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Objectivos
Geral
Específicos
Orientações metodológicas
Método de ensino é o modo de gestão da rede de relações que se estabelecem entre o
formador, o formando e o saber no seio de uma situação de formação (Pinheirio e
Ramos).
Método expositivo
Elaboração conjunta
Trabalho independente
Características
Caracteriza–se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude de
aprendizagem receptiva por parte dos alunos: o professor [ou aluno(s)] expõe a matéria
e os alunos «recebem-na». Isto acontece quando se sabe que as «exposições» do
professor só são «recebidas» pelos alunos se o professor conseguir estimular a
actividade independente destes.
Quando se aplica
Potencialidades
Perigos/inconveniências
Formas de realização
Primeiro, é preciso notar que somente podem ser esgotadas todas as possibilidades que
oferece o método de ensino expositivo quando o professor explora convenientemente
todas ou a maior parte das formas ou possibilidades de aplicação deste método, as quais
são as seguintes: a exemplificação, a demonstração, a ilustração e a exposição.
O discurso escrito e o discurso oral são diferentes e, por consequência, o formador não
pode numa aula ler um texto que antecipadamente escreveu. Convém, portanto, não ler
notas escritas, mas apenas percorrer algumas palavras-chave;
Convém ser–se afirmativo, simples e preciso. O melhor estilo é aquele que é composto
por frases positivas curtas, simples e independentes. O excesso de frases negativas
provoca uma maior dificuldade de compreensão;
As imagens e os exemplos ajudam a compreensão e a retenção, obrigam a um esforço
de descrição e favorecem as pessoas com boa memoria visual;
O olhar, a voz, a postura – é necessário olhar os formandos nos olhos, sem, no entanto,
os fixar, para sentirem o reflexo da segurança. O tremor da voz trai qualquer exposição
e quando nos apercebemos do tremor, este tende a acentuar–se. O ritmo da voz também
é importante, havendo toda conveniência em introduzir alguns silêncios entre as frases.
Uma boa postura facilita uma melhor ventilação dos pulmões e toda a nossa energia se
deve concentrar no que dizemos, não se devendo perder em aspectos secundários.
Sendo esta variante ser, por vezes, predominante nos formadores, não é aconselhável a
sua utilização muito frequente e por longos períodos de tempo, sob pena de a
passividade dos formandos vir a atingir níveis demasiado elevados.
a. Características
O método de trabalho independente caracteriza–se por uma maior actividade visível dos
alunos, individualmente ou em grupo. É por isso que a autoactividade e a independência
experimentam aqui sua máxima expressão, uma vez que o método de trabalho
independente consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor, para que os
alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. Jessipow cita duas
características do trabalho independente dos alunos:
É uma tarefa posta pelo professor dentro dum tempo razoável para que os alunos
possam soluciona–la;
É uma necessidade resultante da tarefa que têm o(s) aluno(s) de buscar e tomar as
melhores vias para sua solução, pondo em tensão suas forças.
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
d. Perigos
e. Algumas orientações
Forma ii): Fichas didácticas, a pesquisa escolar (resposta a questões com consulta a
livros ou enciclopédias) e a instrução programada. As fichas didácticas englobam fichas
de noções, de exercícios e de correcção. Cada tema estudado recebe uma numeração de
acordo com a sequência do programa. Os alunos vão estudando os conteúdos,
resolvendo os exercícios e comparando as suas respostas com as quais estão contidas
nas fichas de correcção.
a. Características
b. Quando se utiliza
c. Potencialidades
d. Perigos
v Ter em conta certas condições prévias : a incorporação pelos alunos dos objectivos a
atingir, o domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de
conhecimentos e experiências que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida
para o trabalho de elaboração conjunta;
v Criar uma atmosfera em que os alunos se sintam estimulados para
responderem/contribuírem/participarem na discussão;
v Fazer com que todos participem;
v Deixar o aluno terminar de falar;
v Aproveitar respostas incorrectas para a discussão, fazendo com que os colegas
participem na discussão;
v O aluno deve ficar a saber o que estava certo e/ou errado na sua contribuição;
v Não corrigir todos os detalhes incorrectos.
f. Formas de realização
Forma i): Diálogo: * perguntas do professor:
§ Elaborativas
§ Evolutivas
§ (Re)activadoras
§ Perguntas dos alunos
Forma iv): Painel, mesa redonda (=discussão entre peritos, com assistência)
O método é mais amplo que a técnica. A técnica é mais ligada às formas, estratégias e
tácticas de apresentação imediata da matéria.
Jose Carlos Libâneo analisa em sua obra Didática, o conceito de método de ensino,
assim como, propõe indicativos para a orientação de professores. O autor apresenta
métodos de exposição pelo professor, métodos de trabalho independente, métodos de
elaboração conjunta e métodos de trabalho em grupo.
Apesar de os estudos que vêm sendo desenvolvidos por educadores sobre esses assuntos
ainda serem insuficientes, as exigências práticas requerem certos indicativos para
orientação dos professores em relação aos objetivos do ensino.
O professor deve buscar a explicação científica de cada conteúdo e orientar o aluno para
o estudo independente que utilize os métodos científicos da matéria.
Os métodos de ensino utilizados pelo professor devem ser claros e estimular os alunos à
atividade mental, melhor dizendo, o método de ensino deve fazer com que o aluno
utilize suas habilidades para construir o conhecimento e não simplesmente "Aprender
fazendo". O professor deve esclarecer sobre os objetivos da aula e sobre a importância
dos novos conhecimentos na seqüência dos estudos, ou para atender a necessidades
futuras.
'Garantir a solidez dos conhecimentos'
• Exposição verbal - como não há relação direta do aluno com o material de estudo, o
professor explica o assunto de modo sistematizado, estimulando nos alunos motivação
para o assunto em questão.
• Exemplificação - nesse processo, o professor faz uma leitura em voz alta, quando
escreve ou fala uma palavra, para que o aluno observe e depois repita.
A forma mais típica desse método é a conversação didáctica, onde o professor através
dos conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a se aproximar
gradativamente da organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de
elaboração das idéias independentes.
Melo Atelauaia, sustenta que o método de elaboração conjunta caracteriza-se pela sua
forma interracional, entre o professor e os alunos. Contribui para o desenvolvimento da
capacidade expressiva do aluno, ao ponto que ajuda ao professor a identificar as
capacidades e as dificuldades expressivas do seus alunos. É um método bastante de
ensino que estimula a comunicação, tornando deste modo o professor amigo dos seus
alunos.
= Conteúdo do cabeçalho
Quando se aplica
°quando os alunos como cientista Bento Muchecua fernando não tem bases suficiente
de pre requisito ]]'
• Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a
turma.
• Tempestade Mental - esse método é utilizado de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As idéias são anotadas
no quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o
prosseguimento da aula.
Atividades Especiais
• Estudo do meio - é a interação do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua
cidade, região, país, através de visitas a locais determinados (órgãos públicos, museus,
fábricas, fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se restringe apenas a visitas, passeios,
excursões, mas, principalmente, à compreensão dos problemas concretos do cotidiano,
pois não é uma atividade meramente física e sim mental, para que, através dos
conhecimentos e habilidades já adquiridos, o aluno volte à escola modificada e
enriquecida, através de novos conhecimentos e experiências.
• Execução - Com base nos objetivos do estudo e o tipo de atividade planejado e com a
orientação do professor, os alunos vão tomando notas, conversando com as pessoas,
perguntando sobre suas atividades, de modo que os objetivos planejados sejam atingidos
adequadamente.
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Conclusão
Nos anos sessenta, tendo como centro de irradiação os EUA e tomando por base alguns
dos princípios da concepção de metodologia da escola activa, desenvolve-se a tendência
denominada tecnologia educacional. Tal concepção transportará para a metodologia do
ensino as diretrizes do planejamento racional e eficiente adoptado nas modernas
empresas capitalistas e baseado nos princípios da maximização da eficiência e da
eficácia na relação objectivos-meios-resultados. É a fase em que a metodologia do
ensino passa por um processo de taylorização e de modernização tecnológica, em que se
desenvolvem técnicas de operacionalização dos objectivos educacionais, tendo em vista
uma melhor programação das actividades e práticas de ensino, práticas estas que são
cuidadosamente programadas etapa a etapa, a partir da definição de pré-requisitos,
sequências e cadeias conceituais, avaliações com instrumentos pré-validados, etc.
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