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JULHO / 2022
ENTENDER COMO SE APRENDE, PARA SE APRENDER COMO SE ENSINA NO
NOVO ENSINO MÉDIO
O Novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem por áreas de conhecimento que permitirá
ao jovem optar por uma formação técnica e profissionalizante. Ao final do ensino médio o aluno
receberá além do certificado do ensino médio regular também o certificado do curso técnico ou
profissionalizante que cursou.
O novo currículo do Ensino Médio é organizado por áreas de conhecimento e não por matérias e
será composta por 4 áreas de conhecimento mais 1 de Itinerário Formativo.
Na nova estrutura, até 1.800 horas da carga horária contemplam habilidades e competências
relacionadas às 04 áreas do conhecimento. São eles: Matemáticas e suas Tecnologias;
Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas; E, no mínimo, 1.200 horas são flexíveis e ficarão reservados para a Itinerário
Formativo.
As principais mudanças do Novo Ensino Médio são o aumento da carga horária dos estudantes, a
adoção de uma base comum curricular e a escolha dos itinerários formativos por parte do aluno.
As principais mudanças do Novo Ensino Médio são o aumento da carga horária dos estudantes, a
adoção de uma base comum curricular e a escolha dos itinerários formativos por parte do aluno.
O Novo ensino médio entrou em vigor em 2022 para os alunos do primeiro ano e até 2024 estará
em todas as turmas do país. A mudança vai aumentar a carga horária total ao longo dos três anos
que vai passar de 2400 horas para 3 mil horas. Das 3 mil horas, 1800 horas serão destinadas para
as disciplinas obrigatórias da base Nacional Comum Curricular e 1200 horas para os itinerários
formativos. Cada escola terá que oferecer pelo menos uma opção complementar a formação dos
alunos são elas:
- Itinerário Formativo
O Novo Ensino Médio propõe uma reforma matriz de referência curricular dos alunos do 1º, 2º e
3º ano dessa etapa escolar. A Lei nº 13.415/2017, que institui as alterações, estabelece maior
integração e flexibilidade curricular e a oferta de itinerários formativos.
São cinco itinerários que a escola pode ofertar – entre eles, o de formação técnica e profissional –
e os alunos escolherão qual cursar de acordo com as áreas de seu interesse e projetos de vida e de
carreira.
Esses instrumentos podem ter diferentes pesos de acordo com os objetivos e critérios de cada
momento de aprendizagem a ser avaliado, a saber:
autoria (20%)
resolução de problemas (20%)
diagnósticos (25%)
projetos de aprendizagem (25%)
atividades orientadas (10%).
Pensando nessas necessidades e olhar rebuscado para as ações do Novo Ensino Médio, sobretudo
a avaliação, não podemos perder de vista s aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento
de dez competências gerais no decorrer da educação básica que, diz o documento,
“consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento”.
Saiba, agora, quais são as 10 competências gerais da Base Nacional Curricular Comum e como
os alunos podem se desenvolver em todas as etapas do Ensino Médio de forma significativa:
1 - Conhecimento
Essa competência é o pilar de tudo, pois o aluno vai se familiarizar com o conhecimento e
aprender a utilizar tudo de forma construtiva, aplicando e compreendendo organicamente, em
contextos sociais, físicos, culturais e digitais.
Essa competência visa a fornecer ao aluno as ferramentas culturais e metodológicas para que ele
possa enfrentar situações, fenômenos e problemas de forma racional, criativa, planejada e crítica,
criando teses, hipóteses e investigando causas por meio da criatividade, da imaginação, do olhar
científico, da investigação, da reflexão e da análise crítica dos fatos.
3. Repertório cultural
4. Comunicação
Essa competência visa a ampliar o leque de possibilidades expressivas do aluno para que possa
se expressar de forma adequada e satisfatória em diversos âmbitos, utilizando diferentes meios
de comunicação verbais e não verbais: linguagem científica, artística, matemática etc.
5. Cultura digital
As ferramentas digitais são bastante poderosas quando utilizadas sabiamente para o
desenvolvimento cognitivo pleno; elas podem tornar o conhecimento mais acessível e ajudar a
desenvolver competências e habilidades de autonomia nos alunos, bem como educar em novas
linguagens e na interpretação da informação.
A escola deve direcionar os alunos para que possam explorar, valorizar e adquirir habilidades
fundamentais para o entendimento do universo do mercado de trabalho e a identificação das
escolhas do futuro por meio do exercício da cidadania, iniciando a construção da própria
identidade a partir das competências adquiridas.
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
A escola deve ser um ambiente de aprendizagem cooperativa e não apenas o lugar onde se
aprende e adquire conhecimento. Essa competência tem como propósito estimular a empatia e a
resolução de conflitos com respeito ao outro e aos direitos humanos, incentivando, também, a
valorização da diversidade das pessoas e dos grupos sociais.
O objetivo dessa competência nas escolas é fazer com que os alunos pensem na cidadania como
uma responsabilidade pessoal, principalmente de forma envolvente, desde a infância até o Ensino
Médio. Para isso, é preciso encorajá-los a identificar as causas do mal-estar na comunidade em
que vivem a partir do pensamento crítico, a fim de que possam resolver problemas sistêmicos ou,
até mesmo, questões graves de políticas públicas.
Qual é a relação entre as 10 competências gerais definidas na BNCC e o cidadão que queremos
formar?