Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
para a orientação de professores. O autor apresenta métodos de exposição pelo professor, métodos de trabalho
independente, métodos de elaboração conjunta e métodos de trabalho em grupo.
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos discentes. Segundo o autor,
primeiramente dependem dos objetivos imediatos da aula; seguindo da escolha e organização dos métodos de
conteúdos específicos e terceiro o conhecimento das características dos alunos. Portanto, diagnosticando o
processo formativo trazido para o novo campo de estudo. Em função dos métodos de ensino estar obrigatoriamente
vinculados aos objetivos gerais e específicos, as decisões de selecioná-los para utilização didática, depende de uma
metodologia mais ampla do processo educativo, portanto, veremos a seguir os princípios e diretrizes, métodos e
procedimentos organizativos:
= Conteúdo do cabeçalho[editar]
Quando se aplica
°quando os alunos como cientista Bento Muchecua fernando não tem bases suficiente de pre requisito ]]'
Atividades Especiais[editar]
São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a assimilação ativa dos conteúdos.
Podemos citar como exemplo:
• Estudo do meio - é a interação do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade, região, país, através
de visitas a locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas, fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se
restringe apenas a visitas, passeios, excursões, mas, principalmente, à compreensão dos problemas concretos do
cotidiano, pois não é uma atividade meramente física e sim mental, para que, através dos conhecimentos e
habilidades já adquiridos, o aluno volte à escola modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e
experiências.
• Planejamento - O professor deve visitar o local antes e colher todas as informações necessárias para, depois, em
sala de aula, junto com os alunos, planejar as questões a serem levantadas, os aspectos a serem observados e as
perguntas a serem feitas ao pessoal do local a ser visitado.
• Execução - Com base nos objetivos do estudo e o tipo de atividade planejado e com a orientação do professor, os
alunos vão tomando notas, conversando com as pessoas, perguntando sobre suas atividades, de modo que os
objetivos planejados sejam atingidos adequadamente.
• Exploração dos resultados e avaliação - através da preparação de um relatório sobre as visitas, os alunos
registrarão o que aconteceu, o que foi visto, o que aprenderam e que conclusões tiraram. Os resultados serão
utilizados para a elaboração de provas, e para avaliar se os objetivos foram alcançados.
Piaget e o Construtivismo[editar]
Jean Piaget nasceu na Suíça em Neuchâtel, 1896 e morreu em 1980 na cidade de Genebra na Suíça. Biólogo de
formação que estudou Filosofia (Teoria do Conhecimento, Bergson e outros temas), Psicologia por estar instigado
com a possibilidade divina de criação das coisas, pois para ele a identificação de Deus à idéia de vida dá a Biologia
a chave da explicação que muitos filósofos já procuravam: a explicação de todas as coisas; Para ele, então, a
principal questão que a ciência da vida poderia resolver seria a questão epistemológica mais propriamente ligada a
teoria do conhecimento.
Para Piaget a construção do conhecimento está ligado a desde cedo ao desenvolvimento de estruturas cognitivas
sofisticadas, construídas pelo individuo para responder à questões ligadas a experiência (o indivíduo teria um “mapa
mental interno” aonde arquivaria o conhecimento que fosse obtendo). O importante é que para ele o conhecimento é
construído pela interação com o objeto a partir da tentativa consciente para entender o objeto, ou seja, antes mesmo
de entender por completo o objeto, o individuo teria formado uma hipótese (um entedimento sobre o objeto) com a
qual intermediária com a prática (a ação) sobre o objeto (isto é chamado de “práxico”, mistura de teórico com
prático). Em outras palavras, pode se dizer que sua teoria resume-se em: a construção do conhecimento ocorre
quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em
assimilação ou acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas.
Ele é crítico do Behaviorismo de Skinner que nos diz que o conhecimento só pode ser entendido através da
percepção sensível (Empirismo) sem nenhum “Apriorismo” (Inatismo, cujos principais representantes foram Platão e
Kant) ou Racionalismo (principal representante foi Descartes) sem primeiro ter a sensação pela experiência. O
Empirismo indutivo seria para Skinner a única forma de conhecer. O empirista J. Locke em sua teoria da Tabula
Rasa (ardósia em branco) esclarece melhor o que é o Empirismo: A nossa mente seria uma espécie de papel ou
quadro em branco, sobre o qual seria gravado o conhecimento que seria obtido a partir das sensações. Para ele
todas as pessoas nasceriam sem nenhuma informação (é contra o Inatismo ou Apriorismo). Mas Skinner é o
representante mais radical (tenta demonstrar e seguir esta teoria a risca), pois para ele o individuo desde a infância
seria estimulado pelo meio e responderia a este estímulo (estímulo e resposta). O individuo para ele seria passível
ao objeto (sem nenhuma construção exagerada que ,por exemplo, Freud estabelecia) e sem nenhuma interferência
da consciência humana, apenas o ser associaria os objetos e os fatos puros através das sensações que seriam
totalmente exteriores ao individuo. As ciências humanas (algumas das correntes das ciências humanas) explicam
que o individuo não é passível diante do objeto, pois o ser não tem como ser totalmente neutro porque ele está
situado dentro de um contexto histórico que o influenciaria.
Conceitos-chave[editar]
ESQUEMAS: São estruturas mentais pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio, elas se
modificam com o desenvolvimento mental e tornam-se cada vez mais refinadas. Piaget utiliza-se de uma metáfora
para explicá-las: é, pois, um arquivo de dados na nossa cabeça.
ASSIMILAÇÃO: É o processo de colocar novos eventos em esquemas existentes, ou seja, trata-se da incorporação
de elementos exteriores (objetos, acontecimentos...). O mecanismo cognitivo em que o individuo capta o ambiente e
o organiza, utilizando estruturas já existentes.
ACOMODAÇÃO: Consiste na modificação de um esquema em função das particularidades de um objeto a ser
assimilado, podendo ocorrer de duas formas: 1.Criar um novo esquema no qual se encaixe o novo estímulo
2.Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído
Após haver a acomodação, tenta-se novamente encaixar o estimulo em um esquema, resultando, então, na
assimilação. O balanço entra a assimilação e a acomodação é chamado de adaptação.
O individuo constrói e reconstrói continuamente as estruturas, contudo, essas construções seguem um padrão que
Piaget chama de estágios.
ESTÁGIOS: 1.Sensório-motor ( 0 a 2 anos) – começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o
meio; o contato com o meio é direto, ou seja, sem representação e pensamento, a inteligência é prática.
2.Pré-operatório (2 a 7 anos) – ocorre a interiorização dos esquemas de ação construídos no estágio anterior; surge
uma inteligência simbólica; a criança não aceita o acaso (fase dos “porquês”).
3.Operatório-concreto ( 7 a 11 anos) – não se limita a uma representação imediata, mas inda depende do mundo
concreto para chegar à abstração.
4.Operatório-formal (12 anos em diante) – a representação agora permite a abstração total.
Portanto, o Construtivismo de Piaget consiste na continua construção e transformação do conhecimento, levando ,
conforme o amadurecimento do indivíduo, a tornar-se cada vez mais apto e preparado para a assimilação de novos
estímulos, criando esquemas mais completos e genéricos. Para ele, o conhecimento consiste na organização e
compreensão do meio ( dos objetos e dos acontecimentos), que muda e forma-se por toda a vida.
Trabalho em grupo
Abordagem indutiva
Abordagem dedutiva
Em relação ao conceito de métodos de ensino, existem distintas definições sobre ele. Alguns
autores partem essencialmente da actividade do professor, outros integram a actividade do
professor e dos alunos; alguns o definem como uma via para alcançar os objectivos de ensino,
outros como um conjunto de procedimentos metodológicos. Vejamos os exemplos seguintes:
Método de ensino é o modo de gestão da rede de relações que se estabelecem entre o
formador, o formando e o saber no seio de uma situação de formação (Pinheirio e Ramos).
Método expositivo
Elaboração conjunta
Trabalho independente
Caracteriza–se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude de
aprendizagem receptiva por parte dos alunos: o professor [ou aluno(s)] expõe a matéria e os
alunos «recebem-na». Isto acontece quando se sabe que as «exposições» do professor só são
«recebidas» pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente destes.
Quando se aplica
Potencialidades
Tem potencialidades educativo – emocionais, quer dizer, tem grande possibilidades de poder
tornar efectiva a força educativa da palavra do professor;
Desenvolvimento nos alunos da capacidade de concentração e da actividade mental na
aprendizagem receptiva;
Mediação racional e eficiente dos conteúdos. O aumento impetuoso dos conhecimentos
científicos conduz à uma acumulação cada vez maior do saber humano e, assim, sem a
capacidade de assimilação receptiva (mas também activa) de grandes campos de matéria, o
indivíduo não poderia vencer a confrontação com este cenário.
Perigos/inconveniências
Formas de realização
Primeiro, é preciso notar que somente podem ser esgotadas todas as possibilidades que
oferece o método de ensino expositivo quando o professor explora convenientemente todas ou
a maior parte das formas ou possibilidades de aplicação deste método, as quais são as
seguintes: a exemplificação, a demonstração, a ilustração e a exposição.
Por sua parte, a demonstração representa processos. Ela faz a representação de processos
originais com relação a realidade (em excursões, visitas a sectores de produção mediante a
demonstração de actividades, etc.) e, por outra parte, a reconstrução de determinados
processos na aula (na demonstração de ensaios e experimentos, na projecção de películas,
etc.). E, para que seja pedagogicamente mais eficaz, deve–se dar (se possível) aos
participantes (estudantes, neste caso) a oportunidade de praticar, idealmente no fim de cada
passo da demonstração, reforçando os aspectos positivos e dando ajuda se eles não fizerem
como na demonstração.
A exposição oral é a principal forma do método expositivo, sobretudo nos lugares onde não é
possível levar os alunos directamente aos fenómenos em sua forma original ou representativa
através da exemplificação ou da demonstração. Para que ela seja produtiva, o formador deve
conhecer e dominar as técnicas da exposição–o domínio da voz e do gesto, organização dos
materiais de suporte e de gestão do tempo, etc. Podemos considerar um conjunto de regras, ou
melhor, de conselhos, que cada um pode adaptar ao seu estilo pessoal:
O discurso escrito e o discurso oral são diferentes e, por consequência, o formador não pode
numa aula ler um texto que antecipadamente escreveu. Convém, portanto, não ler notas
escritas, mas apenas percorrer algumas palavras-chave;
Convém ser–se afirmativo, simples e preciso. O melhor estilo é aquele que é composto por
frases positivas curtas, simples e independentes. O excesso de frases negativas provoca uma
maior dificuldade de compreensão;
As imagens e os exemplos ajudam a compreensão e a retenção, obrigam a um esforço de
descrição e favorecem as pessoas com boa memoria visual;
O olhar, a voz, a postura – é necessário olhar os formandos nos olhos, sem, no entanto, os
fixar, para sentirem o reflexo da segurança. O tremor da voz trai qualquer exposição e quando
nos apercebemos do tremor, este tende a acentuar–se. O ritmo da voz também é importante,
havendo toda conveniência em introduzir alguns silêncios entre as frases. Uma boa postura
facilita uma melhor ventilação dos pulmões e toda a nossa energia se deve concentrar no que
dizemos, não se devendo perder em aspectos secundários.
Sendo esta variante ser, por vezes, predominante nos formadores, não é aconselhável a sua
utilização muito frequente e por longos períodos de tempo, sob pena de a passividade dos
formandos vir a atingir níveis demasiado elevados.
O método de trabalho independente caracteriza–se por uma maior actividade visível dos
alunos, individualmente ou em grupo. É por isso que a autoactividade e a independência
experimentam aqui sua máxima expressão, uma vez que o método de trabalho independente
consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de
modo relativamente independente e criador. Jessipow cita duas características do trabalho
independente dos alunos:
É uma tarefa posta pelo professor dentro dum tempo razoável para que os alunos possam
soluciona–la;
É uma necessidade resultante da tarefa que têm o(s) aluno(s) de buscar e tomar as melhores
vias para sua solução, pondo em tensão suas forças.
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
Eleva os rendimentos de aprendizagem nos alunos, levando a um maior desenvolvimento das
habilidades de aprendizagem e a uma aprendizagem mais eficaz;
Aumenta a efectividade do processo de assimilação, uma vez que o trabalho independente
conduz, por regra geral, a uma assimilação mais consciente, profunda e duradoira;
A atitude instável de alguns alunos diante da aprendizagem se estabiliza quando tem que
resolver verdadeiras tarefas;
Desenvolvimento da independência na aprendizagem, isto é, da auto–aprendizagem;
Possibilita trabalho diferenciado dos alunos, com ou sem apoio do professor. Razão pela qual o
trabalho independente pode possibilitar aproximar os rendimentos dos «alunos fracos» aos dos
«alunos fortes»;
Quando em grupo, permite o desenvolvimento de atitudes e comportamentos de trabalho em
equipe com os colegas;
Permite sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos.
d. Perigos
e. Algumas orientações
Forma i): Estudo dirigido individual ou em grupo. Ele se cumpre basicamente por meio de
duas funções: a realização de exercícios e tarefas de reprodução de conhecimentos e
habilidades que se seguem à explicação do professor ; e a elaboração de novos
conhecimentos a partir de questões sobre problemas diferentes daqueles resolvidos na turma.
Forma ii): Fichas didácticas, a pesquisa escolar (resposta a questões com consulta a livros
ou enciclopédias) e a instrução programada. As fichas didácticas englobam fichas de noções,
de exercícios e de correcção. Cada tema estudado recebe uma numeração de acordo com a
sequência do programa. Os alunos vão estudando os conteúdos, resolvendo os exercícios e
comparando as suas respostas com as quais estão contidas nas fichas de correcção.
a. Características
A elaboração conjunta consiste numa interacção activa entre o professor e os alunos visando a
obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e
consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. Quer dizer, nesta variante
metódica existe um maior equilíbrio da actividade visível do mediador/professor/formador e dos
alunos.
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
d. Perigos
v Ter em conta certas condições prévias : a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir,
o domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e
experiências que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o trabalho de
elaboração conjunta;
v Criar uma atmosfera em que os alunos se sintam estimulados para
responderem/contribuírem/participarem na discussão;
v Fazer com que todos participem;
v Deixar o aluno terminar de falar;
v Aproveitar respostas incorrectas para a discussão, fazendo com que os colegas participem na
discussão;
v O aluno deve ficar a saber o que estava certo e/ou errado na sua contribuição;
v Não corrigir todos os detalhes incorrectos.
f. Formas de realização
Forma i): Diálogo: * perguntas do professor:
§ Elaborativas
§ Evolutivas
§ (Re)activadoras
§ Perguntas dos alunos
Forma iv): Painel, mesa redonda (=discussão entre peritos, com assistência)
Bibliografia
Skatkin citado por Nivagara (s/d: 156) diz que, os métodos de ensino podem ser definidos como as
formas de organizar a actividade cognitiva dos alunos, que assegura o domínio do conhecimentos, dos
métodos do conhecimento e actividade prática, assim como a educação do aluno no processo docente.
Métodos de ensino, são acções do Professor no sentido de organizar as actividades de ensino, a fim de
que os alunos possam atingir os objectivos em relação a um conteúdo específico, tendo como resultado
a assimilação dos conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos.
Métodos de ensino são um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos utilizados
intencionalmente pelo Professor para dirigir e estimular o processo de ensino em função da
aprendizagem dos alunos
Todos os Homens têm objectivos a alcançar, e estes (objectivos) não se alcançam por se só,
necessitando da actuação do possuidor dos mesmos para a respectiva concretização.
Assim sendo, o Cientista tem como objectivo principal, a obtenção de novos conhecimentos e para tal
utiliza Métodos de Investigação Cientifica e os estudantes tem como objectivo, adquirirem o
conhecimento e para tal, utiliza métodos de assimilação do conhecimento.
A demonstração é uma forma de representar fenómenos e processos que ocorrem na realidade. Ela se
dá seja através de explicações em um estudo de meio (excursão), seja através de explicação colectiva
de um fenómeno por meio de um experimento simples, uma projecção de slides;
A ilustração é uma forma de apresentação gráfica de facto e fenómenos da realidade por meio de
gráficos, mapas, esquemas, gravuras etc. a partir dos quais o professor enriquece a explicação da
matéria. Aqui como na demonstração, é importante que os alunos desenvolvam a capacidade de
concentração e de observação;
A exemplificação é um importante meio auxiliar da exposição verbal, principalmente nas series iniciais ao
ensino de 1º grau. Ocorre quando o professor faz uma leitura em voz alta, quando escreve ou fala uma
palavra, para que os alunos observem e depois repitam. Ocorre, também, quando ensina o modo
correcto modo de realizar uma tarefa: usar o dicionário, consultar o livro-texto, organizar os cadernos,
preparar se para uma prova, observar um facto de acordo com normas e tirar conclusões, fazer relações
entre factos e acontecimentos.
Vantagens:
Todos os alunos recebem e resolvem tarefas.
Desvantagens:
Pode haver sabotagem e chantagem por parte de alguns alunos fazendo questões que não fazem parte
da aula e assim desviando o planificado.
Vantagens
Promove debate entre alno-professor;
Debate – consiste em indicar alguns alunos para discutirem perante a classe, um tema polémico, cada
qual defendendo uma posição.
Philips 66 – consiste em organizar pequenos grupos para discutem uma questão em poucos minutos
para apresentar depois as conclusões. O essencial desta técnica é poder verificar, rapidamente o nível
de conhecimento da classe sobre um determinado tema no início da aula ou após a explicação do
assunto.
Tempestade Mental – dado um tema, os alunos dizem o que lhes vem a cabeça sem preocupação de
censura a ideias. Estas são anotadas no quadro negro. Em seguida faz se a selecção de ideias do que
for relevante para prosseguir a aula.
Grupo de Verbalização numa Sala é formado dois grupos (grupo-A e o grupo-B) para discutir um tema. O
grupo-A deve observar, por exemplo, se os conceitos empregados na discussão são correctos, se os
colegas estão sabendo ligar a matéria nova com a matéria velha, se todos estão participando etc.
Depois, os grupos são trocados na mesma ou em outra aula.
Seminário – um aluno ou grupo de alunos preparam um tema para apresentarem a classe. É uma
modalidade de aula expositiva ou conversação realizada pelos alunos.
Vantagens:
Promove a socialização dos alunos através dos encontros repetitivos;
Os alunos acabam superando as deferências socias, religiosas e outras, através dos encontros
permanentes.
Desvantagens:
Pode surgir conflitos se houver desrespeito de alguns alunos para com os outros;
A escolha e a organização dos métodos dependem dos conteúdos específicos e dos métodos especiais
de cada disciplina e dos métodos utilizadas para sua assimilação;
A escolha dos métodos implica o conhecimento das características dos alunos (capacidades cognitivas e
características socioculturais e individuais);
Os métodos são a forma pelo qual os objectivos e conteúdos se manifestam no processo de ensino.
Em relação ao conceito de métodos de ensino, existem distintas definições sobre ele. Alguns
autores partem essencialmente da actividade do professor, outros integram a actividade do
professor e dos alunos; alguns o definem como uma via para alcançar os objectivos de ensino,
outros como um conjunto de procedimentos metodológicos. Vejamos os exemplos seguintes:
Método de ensino é o modo de gestão da rede de relações que se estabelecem entre o
formador, o formando e o saber no seio de uma situação de formação (Pinheirio e Ramos).
Método expositivo
Elaboração conjunta
Trabalho independente
1. Método Expositivo
Características
Caracteriza–se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude de
aprendizagem receptiva por parte dos alunos: o professor [ou aluno(s)] expõe a matéria e os
alunos «recebem-na». Isto acontece quando se sabe que as «exposições» do professor só são
«recebidas» pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente destes.
Quando se aplica
Potencialidades
Tem potencialidades educativo – emocionais, quer dizer, tem grande possibilidades de poder
tornar efectiva a força educativa da palavra do professor;
Desenvolvimento nos alunos da capacidade de concentração e da actividade mental na
aprendizagem receptiva;
Mediação racional e eficiente dos conteúdos. O aumento impetuoso dos conhecimentos
científicos conduz à uma acumulação cada vez maior do saber humano e, assim, sem a
capacidade de assimilação receptiva (mas também activa) de grandes campos de matéria, o
indivíduo não poderia vencer a confrontação com este cenário.
Perigos/inconveniências
Formas de realização
Primeiro, é preciso notar que somente podem ser esgotadas todas as possibilidades que
oferece o método de ensino expositivo quando o professor explora convenientemente todas ou
a maior parte das formas ou possibilidades de aplicação deste método, as quais são as
seguintes: a exemplificação, a demonstração, a ilustração e a exposição.
Por sua parte, a demonstração representa processos. Ela faz a representação de processos
originais com relação a realidade (em excursões, visitas a sectores de produção mediante a
demonstração de actividades, etc.) e, por outra parte, a reconstrução de determinados
processos na aula (na demonstração de ensaios e experimentos, na projecção de películas,
etc.). E, para que seja pedagogicamente mais eficaz, deve–se dar (se possível) aos
participantes (estudantes, neste caso) a oportunidade de praticar, idealmente no fim de cada
passo da demonstração, reforçando os aspectos positivos e dando ajuda se eles não fizerem
como na demonstração.
A exposição oral é a principal forma do método expositivo, sobretudo nos lugares onde não é
possível levar os alunos directamente aos fenómenos em sua forma original ou representativa
através da exemplificação ou da demonstração. Para que ela seja produtiva, o formador deve
conhecer e dominar as técnicas da exposição–o domínio da voz e do gesto, organização dos
materiais de suporte e de gestão do tempo, etc. Podemos considerar um conjunto de regras, ou
melhor, de conselhos, que cada um pode adaptar ao seu estilo pessoal:
O discurso escrito e o discurso oral são diferentes e, por consequência, o formador não pode
numa aula ler um texto que antecipadamente escreveu. Convém, portanto, não ler notas
escritas, mas apenas percorrer algumas palavras-chave;
Convém ser–se afirmativo, simples e preciso. O melhor estilo é aquele que é composto por
frases positivas curtas, simples e independentes. O excesso de frases negativas provoca uma
maior dificuldade de compreensão;
As imagens e os exemplos ajudam a compreensão e a retenção, obrigam a um esforço de
descrição e favorecem as pessoas com boa memoria visual;
O olhar, a voz, a postura – é necessário olhar os formandos nos olhos, sem, no entanto, os
fixar, para sentirem o reflexo da segurança. O tremor da voz trai qualquer exposição e quando
nos apercebemos do tremor, este tende a acentuar–se. O ritmo da voz também é importante,
havendo toda conveniência em introduzir alguns silêncios entre as frases. Uma boa postura
facilita uma melhor ventilação dos pulmões e toda a nossa energia se deve concentrar no que
dizemos, não se devendo perder em aspectos secundários.
Sendo esta variante ser, por vezes, predominante nos formadores, não é aconselhável a sua
utilização muito frequente e por longos períodos de tempo, sob pena de a passividade dos
formandos vir a atingir níveis demasiado elevados.
O método de trabalho independente caracteriza–se por uma maior actividade visível dos
alunos, individualmente ou em grupo. É por isso que a autoactividade e a independência
experimentam aqui sua máxima expressão, uma vez que o método de trabalho independente
consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de
modo relativamente independente e criador. Jessipow cita duas características do trabalho
independente dos alunos:
É uma tarefa posta pelo professor dentro dum tempo razoável para que os alunos possam
soluciona–la;
É uma necessidade resultante da tarefa que têm o(s) aluno(s) de buscar e tomar as melhores
vias para sua solução, pondo em tensão suas forças.
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
d. Perigos
e. Algumas orientações
Forma i): Estudo dirigido individual ou em grupo. Ele se cumpre basicamente por meio de
duas funções: a realização de exercícios e tarefas de reprodução de conhecimentos e
habilidades que se seguem à explicação do professor ; e a elaboração de novos
conhecimentos a partir de questões sobre problemas diferentes daqueles resolvidos na turma.
Forma ii): Fichas didácticas, a pesquisa escolar (resposta a questões com consulta a livros
ou enciclopédias) e a instrução programada. As fichas didácticas englobam fichas de noções,
de exercícios e de correcção. Cada tema estudado recebe uma numeração de acordo com a
sequência do programa. Os alunos vão estudando os conteúdos, resolvendo os exercícios e
comparando as suas respostas com as quais estão contidas nas fichas de correcção.
3. Método de Elaboração conjunta
a. Características
A elaboração conjunta consiste numa interacção activa entre o professor e os alunos visando a
obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e
consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. Quer dizer, nesta variante
metódica existe um maior equilíbrio da actividade visível do mediador/professor/formador e dos
alunos.
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
d. Perigos
v Ter em conta certas condições prévias : a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir,
o domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e
experiências que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o trabalho de
elaboração conjunta;
v Criar uma atmosfera em que os alunos se sintam estimulados para
responderem/contribuírem/participarem na discussão;
v Fazer com que todos participem;
v Deixar o aluno terminar de falar;
v Aproveitar respostas incorrectas para a discussão, fazendo com que os colegas participem na
discussão;
v O aluno deve ficar a saber o que estava certo e/ou errado na sua contribuição;
v Não corrigir todos os detalhes incorrectos.
f. Formas de realização
Forma i): Diálogo: * perguntas do professor:
§ Elaborativas
§ Evolutivas
§ (Re)activadoras
§ Perguntas dos alunos
Métodos De Ensino
No trabalho docente, o professor selecciona e organiza vários métodos de ensino e vários procedimentos didácticos
em função das características de cada matéria. Sendo assim, trataremos nesse trabalho dos métodos gerais de
ensino, cuja utilização depende dos objectivos conteúdos métodos das matérias, da peculiaridade dos alunos e do
trabalho criativo do professor.
Há muitas classificações de métodos de ensino conforme os critérios de cada autor. Dentro da concepção de
processo de ensino que temos estudados, os métodos de ensino são considerados em estreita relação com os
métodos de aprendizagem (ou métodos de assimilação activa); ou seja os métodos de ensino fazem parte de papel
de direcção do processo de ensino por parte do professor tendo em vista aprendizagem dos alunos.
Neste sentido, a classificação dos métodos de ensino resulta da relação existente entre ensino e aprendizagem,
concretizada pelas actividades do professor e alunos no processo de ensino.
De acordo com esse critério, o eixo de processo de ensino é a relação cognoscitiva entre o aluno e a matéria. Os
métodos de ensino consistem na mediação escolar tendo em vista activar as forças mentais dos alunos para
assimilação da matéria.
Em função desse critério básico, na qual a direcção de ensino se orienta para activação das forcas cognoscitivas do
aluno podemos classificar os métodos de ensino segundo seus aspectos externos – método de exposição pelo
professor, método de trabalho relativamente independente do aluno, método de elaboração conjunta (ou de
conversação) e método de trabalho em grupo – e seus aspectos internos passos ou funções didáctico e
procedimentos lógicos e psicológicos de assimilação da matéria.
Nesse metido, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas, explicadas ou demonstradas pelo
professor. A actividade dos alunos é receptiva, embora não necessariamente passiva. É bastante usado nessas
escolas, apesar das criticas que são feitas principalmente por não levar em conta o principio de actividade do
aluno. Entretanto, ficou superada essa limitação, é um importante meio de obter conhecimentos. A exposição
lógica da matéria continua sendo, pois, um procedimento necessário, desde que o professor consiga mobilizar a
actividade interna do aluno de concentrar-se e de pensar, e a combine com outros procedimentos, como trabalho
independente, a conversação e o trabalho em grupo.
Entre as formas de exposição, mencionamos a exposição verbal, a demonstração, a ilustração e exemplificação.
Essas formas, em geral, podem ser conjugadas, possibilitando o enriquecimento da aula expositiva.
A exposição verbal, ocorre em circunstâncias em que não é possível prover a relação directa do aluno com
material de estudo. Sua função principal é explicar de modo sistematizado quando o assunto e desconhecido ou
quando as ideias que os alunos trazem são insuficientes ou imprecisas. A palavra do professor, em muitos casos
serve também como forca estimuladora para despertar nos alunos uma disposição motivadora para o assunto em
questão. Nesse caso o professor estimula sentimento, instiga a curiosidade, relata de forma sugestiva um
acontecimento descreve com vivacidade uma situação real, faz uma leitura expressiva de um texto etc.
A explicação da matéria deve levar em conta dois aspectos: proporcionar conhecimentos e habilidades que
facilitem a sua assimilação activa e desenvolver capacidades para que o aluno se beneficie da exposição de modo
receptivos activo.
A exposição do professor pode conjugar se com a exposição do aluno, a partir de um certo momento da
escolarização. A exposição ou relatos de conhecimentos adquiridos ou de experiencia de vividas é um exercício útil
para desenvolver a relação entre o pensamento e a linguagem, a coordenação de ideias e sistematização de
conhecimentos.
A demonstração é uma forma de representar fenómenos e processos que ocorrem na realidade. Ela se dá seja
através de explicações em um estudo de meio (excursão), seja através de explicação colectiva de um fenómeno
por meio de um experimento simples, uma projecção de slides.
Exemplo: explicar processo de germinação de uma planta mostrando por que e como se desenvolveu um grão de
feijão.
A ilustração é uma forma de apresentação gráfica de facto e fenómenos da realidade por meio de gráficos,
mapas, esquemas, gravuras etc. a partir dos quais o professor enriquece a explicação da matéria. Aqui como na
demonstração, é importante que os alunos desenvolvam a capacidade de concentração e de observação.
A exemplificação é um importante meio auxiliar da exposição verbal, principalmente nas series iniciais ao ensino
de 1º grau. Ocorre quando o professor faz uma leitura em voz alta, quando escreve ou fala uma palavra, para que
os alunos observem e depois repitam. Ocorre, também, quando ensina o modo correcto modo de realizar uma
tarefa: usar o dicionário, consultar o livro-texto, organizar os cadernos, preparar se para uma prova, observar um
facto de acordo com normas e tirar conclusões, fazer relações entre factos e acontecimentos etc.
O método de exposição verbal ou aula expositiva é um procedimento didáctico valioso para assimilação de
conhecimentos.
Entretanto, sendo a aula expositiva um método muito difundido em nossas escolas, torna se necessário alertar
sobre práticas didacticamente incorrectas tais como: conduzir os alunos a uma aprendizagem mecânica, fazendo
os apenas memorizar e decorar factos, regras, definições, sem ter garantido uma sólida compreensão do assunto;
usar linguagem e termos inadequados, distantes da linguagem usual das crianças e dos seus interesses: usar que
não tem correspondência com o vocabulário das crianças; apresentar noções, factos , assuntos sem ligação com a
meteria anterior, isto é, sem um plano sistemático de unidades de ensino com objectivos.
O método de trabalho independente dos alunos consiste nas tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que
os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. O trabalho independente pressupõe
determinados conhecimentos, compreensão da tarefa e do seu objectivo, o domínio do método de solução, de
modo que os alunos possam aplicar conhecimentos e habilidades sem a orientação directa do professor.
O aspecto mais importante do trabalho independente é a actividade mental dos alunos, qualquer que seja a
modalidade de tarefa planejada pelo professor para estudo individual. Pode ser adoptado em qualquer momento
da sequência da unidade didáctica ou aula, como tarefa preparatória, tarefa de assimilação do conteúdo ou como
tarefa de elaboração pessoal.
As tarefas de assimilação de conteúdos são exercidas de aprofundamento e aplicação dos temas já tratados,
estudo do dirigido, solução de problemas, pesquisa com base num problema novo, leitura do texto do livro desenho
de mapas depois de uma aula de geografia etc.
As tarefas de elaboração pessoal são exercícios nos quais os alunos produzem respostas surgidas do seu próprio
pensamento. Para que trabalho independente cumpra a sua função didáctica são necessárias condições prévias.
A professora precisa:
- Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos conhecimentos e da capacidade de raciocínio dos
alunos.
- Assegurar condições de trabalho (local, silencio, material disponível)
- Acompanhar de perto o trabalho
- Aproveitar o resultado das tarefas para todas as classes
Os alunos por sua vez devem:
- Saber precisamente o que fazer e como trabalhar
- Dominar as técnicas do trabalho (como fazer a leitura de um texto, como utilizar dicionário ou enciclopédia,
como utilizar atlas etc.);
-Desenvolver atitudes de ajuda mútua, não apenas para assegurar o clima de trabalho na classe, mas também para
pedir ou receber auxilia dos colegas.
O estudo dirigido procura:
- Desenvolver habilidades e hábitos de trabalho independente e criativo;
- Sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos
- Possibilitar os alunos o desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e criativa com os
conhecimentos adquiridos aplicando – os a situações novas, referentes a problemas quotidianos da sua vivencia e a
problemas mais amplos da vida social.
A primeira função de estudo dirigido é a realização de exercícios e tarefas de reprodução de conhecimentos e
habilidade seguindo se à exposição verbal, demonstração, ilustração ou exemplificação, que são formas didáctica
de método expositivo.
A segunda função de estudo dirigido é a proposição de questões que os alunos possam resolver criativamente de
modo que assimilem o processo de busca de soluções de problemas. Este tipo de estudo dirigido consiste de uma
tarefa cuja solução e cujo resultado são desconhecidos para o aluno; mas, dispondo de conhecimentos e
habilidades já assimilados, ele pode buscar a sua solução.
É uma forma de interacção activa entre professores e alunos visando a obtenção de novos conhecimentos,
habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e confecções já
adquiridos. Faz parte do conjunto das opções metodológicas das quais podem servir-se o professor. Aplica se em
vários momentos do desenvolvimento da unidade didáctica seja na fase inicial de introdução e preparação para
estudo de conteúdos, seja no decorrer da fase de organização e sistematização, seja ainda na fase de fixação,
Consolidada e aplicação.
Supõe um conjunto de condições prévias: a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir, a domínio de
conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e experiencias experiências que,
mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o trabalho de elaboração conjunta.
A forma mais típica de método de elaboração conjunto é a conversação didáctica. As vezes denomina-se,
também, aula dialogada, mais a conversação é algo mãe.
O professor traz conhecimento e experiencias mais ricos e organizados; com auxílio do professor, a conversação
visa levar os alunos a se aproximar gradativamente da organização lógica dos conhecimentos e a dominarem
métodos de elaborar as suas ideias de maneira independente.
A conversação didáctica atinge os seus objectivos quando os tema s da matéria se tornam actividade do
pensamento dos alunos e meios de desenvolvimento das suas capacidades mentais. A conversação tem um grande
valor didáctico, pois desenvolve nos alunos as habilidades de expressar opiniões fundamentadas e verbalizar a sua
própria experiencia, de discutir, argumentar e refutar opiniões dos outros, de aprender a escutar, contar factos,
interpretar etc. Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos.
A forma mais usual de organizar a conversação didáctica é a pergunta tanto do professor, quanto dos alunos. A
pergunta é um estímulo para o raciocínio, incita os alunos a observarem, pensarem, duvidarem, tomarem partido
é, também, um indício de que os alunos estão compreender a matéria, na medida em que vão apreender a
formular respostas pensadas e correctamente articuladas.
Recomendações sobre a elaboração de perguntas e a condução metodológicas de conversação eis algumas:
- A pergunta deve ser preparada cuidadosamente para que seja compreendida pelo aluno;
-Deve ser iniciada por um pronome interrogativo correcto (o quê, quando, por quê etc.).
-Deve estimular uma resposta pensada e não simplesmente sim ou não ou uma palavra isolada.
Exemplo de uma pergunta
Inadequada
Os animais que possuem bico, penas e pés chamam-se…?
As plantas precisão de agua para germinar?
-Adequada o cavalo é mamífero?
Por que uma planta germina e cresce?
Como podemos distinguir as aves dos mamíferos?
Por que a cor das folhas é verde?
A formulação de pergunta possibilita a resposta do aluno que mostre a compreensão de um conceito ou facto a
partir da sua própria experiencia.
Exemplo:
Por que em nossa região chove pouco?
Calcule a distância entre a sua casa e escola?
O professor deve dar um tempo para que os alunos entendam a pergunta e reflictam, regras gerais.
O professor deve evitar reacções nervosas e impacientes, para que os alunos não se sintam aterrorizados e nem
precipitem a resposta.
A conversação didáctica é por tanto um excelente procedimento de promover a assimilação activa dos conteúdos,
suscitando a actividade mental dos alunos e não simplesmente a atitude receptiva.
O método de trabalho em grupo ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em distribuir temas de estudo
iguais ou diferentes a grupo fixo ou variáveis, composto de 3 a 5 alunos. O trabalho em grupo tem sempre um
carácter transitório, ou seja, deve ser empregado eventualmente, conjugado com outros métodos de exposição e
do trabalho independente.
Dificilmente será bem-sucedido se não tiver uma ligação orgânica entre a fase de preparação e organização dos
conteúdos e a comunicação dos seus resultados para a classe toda.
A finalidade principal do trabalho em grupo é de obter a cooperação dos alunos entre si na realização de um a
tarefa. Para que cada membro do grupo possa contribuir na aprendizagem comum, é necessário que todos estejam
familiarizados com o tema em estudo. Por essa razão exigisse que a actividade grupal seja precedida de uma
exposição, conversação introdutória ou trabalho individual.
Usa-se o critério de misturar alunos de diferente rendimento escolar, cada grupo devera ter um coordenador,
preferentemente indicado pelo professor. Recomendável que a sala de aula seja arranjada (deslocamento de
carteiras) antes de inicio da aula, para ganhar tempo e evitar bagunça.
Alem dessa forma de organização de grupos, há muitas outras, entre as quais as seguintes:
-Debate são indicados alguns alunos para discutirem perante a classe, um tema polémico, cada qual defendendo
uma posição.
-Philips 66 seis grupos de seis elementos discutem uma questão em poucos minutos para apresentar depois as
conclusões. O essencial desta técnica é poder verificar, rapidamente o nível de conhecimento da classe sobre um
determinado tema no inicio da aula ou após a explicação do assunto.
-Tempestade Mental dado um tema, os alunos dizem o que lhes vem a cabeça sem preocupação de censura a
ideias. Estas são anotadas no quadro negro. Em seguida faz se a selecção de ideias do que for relevante para
prosseguir a aula.
- Grupo De Verbalização Grupo De Observação (Gv- Go) uma parte de classe forma um circulo central (GV) para
discutir um tema, enquanto os demais formam um circulo em volta, para observar (GO). O GO deve observar, por
exemplo, se os conceitos empregados na discussão são correctos, se os colegas estão sabendo ligar a matéria nova
com a matéria velha, se todos estão participando etc. Depois, os grupos são trocados na mesma ou em outra aula.
Seminário um aluno ou grupo de alunos preparam um tema para apresenta-los a classe. É uma modalidade de aula
expositiva ou conversação realizada pelos alunos.
Qualquer que seja em grupo, ele deve procurar desenvolver as habilidades de trabalho colectivo responsável e a
capacidade de verbalização, para que os alunos aprendam a expressar se e a defender os seus pontos de vista.
1. 1. ACTIVIDADES ESPECIAIS
Denominamos actividades especiais aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para
assimilação activa dos conteúdos. São por exemplo, o estudo de meio, o jornal escolar, assembleia de alunos,
museu escolar, o teatro, a biblioteca escolar etc.
O estudo de meio mais do que uma técnica didáctica, é um componente de processo de ensino pelo qual a matéria
de ensino (factos, acontecimentos, problemas ideias) estudada no seu relacionamento com factos sociais a ela
conexos. O estudo de meios não se restringe a visitas, passeios ou excursões, mas se refere a todos procedimentos
que possibilitam o levantamento, a discussão, compreensão de problemas concretos de quotidiano do aluno, da
sua família, do seu trabalho, da sua cidade, região ou pais.
Segundo o professor Newton, César Baizan (In castro 1976) o estudo de meio é um instrumento metodológico que
leva o aluno a tomar contacto com o complexo vivo, com o conjunto significação é o próprio meio.
BIBLIOGRAFIA
LIBANEO, José Carlos, Didáctica, são Paulo, Cortes, geral 1994
publicado por malua7rcbm às 16:44
link | comentar | favorito
Desta forma, o vocábulo se difundiu no ambiente educacional indicando o campo onde o modo
como o conhecimento é produzido é estudado.
Sendo assim, as metodologias de ensino compreendem todos os modelos utilizados pelos
educadores para que os alunos sejam capazes de se desenvolverem e ampliarem os seus
conhecimentos.
Cada instituição de ensino utiliza um método para atingir tal objetivo e cada professor busca
direcionar os alunos ao aprendizado da melhor forma seguindo as diretrizes da escola.
Dado o contexto, é perceptível que a metodologia de ensino diz respeito aos critérios que moldam a
forma como os educadores ministram as suas aulas e influenciam no modo como os alunos irão
assimilar o conteúdo e produzir conhecimento.
Diversos tipos de ferramentas podem ser utilizadas neste processo. Desde as mais tradicionais
como a leitura, até aquelas consideradas mais inovadoras, como os recursos visuais, sonoros ou
performáticos.
A metodologia de ensino guiará então os educadores neste processo - podendo indicar formas de
ensino e até mesmo os recursos de aprendizagem, como dissemos. Assim, como responsável pela
criança, você será capaz de conquistar a tranquilidade a respeito do que é ensinado ao seu filho e
como o processo de ensino e aprendizagem se dá.
Ao identificar a metodologia de ensino mais adequada para o seu filho, será possível analisar se a
instituição de ensino coloca em prática a sua missão, a sua visão e os seus valores no processo de
ensino e aprendizagem dos alunos.
Desse modo, você garantirá que a criança será educada a partir dessas diretrizes e também que
será motivada pelos princípios daquele método de ensino na busca pelo seu desenvolvimento como
aluno e como ser humano.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é uma metodologia de ensino, é preciso
entender que inúmeros e diferentes métodos pedagógicos podem ser aplicados. A seguir
abordaremos brevemente sobre como alguns deles funcionam. Acompanhe!
Quais são as principais metodologias de ensino?
Optar pela linha pedagógica de uma instituição de ensino é definir de que forma o seu filho irá
receber o conteúdo fundamental para o seu aprendizado e também a forma como ele será cobrado
por isso adiante - especialmente em tempos de extrema conectividade, em que, desde cedo, as
crianças lidam com o excesso de informação e precisam desenvolver o senso crítico para
segmentá-las.
Para te auxiliar durante o processo de escolha da metodologia de ensino mais adequada para o seu
filho, listamos abaixo um breve panorama sobre as principais. Confira!
Além das aulas expositivas, existe uma pressão por resultados mensuráveis e há reprovação dos
alunos que não obtêm desempenho suficiente a partir desta diretriz.
Desta forma, cada aluno tem a oportunidade de ser protagonista do seu próprio processo de
aprendizagem e de se desenvolver no seu tempo. Além disso, os estudantes participam da
estruturação do currículo que é flexibilizado de acordo com seus respectivos perfis.
Este método de ensino busca garantir a autonomia máxima do aluno sobre o processo de
aprendizagem. Neste contexto, os pais e professores se tornam apenas facilitadores do
conhecimento, disponibilizando meios para que os alunos escolham os temas de interesse para que
possam ser pesquisados e estudados.
Em relação à faixa etária, as classes são mistas, ou seja, alunos de diferentes idades podem ter
interesses de aprendizagem semelhantes. Os principais objetivos desta metodologia de ensino é
estimular a criatividade e a independência dos alunos.
Esta metodologia de ensino prioriza as atividades que incentivam o pensar, o agir e o sentir - e
considera fundamental o equilíbrio entre a atividade intelectual e a prática, entre o esforço e o
descanso.
No contexto escolar, o educador assume o papel de mediador para incentivar os progressos que
teriam dificuldade ou não seriam capazes de ocorrer espontaneamente.
Na verdade, o que acontece de fato é que algumas metodologias de ensino se mostrarão mais
adequadas às necessidades de aprendizagem do seu filho em relação a outras. Por isso, a decisão
sobre qual metodologia de ensino oferecer à criança precisa ser coerente - evitando assim
problemas futuros.
Com o objetivo de te ajudar a escolher a metodologia ideal para o seu filho, vamos apresentar, a
seguir, alguns fatores que precisam ser levados em consideração no momento de decisão. Confira!
Sabendo quais são as necessidades de aprendizagem do seu filho, o processo de escolha sobre
qual metodologia de ensino será a mais adequada à ele se torna mais fácil.
Neste momento, não se contente com pesquisas superficiais. Busque por informações sobre tudo a
respeito dos métodos selecionados como opções. Entenda sobre o propósito da criação de cada
um deles e sobre como é a rotina nas instituições que aderiram às respectivas propostas
pedagógicas.
Ao ter em mente qual é o melhor método de ensino para o seu filho, é chegada a hora de escolher
uma instituição de ensino adequada para matriculá-lo, certo?
Sim! Mas ao escolher uma escola, é preciso validar se as diretrizes propostas estão em
conformidade com as atividades prestadas. Deste modo, é preciso analisar minuciosamente - e com
proximidade - se existem ou não incoerências que possam colocar a instituição em descrédito.