Você está na página 1de 21

GUIA PARA PROFESSORES

São atribuições:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;


II– elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III– zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV– estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V– ministrar os dias letivos e horas/aulas estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI– colaborar com as atividades de articulação da escola, com as famílias e a
comunidade;”
VII– Executar a regência efetiva de atividades, área de estudo ou disciplina; atividade
extraclasse, elaboração de programas e planos de trabalho, controle e avaliação do
rendimento escolar, recuperação dos alunos, reuniões, auto-aperfeiçoamento, pesquisa
educacional e cooperação, no âmbito da escola, para aprimoramento tanto do processo
ensino-aprendizagem, como da ação educacional e participação ativa na vida
comunitária da escola;
VIII- Participar efetivamente dos Conselhos de Escolas. Os mesmos buscarão
constituir-se em momentos de comunicação e reflexão a respeito dos resultados
alcançados;
IX- Manter uma postura profissional, sendo ético, assíduo e pontual;
Elaborar planos coletivos semanais ou quinzenais para promover a interdisciplinaridade;
X - Elaborar, junto com a família, um Plano de Desenvolvimento Individual – PDI- para
cada um deles e acompanhar os mesmos periodicamente;
XI - Elaborar e aplicar a recuperação continua , sempre que não ocorrer a
aprendizagem;
XII - Desenvolver projetos conforme realidade local;
XIII - Proporcionar atividades adaptadas em sala de aula de acordo com os
diferentes níveis de conhecimento dos alunos;
XIV - Diagnosticar as defasagens em relação aos demais componentes curriculares,
fazer a análise do currículo para o planejamento do ano considerando o que é
essencial para a aprendizagem.
O que é avaliação?

A avaliação é um processo muito importante no meio educacional, responsável por


analisar o progresso do aprendizado, que deve ser contínuo e constante durante todo o
processo de ensino e aprendizagem.

Tipos de avaliações

Diagnóstico Inicial

Realizar um diagnóstico inicial da turma que permitirá identificar quais hipóteses sobre
a língua escrita as crianças possuem, em qual o nível de leitura se encontram e quais os
conhecimentos matemáticos já foram consolidados e com isso adequar o planejamento
das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem.

Avaliação Interna

É a avaliação realizada na sala de aula, pelo professor, buscando informações sobre


cada aluno em especial, e sobre a turma de um modo geral, tendo à disposição vários
instrumentos de avaliação como a observação, o teste ou prova, a participação dos
alunos nas atividades individuais e coletivas, dentre outras. Ao final de cada bimestre
do ano letivo, é dever da escola atribuir aos alunos uma nota ou conceito, conforme
previsto no Regimento Escolar e dar conhecimento destes resultados aos alunos e seus
pais.
Tipos de avaliação complementares

Autoavaliação

A autoavaliação é um exercício de reflexão fundamental para todas as pessoas. No


ambiente escolar, esse processo acontece quando o aluno se autoavalia, ou seja, ele
mesmo se dá uma nota.

Avaliação por pares

Acontece uma interação entre os alunos, que se sentem mais confortáveis entre si,
permitindo uma avaliação mais sincera e gerando gatilhos de transformação e
desenvolvimento a cada feedback.

Avaliação em grupo

Esse modelo de avaliação melhora significativamente o relacionamento dos alunos


dentro do ambiente escolar, além de trabalhar bastante a inteligência interpessoal, que é
uma das habilidades do futuro.

Jogos e atividades avaliativas práticas.

Os jogos e as atividades com materiais concretos são ótimas ferramentas para saber se
os estudantes realmente se apropriaram dos conceitos. Um jogo de encenação com
roteiro escrito poderá revelar dificuldades na leitura, por exemplo.

Da mesma forma, jogos que envolvem cálculos e posição dos algarismos demonstram
ao professor quais estudantes ainda encontram dificuldades na aplicação desses
conceitos matemáticos.

O mais importante dos jogos é que, enquanto a avaliação é realizada, os estudantes estão
aprendendo.
Pesquisas

Pesquisar é fundamental para a sequência da vida escolar da criança e do adolescente,


também é uma excelente atividade avaliativa. No decorrer do processo da pesquisa,
pode-se medir a capacidade de o estudante buscar fontes confiáveis, de compreender o
que pesquisou e de realizar síntese de apresentação.

O mais interessante nesse formato de atividade avaliativa é que a pesquisa pode ser
realizada em qualquer idade. Para a Educação Infantil, andar pela escola e pesquisar as
cores e os formatos dos objetos pode ser uma forma de avaliação!

Trabalhos em grupo

Os trabalhos em grupo são modelos de atividades avaliativas já bastante conhecidas no


meio escolar. No entanto, são muito importantes para avaliar a capacidade de interação
e cooperação dos estudantes.

Uma boa forma de realizar esta atividade é oferecer, em paralelo à apresentação do


trabalho, uma ficha para que o grupo avalie como funcionou o trabalho em equipe.

Outras formas de atividades avaliativas podem ser aplicadas pelo professor em sala de
aula. Atividades de rotina, consideradas sintetizadoras da aprendizagem, são ótimas
para revelar o avanço ou não da turma.

Também é importante utilizar as produções dos estudantes como parte da avaliação para
que a turma aprenda a valorizar seu próprio trabalho. A participação em sala de aula, a
interação entre os estudantes e a organização dos cadernos e livros são outras formas
importantes de avaliação formativa que podem estar entre as atividades avaliativas!

Diferentes perfis, diferentes avaliações

Vale ressaltar que é normal que cada perfil de aluno se identifique melhor com um ou
outro tipo de avaliação. É comum que um aluno vá muito bem aos trabalhos, exercícios
ou seminários em grupo, por exemplo, e não consiga manifestar tão bem assim seus
conhecimentos nas provas; assim como o contrário também acontece com frequência.
Por isso, cabe ao professor avaliar cada caso em particular e aplicar, ao longo do ano,
diferentes tipos de avaliações para ser justo (a) com os diferentes perfis de alunos.

Recuperação continua e paralela


O PPP, bem como o Regimento Escolar deverá obrigatoriamente, disciplinar os tempos
e espaços de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, tal como determina
a LDB, e prever a possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar.

Há ainda que assegurar tempos e espaços de reposição de conteúdos curriculares ao


longo do ano letivo aos alunos com frequência insuficiente, evitando sempre que
possível a retenção por faltas.

O artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) afirma caber às escolas “prover meios
para a recuperação dos alunos de menor rendimento” (inciso V)

Plano de Recuperação Contínua e Paralela:

Ideias de como poderá organizar a recuperação contínua e paralela daqueles alunos que
apresentam dificuldades nos conteúdos.

Recuperação contínua e Paralela – Aula no contraturno:

As aulas no contraturno são organizadas fora do horário regular de aula, uma, duas ou
três vezes por semana, com duração em torno de 1 hora e meia.

Os alunos são chamados para participar dos grupos de apoio logo após uma avaliação
que diagnostique a necessidade de reforço.

Para evitar faltas, o ideal é planejar as aulas em horários contíguos ao turno regular (a
criança que estuda de manhã pode frequentar a classe logo após o almoço, e a que faz o
horário vespertino, antes das aulas).

Os grupos não devem ter mais de 12 participantes para garantir um atendimento mais
individualizado.
Recuperação contínua e Paralela – Turmas Flexíveis:

As turmas flexíveis são uma reunião temporária de alunos da mesma série ou ciclo em
um grupo, no mesmo turno em que estão matriculados, para que façam atividades
focadas nas necessidades de aprendizagem.

Em dias específicos, a escola reorganiza as turmas de uma mesma série ou ciclo,


reunindo em uma delas os estudantes que precisam de reforço em conteúdos de
determinada disciplina.

O professor planeja atividades extras específicas e dedica mais tempo a elas.

Esses grupos duram apenas o tempo necessário para que os objetivos de aprendizagem
sejam atingidos.

A escola pode adotar também, a aula compartilhada, em que dois professores trabalham
na mesma sala: um segue o planejamento e o outro trabalha com quem tem dificuldade.

Recuperação contínua e Paralela – Monitoria Professor-Aluno:

Nesta monitoria o Professor dá atenção especial ao ritmo de aprendizagem de um ou


dois alunos.

O professor de apoio pode ser da escola ou um Estagiário.

Com a coordenação pedagógica, ele escolhe os alunos que terão atendimento no


contraturno, durante duas horas, duas ou três vezes por semana.

Inicialmente você pode selecionar: os alunos que apresentam distorção idade-série ou


que ainda não estejam alfabetizados.

Recuperação contínua e paralela – Trabalho pessoal:

São atividades complementares sobre conteúdos específicos que o professor elabora


para alguns alunos para reforçar o que já foi visto em sala ou antecipar aulas futuras –
uma maneira de o aluno que precisa de apoio se preparar para atividades que serão
propostas em classe.

O olhar atento do professor às lições de casa e às atividades em sala, além das


avaliações, permite saber quem precisa de ajuda.
Juntamente com o coordenador pedagógico, o docente prepara atividades e seleciona
textos para serem lidos em casa, sempre com o devido acompanhamento e
esclarecimento de dúvidas em sala de aula, em geral o docente solicita pesquisas e
sugere textos aos alunos.

Recuperação contínua e Paralela – Monitoria aluno-aluno:

Os próprios alunos atuam como monitores dos colegas com dificuldade de


aprendizagem, prática que, além de eficiente, estimula a cooperação entre os estudantes.

Os professores e os coordenadores pedagógicos organizam grupos de trabalho em sala


de aula de forma que, os alunos que já dominam certos os conteúdos trabalhem
juntamente com os que ainda não aprenderam.

Os monitores devem ser orientados a ajudar os colegas sem fazer as tarefas para eles. É
possível também organizar a monitoria entre estudantes de uma série mais avançada
para colegas de séries anteriores.

É primordial que ao longo dessas ações o Professor realize avaliações periódicas no


sentido de monitorar os avanços dos alunos e propor novas ações até que o mesmo
tenha atingido os objetivos propostos.

O que não pode, em hipótese nenhuma, é deixar para realizar a recuperação que deveria
ser contínua ou paralela, às pressas no 4º. Bimestre apenas para dar um “ empurrão”
para o aluno.

Lembre-se de documentar todo o processo de recuperação contínua e paralela que


você ofereceu ao aluno ao longo do ano, afinal uma possível reprovação poderá implicar
em solicitação de recurso por parte da família, e contará a favor do Professor o fato de
ter tudo documentado.

CARGA HORÁRIA POR DISCIPLINA – 40 SEMANAS – 200 DIAS


DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA
SEMANAL ANUAL
PORTUGUÊS 04 160
LEITURA/PRODUÇÃO 02 80
ÁLGEBRA 04 160
GEOMETRIA 02 80
HISTÓRIA 04 160
GEOGRAFIA 04 160
CIÊNCIAS 04 160
ARTE 02 80
ENSINO RELIGIOSO 01 40
INGLÊS 02 80
ED. FÍSICA - TEÓRICA 01 40
ED. FÍSICA -PRÁTICA 02 80

QUANTIDADES DE AVALIAÇÕES INTERNAS POR


DISCIPLINA/BIMESTRE
DISCIPLINA QUANTIDADE POR BIMESTRE
PORTUGUÊS 02
LEITURA/PRODUÇÃO 01
ÁLGEBRA 02
GEOMETRIA 01
HISTÓRIA 03
GEOGRAFIA 03
CIÊNCIAS 03
ARTE 02
ENSINO RELIGIOSO 01
INGLÊS 02
ED. FÍSICA 03

Avaliação Externa

As avaliações externas acontecem periodicamente em âmbito municipal, estadual e


federal, por isso, é necessário que o supervisor trabalhe em função de sua
operacionalização. É importante também que entenda a importância de sua realização
para melhoria da qualidade da educação e do desempenho dos alunos, da escola, do
município, estado e federação.

Entendendo um Pouco Mais...

O que é?
Também chamada de avaliação em larga escala, a avaliação externa é um dos
principais instrumentos para a elaboração de políticas públicas dos sistemas de
ensino e redirecionamento das metas das unidades escolares. Seu foco é o
desempenho da escola e o seu resultado é uma medida de proficiência que
possibilita aos gestores a implementação de políticas públicas, e às unidades
escolares um retrato de seu desempenho. A primeira iniciativa brasileira de
avaliação em larga escala foi o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) que se desenvolveu a partir de 1990 e foi aplicado inicialmente
em 1995. Atualmente os Estados têm procurado desenvolver seus próprios
sistemas de avaliação estabelecendo metas e diretrizes específicas às suas
realidades.
Quais são seus objetivos?
As avaliações em larga escala buscam assegurar a qualidade da Educação,
fortalecendo o direito a uma educação de qualidade a todos os alunos. Os
resultados dos testes aplicados apontam para a realidade de ensino,
oferecendo um panorama do desempenho educacional.
Quais são as suas características?
As avaliações em larga escala podem ser censitárias ou amostrais. Essa
modalidade avalia as redes ou os sistemas de ensino, indo além da sala de aula.
Por isso, ela requer metodologia e instrumentos específicos de análise que
possibilitem a manutenção da comparabilidade e confiabilidade dos
resultados. Os intervalos indicam a consolidação de competências e habilidades
ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
Para que servem os seus resultados?
Os resultados da avaliação em larga escala fornecem subsídios para a tomada
de decisões destinadas a melhorias no sistema de ensino e nas escolas. Eles
também permitem acompanhar o desenvolvimento das redes e sistemas de
ensino, ao longo das diferentes edições dos testes em larga escala, mediante
a comparação dos resultados. Com os resultados das avaliações em larga
escala é possível construir indicadores nacionais, como, por exemplo, o IDEB
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), bem como a distribuição do
percentual de alunos em cada nível da escala de
proficiência.(Disponível em:
http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-
avaliacao/avaliacao-externa / . Acesso em: 28/11/2013)

Conselho de classe

Ao fazer o Conselho de Classe contemplar seus reais objetivos a Escola atinge os


seguintes resultados:
 Promove uma visão abrangente do papel da avaliação no processo ensino-
aprendizagem.
 Valoriza o progresso individual do aluno, seu comportamento cognitivo, afetivo
e social.
 Reconhece o contexto familiar em que o aluno está inserido.
 Incentiva a autoanálise e autoavaliação dos profissionais de ensino.
 Propicia mudanças tanto na prática docente, no currículo e na dinâmica escolar.
 Traça metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.

Após o conselho de Classe, estabelecer ações e metas a fim de sanar as defasagens


apresentadas;

IDEB

Ideb: o que é?

O índice é um dos principais indicadores da qualidade do aprendizado dos alunos da


Educação Básica do Brasil. Paralelamente, o Ideb visa também estabelecer metas para
instituições de ensino, municípios e estados, incentivando a melhoria do aprendizado no
país.

Quando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado?

O Ideb foi fundado pelo Inep - órgão federal vinculado ao Ministério da Educação
(MEC) - em 2007, como uma iniciativa para aprimorar a qualidade da Educação Básica
do país.

Quais são os indicadores do Ideb?

A cada dois anos o Ideb sintetiza, em uma nota de zero a dez, os seguintes fatores:
a taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e o desempenho médio obtido nas
provas aplicadas pelo Inep.

Como é calculado?

O cálculo do Ideb é feito da seguinte maneira: as notas obtidas nas provas de


matemática e língua portuguesa são padronizadas em uma escala de zero a dez. A
nota obtida é multiplicada pela taxa de aprovação, que varia entre 0% e 100%.
O Ideb é calculado a partir do cruzamento da taxa de aprovação com o desempenho
escolar dos estudantes, na prática, funciona assim: Exemplos: - Numa escola cuja taxa
de aprovação seja 0,9 e o desempenho escolar, 6, o Ideb será 5,4, na escala de 0 a 10.
Como calcular: 0,9 x 6 = 5,4, se a média conquistada por determinada escola, em
ambas as provas (Prova Brasil e Saeb), for 5 e a instituição tiver 80% de aprovação, seu
Ideb será 4,0 ( 5 x 80% = 4,0).

Vale lembrar que o Ideb avalia o desempenho dos estudantes ao final das etapas de
ensino, ou seja, no 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ou 4º ano do Ensino
Médio.

Importância do Ideb e metas futuras

Apesar de o Ideb não ser um veredito definitivo, seus indicadores são uma importante
ferramenta para acompanhar os avanços e retrocessos referentes à aprendizagem e à
aprovação de alunos nas escolas, municípios e estados.

O índice serve também para avaliar a evolução das metas de qualidades estabelecidas no
Plano Nacional de Educação (PNE) para a Educação Básica, conforme proposto no item
7: “Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com
melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias
nacionais para o Ideb."

Plano de aula

O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da aula,
seu objetivo, o que exatamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a avaliação
a ser aplicada para analisar a assimilação do que foi ensinado, dentre outras coisas.

O professor deve elaborar seus planos de aula considerando as dez competências gerais
da Educação Básica definidas na BNCC - Base Nacional Comum Curricular.

O precisa conter em um plano de aula: Reflita sobre o público-alvo, Escolha o tema da


aula, Defina o conteúdo a ser abordado, Defina a habilidade a ser desenvolvida pelos
alunos, Defina o objetivo a ser alcançado, Decida a duração da aula, Selecione os
recursos didáticos,Defina a metodologia a ser utilizada, Escolha como avaliar o
aprendizado dos alunos, Informe as referências utilizadas

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Separar as atividades em uma organização lógica só tem como objetivo deixar claro ao
professor, ou seja, para você que está fazendo a sequência didática, a organização das
atividades para promover a aprendizagem dos alunos.

Conforme salienta muito bem o professor Libâneo, no livro Didática, o trabalho docente
é uma atividade consciente e sistemática e está ligada às concepções sociais e
experiência de vida dos alunos.

Igualmente, Zabala no livro “A prática educativa: como ensinar” diz que sequência
didática é “Uma série ordenada e articulada de atividades que formam as unidades
didáticas”, ou seja, é aonde o professor, através dos objetivos que pretende alcançar com
seus alunos vai organizar sistematicamente uma série de atividades para atingir a
aprendizagem daqueles conteúdos selecionados para uma determinada unidade didática:
os conceituais, procedimentais e atitudinais.

DIFERENÇA ENTRE PLANO DE AULA E SEQUÊNCIA DIDÁTICA

De fato, a diferença entre um plano de aula e uma sequência didática é que a primeira
diz respeito a apenas uma aula. Já a SD é responsável por trabalhar uma unidade
temática completa

Itens para fazer uma sequência didática:

1. Disciplina, identificação do professor e turma (série/ano);

2. Tema que será trabalhado;

3. Lista dos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais);

4. Habilidades da BNCC (ou do currículo do seu sistema de ensino);

5. Tempo de duração desta sequência;

6. Forma de organização da turma;

7. Descrição das aulas pensando em introdução, desenvolvimento e conclusão.


8. Finalização da sequência didática.

Portfólio Escolar

O portfólio escolar é uma forma de agrupar trabalhos, atividades, avaliações, fotografias


e outros, em uma pasta individual. Geralmente ele é feito dentro do prazo de um ano ou
semestre letivo.

O maior objetivo do portfólio é reunir em um único local toda a produção de cada


aluno, para que ao final, seja possível acompanhar como foi a evolução dele em relação
ao aprendizado daquele período. O portfólio permite, ainda, que o educador trace um
panorama geral da classe, uma vez que ele terá acesso ao material de todos os
estudantes.

O portfólio escolar é um instrumento vivo, que está sempre em construção. Ou seja, um


dos pontos mais favoráveis a ele é justamente este, a possibilidade de ser construído
com o passar do tempo.

Também é importante observar que o portfólio é uma construção individual, então, é


necessário respeitar as particularidades de cada aluno desde a identificação, passando
pelas atividades, até a conclusão.

1. Identificação

2. Atividades anteriores

3. Atividades mais importantes

4. Fotos

5. Singularidade dos estudantes

No caso de um portfólio de uma turma, há uma estrutura que pode ser utilizada como
base:
 Identificação (escola, educador, data, foto da turma, etc.);
 Nome de todos os alunos que compõem a classe;
 Pequeno texto que descreva detalhadamente a turma na visão do professor;
 Objetivos e expectativas para o período (bimestre, semestre, ano letivo, etc.);
 Página com as sondagens de hipótese de escrita e possibilidades de intervenção;
 Planejamento anual da alfabetização;
 Páginas reservadas para os dados pessoais de cada estudante e os registros
necessários no decorrer do período;
 Espaço para os registros e conclusões do educador, além de outros documentos
que julgar pertinente.

Em relação aos portfólios de projetos específicos, há também uma estrutura que pode
ser facilmente adaptada conforme as necessidades do professor:

 Capa com identificação (escola, nome do projeto, data, etc.);


 Introdução, justificativa e etapas do projeto;
 Objetivos;
 Relato das ações e atividades;
 Conclusão;
 Fotos com legenda;
 Material usado (filmes, livros, textos, etc.);
 Referências bibliográficas.

Como fazer um relatório

O relatório é um tipo de texto que tem o intuito de relatar sobre algo, seja uma visita
ao museu ou o percurso realizado para fazer um estágio e uma pesquisa.

Trata-se de uma redação técnica com linguagem formal, que esteja de acordo com as
normas gramaticais da língua. Esse texto deve ser claro, objetivo, ser coeso e coerente.

O relatório reúne de forma organizada e detalhada o desenvolvimento de um trabalho


em determinado período. Nele, a metodologia utilizada, a bibliografia consultada e os
resultados obtidos são características essenciais.
Estrutura do relatório

 Capa
 Introdução
 Desenvolvimento
 Conclusão/considerações finais
 Bibliografia

Como montar um projeto escolar?

O projeto escolar funciona como um projeto de pesquisa mesmo, ou seja, precisa ter
título (ou tema), duração, justificativa, objetivos (gerais e específicos), culminância,
metodologia, avaliação e anexos. Mas, o que colocar em cada tópico? Calma que vamos
ver, cada um, a partir de agora!

Título/tema

Aqui, é onde a ideia, em si, será colocada. É importante criar um título que, de imediato,
desperte a atenção da comunidade. Qual título a chama mais a atenção?

Uma ideia legal é contar com a participação de todos na criação do tema. Até porque
toda a escola estará envolvida, então, nada mais justo que ela, por inteiro, compartilhe
do momento de desenvolver o tema do projeto. Lembre-se, também, de criar um projeto
sob o ponto de vista interdisciplinar.

Duração do projeto

O tópico diz respeito ao tempo durante o qual o projeto será desenvolvido. Isso vai
depender, justamente, do tema a ser trabalhado. Portanto, pode durar de um dia até todo
o ano letivo.

Justificativa

Por que desenvolver um projeto Dia das Mães? Ou, qual o motivo de iniciar um projeto
sobre a Prevenção do Suicídio? Neste ponto, você irá explicar de onde saiu a ideia,
porque quer colocá-la em prática, o que fez a escola trabalhar o tema. Para
embasamento, pode usar suporte histórico ou literário. Um texto de cinco a dez linhas é
suficiente.

Objetivos

O objetivo geral é o foco principal do projeto ou seja, o seu norte. Os específicos são
aqueles oriundos dele, suas ramificações. Tenha em mente o que a escola pretende
alcançar, quais competências desenvolver e o impacto que o projeto gerará.

Culminância

É o ponto alto do seu projeto, quer dizer, onde ele termina, sua finalização.

Metodologia

Nada mais do como você vai desenvolver o projeto, que meios irá utilizar ou como
trabalhará. A justificativa é por que e a metodologia é como vai trabalhar o projeto. É
importante que ela seja colaborativa, integrativa, multidisciplinar e abrangente. Afinal, o
intuito é que todos participem, certo?

Avaliação

Neste tópico, é necessário descrever como os alunos serão avaliados durante o


desenvolvimento do projeto. Assim, deverá informar se a avaliação será qualitativa
(interesse, participação e interação) ou quantitativa (revisão dos cadernos, apresentações
feitas).

Anexos

Sugestões de atividades que sejam condizentes com o projeto. Especifique quais


atividades serão desenvolvidas, em qual período, envolvendo quais turmas e de que
recursos precisará dispor.

Verbos adequados à formulação de objetivos

IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO COMPARAÇÃO


Identificar Descrever Comparar
Reconhecer Caracterizar Diferenciar
Denominar Expor Contrastar
Apontar Narrar Relacionar
Indicar Traçar Confrontar
Designar Contar Igualar
Intitular Listar Discernir
Mostrar Relatar Separar
Rotular Imitar Nivelar
Assinalar Apresentar Discriminar
Mencionar Enumerar Ligar
Evocar Excluir/incluir
Determinar Traçar paralelo
Refletir/citar
CLASSIFICAÇÃO CONCLUSÃO APLICAÇÃO
Classificar Concluir Aplicar
Escolher Deduzir Empregar
Ordenar Decidir Utilizar
Numerar Justificar Construir
Separar Resumir Praticar
Selecionar Criticar/julgar Efetuar
Distinguir Analisar Executar
Agrupar/reagrupar Apreciar Efetivar
Categorizar Examinar Criar
Colecionar Conceituar Elaborar
Dividir Definir Confeccionar
Subdividir Generalizar Explicar
Qualificar Inventar

SUGESTÕES DE PROJETOS
Principais Atividades e Ações:

Público-Alvo: O Aluno

1- Baú, cantinho de leitura ou caixa da leitura em todas as escolas;

2- Caderno de literatura com dinâmica de funcionamento do projeto e atividades;


3- Leitura na praça e leitura no parque;
4 - Blitz da leitura (campanha para arrecadar livros; entrega de panfletos com
histórias, jornais...)
5 - Caravana da leitura;

6- Momento da história na rádio local;

7- Gráfico da leitura nas salas e cartão para os alunos que lerem mais;
8 – Espaço de Leitura;

9 - Eventos sobre poemas (chá poético, saraus...); 10 - Soletrando – filme: A arte de

soletrar;

11 - Feira literária - Projeto Específico;

12 - Jornal da leitura.

13– Cine escola e Cine sala ou Cine JEA

14– Atividades com histórias em quadrinhos, gibis, charges envolvendo as


personagens do projeto.
15– Atividades pedagógicas relacionadas com o trabalho de leitura, como
ditados, jogos, entre outros.

Público-alvo: Comunidade Escolar – Ação Familiar na Escola

Tema: Por Trás de Um Bom Filho, Há Sempre Uma Grande Família!

16- Reunião de pais: Trabalhar a importância da leitura na família- com


mensagem para os pais, produzidas pelos os alunos;

17- Dia L (Dia da leitura) – conte uma história! Pais contando histórias na escola;

18 - Todos os professores fazendo mutirão para verificar a leitura dos alunos;

19 - Agora é a sua vez! Encaminhar textos sobre valores, numerados para que
os pais leiam em casa, com os filhos;

PROGRAMAS

Brasil Escola

Instituído pela Portaria nº 177, de 30 de março de 2021, o programa tem por objetivo
precípuo induzir e fomentar estratégias e inovações para assegurar a permanência, as
aprendizagens e a progressão escolar com equidade e na idade adequada dos estudantes
matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental.
O Programa foi lançado no dia 31 de março às 14h30 em um Webinário transmitido
através do canal do MEC no Youtube.
Ele tem como público alvo as Unidades Escolares ofertantes dos anos finais do ensino
fundamental, sendo estruturado em três eixos:

 Apoio técnico e financeiro às escolas;


 Valorização de boas práticas; e
 Inovação.

Integra Educação Paraíba

O Programa Integra Educação PB foi lançado no mês de abril de 2021, pelo Governo do
Estado. O programa de regime de colaboração em educação do Estado da Paraíba tem
como objetivo alcançar todos os municípios do estado e alfabetizar 100% das crianças
na idade certa, assim como corrigir o déficit de aprendizagem e a distorção idade-ano
dos estudantes das redes estadual e municipais de ensino, beneficiando
aproximadamente 12 mil professores e 200 mil estudantes paraibanos, garantindo, cada
vez mais, a melhoria dos indicadores da educação básica.

Programa Educação e Família

O Programa Educação e Família tem por finalidade, no âmbito das escolas públicas de
educação básica, fomentar e qualificar a participação da família na vida escolar do
estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo de reflexão
sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de ações para construir
esse futuro.

Constituem-se ações estratégicas para o alcance dos objetivos do Programa Educação e


Família: PDDE Educação e Família; Projetos de Formação; Conselho Escolar e Clique
Escola.

A importância de acompanhar a frequência escolar

A frequência escolar é um indicativo que pode revelar muito mais do que simples faltas
ou assiduidade às aulas.
A dificuldade da frequência escolar é um problema que acomete escolas públicas, mas
também escolas privadas. E é essencial conhecer as raízes desse desafio para então
pensar em soluções plausíveis para solucioná-lo.
Afinal, ela pode estar atrelada a problemas pessoais e afetar a vida acadêmica e social
dos alunos.
O índice de frequência escolar é um indicativo que serve para que a escola tenha noção
de quem são os alunos faltosos e quais são os motivos pelos quais esses alunos têm
faltado às aulas.
A importância de se acompanhar o índice de frequência escolar é muitíssimo
importante, já que a partir desse dado será possível identificar se um estudante está
desmotivado com alguma disciplina em particular ou se essa desmotivação é algo mais
geral, e então pensar em estratégias pedagógicas que motivem os estudantes.

REFERÊNCIAS:

http://www.sosprofessor.com.br/blog/recuperacao-continua-e-paralela/

https://querobolsa.com.br/revista/ideb-o-que-e-como-e-calculado-e-o-desempenho-do-brasil-
nos-ultimos-anos

https://pedagogiaaopedaletra.com/tipos-de-avaliacao/

https://blog.jovensgenios.com/avaliacao-diagnostica-formativa-e-somativa/

https://blog.saraivaeducacao.com.br/tipos-de-avaliacao/

https://blog.jovensgenios.com/conheca-os-principais-tipos-de-avaliacao/

https://blog.evolucional.com.br/quais-sao-os-tipos-de-avaliacao-e-como-utiliza-los/

https://educacao.imaginie.com.br/tipos-de-avaliacao/

https://blog.portaleducacao.com.br/tipos-de-avaliacoes-escolar/?amp

https://www.sistemapoliedro.com.br/blog/tipos-de-atividades-avaliativas-como-aplica-las/

https://www.todamateria.com.br/plano-de-aula/

https://www.estudopratico.com.br/plano-de-aula-como-fazer/

https://www.proesc.com/blog/dicas-para-projetos-escolares/

https://escolaeducacao.com.br/portfolio-escolar-passo-a-passo/

https://www.todamateria.com.br/como-fazer-um-relatorio/

https://www.pedagogia.com.br/projetos/como.php

https://escolaeducacao.com.br/aprenda-como-montar-o-melhor-projeto-escolar/
https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-educacao/noticias/programa-integra-
educacao-paraiba-vai-atuar-no-programa-primeira-infancia-com-gestao-pedagogica-e-
formacoes-continuadas

https://pddeinterativo.mec.gov.br/educacao-e-familia

https://educacao.imaginie.com.br/frequencia-escolar/

Você também pode gostar