental1 podem necessitar tanto de atividades
alternativas às originalmente propostas, como de atividades complementares. Tais
respostas, entretanto, somente poderão ser adequadas às necessidades dos alunos
se o professor mantiver uma postura de atenção às peculiaridades que cada um
apresenta em seu processo de aprendizagem. O uso de atividades que impliquem em
diferentes graus de dificuldade pode permitir diferentes possibilidades de execução e
de expressão para alunos com diferentes níveis de desenvolvimento e de
conhecimento.
Um ajuste que também pode se mostrar adequado para responder às
necessidades educacionais especiais de alunos é o uso de tipos variados de

1 A expressão deficiência intelectual foi oficialmente utilizada em 1995, no simpósio “Deficiência


Intelectual: Programas, Políticas e Planejamento”, promovido pela organização das Nações Unidas, em
Nova York. Mas, somente em 2004, após a publicação da “Declaração de Montreal sobre Deficiência
Intelectual” pela Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde que esta
terminologia foi divulgada. (ZAMPRONI, 2010:14)
atividades, tais como desenvolvimento de pesquisa, elaboração e desenvolvimento
de projeto, oficinas, visitas, esclarecimento do significado de palavras que lhes sejam
desconhecidas, etc.
Outra adaptação no método de ensino que pode ser eficaz é a modificação do
nível de complexidade das atividades. Nem todos os alunos conseguem apreender
um determinado conteúdo se ele não lhe for apresentado passo a passo, mesmo que
o “tamanho” dos passos precise ser diferente de um aluno para outro. Assim, o
professor tanto pode precisar eliminar componentes da cadeia que constitui a
atividade, como dar nova sequência à tarefa, dividindo a cadeia em passos menores,
com menor dificuldade entre um e outro etc.
Outra categoria de adaptação no método de ensino encontra-se representada
pela adaptação de materiais utilizados. São vários os recursos e materiais que podem
ser úteis para atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência, seja
ela permanente, ou temporária.
Também pode ser necessário que o professor faça modificações na seleção de
materiais que havia inicialmente previsto em função dos resultados que observe no
processo de aprendizagem do aluno. O ajuste de suas ações pedagógicas tem
sempre de estar atrelado ao processo de aprendizagem do aluno.
Segundo Minetto (2008, p. 17) “ Muitas perguntas precisam ser respondidas
para que se organizam estratégias adequadas a essa demanda tão específica. É
preciso entender como a inclusão está acontecendo e de que forma podemos
melhorar sua efetivação”.

1.2. ADAPTAÇÃO (FLEXIBILIZAÇÃO) DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Outra questão importante na coleta de informações a respeito dos alunos é a


ação conjunta dos professores das várias disciplinas, compartilhando as informações
obtidas e observadas. A esse respeito afirma HOFFMANN (1998:26):

“Uma vez que se procura conhecer o aluno em profundidade, em sua


complexidade, vários olhares sobre ele e de professores diferentes só
poderiam contribuir para entendê-lo e auxiliá-lo em termos de suas
possibilidades e limites...”
Após todas as informações necessárias sobre o que ensinar, e as intervenções
realizadas em sala de aula para se ensinar com mais eficiência, chegamos às
questões avaliativas do como e quando ensinar.
Em qualquer atividade avaliativa, os objetivos que definimos são a base de toda
a programação, pois em alguns casos bastará modificar as atividades ou a avaliação,
ou seja, a complexidade ou o método, mas em outros será preciso modificar ou
eliminar determinados objetivos do currículo, ou incluir outros que consideremos
necessários. Por exemplo, devemos observar que o aluno necessitará de mais tempo
para realizar uma atividade que exija abstração.
2. UNIDADE DIDÁTICA

ATIVIDADE 1
Tema: Observação dos alunos no desenvolvimento das atividades.
Objetivos:
 Observar se há alunos que não conseguem desenvolver as atividades
orais e escritas propostas.
 Fazer o levantamento desses alunos com o auxílio do professor da sala
de recursos, quando houver, junto à secretaria e à equipe pedagógica.
 Trabalhar o conteúdo proposto do livro didático com todos os alunos.
Este ano o livro adotado pelo colégio foi Way to English for Brazilians
Learns — 8º ano, de Claudio de Paiva Franco.
 Iniciar o primeiro contato com os alunos através de alguns comandos
básicos do dia-a-dia.
Recursos: Sala de aula, professor e alunos.
Tempo previsto: 200 minutos (04 aulas).
Metodologia: Inicialmente, já que será a primeira aula, fazer uma
apresentação entre professor e alunos utilizando Personal Questions com o objetivo
de perceber se os alunos conseguem compreender e interagir com o professor e seus
colegas. O professor deve prestar atenção se o aluno consegue entender os aspectos
da oralidade e os da escrita. Durante as aulas, ele deve verificar diariamente como os
alunos estão desenvolvendo as atividades propostas e, após essa constatação, deve
fazer anotações sobre a postura dos alunos que não conseguiram interagir.
Posteriormente, deve conversar com os próprios professores da turma buscando
ideias a respeito de tais comportamentos. Em seguida, deve levar os principais casos
à equipe pedagógica para que em conjunto verifiquem se há registros no histórico
escolar do aluno que apresentar comportamento atípico, junto à secretaria do colégio.
Algumas questões que nortearão a atividade de apresentação e observação
dos alunos:
1. What is your name? 5. How old are you? 10. Is there a bank near
2. What is your address? 6. Can you speak English? here?
3. Where do you live? 7. How are you? 11. What do you like?
4. What is your phone 8. What is that? 12. What are you going to do
number? 9. What time is it? this afternoon?
Exemplos de estratégias possíveis de serem desenvolvidas:
 As atividades devem ser aplicadas de forma lenta e tranquila, repetidas
quantas vezes forem necessárias;
 Manter uma rotina diária de trabalhos;
 Observar como o aluno age e reage em cada situação de atividades
aplicadas, como as realiza. Estar atento para o auxiliar, para que ele a
desenvolva da melhor forma;
 Trabalho em duplas ou grupos em sala de aula;
 Proporcionar maior espaço de tempo entre repetições de temas;
 Trabalhar juntamente com o aluno a autocorreção de suas atividades.
ATIVIDADE 2
Tema: Fase de reconhecimento do quadro geral da deficiência do aluno.
Objetivos:
 Descobrir se o aluno é acompanhado paralelamente por algum
especialista, tais como: fonoaudiólogo, psiquiatra, psicólogo, professor
particular, reforço escolar, entre outros.
 Verificar se o aluno faz uso de medicamentos.
 Buscar informações sobre o transtorno.
 Fazer reunião com o responsável pelo aluno através de diálogo e
questionário.
 Conversar com os profissionais da escola, professores de outras
disciplinas, equipe pedagógica e serviços gerais.
 Trabalhar com o aluno, responsável e todos os profissionais da escola.
Recursos: professor, aluno, responsável e profissionais da escola; fotocópias
(questionário).
Metodologia: O professor deve buscar junto à equipe pedagógica registros de
acompanhamento ADP (Avaliação Diagnóstica Psicoeducacional) dos alunos que
apresentaram dificuldades na realização das atividades. Então deve constatar se
fazem uso de medicamentos visualizando o quadro geral do aluno, pois o conhecendo
ficará mais fácil de definir as suas necessidades. O professor deve propor uma reunião
com toda a equipe pedagógica e com os demais docentes para conversarem e
definirem algumas estratégias de ensino para que o aluno não seja descriminado ou
até mesmo excluído do círculo social pelos outros alunos. Quando possível, o
professor deve solicitar a presença dos pais ou responsáveis para participar da
reunião e realizar o preenchimento de um questionário no qual se constatará a real
deficiência do aluno. Esta ficha será apenas uma sugestão que poderá ser adaptada
se o professor sentir necessidade, por isso sugere-se que selecione apenas algumas
questões.
Ficha de Anamnese disponível em:
http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com.br/2012/04/modelo-de-anamnese-
investigacao.html. Acesso em 03/10/2016
ATIVIDADE 3
Tema: Planejamento – adaptação curricular e flexibilização de conteúdo.
Objetivos:
 Investigar como são ministrados os conteúdos para os alunos que
apresentam Deficiência Intelectual.
 Analisar o planejamento bimestral.
 Elaborar um plano individual ou anexo ao planejamento.
 Conhecer o aluno enquanto sujeito e não somente a sua patologia, pois
assim o professor poderá viabilizar ações adequadas e articuladas com
os aspectos teóricos.
 Construir um vínculo com o aluno e com a sua família para facilitar o
processo, utilizando dos dados observados durante as aulas e
contemplando o canal de aprendizagem em que o aluno demonstra mais
facilidade.
Metodologia: De posse do planejamento, o professor deve analisar todo o
conteúdo e estratégias de ensino que fortaleçam os interesses dos alunos,
diversificando os métodos e fazendo as adaptações necessárias com mais atenção
ao potencial e não ao déficit do aluno, conforme a necessidade de cada um. Neste
momento, o professor deve definir os objetivos e os conteúdos, além do que, de
quando e de como ensinar. Dos conteúdos que estão planejados para a turma, o
professor deve eleger os que precisam ser aprendidos. Será preciso diversificá-los,
definindo os mínimos e em outros casos até individualizados de forma a facilitar o
processo de aprendizagem.
COLÉGIO ESTADUAL SEGISMUNDO FALARZ– EFM
Rua Isaias Régis de Miranda,848 - Hauer - Fone/Fax: 3276-1162
CEP:81670-070 - Curitiba - Paraná
PLANO DE TRABALHO DOCENTE – 2017
Professora: Rosely Domingues Disciplina: Inglês ano/turma: 8º ANO
PRIMEIRO E SEGUNDO SEMESTRES
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
Conteúdos Básicos: Conteúdos Específicos: Objetivos Específicos: Metodologia:
Leitura - Gêneros Textuais (foco em leitura): Proporcionar aos alunos contato com textos Aulas expositivas e dialogadas;
 Legendas de foto de diversos gêneros e fontes. Utilização de recursos auditivos
 Textos online Desenvolver habilidade de leitura para e, poucas vezes, visuais;
Exercícios do livro didático, no
 Texto informativo compreensão do texto de forma global.
caderno e fotocopiados;
 Comic strips Desenvolvimento de atividades
 Cartoon direcionadas; Atividades para
 Poem casa. Atividades de leitura
 Graphs individual, em duplas e coletiva
 Instructions
Escrita - Gênero Textuais (foco na escrita): Levar os alunos a redigirem textos de
 Mensagem em código diferentes gêneros. Fazer com que os alunos
 Entrevista percebam a escrita como prática social e
 Pôster comparativo como um processo contínuo de revisão e de
 Pôster informativo reescrita.
Oralidade - Compreensão oral (estratégias de escuta): Proporcionar aos alunos oportunidades de
 Previsões sobre o tópico do texto compreensão e produção da língua inglesa
 Foco no tempo verbal escutado em diferentes contextos de uso.
 Identificação de posicionamento de Levar o aluno a perceber características da
diferentes falantes linguagem oral, como pausas, hesitações,
 Associação do que é ouvido a imagens entre outras.
 Foco no tom de fala
- Produção oral (estratégias de conversação): Estimular a interação em língua inglesa entre
 Solicitação de esclarecimento sobre os alunos.
determinada pronúncia Levar os alunos a estabelecerem relações
 Solicitação e justificação de opiniões entre os textos ouvidos através da fala.
 Uso de again para pedir esclarecimento
 Falando sobre atividades no passado
Análise Linguística - Gramática: Desenvolver o conhecimento linguístico dos
 Revisão de Simple Present, Present alunos e sua habilidade de inferir regras
Progressive e Can gramaticais a partir da observação de
 Present Progressive (future plans) situações de uso da língua inglesa.
 Simple Present vs. Present Progressive Proporcionar aos alunos oportunidades de
 Possessive adjectives empregarem as regras e estruturas
 Subject pronouns e object pronouns gramaticais de forma contextualizada.
 Going to (future)
 To be (Simple Past)
 There + to be (Simple Past)
 Simple Past (regular verbs)
 Simple Past (irregular verbs)
Apresentar estratégias de estudo e de
compreensão de vocabulário, tais como a
- Vocabulário observação de palavras transparentes e da
 Word groups formação da palavra (prefixos e sufixos), o
 Synonyms agrupamento de palavras por campo lexical,
 Book genres o estudo de expressões idiomáticas, entre
 Adjectives outras.
 Ocupations
 Kinds of TV shows
 False friends
 Household chores
Avaliação:
 Identificar características que marcam os gêneros textuais
 Produzir textos nos gêneros textuais trabalhados
 Avaliações diagnósticas em relação à oralidade
 Identificar e utilizar o Present Progressive Tense em diferentes construções
 Identificar e utilizar o “Going to” em diferentes construções
 Utilizar os question words (pronomes interrogativos)
 Fazer uso dos pronomes possessivos (possessive adjectives) de forma gramatical
 Fazer uso dos object pronouns de forma gramatical
 Identificar e utilizar o Simple Past Tense em diferentes construções, incluindo verbos regulares e irregulares.
 Construir frases e textos no passado.
Instrumentos de avaliação:
 Uma prova formal por bimestre no valor de 30 pontos cada.
 Avaliações diversificadas no valor de 05 ou 10 ponto(s) que incluem produções escritas curtas, lista de exercícios e atividades realizadas no caderno
(tanto em sala de aula como, principalmente, em casa). Total de 20 pontos cada bimestre.
 Uma prova de recuperação paralela no valor de 50 pontos, com o objetivo de recuperar a nota parcial.
Referências:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – LEM – SEED-PR
Livro didático Way to go English for Brazilians Learners 8° ano. Claudio Franco.
PPP do Colégio Estadual Segismundo Falarz. Curitiba, 2015.
PRIMEIRO E SEGUNDO SEMESTRES
Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos: Conteúdos Específicos: Objetivos Específicos: Metodologia:
Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização / Flexibilização /
modificações necessárias modificações necessárias modificações necessárias modificações necessárias modificações necessárias
Contando que para o professor preparar atividades diversificadas em seu
cotidiano nem sempre será possível, o material utilizado será o livro didático com
atividades selecionadas abordando as quatro habilidades.

Habilidades Comunicativas:
READING
Conteúdos:
 Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a
sociedade.
 Exercícios variados para compreensão detalhada dos textos.
Objetivos:
 Proporcionar aos alunos o contato com textos de diversos gêneros e
fontes.
 Dar aos alunos acesso a informações que possibilitem a ampliação do
seu conhecimento de mundo.
Adaptação dos conteúdos: Selecionar apenas um texto em que o aluno demonstre
maior facilidade de entendimento.
Adaptação dos objetivos:
 Desenvolver a habilidade de leitura para compreensão do texto de forma
global.

WRITING
Conteúdos:
 Inserção de aspectos linguísticos
 Apresentação contextualizada de tópicos gramaticais.
 Exercícios para inferência de regras gramaticais a partir da observação
de exemplos de uso.
 Atividade de produção escrita de gêneros textuais, com orientação
passo a passo, incluindo as etapas de escrita, revisão e reescrita.
 Exercícios variados para sistematização e ampliação de vocabulário.
Objetivos:
 Desenvolver o conhecimento linguístico dos alunos utilizando as regras
a partir da observação e situações de uso.
 Levar os alunos a redigirem textos de diferentes gêneros.
 Oferecer aos alunos oportunidades de uso contextualizado de estruturas
linguísticos-discursivas e de vocabulário apresentados no texto.
 Levar os alunos a se conscientizarem sobre a importância do estudo
sistemático do vocabulário
Adaptação dos conteúdos:
 Apresentação de tópicos gramaticais e exercícios para a sua utilização.
 Produção escrita curtas de textos de diferentes gêneros guiadas pelo
professor.
 Atividades variadas para ampliação de vocabulário.
Adaptação dos objetivos:
 Levar os alunos a redigirem pequenos textos de diferentes gêneros ou
priorizar um o qual ele apresente maior compreensão.
 Apresentar estratégias de uso e de compreensão de vocabulário, tais
como: observação, memorização, comparação de palavras
transparentes.
 Proporcionar aos alunos oportunidades de empregarem as regras e
estruturas gramaticais de forma contextualizadas.

LISTENING
Conteúdos:
 Atividades de escuta (stories, songs, films, videos).
 Textos orais de diferentes gêneros e de diferentes variantes linguísticas.
Objetivos:
 Desenvolver diferentes estratégias de escuta dependendo do objetivo
da compreensão oral.
 Proporcionar aos alunos oportunidades de compreensão da língua
inglesa em diferentes contextos de uso.
Adaptação dos conteúdos:
 Atividades de escuta (stories, songs, films, videos)
 Textos orais curtos e objetivos.
Adaptação dos objetivos:
 Desenvolver diferentes estratégias de escuta com estímulos e
repetições
 Proporcionar aos alunos o contato com textos orais apresentados por
falantes da língua.

SPEAKING
Conteúdos:
 Atividades de fala relacionadas à pronuncia e à entonação.
 Exercícios de produção oral.
Objetivos:
 Levar o aluno a perceber características da linguagem oral como
pausas, hesitações, entre outras.
 Estimular a interação em língua inglesa entre os alunos
Adaptação dos conteúdos:
 Atividades de fala relacionadas a pronúncia.
 Exercícios de produção oral.
Adaptação dos objetivos:
 Levar os alunos ao utilizar pequenas expressões utilizando- se da língua
inglesa.
 Estimular a interação e comunicação em língua inglesa entre os alunos.
ATIVIDADE 4
Tema: Preparação de fichas, de documentos para portfólio de pasta de
acompanhamento individual.
Objetivos:
 Elaborar materiais para subsidiar o processo de ensino-aprendizagem.
 Organizar diariamente todas as atividades do aluno com deficiência
intelectual realizadas em sala.
 Anotar em fichas os vistos dos cadernos e livros.
Recursos: Fotocópias, pastas, etiquetas, plásticos, canetas coloridas.
Tempo previsto: 1º e 2º bimestres.
Metodologia: Durante todo processo, o professor deverá preparar materiais e
fazer anotações diárias sobre o desenvolvimento do aluno. Os mesmos deverão ser
registrados em fichas como no modelo abaixo. As atividades e trabalhos poderão ser
arquivados na pasta do aluno como portfólio.

Arquivo pessoal: Professora Rosely


Ficha Informal de Registros Diários das Atividades dos Alunos
Colégio:
Nome do aluno:
Idade: Série/Turma:
Professor: Disciplina:
Diagnóstico:
- Atividades no livro:
Data:

- Atividades no caderno:
Data:

- Tarefas de casa:
Data:

- Atividades orais:
Data:

- Trabalhos:
Data:

- Atividades em grupo:
Data:

Nos espaços em branco, registrar as considerações gerais:


 realizou / não realizou
 apresentou dificuldades / não entregou
 participou / não participou
ATIVIDADE 5
Tema: Integração, comportamento, atividades realizadas em sala e casa.
Objetivos:
 Realizar atividades lúdicas e de integração entre o aluno com D.I. e a
turma.
 Fazer acompanhamento de todas as atividades realizadas em sala e em
casa.
 Observar se há retorno ou acompanhamento dos pais.
 Buscar apoio da equipe pedagógica e do professor da sala de recursos.
Recursos: Materiais diversos, folhas, fotocópias, jornais, panfletos, canetas
coloridas, lápis e régua.
Tempo previsto: 1º e 2º bimestres.
Metodologia: Considerando que estudos e pesquisas têm comprovado a
importância das atividades lúdicas no desenvolvimento das potencialidades humanas,
proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor,
emocional, cognitivo e social, o aluno com D.I. se beneficiará com práticas lúdicas
trabalhadas pelo professor. Cito alguns exemplos: desenhos, jogos, dramatizações,
leituras e construções coletivas. Durante todas as aulas, o professor deverá adequar
o conteúdo afastando-se de metas e padrões tradicionais, fazendo flexibilizações para
facilitar a assimilação dos conteúdos ao aluno com D.I.
O professor, sempre que sentir necessidade, ou para deixar as aulas mais
lúdicas, deverá fazer novas atividades que estimulem a realização das atividades
cotidianas.
Segue sugestões a serem aplicadas abordando as quatro habilidades
comunicativas: Writing, Speaking, Listening, Reading.

WRITING
Cópia: O professor seleciona um parágrafo de um texto e o aluno deve copiá-
lo sem erros.
Objetivo: Treinar a escrita dos vocábulos.
HOW TO AVOID DISTRACTIONS WHILE STUDYING

By
Independence Blog
Published on November 23, 2013.
Let’s start with a scenario – you’re trying to study for your upcoming finals while working a
full-time job. Your phone is blowing up with social media updates and your computer is
constantly reminding you of all of your new emails and all of the texts coming from your
iPhone. Oh, not to mention your kids are running around the house, tossing spaghetti on the
walls, and constantly begging for your attention!

Dramatics aside, the point is this that the possibility of many things which probably aren’t
even happening are keeping you from your studies. How on earth can you focus with all the
distractions that are in your life? I have two simple suggestions to take distractions away or
at least ease the burden or worry.

Disponível em: http://www.stevenshenager.edu/blog/avoid-distractions-studying. Acesso em 14/11/2016

Descrição: O professor mostra uma imagem (impressa ou digital) e o aluno


deve escrever frases curtas, indicando forma, quantidade, cores e características.
Objetivo: Estimular a criatividade e o hábito de escrever em língua inglesa.

Disponível em: https://pixabay.com/pt/pinturas-murais-cora%C3%A7%C3%A3o-crian%C3%A7as-


1382202/. Acesso em 14/11/2016

SPEAKING

Concurso de poesia: Os alunos devem selecionar uma poesia do próprio livro


didático ou pesquisar em livros para fazer uma leitura dramatizada.
Objetivo: Melhorar a pronúncia e a entonação na leitura e na fala.
Phenomenal Woman
By Maya Angelou

Pretty women wonder where my secret lies.


I’m not cute or built to suit a fashion model’s size
But when I start to tell them,
They think I’m telling lies.
I say,
It’s in the reach of my arms,
The span of my hips,
The stride of my step,
The curl of my lips.
I’m a woman
Phenomenally.
[...]

Imersão: Com a participação da turma, o professor elege um dia do mês e,


neste dia, todos devem se comunicar apenas em língua inglesa, tanto o professor
como os alunos.
Objetivo: Estimular o uso da língua durante as aulas.

LISTENING

Treinando o ouvido: O professor exibe músicas, vídeos ou áudios e o aluno


precisa entender o assunto principal do que está sendo explanado.
Objetivo: Exercitar a escuta e compreender outros falantes da língua inglesa.

Sobre o que?: O professor exibe um vídeo (ou som, imagem, diálogo, vinheta,
propaganda…) e o aluno precisa dizer do que se trata. Sugestão de áudios:
http://www.carlosromero.com.br/2011/07/textos-faceis-para-ler-e-ouvir-em.html.
Objetivo: Treinar o ouvido para escuta e entendimento da língua através da
fala.

Textos clássicos (literatura ou discursos): O aluno deverá pesquisar, na


internet ou em livros, textos com temas diversificados, junto com a bibliografia do autor
e trazer para aula de leitura marcada com antecedência pelo professor.
Objetivo: Incentivar a leitura e a pesquisa.

Atualidades: Os alunos deverão pesquisar em sites ou jornais online temas da


atualidade na língua inglesa e trazer para sala. Os textos deverão ser trocados entre
eles para aula de leitura.
Objetivo: Incentivar a leitura e o gosto por ela, uma vez que os temas serão
escolhidos pelos próprios alunos.

Disponível em: http://www.lem.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=733.


Acesso em 13/11/2016.
ATIVIDADE 6
Tema: Avaliação bimestral adaptada.
Objetivo:
 Formalizar a avaliação para verificar se os objetivos foram atingidos ao
final do bimestre. Ela deve ser organizada com base nas áreas
(conteúdos e objetivos) em que foram feitas as adaptações, mesmo
sabendo todo o processo que deve ser avaliado.
Recursos: fotocópias.
Tempo: 50 a 100 minutos (01 a 02 aulas).
Metodologia: Neste momento o professor deverá selecionar os conteúdos
trabalhados durante o bimestre e montar avaliações diferentes: uma para os alunos
que não apresentam deficiência intelectual e outra para os que apresentam. Esta
avaliação flexibilizada deverá contemplar o canal de aprendizagem que o aluno
apresenta maior facilidade. Além disso, é preciso também rever os resultados,
notificando a prática sempre que necessário para que o aluno atinja todos os seus
objetivos. Neste momento, o professor deve cuidar para não valorizar mais a nota
obtida do que o processo de aprendizagem em si.
A avaliação formal não deve ser descartada porque o aluno com D.I. deve
participar de todas as atividades como os demais colegas da turma. Então, o professor
deve atentar-se nas escolhas dos exercícios definindo os métodos e adequá-los aos
conteúdos no planejamento. Esta avaliação deverá juntar-se às demais avaliações
que foram aplicadas ao longo do bimestre contidas no portfólio do aluno, tais como:
todos os registros feitos durante as aulas; vistos nos cadernos e livros; atividades
desenvolvidas em duplas; verificação de tarefas de casa e trabalhos entregues;
anotações no diário de classe; fotocópias das atividades conforme citado nas
atividades 4 e 5.
Segue um exemplo de avaliação adaptada para o aluno com D.I., apenas com
enunciados, uma vez que a escolha das atividades será realizada a partir do momento
em que o professor conhecer as facilidades e limitações do seu aluno.
COLÉGIO ESTADUAL SEGISMUNDO FALARZ– EFM
Rua Isaias Régis de Miranda,848 - Hauer - Fone/Fax: 3276-1162
CEP:81670-070 - Curitiba - Paraná

DISCIPLINA: PROFESSOR (A):


Aluno (a): Série: Turma:
Data: Avaliação: 1º Trimestre Valor da avaliação: 2,5

ESTAMOS CHEGANDO AO FINAL DO 1° BIMESTRE. NELE APRENDEMOS


CONTEÚDOS NOVOS, TAIS COMO: POEM, REVIEW: PRESENT SIMPLE /
PRESENT CONTINUOUS, VOCABULARY STUDY – SYNONYNS.
AGORA CHEGOU A SUA VEZ DE MOSTRAR AQUILO QUE APRENDEU.
FAÇA AS ATIVIDADES A SEGUIR LENDO-AS COM MUITA ATENÇÃO, TIRANDO
SUAS DÚVIDAS EM RELAÇÃO A ELAS ANTES DE INICIÁ-LAS.

1) READ THIS POEM AND CHECK THE CORRECT ALTERNATIVES. – LEIA O


POEMA E ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS.

2) IN THE WORD SEARCH, FIND THE SYNONYMS OF THE WORDS FROM THE
BOX. – NO CAÇA-PALAVRAS, ENCONTRE OS SINÔNIMOS DAS PALAVRAS QUE ESTÃO
NA CAIXA.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação Especial


na Educação Básica/Secretaria de Educação Especial. MEC; SEEP, 2001.

EGE - Escola de Gestão Emocional. Canais de Aprendizagem - Lisboa – Portugal.


Disponível em <http://www.homeos.pt/ege/map_canais_aprendizagem.html> Acesso
em 06/04/2014.

FRANCO, Claúdio. Way to English: for Brazilians Learners 8 ano - São Paulo: Ática,
2015.

MINETTO,M.F. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio.


Curitiba:IBPEX,2008.

HOFFMAN, Jussara Maria Lercer. Contos e contrapontos: do pensar ao agir em


avaliação. Porto Alegre: Mediação, 1998.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação


Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba, 2006.

ZAMPRONI, Eliete Cristina Berti. Desenvolvimento cognitivo do aluno com


Deficiência Intelectual: o papel do Atendimento Educacional Especializado na
escolarização. Caderno Pedagógico. Curitiba: PDE-SEED/PR, 2010. Disponível
em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoe
s_pde/2009_ufpr_educacao_especial_md_eliete_cristina_berti_zampron.pdf>.
Acesso em 10/04/2014.

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