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Reflexão Inicial 19
A rápida reflexão realizada tem o propósito de fazer notar que, de facto, uma aula não é
um todo indissociável, mas sim composta de diferentes fases, também designadas por
“funções didácticas”.
Cada etapa ou passo da aula corresponde a uma função didáctica, que é dominante, o
que significa que pode haver o envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto,
elas assegurarem a eficácia ? da assimilação da matéria. Em cada função didáctica ? é
proposto o tempo da sua duração, o método dominante, o conjunto de meios e formas de
ensino e também as actividades do professor e do aluno. Assim, as funções didácticas
encontram-se interligadas e fazem parte integrante de uma aula que compreende um
sistema , sobressaindo a ideia de que, na prática docente, elas devem ser usadas de
forma integrada, ou seja, numa relação dialéctica entre todas elas. Por esse facto,
enquanto num dado momento o professor realiza uma certa função didáctica como
sendo a predominante, nela integra elementos doutras funções didácticas.
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A. Introdução/motivação
Antes de entrar na sala e iniciar a aula, o professor precisa de se preparar, através de uma
planificação sistemática da aula ou conjunto de aulas.
No início da aula, a preparação dos alunos visa criar condições de estudo, mobilização da
atenção, para criar uma atitude ? favorável ao estudo, organização do ambiente, suscitar
interesse e ligar a matéria nova à anterior.
? ?
A motivação inicial inclui perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores
estão efectivamente consolidados e prontos para o conhecimento novo. Aqui o empenho
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Como foi referido, a introdução do assunto é a ligação da matéria anterior com a matéria
nova. Constitui, desta forma, a ligação entre as noções que os alunos já possuem em
relação à matéria nova, bem como o estabelecimento de vínculos entre a prática
quotidiana e o assunto. É importante que os alunos tenham amplas oportunidades de
expressar as ideias que já possuem, pois, crianças têm conhecimentos ? tácitos, dos
quais não são necessariamente conscientes, até que sejam encorajadas a verbalizá-los.
O professor fará, então, a colocação didáctica ? dos objectivos, uma vez que é o estudo
da nova matéria que possibilitará o encontro de soluções. Os objectivos indicam o rumo
do trabalho docente e ajudam os alunos a terem certeza dos resultados a atingir.
O aluno ? é o agente da própria aprendizagem, isso significa que a cada conteúdo que o
professor pretenda abordar, há sempre um e outro aluno que tenha um
conhecimentomínimo sobre o assunto, e poderá então associar este conhecimento
anterior ao novo conhecimento que o professor irá abordar. É neste contexto que se
privilegia a troca de experiência dos alunos e o estabelecimento de relações de causa-
efeito, porque permitem ao aluno associar o conteúdo novo com os conhecimentos ? da
vida prática e, por sua vez, optimizar esses conhecimentos, ou seja, usar esses novos
conhecimentos com mais solidez ao longo das tarefas com que se deparar ao longo da
vida.
B. Mediação/assimilação
C. Domínio/consolidação
?
Esta etapa consiste na organização, aprimoramento e fixação dos conhecimentos por
parte dos alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas situações
concretas de estudo e de vida. Trata-se, também, de uma etapa em que, em paralelo com
os conhecimentos e através deles, se aprimora a formação de habilidades e hábitos para
a utilização independente e criadora dos conhecimentos. A consolidação de
conhecimentos e formação de habilidades e hábitos inclui exercícios, a recapitulação da
matéria, o resumo, a aplicação dos conceitos aprendidos para outros contextos, as tarefas
de casa e a sistematização. Entretanto, estes dependem do facto de que os alunos
tenham compreendido bem a matéria e de que estes sirvam de meios para o
desenvolvimento do seu pensamento independente, do seu raciocínio e da sua
?
actividade mental.
Nesta etapa pretende-se conseguir o aprimoramento do novo saber dos alunos, por isso,
o professor deve criar condições de retenção e compreensão da matéria, através de
exercícios e actividades práticas para solicitar a compreensão.
Não é aconselhável apresentar aos alunos muitos conteúdos, sem que tenham a
oportunidade de pôr em prática o que têm aprendido e, muito menos, aproveitar- se do
conteúdo aprendido para as aprendizagens posteriores, através de repetição,
sistematização e aplicação. Através da repetição o professor pode: reafirmar os
?
conhecimentos e capacidades fundamentais; controlar o nível da situação inicial do
?
aluno; obter uma base para avaliar a cada aluno ou a todo o grupo.
trabalho produtivo. Daí a importância da aplicação para realizar a unidade entre a teoria e
a prática.
D. Controle/avaliação
Acompanhamento
Funções Método/
Tempo Conteúdo/Passo e avaliação da
didácticas Organização/Material
aprendizagem
Apresentação do Observação
tema directa
Toda turma
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Exploração do
tema
Exposição do
assunto a
Mediação e Trabalho
explorar
assimilação
15 – colectivo
(Exploração
20 Experiências ou em pequenos
do tema,
min. actividades grupos
situações de
práticas por pares
descoberta)
individual
Discussão
Resolução de
problemas
Recolha de
resultados
Apresentação do
trabalho (em
Domínio e grupos, por Trabalho
Consolidação pares, individual)
(Síntese, 5 – 10 colectivo
integração, min. em pequenos
Discussão
aprofunda- grupos
mento) por pares
Resolução de individual
exercícios
egisto dos
resultados (no
quadro / nos
cadernos)
Avaliação dos
resultados de
aprendizagem
Registo dos
resultados (no
quadro / nos
cadernos)
Saiba Mais
Resumo do Tema
Reflexão Final 19
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Módulo 4 | Aula 6
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