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Agradecemos a colaboração, houve um grande esforço e carinho para
produzir esse material. Obrigado e Boa leitura!
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Este livro é uma obra informativa, de divulgação e educação sobre temas
relacionados ao método Montessori.
Os editores desta obra não se responsabilizam por nenhuma ação tomada
ou consequência baseada neste material.

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(Por motivos éticos, não prestamos consultoria à distância. Para dúvidas, procure um pediatra ou psicólogo infantil).

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Leia com atenção:
O método utilizado nessa obra
Talvez você tenha adquirido essa obra devido às crises de birras de seus
filhos. Talvez tenha adquirido pensando em tornar seu filho uma criança
mais independente e segura de si. Talvez tenha adquirido pensando na
educação que seu filho terá em casa. Não importa.
Como mães e pais, desejamos do fundo de nossa alma que nossos filhos
tenham sucesso na vida. Quando dizemos sucesso, não estamos nos
referindo somente às questões profissionais. Mas, principalmente, às
questões físico-emocionais.
Desejamos que nossos filhos tenham uma ótima saúde emocional. Afinal,
se nossos filhos tiverem uma forte base emocional, eles resistirão melhor
aos altos e baixos da vida.
Desejamos que nossos filhos tenham uma boa saúde espiritual,
independentemente de suas crenças ou religiões. Uma fé ativa dá à criança
uma estrutura para amar a si e aos outros. Isso lhes dá um plano para viver.
Desejamos que nossos filhos tenham bons amigos, que sejam alegres e
criativos.
As mães inspiram seus filhos a explorar o mundo. Eles podem levá-los a
grandes livros, belas músicas e atividades dignas a serem consideradas.
Aprender a amar e ser amado, verdadeiramente, desinteressadamente e
generosamente.
Toda mãe ou professor (a) desempenha um papel importante na criação de
seus filhos, especialmente quando são jovens e sensíveis. O papel que as
mães desempenham hoje em dia tem um alcance ainda mais amplo do que
nos velhos tempos.
Mas em um mundo com tantas coisas cruéis em nossa volta, será possível
criarmos nossos focando nesses pontos?
Sim.
Por mais de um século, a Montessori tem prosperado em todo o mundo, e
pesquisas contemporâneas validam a eficácia desse método.

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Vários elementos-chave da abordagem atendem às metas educacionais
que os pais de hoje têm para seus filhos, incluindo o crescimento de pessoas
capazes que terão um forte senso de identidade, a capacidade de se
conectar com os outros e o potencial para serem produtivos ao longo da
vida.
O que fazer quando seu filho tem um surto de birra?
Como fazer com que nossos filhos tenham a criatividade estimulada?
Como tornar nossos filhos mais independentes e seguros de si?
Como criar um jovem focando em torná-lo responsável, honesto e focado
em seus objetivos?
Como florescer o amor, a bondade e o respeito às pessoas e a natureza?
Bom, através desse método centenário tudo isso é possível.
A educação Montessori desenvolve estudantes que são pessoas capazes,
responsáveis e conhecedoras, que têm o forte senso de si que precisam
para prosperar no mundo real.
Antes de falarmos sobre BIRRA, emoções, aprendizado, independência e
outros fatores importantes, é fundamental você entender os pilares e tudo
o que há por de trás do método Montessori. Afinal, será este método que
iremos utilizar como base para nossas ações.
Preparada?
Então vamos lá!

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Quem foi Maria Montessori?
Montessori é um dos nomes mais difundidos entre os educadores de todo
o mundo. É importante entender que foi a fundadora do método que hoje
ainda é considerado moderno.
Maria Montessori nasceu na Itália, em 1870, a primeira italiana a se
diplomar em medicina (Universidade de Roma, 1896), indo contra a
vontade do seu pai que desejava que a filha seguisse na área de educação.
Por ser a única mulher em um curso na época em que só tinham homens,
Maria era rejeitada pelos colegas de turma que se sentiam incomodados
com a sua presença. Após ganhar diversas premiações e mostrar a sua
competência, começou a ser respeitada colegas de turma.

Tentando fugir do preconceito imposto pela sociedade da época, decidiu


trabalhar na área de psiquiatria. Foi aí que se deu início as suas pesquisas
sobre crianças portadoras de necessidades especiais, criando materiais que
mais tarde fariam parte do seu método.

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Após vários anos de estudos, constatou que a principal questão na
educação de crianças portadoras de deficiência mental estava mais voltada
no atendimento pedagógico do que somente clínico, inspirando-se em
obras de Edouard Séguin e Jean Itard.
Em Turim, no Congresso Pedagógico, Maria Montessori apresentou sua
proposta defendendo que crianças com deficiência, deveriam ser ensinadas
em instituições de ensino apropriadas a elas, com professores com
formação específica para essa função. A partir daí, Maria foi convidada a
ministrar congressos para professores em formação, focando em temas
relacionados à educação de crianças com deficiência.
Montessori estava com o intuito de ir mais a fundo na área pedagógica. Foi
então que ela se matricula novamente na Universidade de Roma, só que
dessa vez para o curso de filosofia e psicologia experimental.
Já em 1906, o governo construiu um conjunto habitacional em um bairro
da periferia de Roma, sendo Montessori convidada a educar crianças
carentes em um espaço do conjunto. Foi daí que fundou o projeto chamado
a Casa Dei Bambini (Casa das Crianças), projeto no qual se deu uma das
revoluções educacionais no mundo.
Por motivos financeiros, ao invés de adquirirem móveis escolares,
começaram a desenvolver os próprios móveis. Cadeiras, mesas, poltronas,
diversos outros móveis e materiais (destinados a atividades e jogos) eram
projetados pensando na altura das crianças.
Há relatos descritos por Maria Montessori em que os materiais das crianças
eram guardados dentro de um armário bem grande trancado com chaves,
que ficava dentro do bolso da professora que se encarregava de distribuir
os materiais para cada aluno.
Em um certo dia a professora se atrasou, fazendo com que os alunos
ficassem impacientes com aquela situação. Assim, descobriram que a
mesma esquecera de trancar o armário, fazendo com que eles mesmos
realizassem a distribuição dos materiais. Após esse episódio, Maria chegou
à conclusão que seria mais inteligente que os materiais ficassem em
armários que as crianças conseguissem ter alcance.

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Nesse projeto da Casa Dei Bambini, Maria Montessori buscou aplicar o
mesmo método em crianças de 3 a 6 anos em que aplicava com os
deficientes, para aprovar a eficácia do método em pessoas consideradas
“não-deficientes”.
Pouco tempo depois, ela validou o método surpreendendo-se com os
resultados apresentados pela professora responsável. Em um fato
documentado, ao observar uma aluna de 3 anos de idade, é possível
descrever pelos relatos apresentados por Montessori que a aluna repetia
por inúmeras vezes o mesmo exercício em que retirava e colocava diversos
cilindros com variados diâmetros em seus respectivos lugares de encaixe. A
aluna realizava o exercício com tanta concentração que mesmo sendo
trocada de lugar, não se desconcentrava e permanecia atenta à atividade.
A partir daí o método foi sendo lapidado, e após diversas pesquisas
espalhadas pelo mundo, hoje é considerado um método muito válido na
área de ensino.

Introdução e Objetivo do Método


A liberdade, independência e a pro atividade, são as bases do método, com
o foco para o conceito de indivíduo como sujeito e objeto de ensino. Maria
Montessori aprovava uma metodologia que vai além de somente o acúmulo
de informações para as crianças. O método e a filosofia aplicada pela
médica italiana, desenvolve o enorme potencial criativo desde a infância,
ligado à vontade de aprender e de ultrapassar seus próprios desafios.
Maria Montessori acreditava que o professor deveria ter uma formação
específica para esse método. Diferente de outros sistemas educacionais, o
método Montessori não tem o professor como a figura central de uma sala
de aula no processo de aprendizagem, tendo como o principal papel o de
observar, auxiliar e facilitar.

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Em salas de aula, o professor deve ajudar a criança em sua capacidade de
crescer sozinha, ajudando na libertação interna da mesma. Maria
Montessori cita:

“... não é a de quatro paredes, entre as quais as crianças são


confinadas, mas a de uma casa onde possam viver em liberdade para
aprender a crescer. Essa ideia implica a necessidade de preparar para
as crianças um mundo seu, particular, onde elas possam encontrar
atividades condizentes com seu desenvolvimento físico e mental.
Numa escola montessoriana, o professor é um convidado, ou alguém
que tenha em mente estar a serviço de seus alunos” (Montessori,
1961, p. 17).

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Princípios do Método
O modo de ver a educação pedagógica, fez com que Maria Montessori
impactasse diversos métodos educativos, chegando a causar várias
reflexões até nos ensinos mais conservadores. Seu método focava na
liberdade e responsabilidade em aprender do próprio aluno em seu ritmo
no processo de conhecimento, formando assim uma aprendizagem sólida a
longo prazo. No Brasil, a educação Montessoriana não é a metodologia
usada na maioria das escolas, muito embora existam algumas escolas
espalhadas principalmente pelas capitais.
Diante de estudos psicológicos sobre o comportamento infantil em suas
diferentes idades, Montessori estabeleceu princípios básicos do método:

 Crianças de zero a três anos e de três a seis anos

É o período que vai do nascimento aos seis anos de idade. É dividido em


mente absorvente inconsciente (nascimento até os 3 anos) e mente
absorvente consciente (dos 3 anos aos 6 anos de idade). Na fase da mente
absorvente inconsciente a criança absorve inconscientemente tudo aquilo
que está ao seu redor no ambiente, sendo um período de caráter
construtivo.
A fase mente absorvente consciente faz com que a criança se desenvolva
no ambiente construindo novos aprendizados.
Maria Montessori acreditava que as crianças desenvolveriam e
aprenderiam melhor em um ambiente planejado.
Ela aconselhava dispor várias seções de prateleiras para colocar livros e
materiais sensoriais, bem como caixas que fossem de uma altura alcançável
para as crianças, ensinando-as a guardar cada brinquedo em seu devido
lugar.

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Seguindo esse conceito central, os pais ou responsáveis devem deixar
apenas os materiais que sejam adequados para cada faixa etária, evitando
que ocorram certos acidentes. A criança tem que se sentir livre para
escolher o brinquedo que quiser, porém deve-se manter a organização e
escolher um por vez para utilizar.
O método frisa que as crianças devem fazer atividades que façam o uso da
movimentação das mãos, como por exemplo empilhar cubos. Com essa
atividade, a criança não estará apenas se divertindo, ela estará em um
processo de concentração e coordenação.

Mantendo essa disciplina, irá desenvolver na criança a confiança em suas


habilidades, coordenação motora e independência nas tarefas do dia a dia.

Influência familiar
A criança é um ser muito visual. Ela aprende muito facilmente com quem
está ao seu redor. Se os pais costumam criticar muito seus filhos, eles
aprenderão a julgar.

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Porém se há constantes elogios pelo que os filhos fazem de bom, eles irão
aprender a valorizar coisas mesmo que pequenas. Portanto, é fundamental
que os pais sejam bons modelos de referências para seus filhos, assim como
os professores para as crianças em sala de aula.
Crianças que se sentem cuidadas e amadas em um ambiente familiar onde
os pais sempre valorizam o lado bom delas, crescem respeitando o próximo,
não deixando espaço para sentimentos ruins.
O respeito para com a criança é fundamental na sua evolução, mesmo que
tenha cometido um erro. Deve ser feito a correção e o apoio emocional.
Ofereça sempre o melhor que há em você, para que a criança cresça segura
de si.

Períodos
 Crianças de seis a doze anos

Esse é um período intermediário onde ocorre uma estabilidade, tornando-


a apta para receber informações culturais e científicas, aprofundando a
sociabilidade.
A liberdade de escolha do ser humano faz parte do seu processo mental. As
crianças conseguem absorver muito mais quando estão diante de situações
em que são livres para fazerem suas escolhas. Isso não significa que podem
fazer o que quiserem. A liberdade referida por Montessori é a que leva a
criança a pensar e optar por fazer a coisa certa, dando um passo no seu
processo de crescimento e futura independência.
Atividades em grupos com crianças de outras idades fazem com que haja
uma maior interação, desenvolvendo a sociabilidade entre as crianças.
Montessori acreditava na boa desenvoltura da criança quando colocada
com outras de diferentes idades, tornando um incentivo para aprender.

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Crianças mais novas sentem-se acolhidas ao pedir conselhos de crianças
mais velhas. As mais velhas, por sua vez, sentem-se seguras ao poder
transmitir o conhecimento adquirido para as mais novas. Esse ambiente de
crianças com idades variadas é muito saudável e estimulante. Isso é válido
também para pais que tem filhos de idades diferentes.
Há diversas atividades que podem ser feitas em grupo como: desenhos,
esportes, brincadeiras de rua e algumas atividades educativas, como as
propostas pelo método Montessori. O importante é que haja interação
umas com as outras.
Crianças entendem e aprendem melhor através de atividades práticas em
que exercitam algo concreto ao invés de apenas escutarem o que deve ser
feito.
É de extrema importância que a criança se sinta segura em seu
desenvolvimento de aprendizado, pois assim terá mais autoconfiança. Se a
criança convive em um ambiente hostil, onde a educação é muito rígida, ela
poder ser tornar uma pessoa menos confiante. Da mesma forma que se ela
crescer em um ambiente em que é ridicularizada constantemente, ela será
uma pessoa extremamente introvertida; podendo gerar diversos
problemas futuros em sua vida adulta.

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Permitir que se filho realize algumas atividades práticas dentro de casa
como cozinhar algumas coisas (com supervisão), limpar a casa, lavar uma
louça, faz com que desenvolvam responsabilidades, sentidos mais aguçados
e independência.

 Puberdade (doze anos aos quinze anos) e adolescência


(quinze anos aos dezoito anos)

Nesse período a pessoa sente a necessidade de pertencer a um grupo


específico que tenha mais afinidade. É uma fase em que há o
desenvolvimento crítico e da reflexão. A última fase que marca a mudança
para a vida adulta, é a adolescência. É a fase em que a pessoa já adquiriu
sua independência emocional e econômica.

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Pessoas que quando criança tinham frequentemente suas opiniões e
comentários aceitos, tem a tendência de crescer muito mais seguras de si,
eliminando chances de terem sentimentos negativos de culpa que
poderiam gerar transtornos em sua fase adulta.
O período de indefinição entre criança e adulto gera alguns enfrentamentos
psicológicos, como a perda da proteção dos pais, a necessidade de
desenvolvimento da autonomia e a construção de uma identidade,
inclusive a sexual. Tudo isso acarreta em novas emoções, percepções e
reflexões.
Com a capacidade de raciocínio mais desenvolvida, o adolescente ganha
novas responsabilidades e papéis, tornando-se um novo ser social.
O Método Montessori aplicado em todo o desenvolvimento da criança até
chegar nessa fase será capaz de desenvolver adolescentes mais confiantes
e independentes.

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Benefícios do Método Montessori
O Método de Maria Montessori coloca a criança como figura central, que é
tratada como um ser livre. Dentro dos conceitos estabelecidos, a criança se
auto educa através de suas próprias experiências.
A livre escolha da criança faz com que ela desenvolva melhor a imaginação,
concentração e tenha um aprendizado mais rápido através de descobertas,
do que a imposição de conhecimentos.
Uma das grandes vantagens do método Montessori é possibilitar que a
criança possa construir sua independência sem muita interferência de um
adulto.
Profissionais destacam diversos benefícios do método:

1) Criatividade

O método incentiva a exploração da criatividade da criança, enfatizando o


papel ativo da mesma na aprendizagem.

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Qualquer pessoa consegue ter uma mente imaginária, porém, quando
somos crianças e recebemos um estímulo para sermos criativos, a
imaginação flui com mais intensidade dando espaço para explorar nossas
habilidades.
O estímulo à criatividade faz com que os pequenos descubram de modo
autônomo o meio ambiente e façam assimilações de conhecimentos.

2) Independência

No processo Montessori, pelo fato da criança ter o papel central, faz com
que ela adquira maior autonomia e autoconfiança sendo capaz de resolver
problemas diários.
Quanto mais a criança é colocada em situações onde exija
responsabilidade, mais ela terá confiança em si, tornando-se independente
com o passar do tempo.

Quando há estímulo para o pensamento diferente cria-se a liberdade de


comprometimento com suas escolhas.

3) Examina a Estrutura de Raciocínio

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Uma criança que cresceu com o método, tem mais facilidade de
desenvolver pensamentos críticos pois aprendeu a olhar para si mesma e
assim analisar o que está em sua volta. A criança consegue construir seus
próprios preceitos, formando pensamentos a partir da interação do
ambiente que a cerca, favorecendo um senso de raciocínio mais refinado.

4) Visão de Estratégias

O autor de Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez, teve dificuldades


em ser alfabetizado, até conhecer o método Montessori. Gabriel foi um dos
escritores que mais se sobressaiu na literatura influenciando diversos
jovens a posteriori. O escritor foi nomeado ao Prêmio Nobel de Literatura.
Larry Page e Sergey Brin, são os dois fundadores do software de busca
online mais usado no mundo, o Google. Ambos atribuem parte de seu
sucesso ao método montessoriano.

O método Montessori não fez com que Márquez fosse o escritor que foi ou
que Larry Page e Sergey chegassem onde chegaram, mas deu os

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instrumentos e a percepção correta para que pudessem desenvolver visões
estratégicas.

5) Foco em Resolver

No método Montessori, a criança é exposta a ir atrás de suas próprias


respostas buscando solucionar problemas pertinentes a sua idade. As
crianças são incentivadas a ter uma postura proativa sempre, identificando
suas falhas e tentando solucioná-las.
Atividades de tirar um material, brinquedo da prateleira, entender o
funcionamento como um todo, colocá-lo depois em seu lugar de origem ao
acabar, já são por si só educativas.

A criança entende que pode dar asas a sua imaginação, fazendo com que se
tenha um raciocínio, tentando solucionar o problema em questão.

6) Desenvolvimento das Funções Cognitivas

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Segundo pesquisas de renomados profissionais neuropsicólogos, existem
fortes indícios que mostram a ligação do método Montessori com o
desenvolvimento aguçado das funções cerebrais que expandem o sistema
cognitivo.
Há constatação disso em diversos cenários, como por exemplo os recursos
utilizados pelo cérebro para captar estímulos sensoriais através das mãos,
são muito superiores do que outras partes do corpo. As mãos têm um papel
extremamente importante para o estímulo do cérebro.

No Montessori há muito o uso não só das mãos, mas com todo o corpo em
conjunto para desenvolver determinadas atividades.

7) Habilidade em Conviver

Crianças com a aplicação do método Montessori tem uma grande facilidade


de convivência com outros grupos de crianças. A partir do momento que se
coloca uma criança junto as outras com idades e personalidades diferentes,
surge então divergências de opiniões, pensamentos, causando certos
entraves.

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Isso é muito bom, pois aí que surge a abertura ao diálogo, ao entendimento
do próximo; tornando a criança um ser mais tolerante.

Quem desenvolve essa habilidade desde pequeno em compreender o


outro, tem uma grande chance de conviver harmoniosamente com diversas
pessoas, principalmente futuramente em um ambiente de trabalho em que
o respeito à opinião do outro é fundamental.

Os Pilares do Método Montessori


O método de Maria Montessori é sustentado por alguns pilares:

1) Autoeducação

O pilar da autoeducação exige da criança uma autonomia, uma forma


natural que a criança tem em aprender sozinha. É do instinto da criança
mexer, querer descobrir, averiguar. Os adultos podem ajudar nesse

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processo deixando-as em um ambiente propícios que haja essa
estimulação.

2) Educação Cósmica

Cosmos significa ordem e é disso que a criança que está se descobrindo


precisa, para que consiga assimilar cada informação de uma forma
organizada. Isso estimula a imaginação da criança, conseguindo entender
qual é seu papel no mundo e como pode se tornar alguém melhor.

3) Educação como Ciência

É a maneira montessoriana de compreender a criança, através de


observações científicas de forma a evitar discrepâncias que prejudique a
avaliação dos alunos.

4) Ambiente Preparado

É o ambiente onde irá ajudar a criança a adquirir autonomia, independência


e entender seus limites. O ambiente adaptado que a criança está, facilita e
incentiva o gosto por novas descobertas.

5) Adulto Preparado

É o responsável que irá ajudar no desenvolvimento da criança. Na escola a


pessoa preparada é o professor. Em casa, são os pais. O responsável deve
conhecer cada fase de desenvolvimento da criança, observando todas as
características.

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6) Criança Equilibrada
Para o bom desenvolvimento da criança, o método recomenda pouca
intervenção do responsável no processo, para que ela possa viver de acordo
com seu próprio crescimento.

Convivendo com o Método


É muito comum hoje em dia vermos diversas pessoas buscando ideias de
como montar um quartinho de bebê montessoriano com objetos que
possam estar ao alcance da criança. Mas o que é realmente ter uma vida
montessoriana?
Tudo isso já começa na barriga da mãe à espera do novo membro da família.
Há uma nova adaptação para a aplicação do método, não somente o
quarto, mas toda a casa no geral e inclusive no comportamento familiar.
A vida montessoriana enxerga um novo olhar a respeito da educação,
vendo a pessoa como um ser único.
O processo de aprendizagem vem junto com o desenvolvimento da criança,
sendo o papel do responsável o de cuidar. Ainda na gestação, é que começa
a vida saudável do filho, afirmando, segundo pesquisadores, que o paladar
da criança já se desenvolve na barriga da mãe.
Não é somente através da alimentação que fornecemos um estilo saudável
à vida embrionária. Boas músicas comprovam a vida tranquila do bebê após
o seu nascimento.
Depois disso, vem a preparação do quarto, de ambientes e da família
segundo os seus valores; tudo isso sempre realçando e respeitando cada
etapa de vida da criança.
Ao arrumar o quartinho do pequeno, objetos que fiquem ao seu alcance é
fundamental para aplicação do método. O adulto deve ser apenas um
auxiliador.

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A escolha do tipo de colchão, cama, depende de cada família; devendo ser
baseados na necessidade da criança. Busque aprofundar seus
conhecimentos no desenvolvimento do novo membro. Entenda melhor o
seu filho e como ele consegue avançar mais rapidamente quando exposto
a determinados objetos e ambientes.
Os adultos acreditam ilusoriamente que as crianças desenvolvem seu modo
de ser através de somente cuidados e da educação recebida em casa.
As próprias crianças possuem o segredo para o seu desenvolvimento. Os
pequenos enxergam os adultos como “tudo podem e tudo sabem”. As
atitudes dos pais para proteger seus filhos de erros que parecem tão
evidentes, acabam frustrando o processo autoconhecimento e
aprendizagem deles.
Deve-se respeitar os esforços da criança para tornar-se independente.
Através desse processo que exige mais da criança, o tornará um adulto
melhor e mais consciente.
É fundamental que os pais, nesse processo, procurem entender as
necessidades da criança e façam adaptações no ambiente. Maria
Montessori concluiu que por mais que os pais estejam com as melhores

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intenções, muitas vezes acabam fazendo escolhas que atrapalham o
processo de desenvolvimento da criança.
Com frequência não compreendemos com clareza o que podemos fazer
para facilitar o processo de desenvolvimentos dos pequenos. A tendência
dos responsáveis é sempre superproteger, não entendendo que a criança
vai aprender com seus acertos e erros. O papel dos pais é ajudar os filhos a
viver em harmonia consigo no ambiente que estão e com outros a sua volta,
criando um lar onde eles possam agir como seres independentes.
As crianças precisam entender e sentir que são livres para ser o que são.
Devem sentir o respeito dos pais, não somente no falar. Se eles sempre
pensarem que não correspondem às expectativas dos pais, acabam se
tornando adultos marcados ao longo de sua vida com diversos bloqueios e
traumas.
Toda criança testa as regras dentro de casa comportando-se de uma
maneira não muito agradável aos pais. Alguns desses comportamentos
fazem parte do desenvolvimento da criança e é completamente normal.
Uma má conduta da criança é muitas vezes a forma de expressar
sentimentos que elas não compreendem. Com a devida explicação elas vão
aprendendo a lidar com suas emoções. Ensinar os filhos a fazer o que é
certo é uma ótima maneira de fazê-los progredir ao invés de somente focar
em seus erros.
Os pais e familiares devem estar de comum acordo as normas da casa para
com seus filhos, estando sempre dispostos a reforçar a regra quantas vezes
forem necessárias.
Crianças que sofrem constantes ameaças de castigos de seus responsáveis
para terem um bom comportamento, acabam por ficarem abaladas e
tornam-se ansiosas para uma reconciliação. Já as que reivindicam sua
independência, não se importam se estão sendo castigadas.

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Bases para Aplicação do Método
O fundamental é estabelecer laços de respeito dentro de casa, assim a
criança com seu crescimento terá muito a aprender.
Não se deve rir jamais de seus erros. Se os pais querem que os filhos
cresçam com a visão de respeito ao próximo, deve se começar dentro de
casa.
A confiança na criança é fundamental. Não coloque limite em suas ações.
Os erros são fundamentais para torná-la alguém melhor, fazendo com que
se cobre menos futuramente em sua vida adulta.
Não cabe aos pais impor o que se deve aprender no momento. Cada criança
possui seu ritmo e o papel dos responsáveis é observar e deixar que
descubra seus próprios gostos, interesses. O que se desenvolve melhor na
criança é onde há interesse. Não há nada mais atrativo do que aprender
estando interessado.
Tente não usar exacerbadamente o “Não” no seu dia a dia. É muito mais
fácil dizer ao pequeno: “Isso não!”, do que explicar porque não pode fazer
determinada coisa.
Isso é impor a nossa vontade em cima deles. A criança não vai desenvolver
por meio de imposições.
Deve-se explicar claramente da melhor maneira, o porquê da repreensão.
Não fique corrigindo a criança o tempo todo e intervindo em suas
atividades. Diga e explique o porquê do não e depois deixe ela agir.
O método foca bastante na independência e liberdade da criança. Porém,
liberdade não significa libertinagem.
Conceder a liberdade à criança, não é deixar fazer tudo o que quer na hora
que quer. Há regras e limites a serem impostos e explicados e a criança deve
obedecer. Se o pequeno agride outro colega, deve-se retirá-lo
imediatamente do local e explicar a consequência de seus atos. A criança
deve ter consigo princípios de ordem.

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Ser modelo de exemplo é obrigação dentro de casa. Palavras gentis como
“por favor”, “Obrigado”, “De nada”, devem ser usadas constantemente
perto das crianças e para com eles. Isso faz com que a criança veja em você
um modelo a ser seguido e irá repassar isso a outros.
Deixe a criança viver o seu tempo. Não a cobre o tempo todo pelo fato de
outra criança da mesma idade falar meia dúzia de palavras a mais.
Cada um tem seu ritmo. O mais importante é que desfrutem dessa fase que
não volta mais. Com uma infância feliz, o aprendizado vem naturalmente,
pois é nessa fase que surge algo interior em querer descobrir o mundo.
Ter contato com a natureza e animais é ótimo para a criatividade e
imaginação da criança, criando nelas sensações e recordações que jamais
serão apagadas. Acaba reforçando também o respeito ao meio ambiente e
todo e qualquer se vivo.

A autonomia que eles vão adquirindo com o passar do tempo na aplicação


do método, é muito grande. Ela se sentirá motivada ao ver que consegue
colocar um tênis, escovar os dentes, colocar comida no prato. Isso vai
motivar a querer continuar aprendendo ainda mais. Criança gosta de
reproduzir tudo que observa, como é o caso de quando brincam de
bonecas, carrinhos.

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Incentivar a higiene pessoal e afazeres domésticos é uma ótima maneira de
estimulá-los.

Os Ambientes da Casa
O ambiente deve ser totalmente preparado para que a criança tenha
autonomia e independência, de acordo com a sua idade, para que consiga
realizar seus próprios afazeres. São coisas básicas do dia a dia que no
método são chamadas de atividades da vida prática, como escovar os
dentes, limpar o que sujou, regar as plantas.
Um lar que seja bem organizado, estruturado, é um cenário ideal para
aguçar a vontade de evoluir da criança. Elas têm que entender que é
necessário guardar os brinquedos após usá-los e também manter armários,
cabides, sempre organizados.
Um ambiente que possua estímulos, acaba sendo um cenário ideal para
aprender todos os dias. Não deixe de adequar os ambientes de sua casa,
use a criatividade.

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O método exige um conhecimento pela parte dos responsáveis e também
materiais adaptados. A finalidade do Montessori é que a criança atinja sua
capacidade máxima, respeitando sempre a idade da mesma.
Não é apenas um método que deixa a criança livre. Vai bem além disso.
Exige muito da observação e cuidado dos pais.
A criança possui uma mente com alto potencial de aprendizagem. Elas
aprendem todos os dias sem perceber. Então, em cada atividade que a
criança realiza que exija dela concentração, coordenação e criatividade,
mais ela desenvolverá sua capacidade em aprender.

A melhor forma da criança desenvolver esse aprendizado, é através da


alegria. Ela se sentirá mais motivada em um ambiente onde há harmonia e
que se sinta amada e respeitada.
A fase que a criança tem maior facilidade de aprendizado, é dos primeiros
meses de vida e vai até os nove anos de idade.
Por isso que quando crianças, conseguíamos aprender com mais agilidade,
seja em um curso de inglês ou tocar algum instrumento.

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Deve-se colocar a criança em ambientes próprios e que ela consiga tirar
proveito sozinha. Armários, prateleiras, lavatórios devem ser do alcance da
criança para que ela consiga pegar objetos sem precisar de outrem. A cama
onde a criança dorme deve ser de fácil acesso. Roupas de cama não devem
ser muito pesadas para que a criança consiga realizar sua dobra sozinha.
Um ambiente onde consiga brincar e aprender ao mesmo tempo é muito
importante, além de facilitar que a criança mantenha sempre bem
arrumado e organizado.
Para o quarto, as camas devem ser baixas (ou o uso do próprio colchão)
para que o pequeno consiga subir e descer sozinho. Ao invés de se adquirir
um berço, Maria Montessori focava na modificação do quarto para que haja
o estímulo da independência. Lençóis com elásticos ajudam manter a
organização da cama.
Procure montar um armário acessível para a criança onde possa colocar
suas roupas nos cabides e ela mesma consiga escolher o que vestir.
Paredes com diversos tipos de decoração, trabalham a imaginação e
criatividade da criança, assim como relógios grandes na parede despertam
a curiosidade. Extensões de interruptores são fundamentais para que a
criança acenda e apague a luz quando quiser.

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Procure não usar caixas onde guarda os brinquedos de seu filho. Pense a
bagunça que seria se você jogasse todas as ferramentas dentro de uma
caixa. Usar prateleiras baixas para colocar os brinquedos é de suma
importância. Brinquedos que possuem muitas peças pequenas, coloque em
saquinhos ou recipientes próprios.
Deixe um espaço no quarto para colocar as atividades feitas pela criança e
também outras coisas que ela encontrar que achar interessante (pedras,
conchas, etc).
O banheiro deve estar mais apropriado possível para a criança, devendo
conseguir abrir a torneira, escovar os dentes, alcançar toalhas, pegar e
guardar a pasta sem necessitar de ajuda.
Na cozinha, separe a prateleira inferior da geladeira para que a criança
consiga ter o melhor acesso. Deixe lá as frutas, água, lanchinhos próprios
para a idade da criança. Quando ela estiver com fome pode ir sozinha até a
cozinha e se servir.

Pratos, copos e garfos devem estar dispostos em prateleiras e gavetas


também acessíveis.
Para conseguir educar crianças que se tornem independentes e capazes, é
necessário dar atividades que estimulem a responsabilidade nelas. Dessa

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forma, inclua-as em várias atividades que possam aprender e ao mesmo
tempo exercitar o físico e a mente.
É perfeitamente cabível crianças maiores arrumar seus quartos e ajudar
com afazeres domésticos. Dobrar toalhas, preparação de refeições simples
como saladas, são ótimas atividades para o estímulo dos pequenos.

Erros ao aplicar o Método


O método é uma forma de ajudar na evolução da criança, que aborda
autonomia, responsabilidade e independência. Mas e quando a maneira
que aplicamos o método é errada?
Uma falha muito comum dos responsáveis ao fazer a aplicação, é não ter
um conhecimento sobre o Montessori. A falta de entendimento faz com
que não saibam como desenvolver atividades para determinada idade e
como agir em algumas situações.
Ter a criatividade para desenvolver os materiais, são fundamentais para o
método. Neste livro você encontrará diversas atividades que irão ajudar
muito nesse processo.
Na organização dos materiais, eles devem estar muito bem separados por
áreas para que não haja bagunça e desordens. Às vezes pela correria, falta
de espaço, acabamos por deixar várias coisas amontoadas, porém isso é um
erro fatal para um bom desenvolvimento montessoriano.
Os adultos possuem muita pressa ao querer ver a evolução dos filhos, como
irão se comportar em diversas situações. Assistem vários vídeos de pais
aplicam o método com seus filhos e os mesmos são autônomos e
tranquilos.
Acabamos por querer exigir o mesmo dos nossos filhos e que sejam iguais
a esses. Isso pode acabar sendo prejudicial para o método, pois deve-se
respeitar os períodos sensíveis da criança e o seu tempo.

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Muitos pais desistem do método e se sentem decepcionados por colocar
muita expectativa e querer tudo para ontem. Respeite sempre o tempo do
seu filho. Cada pessoa é um ser único e que possui o momento certo de
cada fase evolutiva.
Pais que possuem filhos muito agitados acham que eles não conseguirão se
concentrar, ler livros, assistir vídeos. Isso é um grande engano. Por
pensarem dessa maneira, acham que o método não funciona para seu filho.
Os quartos e decorações montessorianas são realmente muito atrativas.
Uma vez que começa a comprar e ver que está ficando tudo lindo, não quer
parar mais. Por acharem que tudo do método tem um custo alto, acabam
desistindo. Muitos materiais podem ser feitos em casa mesmo, assim como
as atividades que podem ser desenvolvidas com papel, papelão e caixinhas.
O importante é ser criativo quando for colocar a mão na massa.
Muitos responsáveis acham que por aplicar o método, não terão mais
trabalho em ajudar os filhos em certas atividades, como se vestir, escovar
os dentes, colocar os sapatos, guardar brinquedos. O método avança muito
a autonomia da criança, mas como já citado, cada criança tem seu tempo e
às vezes vai precisar da ajuda dos pais. O mais importante é a autonomia
na tomada de decisões.
Os pais exigem muito dos filhos coisas que eles nem mesmos, muitas vezes,
não são capazes de fazer. Fazer falsas recompensas, brigar na frente deles
e querer que eles nunca briguem com o irmão ou com o amigo, não é ser
uma referência. É necessário que sejamos um bom exemplo para eles para
que mantenham uma boa conduta.
Observar a criança é de extrema importância para entender suas
necessidades. Isso faz com que respeitemos cada fase dela não querendo
pular etapas.
Pensar que o ambiente de aconchego, é um lugar apenas de aprendizagem
como a escola, é um grande erro. A criança tem que enxergar seu lar como
um lugar divertido onde consegue se isolar do mundo e encontrar carinho
e amor no abraço dos pais.

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Mesmo que haja diversas atividades legais e estimulantes, não é necessário
incentivar a criança a executá-las vinte e quatro horas por dia. O que as
crianças precisam é de atividades que a façam usar a criatividade e a
imaginação.
Crer que o Montessori tenha que ser tudo ou nada é um equívoco. Cada
família e criança são individuais. Nenhum método deve se tornar exaustivo
para os pequenos. Algumas coisas podem fluir bem e outras não, sendo o
papel dos pais fazerem essas observações. Não se cobre muito com a
educação do seu filho, eles têm um tempo e hora certa para o aprendizado.

Recompensas e Castigos?
Uma das características do Montessori é não castigar e nem dar
recompensas perante o ocorrido. Isso não significa não educar. Maria
Montessori dizia que o uso de punições e prêmios não desenvolvem a
autodisciplina.
O costume de dar algo ou castigar é presente em diversas famílias, que
infelizmente acaba sendo considerado algo normal. A intenção do método
é que a criança tenha a percepção quando está certa e errada, através da
consequência de seus atos.
Ao invés de punir a criança por uma situação ruim, o ideal seria explicar o
ocorrido e dizer por que não deveria fazer isso e qual seria a sua
consequência. Isso fará com que eles repensem em suas atitudes,
aprendendo a tomar decisões responsáveis.
Substituir a punição pela a explicação que aquela ação vai levar, é
fundamental. Você pode substituir a forma de falar em diversas ocasiões:

1) O seu filho está brincando na rua descalço e você pede para que ele
calce os sapatos e ele se recusa. A forma de agir deve ser a mais lógica

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possível. Sentar-se com ele e explicar o porquê de não poder ficar
sem calçado, já que poderia machucar os pés.

2) A criança não recolhe os brinquedos que estão espalhados pela casa


e no quintal. A consequência disso é que a probabilidade de alguém
pisar e quebrar será grande e ele não poderá mais brincar. Ou os
próprios pais não terão condições financeiras de comprar outro.

3) O pequeno briga com o irmão ou algum colega. O resultado disso será


que ninguém vai se aproximar e ter contato com ele por medo,
fazendo com que se sinta sozinho.

4) A criança fica nervosa toda a vez que tem que voltar da casa do seu
amigo de escola. Explique que até a hora da diversão tem que ter
hora para acabar e que se caso a birra continue, você será obrigado
a recusar a o próximo convite.

Escolas Montessorianas
Muitas escolas utilizam alguns conceitos do Método Montessori,
mesclando com outros conceitos e técnicas de outros métodos.
Só nos EUA existem mais de 450 escolas públicas e mais de 4 mil escolas
particulares, segundo dados de 2014 do National Center for Montessori in
the Public Sector.
No Brasil, infelizmente, ainda não há tantas escolas, restringindo muitas
vezes a cidades mais urbanas.
Existem algumas características interessantes as quais seguem as escolas
Montessori. Tais características apresentam um motivo central:
proporcionar a autoeducação.

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Em uma escola Montessori não deve haver barreiras entre o aluno e o
professor. Diferente do que ocorre em algumas escolas, onde o professor
se apresenta como o dono da verdade e, em alguns casos, é visto como o
responsável por punir os alunos que não seguem as normas, no método
Montessori o professor é, antes de tudo, um observador. O professor deve
observar a evolução de cada aluno e entender quais são suas dificuldades.
Em uma escola Montessori, também por causa da autoeducação, as
crianças são divididas em grupos, nos quais convivem com colegas de
idades diferentes. Geralmente, as crianças ficam juntas de 3 a 6, de 6 a 9 e
de 9 a 12 anos e assim por diante.
Um estudo realizado com 141 crianças ao longo de três anos, matriculadas
em escolas tradicionais e montessorianas, foi descoberto que o método não
só oferece resultados melhores para todas as crianças, mas é capaz de
resolver a desigualdade de desempenho entre elas, assim como também
colabora no aprendizado de crianças que não tiveram a oportunidade de
um bom desenvolvimento.
Apontando, por sua vez, uma possível solução de verdade para a
desigualdade na educação e deixando claro um dos motivos pelos quais a
inclusão em Montessori efetivamente funciona. As diferenças no
desempenho acadêmico foram significativas.
Outro estudo foi conduzido em escolas reconhecidas por aplicarem
Montessori com alta fidelidade, ligadas à AMI (Associação Montessori
Internacional). Apresentamos abaixo as características de uma escola
essencialmente ligada ao método Montessori:

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CURRÍCULO PROFISSIONAIS AMBIENTE AVALIAÇÃO
Ambiente Professores com Agrupamentos Avaliação feita a
Preparado de formação adequados (2,5/3- partir das
acordo com credenciada por 6, 6-9, 9-12, ou 6- observações dos
Montessori; organização 12 anos de idade); professores;
internacional;
Conjunto completo Tamanhos de salas Registros
de materiais Equipe de adequados a detalhados das
montessorianos desenvolvimento Montessori; observações
para cada grupo profissional realizadas.
etário e sala; constante. Relação numérica
de crianças por
Períodos de adultos que se
trabalho alinhem com
ininterruptos, montessori.
idealmente com
três horas;

Ensino com alto


grau de liberdade
de tempo, espaço e
escolhas;

Ensino
individualizado.
Fonte: Montessori Essentials - Montessori public policy initiative – versão em português: Centro de Educação Montessori de São
Paulo (Março de 2018)

Pessoas Próximas que Pensam Diferente


Em algum momento de nossa vida vamos nos deparar com pessoas, sejam
elas amigos ou membros da família, que pensam diferente de nós. Isso é
completamente normal e saudável, já que se fôssemos viver em um mundo
onde todos pensassem igual, não teria muita graça.

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É importante esses confrontos para que possamos rever nossa conduta ou
acabar por reforçar ainda mais nossos valores. Na criação dos filhos não é
diferente.
Pessoas próximas podem não concordar com a maneira na qual reage com
seu filho em determinada situação. Você pode ser contra a punições e
recompensas, enquanto o seu irmão, que também tem um filho, é
totalmente a favor.
Apesar do bom convívio familiar, cada um tem um jeito de ver a vida,
abrindo margens para interpretá-la da maneira que se é mais cabível.
Pensamentos diferentes, quando não se tem maturidade, respeito e jogo
de cintura; geram brigas. Daí que surgem os rótulos e julgamentos.
Pessoas que pensam diferente de você com relação à educação de seus
filhos, podem te completar em diversas situações: se você é alguém que
não tem muita paciência com as atitudes da criança, você pode aprender a
exercitar através da diferença de opinião e ser mais tolerante com as
pessoas.
Irá entender que nem sempre você tem que agradar a tudo e a todos e que
a felicidade de seus filhos e da sua família só dependem da maneira que
reage às situações.
Nesses momentos de diferenças de opiniões, aproveite para explicar o
método que adotou e a educação que acha que é mais favorável aos seus
filhos. Quem sabe assim as pessoas próximas conseguindo entender seu
ponto de vista, até acabem concordando e vendo sentido. Caso não
concordem, um debate com divergências de opiniões onde há respeito
mútuo, é sempre bem-vindo.
Existe grande diferença em pessoas que querem debater. Algumas
debatem por simplesmente não entender o seu ponto de vista. Outras só
querem provar que estão certas e colocam suas opiniões acima de tudo.
Muitas pessoas vão discordar de você para provar um ponto de vista.
Entenda que, com elas, você não deve gastar suas energias.

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Do nascimento aos dois anos de idade, a criança não tem consciência de
quem ela é. Ela se olha no espelho e não sabe que é o reflexo de si mesma.
A partir dos dois anos ela começa a conseguir se entender melhor, gerando
um raciocínio.
Os pais devem tomar cuidado com as palavras que se referem as pessoas
na frente dos filhos ou para seus filhos. Nessa idade, se você se referir a
alguém como “vara pau”, a criança vai imaginar a pessoa como uma vara.
Essa fase é primordial, pois é aí que as imagens ficam registradas.
É nessa fase que os pequenos vão aprendendo diversas partes do corpo. Ao
se referir as genitálias, os pais usam termos que futuramente pode gerar
uma visão distorcida do funcionamento do corpo ou até mesmo a não
aceitação.
Essa fase que vai dos dois aos quatro anos, a criança já consegue diferenciar
e perceber o que está a sua volta. A mãe ao levar a criança no shopping ou
ao supermercado, o pequeno acaba se deparando com pacote de doces. É
de sua intuição pegar e não querer largar. A mãe por sua vez retira
imediatamente o doce de sua mão, interpretando como birra. Porém, foi
algo intuitivo da criança fazer isso por gostar de doces, não tendo a
consciência que deve esperar passar pelo caixa, para assim então ter o doce
em mãos. Deve-se explicar à criança que ela deve ter paciência e que assim
que pagar, ela terá seu doce.

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A criança através do seu comportamento vai aprendendo. Se ela se
machucar e receber um carinho, ela vai repetir o comportamento. Poderá
falar que está com outro machucado para receber a mesma atenção. Os
pais muitas vezes não gostam por pensar que estão mentindo. Nessa idade,
ainda não conseguem diferenciar o que é mentira e o que não é. Tudo isso
vai da imaginação deles.
Nesse período ocorre também algumas agressões físicas por parte das
crianças com irmãos ou amigos. Esses atos são normais, já que que como a
criança ainda não sabe falar direito, a maneira de se expressar é através do
seu comportamento. Nesses casos, ao presenciar uma agressão é
necessário segurar a mão da criança e explicar porque não se deve fazer
isso.
As crianças de quatro a seis anos começam se enquadrando em alguns
grupos, como o de meninos e de meninas, e o despertar de diversas
curiosidades. Quando elas começam a perguntar muitas coisas, é
interessante responder apenas o que é perguntado.
Uma boa brincadeira para crianças dessa idade, é o Jogo da Memória. Nessa
fase, a criança possui uma memória de curto prazo, podendo ganhar com
mais facilidade.
Muitos pais questionam que passam o tempo todo gritando com a criança
por não obedecerem. Nessa fase, a criança tem um grande recebimento de
informações de forma muito rápida, tendo que assimilar também os gritos
dos pais. Quando isso acontecer, abaixe na altura da criança e pergunte o
que ela deseja e se necessário for, explique o porquê não se deve fazer isso
ou aquilo.

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Com essa idade a criança não possui noção de tempo. Então dizer que ela
só vai ver televisão por mais cinco minutos para depois ir dormir, não vai
ser uma opção muito boa. Ela não vai entender e você se sentirá frustrada
por ela não ter obedecido. Uma boa saída para que a criança tenha noção
de tempo, é sempre deixar um relógio presente para essas atividades e
explicar como funciona.
Dessa maneira a criança irá lhe compreender, evitando assim um desgaste
físico e emocional.

Necessidades Emocionais da Criança


Toda criança precisa que suas necessidades emocionais básicas sejam
atendidas, como é o caso de se sentirem amadas, cuidadas e respeitadas. É
o papel da família, do pai e da mãe, fazer a criança sentir-se em um lar que
tenha total segurança e amor, incentivando assim um crescimento positivo
neles.
Essa necessidade que a criança tem de ser amada, começa nos seus
primeiros anos de vida. Ela quer se sentir cuidada e, por ser ainda muito
frágil, necessita dos pais para realizar essa tarefa.

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Este cuidado amoroso, irá fazer com que construa confiança em outras
pessoas, anulando também possíveis traumas futuros que possa carregar
em sua vida adulta. Muitas pessoas quando crescem levam consigo diversos
traumas adquiridos em sua infância. A grande maioria é porque não tiveram
suas carências supridas ou simplesmente eram desprezados, humilhados
por seus responsáveis quando mais novos. Essas marcas são levadas
durante toda vida, necessitando muitas vezes de tratamento psicológico.
Conforme a criança cresce, ela continua precisando do carinho e amor dos
seus pais. Como é o caso de quando se saem bem em alguma prova,
necessitam da aprovação dos pais para saberem do seu potencial. Ou até
mesmo o inverso quando não tem um bom desenvolvimento na prova,
necessitam dos pais para que o digam o quanto é competente para
recuperar tal nota.
Crescer em um lar onde haja afeto, amor, carinho e atenção, são
fundamentais para o bom desenvolvimento emocional da criança; fazendo
com que ela cresça conseguindo se expressar livremente. Quando chegar
na fase adulta, ela não terá problemas em expressar sentimentos,
conseguindo falar abertamente sobre suas emoções.
Crianças que não possuem a devida atenção, tem mais vulnerabilidade de
se envolverem com coisas desfavoráveis no futuro, para conseguir suprir
essa carência. A tendência é que se envolvam com más amizades, brigas,

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violência, instabilidade emocional. Um outro cenário, seria o abuso de
álcool e drogas para completar esse buraco afetivo.
E de que forma podemos cooperar para o bom desenvolvimento emocional
infantil?
Começar por prestando atenção em como reagem e administram o
emocional, é um bom ponto de partida. Ao reconhecer e entender como a
criança reage em diversas situações que demandam o seu emocional, os
pais podem ajudá-las a compreender e aceitar seus sentimentos,
desenvolvendo meios estratégicos para gerenciá-las.
Algumas emoções são fáceis de serem percebidas, enquanto outras nem
tanto. Identificá-las envolve observar a linguagem corporal, como estão se
referindo a elas, o que falam. Isso vai fazer com que você compreenda
melhor a criança e como pode fornecer a devida orientação para que ela
consiga administrar suas emoções.
Aproveitar situações em que você possa conversar com a criança e ensiná-
la sobre suas emoções, irá ajudá-la a entender o que sente. Faça-a a se
sentir confortável com que está sentindo e a maneira de lidar com isso.
É importante que a criança perceba que não há problemas em ter diversos
sentimentos, mas que há limites para elas se expressarem (caso queira
agredir alguém por estar com raiva). Estabelecer limites é de extrema
importância para comportamentos agressivos e inadequados.
As crianças aprendem muito a como lidar com suas emoções observando
os outros, principalmente com quem ela convive diariamente.
Demonstrar como você convive com turbilhões de sentimentos, irá ajudá-
la a se auto compreender também. Quando estiver impaciente, saiba pedir
desculpas. Os pais são seres imperfeitos que também podem errar. Dessa
forma, reconhecendo o erro e mostrando que também passam por
períodos emocionais, fica mais fácil para a compreensão da criança.
Portanto, seja um modelo.
Quando nos referimos ao desenvolvimento emocional infantil, os
sentimentos são primordiais. Crianças menores necessitam dos adultos

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para aprender a administrar suas emoções. Uma boa maneira de ajudá-las,
é falar sobre as emoções e estar tranquilo.
Isso pode ser uma saída com relação aos medos da criança. Elas ficam com
medo por várias razões, principalmente com coisas imaginárias (como é o
caso de monstros). Crianças mais velhas possuem outros tipos de medo,
como por exemplo se machucar.
Todas as crianças necessitam de confiança e de alguém que possam contar
e aprender a encarar esses medos. Ajudar a criança a gerenciar esses
sentimentos, constrói uma inteligência emocional, entendendo assim como
o pensamento pode afetar os sentimentos.

Compreendendo as Emoções da Criança


Manifestações emocionais, são dadas através de choros, gritos e birras da
criança. Muitos pais são pegos de surpresa e não sabem como agir. Alguns
casos acontecem em shoppings e supermercados onde a criança deseja
levar algo, mas como não conseguem, acabam agindo através de birras,
causando um grande constrangimento.
É necessário que a criança conheça a sua emoção, seja ela medo, raiva,
tristeza. Os responsáveis devem fazer com que a criança identifique o que
sente e o incentive a falar. Assim ela aprenderá identificar o que está
sentindo e começará a administrar sua emoção.
O gerenciamento de emoções é algo que a criança ainda não sabe fazer
corretamente, porém, ela terá que aprender. Isso é algo que ela aprenderá
com o tempo, mas sempre que houver a oportunidade, ajudá-la a entender
é o melhor caminho.
O objetivo de gerenciar as emoções não é de fingir que não se sente ou que
vai desaparecer. A finalidade é de entender de forma construtiva e
enfrentá-la sem grandes sofrimentos.

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Ao invés de guardar todo aquele sentimento para si, o dever dos pais é
mostrar como se sente e como deve proceder a criança.
Exemplos do dia a dia podem servir de modelos a elas. Como por exemplo
em situações que passeia com o filho de carro e acaba se aborrecendo no
trânsito. Por não querer discutir ou xingar porque o filho está no carro, o
correto não seria guardar aquilo para si, pois cedo ou mais tarde poderá
explodir com coisas pequenas. Agindo dessa forma a criança não irá
entender o motivo da sua ira.
Ao invés de guardar aquele momento, o certo deveria ser compartilhar com
a criança, dizendo que se chateou pelo fato de estar muito trânsito. Esse
diálogo bastaria. Assim, prosseguiriam o passeio esquecendo o assunto,
divertindo-se dentro do carro.
Dessa maneira, o modo como agiu irá ficar registrado na criança. Ela
perceberá que ao invés de ficar zangado com a situação, você simplesmente
conversou e esqueceu do assunto, tornando mesmo assim o passeio
divertido.
Mostrar à criança como você se sente e lida com suas emoções, vai ajudá-
la a entender e ensinar a melhor maneira de gerir seus sentimentos. Ser um
modelo de referência na vida de uma criança, é fundamental para um bom
desenvolvimento.

A Aprendizagem Infantil e os Sentidos


Desde o nascimento da criança, os cinco sentidos são fundamentais para
que ela entenda o ambiente e o que a rodeia, tomando conhecimento do
mundo. Reforçar esses sentidos na aprendizagem infantil, é papel
fundamental dos pais.
O toque, o som, os gostos e os cheiros, são muito importantes para que o
bebê possa desenvolver e ter contato com o mundo, percebendo desde já
a diferença fora da barriga da mãe. Com todos os sentidos, a criança vai
aprendendo e construindo a sua memória.

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A criança logo após o nascimento, consegue ver primeiramente as pessoas
e objetos que estão ao seu redor, posteriormente começa a ter o contato
físico. Os sentidos da visão e do tato, caminham juntas.

Após os seis meses, os bebês melhoram a visão, conseguindo ver mais


claramente as coisas. Por isso trabalhar a visão do bebê nessa idade com
objetos coloridos, é fundamental. O estímulo do tato pode ser feito através
de massagens na criança e tecidos leves em sua pele. Brinque com o bebê
em superfícies que estimulem sua pele a sentir. Abraços além de criar um
vínculo forte, ajudam a fortalecer o toque por meio do contato da pele.
É muito importante conversar com o bebê. Por mais que ele ainda não fale,
ele compreende seu tom de voz e a maneira que se refere a ele. A audição
é outro sentido que deve ser bem trabalhado. Quando a criança emitir sons
de risada, responda com uma conversa. Conte história, usando também
bastante a expressão facial. Isso fará com que a criança aprenda através
desse sentido.

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Para incentivar o olfato, é necessário que o bebê tenha um contato maior
com o cheiro da mãe, do sabonete usado no banho, da comida, dos chás.
Quanto mais melhor. Desse modo, ela vai compreendendo os diversos
cheiros que podem existir, podendo ser agradáveis ou não.
Quando a criança passa do leite para comidinhas pastosas, é interessante
que ela experimente uma variedade de alimentos. Frutas doces, azedas,
alimentos mais salgados, fará com que tenha variações de paladar.

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É fundamental o incentivo de uma alimentação saudável para que seja
evitado obesidade infantil e o desenvolvimento de outras doenças.

As Fases de Transformação da Criança


Chega um momento na idade da criança que ela se dá conta que está
crescendo e começa a ter uma postura comportamental diferente. Às
vezes, para conquistar algo, acaba aos berros, gritando e se jogando no
chão. Os pais por sua vez devem ter muita paciência, mostrando que tal
atitude não vai levar em nenhum lugar. Apenas o desgaste emocional da
criança.
Deve-se estabelecer limites, mesmo que a criança seja muito nova. De uma
hora para outra a personalidade que os pais julgavam “tranquila”, passa a
fazer rebeldias, bater, se jogar no chão, gritar. Algumas vezes passam a
responder seus pais de uma forma agressiva, mostram a língua, fazem
caretas, não obedecendo nenhuma regra estabelecida.

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Esse período é natural da criança quando se reconhece como indivíduo que
ocupa um espaço.
Passa a ter opiniões, vontades, aprendendo a fazer suas próprias escolhas.
Isso acaba gerando uma certa resistência em seguir o que os pais pedem.
As crianças nessa fase agem dessa maneira na tentativa de atender o eu
interior. Na medida que ela quer tomar a frente das coisas, ela não possui
a maturidade suficiente.
Situações em que a mãe pede para o filho ir tomar banho, ele simplesmente
faz tudo menos ir tomar banho. Isso acaba gerando um grande desgaste
físico e emocional.
Não há como evitar essas situações. Claro que não podemos generalizar,
pois cada criança possui a sua personalidade. O importante a se fazer para
as que passam por essa fase é educar de modo construtivo.
Uma fase muito comum que a maioria dos pais passam, é a ida ao
supermercado com seus filhos. Por desejarem algo, acabam fazendo as
famosas birras e se jogando no chão com o intuito de conseguir algo. Para
resolver a situação não se deve fazer o uso de palmadas e puxões de orelha.
Antes de irem ao mercado, converse com seu filho e explique como serão
as compras. Diga que ele deve se comportar e pegar apenas aquilo que você
autorizar. Nunca faça as vontades do seu filho quando ele berrar e
espernear. Deixe claro que vocês conversarão apenas quando ele se
tranquilizar.
Converse com a criança logo após a birra para ela se conscientizar. Evite
repreender seu filho na frente de outras pessoas não causar
constrangimentos em ambos os lados. Chamar a atenção da criança para
outra coisa, é uma saída para mudar o foco da birra. Ignorar a teimosia
costuma ser bom também.
Caso você continue constrangida com a cena do seu filho, retire-o do local
sem dizer nada. Isso mostrará sua desaprovação com tal atitude.
Muitas crianças também costumam agredir quando seus pedidos não são
atendidos. Fazem isso expressando o seu descontentamento por não ser
feito o que queriam, mas isso é inaceitável.

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As crianças também se sentem tristes, bravas, ficam com raiva. Isso é
normal. Durante a vida ela vai se deparar com diversas situações que vão
aflorar esses sentimentos e, na fase da infância, é o melhor período para
aprender a controlar essas emoções.
Os pais para contribuir com esse aprendizado, não devem evitar que os
filhos tenham tais emoções. É necessária essa fase para crescerem
conscientes.
Caso ocorra a situação em que a criança agride alguém, os pais devem no
mesmo momento segurar a criança, abaixar e olhar em seus olhos e usar
um tom de voz firme. Explique que a atitude é inaceitável e que se
acontecer novamente haverá consequências.
Essas consequências devem ser algo possíveis de serem feitas, pois se a
situação acontecer novamente, você poderá cumprir o que falou.
Há muitas crianças também que se auto agridem para conseguir chamar a
atenção dos pais e, muitas vezes, conseguem por perceberem que tal
comportamento gera uma preocupação dos responsáveis. Os pais devem
se conscientizar que se o filho não tiver plateia, não haverá show.
O correto seria conter a criança sem demonstrar muita comoção. Retire o
pequeno do local que está sem conversar e o coloque em um lugar seguro.
A criança poderá tentar chamar a atenção de outras formas.
É necessário ficar atento caso a criança tenha algum problema psicológico.
Se for o caso, deve haver tratamento médico.
Caso a criança apresente constantemente comportamentos de se morder,
arranhar, bater a cabeça; deve-se procurar um especialista, pois pode ser
uma maneira da criança não manter contato com algo que esteja deixando-
a irritada e triste.

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Os Períodos Sensíveis
Maria Montessori, devido aos seus estudos com crianças, percebeu a
ocorrência de períodos sensíveis nos primeiros seis anos de vida. Essa fase
da criança é manifestada por habilidades que se desenvolvem fortemente.
Essa sensibilidade dura por um período de tempo e não volta a se repetir.
Montessori acreditava que o cérebro humano estava mais disposto a
aprender durante esse período sensível. Ela dizia que pais e professores
deviam observar a criança principalmente nesses períodos, para preparar
um ambiente que atenda às necessidades da criança e a estimule nesse
período importante de desenvolvimento.
Esse período é observado quando a criança repete uma atividade fazendo-
a com paixão, convicção e cada vez mais curiosa. Sentem-se como nada os
pudessem impedir de realizar a tarefa, até que estejam completamente
satisfeitos. É um momento de muita concentração e dedicação no
desenvolvimento de uma habilidade única de cada criança.
Esses períodos podem ser também como direcionais mostrando quando a
criança está pronta para aprender e como introduzir outros novos
aprendizados para ela.
Os períodos sensíveis são estágios transitórios. É muito mais fácil a criança
adquirir um conhecimento nessa fase. Fora desse período a criança
continua aprendendo, porém será necessário um maior empenho para
aprendizagem.
A divisão dos períodos sensíveis são:

1) Período Sensível para o Movimento

O desenvolvimento do uso das mãos e do andar da criança vai desde o


nascimento até os dois anos e meio de idade. Maria Montessori diz que

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através das mãos a mente humana se revela. É através dos sentidos em que
há o maior aprendizado.
O ambiente que a criança está deve ser propício para estimular ela a
engatinhar e dar os primeiros passos, assim como a inserção de brinquedos
que a façam tocar, puxar; fazendo com que aperfeiçoem o movimento das
mãos e melhorem a coordenação motora e visual.

Esses estímulos devem ser feitos constantemente para que as habilidades


sejam refinadas.

2) Período Sensível para a Linguagem

O período sensível para a linguagem vai do nascimento aos seis anos de


idade. É o período que desenvolve a linguagem com mais facilidade e
rapidez, principalmente nos primeiros quatro anos. A partir dos quatros
anos, a criança já consegue se comunicar com maior clareza. Após essa fase
começam a ser introduzidas novas palavras ao vocabulário, como também
a parte gramatical. Uma nova língua também é aprendida muito facilmente
nesse período.

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É muito importante no período sensível da linguagem os pais conversarem
bastante com seus filhos e perto deles. Ler histórias, tentar manter um
diálogo mesmo que a criança não se comunique com clareza, é muito
importante.

É fundamental que os pais falem corretamente com a criança, sem


infantilizar a voz (famosa imitação “voz de bebê”). Dessa forma a criança irá
associar a voz do adulto e aprenderá melhor as palavras com mais agilidade.

3) Período Sensível de Ordem e Pequenos Detalhes

Maria Montessori ressalta em seus diversos livros a importância da ordem


nos ambientes. Crianças ficam inquietas com a desordem, causando mais
euforia. O ambiente, portanto, deve ser cuidadosamente ordenado com um
lugar para tudo e com regras básicas cuidadosamente estabelecidas.
Antes dos três anos de idade, os pais devem manter a ordem dentro de
casa. Após essa idade, a criança já consegue ajudar na organização também.
Deve-se lembrar a criança até os seus seis anos que tudo o que ela pegar,
deve-se guardar em seu local de origem. Os pais devem ser os principais

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modelos. Se forem organizados, as crianças irão observar e seguirão pelo
mesmo caminho.
Seguindo esses métodos, com o passar do tempo atividades como escovar
os dentes, comer, ir à escola, irão se tornando cada vez mais fáceis de
conduzir os pequenos.

4) Períodos Sensíveis para Música

Todas as pessoas expressam alguma reação seja feliz ou triste quando


ouvem uma música. Através da música conseguimos relembrar de
situações, momentos bons e não tão bons. São recordações que guardamos
em nossa mente e a música como gatilho, desencadeia diversas sensações.
Com a criança não é diferente. Os pais podem observar as reações da
criança ao ouvir determinado tipo de música. A reação será percebida
através de risadas, movimentação das mãos, do corpo. O uso de canções
para efetuar atividades corriqueiras como almoçar, ir dormir, ir para a
escola, podem ser muito favoráveis, fazendo com que a criança associe a
canção com a tarefa a ser executada podendo entrar em sintonia mais
tranquilamente.

5) Períodos Sensíveis de Graça e Cortesia

Com dois anos a criança vai criando um autoconhecimento, tendo a


necessidade de se envolver com os que estão em sua volta. As boas
maneiras devem ser repassadas às crianças e isso será papel dos pais e
responsáveis, sendo modelos de comportamento perante a elas.
Deve-se ensinar a forma correta de se comportar. Chame a criança para um
local onde ficará sozinha com ela e aplique algumas tarefas. Introduza um
cenário onde ela poderia estar (em uma biblioteca, espirrar perto de
pessoas, entre outros). Mostre o que deve ser feito nessas situações. Caso

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esteja em uma biblioteca, deve-se falar em tom baixo. Se espirrar ou tossir
perto de alguém, deve-se colocar a mão na boca.
Após demonstração, peça para que realize a tarefa para você.
Procure não corrigir a criança. Se ela não fizer corretamente, espere ela
vivenciar uma situação onde você esteja presente para verificar se
realmente ela não aprendeu. Caso ela realmente faça errado, chame-a
novamente para executar a tarefa de uma maneira diferente.
Seja sempre um modelo para seu filho. Se você ensinou a falar baixo em
determinados ambientes, faça o mesmo quando for com você. A criança é
extremamente visual e observa muito o comportamento dos pais.

6) Períodos Sensíveis para Refinamento dos Sentidos

Esse período é caracterizado pelo desenvolvimento da criança com suas


experiências sensoriais, fazendo com que progridam com o conhecimento.
Qualquer tarefa que a criança desenvolver nesse período, será para refinar
sua percepção sensorial, identificando tamanho de objetos, cores,
diferentes tipos de comida. É dever dos pais dar à criança oportunidades de
explorar os ambientes e ter experiência que estimulem os sentidos.

7) Períodos Sensíveis para Escrita e Leitura

A partir dos três anos de idade, a criança começa a ter percepção da escrita
e das letras. Com a escrita a criança fará o uso da coordenação motora, uso
das mãos e o manuseio de uma caneta ou de um lápis.
Algumas tarefas incentivadas por Maria Montessori são atividades para as
crianças que devem ser apresentadas da esquerda para a direita e de cima
para baixo, fazendo com que mais para frente associem com a leitura.

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Tarefas que exijam a coordenação das mãos com pegadores, fará com que
haja associação com o lápis ou caneta. Quanto mais estiver aguçado os
sentidos da criança, mas facilidade ela terá para desenvolver a escrita.

8) Períodos Sensíveis para Relação Espacial

Nesse período a criança vai aprimorando as relações espaciais, conseguindo


ter mais percepção do ambiente, familiares e funções cognitivas. Tornam-
se aptas para montar quebra-cabeças cada vez mais complexos.

9) Períodos Sensíveis para Matemática

Nessa fase a criança passa a ter uma melhor percepção da matemática e


dos números. Deve-se fazer associações positivas com os números através
de atividades que incentivem a matemática. A chave é fornecer a criança
experiências práticas, pois explicações teóricas não são suficientes.

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Montessori mostrou quanto mais a criança tem acesso a matemática
prática logo os primeiros anos, ela pode chegar em sua própria
compreensão da abstração sobre o conceito. Porém ela deve ter uma base
preparada de ordem, sequência e experiências sensoriais daquilo que está
ao seu redor.
Durante esse período sensível, os materiais de Montessori permitem que a
criança tenha impressões concretas da matemática. Isso fará com que ela
tenha a satisfação de aprender através da autodescoberta.

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BIRRAS E PROBLEMAS DE
BIRRAS?
TEMPERAMENTO?

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Problemas de temperamento?
As birras são uma parte bastante normal da vida com crianças de cerca de
1 ano a 5 anos. Todos os pais, sem exceção, irão passar por isso.
Seu filho está aprendendo que as coisas nem sempre seguem o seu
caminho. E como pais, estamos ajudando-os a aprender como lidar com
essas emoções e fazer as pazes.
É difícil perceber que seu filho está realmente pedindo sua ajuda. Eles estão
sobrecarregados pela situação e precisam do seu apoio para se acalmarem.
Não é hora de levar isso para o lado pessoal.
Crianças e birras tendem a andar de mãos dadas, e é importante lembrar
que essa fase vai passar. A birra é geralmente um resultado da criança não
ser capaz de efetivamente se expressar verbalmente, o que leva a uma
frustração intensa.
Geralmente a criança está entendida, com fome, estressada (sim, crianças
ficam estressadas) ou qualquer outra série de razões que causam esse
comportamento. No entanto, e isso é importante, só porque a razão
subjacente não é principalmente culpa da criança, você nunca deve desistir.
Dar de ombros e deixar a criança ficar esperneando enquanto você coloca
o fone de ouvido... isso é a pior coisa que uma mãe pode fazer. Fazer isso,
é anular um ser que você tanto ama. Saiba que, quanto mais consistente
você ser, mais rápido a fase passa.
A primeira coisa sobre uma birra é entender a causa raiz, geralmente não é
causada pelo gatilho óbvio. As crianças geralmente não estão fazendo birra
porque estão realmente irritadas ou com raiva porque não estão
conseguindo o que querem.
É claro que, por mais comuns que sejam, as birras da criança podem ser
angustiantes e embaraçosas para os pais, especialmente quando ocorrem
com frequência.

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O que não precisamos fazer?
Nós não precisamos dar a eles uma grande palestra.
Nós não precisamos envergonhá-los.
Não precisamos guardar rancor pelo resto do dia.
Nós não precisamos levar isso para o lado pessoal ou ficar envergonhados.
Nós não precisamos resolver o problema para eles - eles estão aprendendo
que as coisas nem sempre seguem o seu caminho.

É ERRADO DIZER “BIRRA”!


Em Montessori é errado utilizar o termo “Birra”. Pois quando utilizamos,
damos a entender que a culpa da revolta da criança é somente dela. Além
disso, esse termo menospreza a revolta da criança, dando uma ideia de
que é apenas “uma frescura”.
Em Montessori dizemos “Momento de Revolta”. Porém, neste capítulo
iremos utilizar o termo popular “birra”, para que você entenda de forma
clara o que estamos dizendo.
Vamos lá?

Por que as crianças têm birras?

Os acessos de raiva podem tomar uma variedade de formas, desde chorar


e choramingar até gritar, bater, chutar e até prender a respiração. As birras
geralmente acontecem quando as crianças estão com fome, cansadas,
desconfortáveis ou não conseguem algo (seja uma pessoa ou um objeto)
que elas querem.
É a maneira das crianças de mostrar que estão frustradas ou chateadas.
Com o tempo, as habilidades de linguagem das crianças melhoram e, assim,
a frequência de acessos de raiva diminui. Mas até que sejam capazes de
comunicar seus desejos ou problemas, os pais precisam lidar com as birras.

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Então, qual é a melhor maneira de lidar
com as birras?

Faça tudo o que puder para evitar as birras em primeiro lugar. Aqui estão
algumas dicas que podem ajudar:
Dê ao seu filho muita interação positiva ao longo do dia. Às vezes as crianças
agem quando querem mais atenção de seus pais. Elogiá-los por bom
comportamento e passar tempo com eles reduzirá a ocorrência de acessos
de raiva.
Mais importante ainda, mantenha a calma durante a birra e evite gritar para
deixar sair sua própria frustração. Lembre-se, seu trabalho é ensinar as
crianças a manter a calma e isso não será bom se você não se acalmar. Bater
e gritar não ajuda.
Ele mostrará às crianças que usar força e punição física é aceitável e pode
resultar em comportamento negativo no futuro. E, claro, não ceda às birras
do seu filho. Isso só vai provar a eles que suas táticas foram eficazes e
podem ser usadas repetidas vezes.
Antes de mais nada, é necessário você ter uma ligação emocional forte com
seu filho. Por isso, sempre é bom não só brincar e educar, mas conversar e
tentar entender quis são os seus medos e desejos. O que ele pensa sobre
ele, sobre você e sobre o mundo.
Ter uma forte ligação com crianças que lutam com comportamentos
emocionais ajuda porque você começa a antecipar seus gatilhos e ao invés
de puni-los por seu comportamento, você reconhece sua angústia e ajuda
a guiá-los em momentos complicados preparando-os de antemão.

“ Quando as pessoas pequenas são dominadas por grandes emoções, é


nosso trabalho compartilhar nossa calma. Não se junte ao seu caos. "
- LR Knost

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Promovendo a paz famílias através da
ordem e da independência

Maria Montessori observou que as crianças pequenas costumam ficar


agitadas quando até mesmo pequenas coisas em suas vidas estão fora do
lugar. Se nós sempre começarmos o banho lavando o corpo do nosso bebê
primeiro, e depois a cabeça, e então revertermos a ordem um dia, podemos
achar nossa criança inconsolável.
Quer possamos identificá-lo ou não, a fonte de frustração é muitas vezes
uma rotina desfeita. Um lanche em um novo recipiente; um lugar diferente
na mesa; um brinquedo que não pode ser encontrado; uma interrupção no
jogo para ir a uma consulta: tudo isso pode ser tão insignificante para nós
que nem percebemos, mas para uma criança, essas pequenas coisas podem
desencadear uma grande reação, uma birra aparentemente "sem causa"
que, em fato é causado por uma ruptura do senso de ordem em
desenvolvimento de nosso filho.
Em determinada obra montessoriana é citado como exemplo um caso onde
era hora de guardar os brinquedos em uma escola, e os pais e professores
estavam se movendo pela sala, colocando os materiais de volta nas
prateleiras. Enquanto uma mãe limpava um brinquedo esquecido, seu filho
de dois anos descobrira um quebra-cabeça divertido e o levava para uma
mesa.
Ele se afastou para pegar outra peça quando o professor, sem saber que o
garoto estava brincando ativamente, pegou o quebra-cabeça e colocou de
volta na prateleira. Quando este garotinho retornou à sua mesa, ele ficou
furioso - o que nem sua mãe, que estava ocupada colocando outras coisas
longe, nem o professor conseguia entender. (Assim que substituímos o
quebra-cabeça na mesa e convidamos o menino a terminá-lo, ele se
acalmou.) É fácil ver como mãe e professora podem ter visto isso como uma
birra sem causa!
Em uma casa focada no método Montessori, os pais deliberadamente
acomodam a necessidade de uma criança por ordem. Os materiais são
exibidos em prateleiras baixas e cada um tem seu ponto especial. O dia

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segue uma rotina clara e consistente: fora do tempo, depois voltando para
dentro, lavando as mãos, fazendo um lanche, depois trabalhando, e assim
por diante.
As crianças estão apenas descobrindo o mundo delas. É em grande parte
um lugar misterioso, onde as coisas são maravilhosas e às vezes
assustadoras. Ser capaz de ter um espaço seguro, onde as coisas são
previsíveis e sob seu controle, é essencial para o bem-estar mental e ajuda
a evitar muitas birras.
Manter uma ORDEM nos processos diários e no ambiente irá fazer com que
momentos de conflitos e revolta diminuam na vida de seu filho. Siga as dicas
abaixo:
- Tenha rotinas claras e consistentes - para se levantar e se vestir, para
comer, para brincar, para transições, para entrar e sair do carro. Siga essas
rotinas, especialmente quando há outras reviravoltas na vida (um bebê
novo, um parente visitante, o início da escola). Nos fins de semana, as
rotinas ao longo do dia serão diferentes. Por isso, é interessante manter a
rotina da manhã e a rotina noturna igual aos dias da semana.
- Tire um tempo para observar seu filho. Fique atento a violações de ordem
que possam ter causado uma birra - como um brinquedo deixado
prematuramente, ou um passo em uma rotina que foi omitido às pressas.
- Forneça um aviso antes das transições. Imagine que você esteja assistindo
um filme ou novela e, na melhor parte, você seja obrigada a desligar a TV.
Com certeza isso te deixaria estressada. Certo? Com seus filhos não será
diferente. Por isso, antes de fazer uma transição de algo que seu filho está
fazendo (por exemplo, assistindo um desenho animado), para outra ação
(por exemplo, ir tomar banho), avise com antecedência: "Filho(a) em 10
minutos você terá que ir tomar banho, ok? Continue assistindo seu
desenho, quando der 10 minutos iremos desligar a TV".
- Prepare seu filho para mudanças na rotina. Se você vai jantar fora no
quintal e não na mesa, mencione isso com antecedência e, se possível,
envolva seu filho em uma atividade de transição, como ajudar a arrumar as
coisas do lado de fora.

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Ouça com atenção

Por mais difícil que seja em alguns momentos, quando você perceber que
seu filho está perto de iniciar um momento de revolta, agachasse de modo
que seus olhos estejam na mesma linha dos olhos dele.
Então, ao invés de tentar convencê-la do que ela está sentindo, ouça o que
ela tem a dizer.
No calor do momento em que uma criança está gritando, bater ou chutar
nossa primeira inclinação pode ser fazer o que internalizamos desde a
infância: oferecer uma recompensa para a criança ou puni-la.
No entanto, a longo prazo, queremos criar crianças que regulem suas
emoções e façam a coisa certa, porque é a coisa certa a se fazer. Certo?
Respeite e reconheça os sentimentos da criança: “Sei que está com raiva…
Isso deve ter feito você se sentir muito triste quando ...” Quando as crianças
recebem uma garantia verbal de que seus sentimentos são importantes e
reconhecidos, elas gradualmente aprendem a colocar esses sentimentos
em palavras em vez de agir.
Uma criança de 2 anos muitas vezes não tem os recursos cognitivos e a
linguagem para expressar o que está sentindo. Então disparar perguntas em
uma criança quando ele está no meio do surto (como "Por que você fez isso
com sua irmã?" Ou "O que você quer?") Pode apenas prolongar essa raiva
e sobrecarregar seu sistema ainda mais.
Não se preocupe em explicar para uma criança que chora histericamente o
motivo dela não poder fazer determinada coisa. No meio de uma birra, a
criança está funcionando nos centros límbicos do cérebro, que são geridos
pela emoção.

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Ofereça Escolhas

Ofereça escolhas para que a criança sinta que tem algum controle sobre a
situação. Mantenha as opções limitadas para realizar a tarefa em mãos. Por
exemplo, “É hora de arrumar. Você gostaria de enrolar o tapete ou gostaria
de colocar o quebra-cabeça na prateleira? ”
Quando punimos nossos filhos, eles muitas vezes ficam com raiva de nós,
em vez de lamentar o que fizeram. Ou eles tentam descobrir uma maneira
de fugir da próxima vez sem serem pegos.
Em vez disso, procure formas de ajudar meu filho a se acalmar. Eu não estou
dizendo que o comportamento deles está bem. Mas quando eles estão no
meio da birra não é o momento de ensinar-lhes nada. Eles não podem te
ouvir. Eles perderam o controle.
Quando estamos irados, perdemos a razão. É como acontece em uma briga
de marido e mulher. Muitas vezes, ambos querem estar com a razão. Dessa
forma, a briga só é prolongada.
Então vamos ajudá-los a se acalmar.
Algumas crianças respondem a um abraço durante uma birra. Você pode
esfregar as costas, acariciá-los e cantar para eles enquanto passam por toda
a gama de emoções, da raiva à frustração intensa, à tristeza e às vezes
arrependimento. Não o abrace-o na marra.
Se você sentir que a criança não está aberta a isso, evite. Só irá dificultar as
coisas.
Outras crianças vão te afastar e não querem ser tocadas. Neste caso,
asseguro-me de que estão seguros, de que não podem se machucar nem a
outros. E eu fico perto e continuo oferecendo minha ajuda, “Estou aqui se
você precisar de ajuda para se acalmar. Ou podemos ter um abraço quando
você estiver pronto. ”Depois da birra, eu gosto de oferecer um abraço. “Isso
foi difícil. E agora você se acalmou. Você gostaria de um abraço?
Se eles estão jogando brinquedos em seus irmãos ou tentando te bater,
remova-o para que todos estejam seguros. “Eu não posso deixar você me

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bater. Minha segurança é importante para mim. Você gostaria de bater
nesses travesseiros?".
A quantidade de liberdade (e limites) dependerá da idade e habilidade da
criança. Os limites que estabelecemos mudarão e precisarão ser
modificados à medida que nosso filho crescer. Geralmente, a criança
mostra uma responsabilidade crescente.
Nós tendemos a ser cautelosos com a negociação, pois queremos estar no
controle. Eu não estou dizendo que isso deve acontecer quando eles estão
se jogando no chão fazendo exigências para conseguir o que querem. Mas
- particularmente com crianças mais velhas - se elas sentirem que a regra
da casa deve mudar, então isso deve ser aberto à discussão e encontrar um
caminho para que todos nós estejamos felizes.
Por exemplo, uma criança de 2 anos pode escolher entre dois itens de
roupas adequadas, enquanto uma criança mais velha fará sua própria
escolha do que deseja usar.
Uma criança de 2 anos precisa segurar a mão de um adulto enquanto
caminha pela rua, enquanto uma criança mais velha aprende a ser capaz de
atravessar a rua sozinha.
Apenas uma ressalva, oferecer a “escolha” tem muito mais poder quando
se trata de algo no presente momento. Por exemplo, se em uma manhã
você disser “de noite você poderá escolher o desenho que irá assistir”, não
terá tanto impacto quanto você dizer “Qual desenho você deseja assistir
AGORA?”.
E a razão para isso é que as crianças não conseguem enxergar tão longe no
futuro. Sua filha só se importa e só pode pensar no momento.

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Demonstre que a birra não surge efeito

Lembre-se, você é o modelo de comportamento de seu filho para lidar com


a raiva.
Conte silenciosamente até dez, respire profundamente e lembre-se de que
você é o adulto. Perder sua calma pode ter efeitos a longo prazo:
pesquisadores da Oregon State University descobriram que os pais que se
irritam com facilidade e reagem de forma exagerada têm maior
probabilidade de ter filhos que fazem o mesmo.
Embora possa ser tentador gritar ou dar uma explicação longa ao seu filho,
declare a sua posição com calma.
Se ela perceber que sua birra não está afetando você, ela provavelmente
parará.

Estratégia da Distração

Procure maneiras de envolver a criança, direcionando sua atenção para


outra coisa. Esta solução requer criatividade e esforço, e pode ser cansativo
quando você está constantemente tendo que pensar em algo novo, porque
as crianças na idade de birra têm períodos curtos de atenção ou se tornam
tão envolvidos e não querem seguir em frente.
Mas, quando a solução leva a gargalhadas e ao prazer da companhia um do
outro, você verá que vale a pena.

A chave para encontrar uma distração é encontrar algo que acalme o


colapso da criança sem recompensar o mau comportamento. A música é
uma ótima maneira de acalmar um colapso sem recompensar o mau
comportamento. Se seu filho está se comportando mal porque não pode

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ter uma determinada coisa naquele momento, é hora de encontrar algo que
tire sua mente da palavra “não”.
Distração é uma estratégia de gerenciamento de comportamento que
ocorre naturalmente para os pais em situações em que o comportamento
pode ser um problema - por exemplo, quando as crianças estão ficando
irritadas, quando estão sentadas por muito tempo.
Distração geralmente funciona. Também pode ser uma boa maneira de
manter as crianças longe de objetos e atividades perigosas. Portanto, é uma
ótima opção para gerenciar o comportamento de seu filho em muitas
situações.
 Apontando algo interessante, começando um jogo simples ou
mostrando algo em celular, pode gerar um efeito imediato.
 Dê ao seu filho outra coisa para fazer. Apresente uma nova atividade,
brinquedo ou jogo, ou até mesmo mostre às crianças algo novo que
elas podem fazer com o brinquedo que elas já possuem.
 Mude a cena. Posicione as crianças para que elas possam ver coisas
diferentes ou mova uma criança para um novo local.
 Pense adiante. Tem algumas ideias para atividades divertidas. Pode
ser tão simples quanto planejar uma brincadeira externa para o seu
filho quando você percebe que ela está ficando entediada com o
desenho dentro dele.
 Se você estiver fora de casa, leve alguns brinquedos atraentes e
divertidos que você pode usar quando precisar deles. Se seu filho
estiver com fome, coma alguns lanches saborosos e saudáveis
também.
 Apresente um jogo ou atividade simples - por exemplo, sugira que
seus filhos tentem um quebra-cabeças ou um jogo de Uno se
disserem que não têm nada para fazer.
 Sugira alguma outra coisa que seu filho possa fazer quando puder ver
que as coisas não estão indo bem. Por exemplo, você poderia dizer:
'Parece que você está se sentindo frustrado com o dever de casa. Que
tal sair e passear na sua bicicleta?

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Evite utilizar a Palavra “Não”

Tente evitar a palavra "não", pois aumenta a frustração de uma criança. Em


vez disso, use frases como "depois" ou "depois do almoço".
Quando você lê a frase: “Não pense no nome de sua mãe”, qual coisa que
vem em sua cabeça?
Para “negarmos” uma coisa, é necessária trazermos ela em mente. Por isso,
é inevitável você pensar no nome de sua mãe.
Em vez de dizer “Não coma a sobremesa agora”, procure dizer “Coma o
almoço agora, em seguida iremos comer a sobremesa”.
Em vez de dizer “Não pule no sofá”, procure dizer “Sente-se no sofá para
assistir o desenho”.
Diga algo positivo antes de fazer seu pedido da criança, e faça o pedido
quase um desafio: “Filho(a), você se divertiu tanto com seus brinquedos
hoje, mas vejo que seu tapete ainda está no chão. Vamos ver o quão
apertado você pode enrolar “ou “Você se lembrou de guardar o seu jogo,
mas eu vejo que sua cadeira precisa ser empurrada. Vamos ver o quão
silenciosamente você pode fazer isso ”.

Estabeleça limites (com amor e firmeza)


Eu entendo a dificuldade em estabelecer limites. Não é fácil ver nosso filho
sofrer. Mas quando uma criança tem dificuldade de parar de fazer algo,
como por exemplo, brincar no parquinho. Muitas vezes nos pegamos
pensando "Como vou fazer para convencê-lo a irmos embora?"
Encontrar o equilíbrio entre dar limites claros, permitir o tempo da criança
e dar compreensão e empatia quando estão tristes.
Estabelecer limites com amor significa que nós:
 desça até a altura deles;
 use uma voz firme, mas amorosa;
 atravessar a sala em vez de gritar de onde estamos;

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 administre nossa própria raiva primeiro (lembre-se de respirar ou sair
da sala se for necessário);
 dar respeito e empatia quando estão tristes / zangados / frustrados
etc; e
 esteja lá para segurá-los ou mantê-los seguros se perderem o
controle
Por exemplo, quando eles estão tristes em deixar o parque, quando
estamos saindo e eles estão chorando, podemos dizer,
“Você realmente gostaria de poder ficar no parque. Você estava se
divertindo muito!

Com razão

Às vezes uma criança nos pergunta: "Por quê?" E nós respondemos "Porque
eu disse".
Mesmo que estejamos realmente cansados e nos repetimos várias vezes,
acho realmente importante ter um motivo para estabelecer um limite e
poder comunicá-lo aos nossos filhos.
Por exemplo,
“Eu não posso deixar você me bater. Minha segurança é importante para
mim. Mas você pode acertar esse travesseiro.

Gatilhos

As coisas podem muitas vezes escalar para uma birra completa. Às vezes é
da frustração do seu filho; outras vezes sua raiva ou raiva; às vezes porque
querem estar no controle; sua comunicação ainda pode ser limitada; ou
porque estão cansados, com fome ou superestimados. Eles podem se jogar

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no chão, nos empurrar para longe, tentar nos acertar / um irmão / outra
criança, ou até mesmo quebrar alguma coisa.
Pode ser útil anotar coisas que causam birras em seu filho: o agendamento
pode ser comum; um novo bebê; mudança de casa; ou certas crianças
podem ativá-las.
Às vezes, a birra é causada por nós quando entregamos a notícia de que é
hora de sair do parque, ou servimos alguma comida que eles não gostam
no jantar, ou que gostaríamos que eles se vestissem para sair de casa.
Tudo bem que seu filho tenha uma birra. Você pode reconhecer seu
descontentamento com o que está acontecendo. E ajude-os a fazer o que
eles não gostam. Quando recuarmos e cedermos a eles, você perceberá que
eles gritarão ainda mais alto da próxima vez.

Não "deixe para lá"...

Uma vez que eles estão calmos, eu os ajudo a fazer as pazes. Se eles
desenhassem nas paredes, eu os ajudaria a me limpar. Se eles quebraram
o brinquedo do irmão, eles podem ajudar a consertá-lo. Pedi às crianças
que ajudassem a esfregar os lençóis quando usaram canetas na cama e
fizeram uma bagunça.
Dessa forma, eles aprendem a assumir responsabilidade quando as coisas
dão errado.
O maior erro que vejo os pais cometem é dar à criança o que eles querem
depois de se acalmarem. Então, na mente da criança "eu faço uma birra, eu
me acalmo, eu consigo o que eu quero." Na verdade, é uma progressão
muito lógica da parte deles. Uma vez que a criança vê que as birras não
funcionam e têm a capacidade de controlar suas emoções, as birras vão
acabar.

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O que faço se estivermos em público
quando tiverem uma birra?

Muitas vezes a criança faz isso para que você se sinta envergonhada. Não
demonstre isso para ela, caso contrário ela só irá fazer isso mais vezes.
Respire fundo e foque no seu filho, esqueça as pessoas em volta (sim, eu
sei o quanto isso é difícil).
Existem basicamente duas opções:
1. Vá para casa - se você achar difícil ter pessoas te observando, é melhor
simplesmente sair. Isso pode significar estacionar um carrinho de compras
completo e seguir as ideias acima quando você estiver em casa.
2. Fique e apoie-os - minha opção preferida é ficar lá e fazer o que você faria
mesmo que estivesse fora de casa. Se você tiver mais de um filho com você,
verifique se eles estão seguros. Depois, ofereça o máximo de ajuda possível
para ajudar seu filho a se acalmar. As pessoas que assistem provavelmente
pensarão sobre o que você é um pai adorável e paciente, e não sobre o
barulho horrível que seu filho está fazendo.
Como já dissemos, as crianças não gostam de surpresas, portanto, desarme
uma possível erupção, avisando a criança com bastante antecedência antes
de sair do parque ou da casa de um amigo. Crianças são consoladas por
saber exatamente o que virá a seguir.
Quando seu filho está tendo uma birra pública, pegue-o e leve-o com calma
para um lugar seguro. Leve-o ao seu carro ou a um banheiro público, onde
ele pode desabafar. Tenha cuidado para não reagir demais ou atacar seu
filho porque você está envergonhado. Quando estiver em um lugar mais
calmo, explique com calma sua posição e tente ignorar a birra até que ela
pare. Às vezes, basta tocar ou acariciar uma criança para acalmá-lo. Se seu
filho continuar a gritar, coloque-o em segurança em sua cadeirinha e vá
para casa.

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Ajudar o desenvolvimento das crianças pequenas é uma tarefa social
essencial; o cérebro humano passa por um tremendo desenvolvimento nos
primeiros anos escolares, estabelecendo padrões que predizem as
trajetórias de vida.
Se você procurar por móveis montessorianos na internet, talvez se assuste
com os preços e passe a acreditar que organizar um ambiente Montessori
em sua casa é algo caro. Na verdade, criar um ambiente estimulante em
casa é realmente fácil e não requer grandes investimentos. Basta utilizar a
criatividade.
Durante os primeiros dias após A criança deve permanecer em contato com
sua mãe durante o maior tempo possível e em um ambiente que não
apresenta contrastes muito fortes, por exemplo de temperatura, com o
ambiente em que foi formado durante seu desenvolvimento: sem muita
luz, não muitos ruídos, porque a criança vem de um lugar cheio de calor e
silêncio.
Já, após os primeiros meses de nascimento da criança, pode-se desenvolver
um ambiente que desperte uma criatividade e aguce a curiosidade dos
pequenos.
Precisamos ter em mente é que devemos tentar tornar todos os espaços na
casa acessíveis à criança. A criança, a partir do momento em que começa a
andar, vai querer acessar livremente os objetos que ela utiliza durante o dia
a dia, bem como os demais membros da família.
Montessori preocupou-se em propiciar às acrianças mobílias e materiais
pedagógicos que garantissem domínio, autonomia e correspondessem a
sua necessidade de agir inteligentemente. Em suas palavras:
Os ambientes da casa devem promover: autonomia, liberdade,
pertencimento, beleza e praticidade.
Confira abaixo esse relato de Montessori (1965):
“Mandei construir mesinhas de formas variadas que não
balançassem, e tão leves que duas crianças de quatro anos pudessem
facilmente transporta-las; cadeirinhas, de palha ou de madeira,
igualmente bem leves e bonitas e que fossem uma reprodução, em

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miniatura, das cadeiras de adultos, mas proporcionadas às crianças.
(...) também faz parte desta mobília uma pia bem baixa, acessível às
crianças, de três ou quatro anos, guarnecida de tabuinhas laterais,
laváveis, para o sabonete, as escovas e a toalha. Todos estes móveis
devem ser baixos, leves e muito simples. Pequenos armários fechados
por cortinas ou por pequenas portas, cada um com sua chave própria;
a fechadura ao alcance das mãos das crianças, que poderão abrir ou
fechar este moveis e acomodar dentro deles seus pertences.”
(MONTESSORI, 1965, p. 42)

Pertencimento e Liberdade
Conforme Montessori (1965, p. 57) “quando falamos da ‘liberdade’ da
criança pequena, não nos referimos aos atos externos desordenados que
as crianças abandonadas a si mesmas, realizariam como evasão de uma
atividade qualquer, mas damos a esta palavra ‘liberdade’ um sentido
profundo: trata-se de ‘libertar’ a criança de obstáculos que impedem o
desenvolvimento normal de sua vida”.
Maria Montessori levanta uma questão interessante: "A criança deve estar
presente quando os pais conversam com seus amigos?" Segundo
Montessori, apesar das muitas objeções, devemos dizer que, se queremos
ajudar a criança, té interessante a criança estar presente, para que ela possa
ver o que fazemos e ouça nossas palavras. Embora ela não apreenda
conscientemente o que acontece ao seu redor, ele vai desenvolver uma
impressão subconsciente, e ao absorver, vai ajudar em seu
desenvolvimento comunicativo.

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Um Ambiente Seguro para Todos
Embora todos os membros da família tenham as mesmas chances de sofrer
um acidente, são as crianças que sofrem com mais frequência.
Vários estudos mostram que, em acidentes domésticos sofridos por
crianças, suas causas, em ordem de incidência, são as seguintes:
queimaduras, cortes, quedas, asfixia, ingestão de produtos tóxicos
(remédios, produtos de limpeza, inseticida...), choques elétricos, entre
outros.
Por isso, o primeiro passo é colocar todos os itens perigosos de sua casa em
locais onde a criança não poderá ter acesso.
Mantenha medicamentos, produtos de limpeza e inseticidas e produtos de
jardinagem em local seguro, mantendo-os fora do alcance das crianças.
Coloque objetos quentes ou viva chamas fora do alcance das crianças. Além
disso, devemos tentar ficar fora do alcance de crianças, objetos que
apresentem superfícies ou arestas vivas, como facas e tesouras e
ferramentas.
Possibilitar um ambiente seguro vai muito além de um ambiente
montessoriana. Todo e qualquer lar que tenha crianças precisa ser seguro
e é uma obrigação dos pais proporcionar essa segurança.

A maneira mais fácil de obter isso é comprar um banquinho que permita o


acesso aos lugares altos. Deste modo, a criança poderá ter acesso aos seus
brinquedos, materiais, assim como poderá lavar as mãos no banheiro. É
importante que a criança tenha acesso a água e coisas do tipo.

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Quarto Montessori
O ideal é uma cama baixa sem pernas ou mesmo um colchão no chão, se
mantido limpo, para que a criança possa decidir quando se levantar sem
precisar chorar para tirá-lo do berço. Assim, uma criança com menos de um
ano de idade que já sabe como rastejar, pode entrar e sair de sua cama de
forma autônoma.

Seu design incentiva a autonomia e a segurança de nossos filhos, pois eles


não apenas respeitam seu tamanho, mas também acompanham seus
processos de desenvolvimento e crescimento, estimulando sua autonomia
e independência.
Um modelo de cama muito usado em ambientes montessorianos é a “cama
casinha”. Este modelo de cama, além de apresentar o colchão ao nível do
solo, apresenta também uma tem uma estrutura de madeira acima que dá
à criança a possibilidade de imaginar e viver em sua própria casinha.
Este modelo não apenas estimula a autonomia de seu bebê, mas lhe dá
infinidades de ideias criativas para brincar e aprender usando sua
imaginação a todo momento. Estas camas são uma alternativa muito

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criativa, porque você pode pendurar um pano para fazer uma barraca ou
usá-lo como cadeira de leitura. As possibilidades de diversão são infinitas.
No guarda-roupa, reservamos as gavetas e cabides mais baixos para a
roupa da criança, para que ele possa acessá-lo sozinho. A criança deve ter
à sua disposição um baixo cabide na parede onde ele pode pendurar o
casaco e a mochila quando chegar em casa.
Faça uso de prateleiras para guardar os brinquedos, porém certifique-se
que estarão bem presas na parede.

Um tapete pode ser colocado ao lado da cama. Este tapete esponjoso


servirá para descansar os pés em uma superfície agradável quando você
acordar. Além disso, é interessante colocar um tapete para a criança
brincar. Opte por tapetes antialérgicos e que fiquem bem fixados ao chão,
para não ocorrer escorregões.
Escada com Cerca Montessori: Essa é uma ótima forma de possibilitar que
uma criança menor tenha acesso à lugares mais altos, com o
acompanhamento do adulto. Dessa forma, a criança pode ampliar seu
campo de visão e participar de atividades em locais mais altos, de forma
segura.

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Cozinha Montessori
Atenção: a cozinha pode apresentar riscos a qualquer criança. Por isso,
deve-se estar sempre atento às normas básicas de segurança no lar.
Através da cozinha, a criança pode experimentar seus sentidos através do
contato com alimentos: cores, sabores, texturas, cheiros, formas e sons. Ao
mesmo tempo, ela desenvolve suas habilidades motoras na realização de
atividades que exigem muito trabalho manual, e isso servirá de base para
outras aprendizagens mais complexas.
Sempre o papel do adulto é observar e apresentar à criança como o
material é usado.
É muito interessante introduzir a criança, de forma cozinha, no
cotidiano. Um conselho inicial muito interessante é colocar nas prateleiras
e gavetas mais baixas os itens utilizados pela criança, para que ela possa ter
acesso. Por exemplo: pratinhos, copinhos, canequinhas. Além disso,
disponibilizar a água mineral na altura da criança para que ela mesma se
sirva, pode ser interessante.

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Esse ambiente que muitas vezes separa as crianças por ser um lugar
"adulto". Em Montessori, por outro lado, a cozinha dá as boas-vindas à
criança e desempenha um papel crucial, uma vez que nela temos excelentes
oportunidades para desenvolver aprendizado e habilidades nos pequenos.
Mas, não apenas isso, é um ambiente que nos permite alcançar altos níveis
de concentração e satisfação, mas coloca as crianças em contato com sua
realidade mais próxima para prepará-las para a vida.
É interessante estimular a criança a participar da preparação de lanches
simples. Como por exemplo, colocar geleias nas torradas ou ajudar a cortar
as frutas e queijos. Por isso, é interessante, caso haja espaço, introduzir na
cozinha uma mesinha para a criança.
“O adulto deve dar e fazer o que for necessário para que a criança
possa agir de maneira útil: se ele faz menos do que o necessário, a
criança não pode agir de forma eficaz; se o adulto faz mais do que o
necessário e, portanto, impõe ou substitui a criança, ele extingue seus
impulsos ativos.” Maria Montessori
Deve-se ensinar sempre às crianças o perigo que há em alguns pontos da
cozinha, como por exemplo no forno. Sem deixar de se esquecer das
normas básicas de higiene, lavando sempre as mãos antes e depois de
mexer nos alimentos.

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Apresentação de um novo Material
É um pequeno ritual onde o adulto mostra à criança pela primeira vez um
material ou proposta. É realizado com uma sequência de passos gestuais
muito marcados e lentos para que a criança possa observar como são
executados os movimentos das mãos e sua interação com o material.
Durante a apresentação o adulto não fala, simplesmente mostra ao filho o
processo através de gestos.
Apresente para ele o material com calma, mostrando de forma devagar o
funcionamento do processo, seja ele o processo de descascar uma banana
ou o funcionamento de uma atividade.
Essa observação guiada está estimulando ao mesmo tempo a concentração
da criança que foca no único estímulo: as mãos com o material. Essa
observação também favorece o autocontrole, uma vez que eles são tão
atentos e focados e aprendem a esperar que a apresentação termine para
entrar em ação, entram em um estado de tamanha concentração que
esperar por eles não é um esforço.
As crianças em seus primeiros 6 anos de vida, têm grande flexibilidade
cerebral, por isso armazenam constantemente informações do ambiente
em seu disco rígido (cérebro). A mente absorvente de que fala Montessori.
Após realizar o processo pergunte à criança se ela gostaria de tentar.
Observe como ela realiza o processo e corrija com calma, mostrando o
modo correto a se fazer.

Materiais Sensoriais
Materiais sensoriais costumam ser muito úteis no desenvolvimento da
criança dentro dos conceitos Montessorianos já apresentados.
Os materiais não devem ser confundidos com os brinquedos. Em uma casa
Montessori, é conveniente minimizar a quantidade de brinquedos

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convencionais, especialmente aqueles que são feitos de plástico, cores
estridentes, ruidosas ou com luzes e botões.
Hoje em dia, praticamente todos os brinquedos são anunciados como
"educacionais", mas na maioria das vezes é somente um brinquedo antigo
com uma roupagem colorida.
Na verdade, alguns brinquedos são muito pouco educacionais, acabam
causando confusão, impedindo o uso da imaginação. É por isso que muitas
crianças acabam preferindo brincar com itens da casa e elementos da
natureza.
Isso não significa que devemos eliminar de uma vez os brinquedos
tradicionais, mas é preciso ter em mente que materiais educativos são
muito mais interessantes para o desenvolvimento da criança e, acredite,
podem ser mais divertidos.
Certamente, muitas vezes a criança irá desejar um brinquedo tradicional.
Sobretudo, devido às propagandas da TV e da influência das outras
crianças. Tal brinquedo, caso seja apropriado, poderá ser uma opção para
determinados momentos da vida da criança.
Mas não é interessante deixar o brinquedo acessível a todo momento para
ela, fazendo com que ela não desgrude em nenhum momento dele. Afinal,
a muitas possibilidades de diversão que podem ser utilizadas no dia a dia
da criança.

Como utilizar
É a criança quem define seu próprio ritmo de aprendizagem, ou seja, é ela
quem diz quando está pronta para o próximo passo. Como? Tendo à sua
disposição diversos materiais que vão se tornando cada vez mais complexos
à medida que ela demonstra interesse.
Os materiais sensoriais são projetados para ajudar o processo de
classificação da criança, aprimorando suas habilidades de observação,
diferenciação e semelhanças na questão principal de formatos, cores e

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tamanhos. Além disso, são muito úteis como porta de entrada para os
campos da lógica, da matemática e da linguagem.
Com as atividades montessorianas a criança não apenas desenvolverá a
capacidade de distinguir qualidades em objetos, mas se estimulará para
desenvolver uma mente mais organizada.
Os materiais de trabalho assumem, como o nome sugere, o trabalho por
parte da criança e, portanto, devem ser tratados com respeito, assim como
um alfaiate de sua máquina de costura. Por isso, os materiais devem estar
sempre guardados, bem organizados e limpos.
Os materiais devem ser expostos de forma atrativa, em caixas, cestos, baús
ou sacolas bonitas e devem poder ser classificados, baseados em sua cor,
tamanho, textura ou forma.
As crianças, ao contrário dos adultos (que muitas vezes não gostam muito
do trabalho) geralmente fazem o dever de casa com grande alegria. Para
eles, trabalhar é aprender e aprender é uma experiência fascinante. Você
só tem que ver a felicidade de uma criança de dois anos que tem permissão
para regar as plantas ou usar uma vassoura de seu tamanho. Por isso,
estimule ao máximo a diversão de forma produtiva.
Através das atividades montessorianas o refinamento dos sentidos seguirá
esta ordem básica de desenvolvimento:

1. Percepção de diferenças (contraste).


2. Percepção de semelhanças (correspondência).
3. Discriminação entre extremidades extremas do espectro (preparação
para classificação).
4. Percepção de diferenças mínimas entre objetos semelhantes.
5. Recuperação de percepções sensoriais (jogos de memória).

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Como iniciar uma Atividade
Convidamos a criança a vir conosco para procurar o material. Se ele
apontou para nós, abordaremos ele e diremos, por exemplo: "Você está
interessado nesta atividade? Você quer que eu mostre como funciona? "
Há uma grande diferença entre convidar uma criança a fazer algo e dizer-
lhe para fazer algo. Além disso, a criança terá que lembrar mais tarde onde
guardar o material. Por isso, deixe-o ver claramente de onde foi retirado o
material. O local deve ser de fácil acesso para a criança, como já vimos
anteriormente.
Primeiros passos para inserir materiais educativos na vida da criança:
1. Observe a criança.
2. Avalie as ações, necessidades e interesses da criança.
3. Escolha material apropriado que continuará o autodesenvolvimento da
criança.
4. Confirme que os materiais de aprendizagem sejam devidamente
armazenados e em boas condições.
5. Forneça uma mesa ou espaço no chão.
6. Convide a criança e solicite seu consentimento para uma demonstração.
7. Se for necessário um avental, mostre a criança onde é necessário guardá-
lo.
8. Após brincar, lave as mãos.
9. Mostre a criança onde o material é mantido na prateleira.
10. Nomeie o material.
11. Mostre à criança como levar os materiais necessários ao seu espaço de
trabalho.
13. De forma lenta, clara e harmoniosa, aplique material de forma
ordenada e funcional.

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14. Execute exercícios com um senso de envolvimento pessoal. Seja
interessante, mas não dramatize demais.
15. Descreva o ponto principal do exercício e a finalidade do material em
questão.
16. Destaque pontos importantes das brincadeiras parando ou abrandando
e dando outros gestos visuais.
17. Avalie continuamente os interesses da criança e faça os ajustes
necessários.
18. Tenha em mente que o exercício deve ser desafiador o suficiente para
cultivar interesse e envolvimento, mas não causar retirada ao se tornar um
desafio demais.
19. Convide a criança a repetir a lição. Se a criança deseja repetir,
permaneça com ele durante a primeira tentativa, esteja atento, mas não se
intrometa.

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Lição de Três Tempos
A Lição de 3 tempos é um dos conceitos centrais do método
Montessori para se introduzir um novo conceito para a criança. Ele é
usado para mover a criança do conhecimento básico para o domínio
do conceito. Tal conceito foi desenvolvido por Eduard Séguin e
aprimorado por Maria Montessori. Exposta por escrito por ela em
1909, no livro O Método da Pedagogia Científica.
Para isso, vamos oferecer um conjunto de objetos, cartões,
elementos que queremos introduzir no seu vocabulário, por exemplo,
novas cores, frutas, figuras de animais etc.
A lição de três tempos deve ser conduzida com calma, por um adulto
que pronuncia poucas palavras. A ideia é deixar a criança se
concentrar no que é aprendido através de seus sentidos.
Cada vez que um período é usado, e continuamos nesse período até
vermos que a criança está pronta para enfrentar o próximo período
com sucesso.
É possível variar atividades, focando no mesmo conceito. Evite tentar
ensinar diversos conceitos durante a mesma atividade. Por fim, não
tenha pressa em seguir entre os tempos.
Desfrute da evolução de aprendizado e não leve para o ensino a
ansiedade que nós adultos temos.
Confira nas páginas a seguir como funciona a Lição de Três Tempos.

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Primeiro Tempo
A associação da percepção sensorial com o nome.
O primeiro tempo é a “apresentação” do conceito. No primeiro
tempo, vamos dizer o que é o termo que vamos trabalhar. Pegue o
cubo maior. Nós damos a informação para a criança. Por exemplo, no
ensino da forma geométrica:
1. Pegue o círculo e diga "isso é um círculo"
2. Ofereça-o à criança e repita "Círculo" enquanto a examina.
3. Coloque o círculo no tapete
4. Repita com o quadrado e o triângulo
5. É importante deixar a criança observar bem o conceito que é
apresentado. Deixe ela explorar o material, enquanto você repete o
termo, apontando para o material.

Segundo Tempo
Reconhecimento do objeto correspondente ao nome.
No segundo tempo deve-se perguntar com o vocabulário incluído.
Nós damos o vocabulário para a criança e pedimos que ele identifique
o objeto correspondente ("Você pode pegar o círculo?"). Neste
período, estamos observando se a criança consegue associar o nome/
conceito/ ao objeto. Não é a hora ainda de pedir a criança que
verbalize o nome/ conceito ainda.
Caso a criança ERRE, jamais diga “Não! Errado”. Repita o primeiro
tempo. Apontando para o material e classificando-o: “Este é o círculo”
... “Este é o quadrado”.
Parta para o terceiro tempo somente após a criança ter assimilado os
conceitos.

Terceiro Tempo Cliente Número #23021 – Produto Rastreado


Terceiro Tempo
Lembrança do nome correspondente ao objeto.
Na terceira e última vez, é perguntado, mas a criança deve usar o
vocabulário. Você me diz o que é isso? (aponte para o material).

Aponte para um objeto e pergunte à criança "O que é isso?"


Se ele diz o nome errado, voltamos para o passo 2 do segundo
período.

Se nessas apresentações a criança estiver mais interessada em tocar


e explorar o material do que em nomeá-lo, ele pode precisar
trabalhar com mais atividades manipuladoras ligadas aos
sentidos. Podemos voltar às atividades linguísticas daqui a algumas
semanas.
Observar a criança é crucial. Uma vez que o objetivo final é ajudar a
criança a dominar a informação para si mesmo, passar para o
terceiro período muito cedo, coloca o adulto muito propenso a
corrigir a criança.

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1. Pegue o círculo e diga "isso é um círculo"
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Hoje em dia o modelo de ensino mudou muito e isso acaba por refletir
principalmente nas escolas. Um método de ensino dá lugar ao outro.
Muitas escolas adotam métodos em que não é mais abordado o excesso de
conteúdo em que os alunos são obrigados a decorar para que sejam
aprovados nas provas, já que a nota é primordial para se passar de ano.
Esses métodos focam na qualidade de ensino sem pressa para cumprir o
cronograma. Ao invés de seguir à risca o aprendizado, há o maior enfoque
para preparação na vida. Cidadania, ética, bom comportamento; fazem
parte da grade curricular. O foco é fazer o aluno pensar, tendo sentido nas
coisas em que se aprende. São modos de ensinos personalizados que
respeitam o ritmo de cada aluno.
No Brasil, há diversas escolas que abordam esses modos de ensino
pedagógicos.

Método de Ensino Construtivista


Muitas pessoas já devem ter ouvido falar no método construtivista como
uma das melhores opções quanto ao processo educativo, sendo que várias
escolas aqui no Brasil e no exterior já trabalham com essa metodologia.

No que consiste esse método?


O principal fundamento dessa metodologia é que há uma construção do
conhecimento, sendo que a educação deve criar e estimular a adoção de
estratégias que favoreçam essa construção. O aprendizado ocorre em
conjunto entre professor e aluno. Ou seja, há muito mais participação e
envolvimento do aluno no processo educacional.
De forma resumida, o método construtivista tem por objetivo ensinar o
aluno a aprender a aprender. Dessa maneira, o professor atua como um
mediador do conhecimento que os alunos já possuem e procura

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desenvolver novas condições para que os alunos experimentem situações
e atividades interativas que estimulem a construção do saber.
O método construtivista foi criado com base nos ensinamentos do
psicólogo e biólogo Jean Piaget, um dos autores mais estudados na área
da educação.

Características da metodologia construtivista


1 - Menor interferência dos professores
Conforme mencionado acima, nessa metodologia o professor é
considerado um mediador que atua na motivação das interações, não
possuindo um papel autoritário.
Os professores que ensinam com base nesse método compreendem que
cada aluno possui um ritmo e processo próprio no que se refere à
aquisição do conhecimento, sendo propostas diversas maneiras de
aprender determinados conteúdos.

2 - Salas com menos alunos


Outra das características fundamentais das escolas construtivistas é a
redução do número de alunos por sala. O objetivo é fazer com que eles
participem de forma mais ativa no processo de aprendizado e seja
facilitada uma interação produtiva no ambiente.
Além disso, com menos alunos na sala, os professores possuem melhores
condições de acompanhar o desenvolvimento dos alunos de forma
individual, oferecendo ampla atenção às suas necessidades.

3 - Salas organizadas em círculos


Contrária à organização tradicional das salas de aula, onde as carteiras são
enfileiradas e voltadas ao quadro negro, no método construtivista as salas
são organizadas em círculos.

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O intuito disso é estimular a interação e participação dos alunos e fazer
com que os professores não sejam vistos como uma figura autoritária,
mas sim, como um mediador e motivador do aprendizado.

4- Diferentes métodos de avaliação


Nas escolas construtivistas não são aplicados testes ou provas para
comprovar a aquisição de conhecimento por parte do aluno, já que esse
acompanhamento é realizado de forma continuada pelos professores.
Esse método trabalha com as chamadas avaliações diagnósticas que tem
por objetivo fazer com que os professores compreendam especificamente
as áreas que devem interferir para que o aluno obtenha o maior
aproveitamento quanto ao aprendizado.

O construtivismo no Brasil
Esse método passou a ser divulgado e aplicado no Brasil durante a década
de 80, quando a psicolinguista argentina, Emilia Ferreiro, aluna de Piaget,
desenvolveu diversos estudos na área da educação.
Aqui no Brasil, há diversas escolas particulares que adotam essa
metodologia. Ainda que na escola pública predomine o método de ensino
tradicional, muitos professores aplicam em sala de aula algumas
atividades e processos típicos da metodologia de Piaget.

Frases de Jean Piaget

“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança


descobrir. Cria situações-problemas.”
“A inteligência é o que você usa quando não sabe o que fazer.”
“A principal meta da educação é criar pessoas que sejam capazes de fazer
coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram.

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Pessoas que sejam criadoras, inventoras e descobridoras. Outra meta da
educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar
e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
“O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados,
mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e
aprender a continuar a se desenvolver depois da escola.”

Algumas frases de Emilia Ferreiro


“(...) Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos
que escutam, há uma criança que pensa.”
“Ler não é decifrar, escrever não é copiar.”
“Um dos principais danos que se pode causar a uma criança é levá-la a
perder a confiança na sua própria capacidade de pensar.”

Principais obras sobre o método construtivista


 O Nascimento da Inteligência na Criança (Jean Piaget)
 A Formação do Símbolo na Criança (Jean Piaget)
 Fazer e Compreender (Jean Piaget)
 Alfabetização de Adultos – Relatos de uma experiência pós-
construtivista (Irene Terezinha Fuck)
 Psicogênese da Língua Escrita (Emilia Ferreiro)
 Reflexões sobre Alfabetização (Emilia Ferreiro)

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Método de Ensino Comportamentalista
O método de ensino proposto pela escola comportamentalista é outro dos
mais estudados pelos profissionais da área da educação.

No que ele consiste?


Inspirado nas teorias do psicólogo norte-americano Burrhus Frederic
Skinner, essa metodologia parte do pressuposto de que é possível
modelar os indivíduos por meio de um condicionamento do
comportamento desde que aplicados os esforços e estímulos certos.
Para Skinner, todo comportamento de um indivíduo é determinado pelo
ambiente no qual ele está inserido, ainda que esse indivíduo tenha a
possibilidade de interação com o ambiente.
Trazendo essa teoria para a educação, significa que o professor tem o
papel de definir qual resultado ele pretende atingir com relação aos seus
alunos. Cabe ao professor oferecer os estímulos e recompensas
adequados, fazendo com que os alunos tenham o máximo
desenvolvimento.
Além de Skinner, outro autor que se destaca quanto aos estudos
realizados pela escola comportamentalista é John Broadus Watson.

Principais características desse método de ensino


 O foco dessa metodologia está no professor e nos conteúdos a
serem transmitidos aos alunos;
 A forma de aprendizado é centrada na memorização e repetição;
 Professor e conteúdo são máximas autorizadas, reduzindo o nível
de participação dos alunos;
 O aluno é visto como um aprendiz que simplesmente deve absorver
a maior quantidade possível de conhecimento;

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 As aulas são expositivas e os possíveis erros cometidos pelos alunos
são corrigidos de forma imediata, fazendo com que, por meio da
repetição, eles consigam compreender o conteúdo transmitido;
 São valorizados máximo silêncio e disciplina em sala de aula;
 O objetivo dessa metodologia é formar pessoas com imenso saber
enciclopédico, indivíduos focados no trabalho e bem ajustados ao
ambiente no qual estão ou estarão inseridos;
 O professor deve fazer um planejamento da aula e apresentar os
conceitos que serão trabalhados;
 Ênfase dada ao conhecimento, ou seja, ao objeto de estudo;
 Pelo fato de o homem ser considerado como um simples produto
do meio, ele passa a ser passível de manipulação a partir da
manipulação do meio no qual ele está inserido;
 Para ensinar, o professor utiliza uma “engenharia social e
comportamental”;
 A abordagem comportamentalista do ensino é considerada uma
estratégia pedagógica tecnicista.

Semelhanças com o método tradicional


A escola comportamentalista é bastante semelhante ao método
tradicional de ensino, sendo inclusive fonte de inspiração quanto às
principais estratégias adotadas no processo educativo há mais de séculos.
Ambas são pautadas em um forte condicionamento do indivíduo e com
baixíssima ou quase nenhuma reflexão crítica ou participação no processo.

Atuais e futuras mudanças


Por mais que a metodologia comportamentalista tenha trazido grandes
contribuições para a educação nas décadas passadas, atualmente esse
modelo utilizado isoladamente não é considerado funcional. Por quê?
O mundo tem passado por mudanças profundas principalmente com
relação à tecnologia, disseminação da informação, novas estruturas
sociais e no mercado de trabalho etc.

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Nunca foi tão urgente estimular as pessoas a pensarem fora de padrões
estabelecidos. Inclusive, os países que mais se destacam na área da
educação já estão acordando para essa realidade, preparando as crianças
e jovens para um mundo cada vez mais inovador e que ao mesmo tempo
requer uma formação humana abrangente. Esse é, sem dúvida, o grande
desafio do século XXI.

Algumas frases de Skinner


Para ilustrar um pouco o pensamento de Skinner, autor que deu origem à
escola comportamentalista, vejamos algumas frases:

 “A ciência é uma disposição de aceitar os fatos mesmo quando eles


são opostos aos desejos.”
 “Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado por suas
consequências.”
 “O verdadeiro problema não é se as máquinas pensam, mas se os
humanos o fazem.”

Principais obras sobre a escola comportamentalista


Para compreender em detalhes as bases dessa metodologia, como ela
surgiu e sua aplicação até os dias atuais, são recomendadas as seguintes
obras:

 Sobre o Behaviorismo (Burrhus Frederic Skinner)


 O Mito da Liberdade (Burrhus Frederic Skinner)
 Princípios Básicos de Análise do Comportamento (Márcio Borges
Moreira e Carlos Augusto de Medeiros)
 Ensino – As abordagens do processo (Maria da Graça Nicoletti
Mizukam)
 Ciência e Comportamento humano (Burrhus Frederic Skinner)
Essas informações deixam claro como o desenvolvimento de métodos de
ensino possui uma estreita relação com o conhecimento na área de

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psicologia. Para chegar aos melhores métodos, é fundamental que os
educadores estudem diversas linhas de pensamento.

Método de Ensino Freinet


Esse método desenvolvido pelo pedagogo francês Celestin Freinet
consiste em uma das principais referências na área da educação, sendo
até hoje objeto de estudo e aplicação por profissionais do mundo todo. O
foco dessa metodologia é o desenvolvimento de escolas democráticas
preocupadas com a formação de um ser social, com base em valores como
fraternidade, respeito e cooperação.

Princípios básicos da metodologia Freinet


 Cooperação, com o objetivo de formar uma sólida construção social
do conhecimento;
 Comunicação, com foco na integração do conhecimento obtido;
 Documentação, desenvolvendo registros diários que componham
um histórico quanto ao desenvolvimento dos alunos;
 Afetividade, estabelecendo uma ligação entre as pessoas e os
objetos de conhecimento.

As invariantes pedagógicas de acordo com Freinet


Para o criador do método Freinet, o processo educacional possui
elementos que não variam, sendo necessário dar a devida atenção a eles:

 Crianças e adultos possuem natureza igual;


 É preciso ter e estimular uma esperança positiva diante da vida;
 A ordem e a disciplina são aspectos básicos para uma aula
produtiva;

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 A aplicação de castigos sempre consiste em um erro. Ações
humilhantes nunca favorecem o alcance dos objetivos almejados
quanto à educação;
 A motivação é um dos fatores básicos para o trabalho;
 O fato de ser maior não quer dizer estar acima de outras pessoas;
 O comportamento observado no âmbito escolar tem suas origens
em fatores orgânicos e fisiológicos;
 Tanto adultos quanto crianças não lidam bem com disciplinas
rígidas ou imposições sem que eles compreendam o motivo pelo
qual devem obedecer a determinadas ordens;
 Todos os indivíduos preferem escolher seu próprio trabalho, ainda
que a longo prazo essa não seja a escolha mais vantajosa;
 A habilidade de memorização só tem efetividade quando ela é
integrada às associações experimentais, sendo utilizada a serviço da
vida de forma mais abrangente;
 Uma democracia sólida começa na escola;
 A sobrecarga das classes é um dos maiores problemas pedagógicos.
Toda atitude coercitiva é paralisante;
 A sensação de fracasso destrói o entusiasmo e o ânimo;
 O jogo não é natural às crianças, mas, sim, o trabalho;
 Para que seja possível educar dentro da dignidade, o primeiro é o
respeito à criança e, posteriormente, o respeito da criança para com
os professores;
 Para que obtenha sucesso, a atividade escolar depende da
cooperação;
 A aquisição de conhecimento não ocorre exatamente por meio do
estudo de leis e regras, mas sim por meio da experiência. Desse
modo, estudar leis e regras primeiro corresponde a “colocar o carro
na frente dos bois”.

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Principais técnicas adotadas pelo método Freinet
 Roda de conversa;
 Expressão livre;
 Texto livre;
 Conselho de cooperativa;
 Livro da vida;
 Imprensa na escola;
 Jornal escolar;
 Jornal mural;
 Canto de atividades variadas;
 Jornal falado (na classe, no rádio, no vídeo ou gravador);
 Ferramentas para duplicação de conteúdos;
 Palestras dos alunos;
 Biblioteca de classe;
 Fichários para autocorreção e consultas;
 Planos de trabalho semanais e mensais;
 Avaliações formativas;
 Aula passeio – aula das descobertas;
 Exposições elaboradas pelos alunos;
 Estudo do meio (social, ecológico, político e cultural);
 Constante troca de saberes entre as crianças;
 Expressão livre: fotografia, dança, artes plásticas, música, teatro,
vídeos, moda etc.

Algumas frases de Celestin Freinet


“Se não encontrarmos respostas adequadas a todas as questões sobre
educação, continuaremos a forjar almas de escravos em nossos filhos.”
“É preciso atender a todos os alunos sem exceção com relação a diferenças
de inteligência, caráter ou nível social.”
“Fracassar só é grave quando não se consegue identificar as causas do
insucesso. Avaliar e apreciar as razões de nossa incapacidade
momentânea já é uma vitória. Organizar-se tecnicamente para reduzir

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progressiva e metodicamente a imperfeição é a melhor e mais
incontestável das funções pedagógicas.”
“Lutar pelo advento de uma sociedade na qual a criança possa
desenvolver-se integralmente, o mais humana e harmoniosamente
possível, criar o clima favorável ao seu desabrochar, que desejamos e
preparamos, é um dos primeiros deveres pedagógicos.”
“Se você não voltar a ser como uma criança...Não entrará no reino
encantado da pedagogia(...).”

Livros recomendados
Para pesquisar maiores detalhes com relação à metodologia Freinet assim
como a trajetória de seu criador, são recomendados os seguintes livros:

 Pedagogia Freinet – A Atualidade das Invariantes Pedagógicas


(Francisco Imbernon)
 Uma Pedagogia de Atividade e Cooperação (Celestin Freinet)
 O Texto Livre – (Celestin Freinet)
 Pedagogia do Bom Senso (Celestin Freinet)
 A Educação do Trabalho (Celestin Freinet)

Método de Ensino Freiriano


Esse método de ensino é um dos mais estudados no Brasil em virtude do
grande alcance e obtenção de resultados surpreendentes na solução de
um dos problemas que ainda afligem nossa nação: o analfabetismo.

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No que consiste esse método?
A teoria freiriana refere-se a um método de alfabetização desenvolvido
pelo grande educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire, que é
conhecido até hoje pela sua grande contribuição para a educação no país.
Aplicado no início da década de 60, quando o índice de analfabetismo
atingia índices alarmantes. Esse método tinha como objetivo estimular a
alfabetização de adultos por meio da observação e discussão de
experiências de vida (de acordo com a realidade específica dos alunos),
fazendo com que a partir disso fosse possível trabalhar a aquisição da
palavra escrita e a abrangência da compreensão de mundo.
Em outras palavras, esse método não é baseado somente nas letras,
palavras e frases ensinadas, mas também na realidade diária dos alunos,
estimulando a participação deles na vida social e política no contexto em
que vivem.

Premissas do método freiriano

1 - Ação do homem sobre a realidade


Uma das premissas básicas do método Paulo Freire consiste na concepção
de que não existe educação neutra. O processo de alfabetização é
entendido como uma construção e reconstrução contínua de significados,
proporcionando a ampliação da compreensão da realidade.
De acordo com o educador, quando os alunos não possuem essa
compreensão, eles se tornam incapazes de observar e alterar a realidade
em que vivem.

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2 - Estimular a reflexão
O método de ensino freiriano tem por objetivo estimular o ato de pensar,
fazendo com que o aluno seja constantemente desafiado a refletir sobre o
papel que ele desempenha na sociedade. Dessa forma, esse método
valoriza o pensamento crítico e possibilita a compreensão da realidade do
educando de uma maneira mais abrangente.

3 - A importância do diálogo
Outra das premissas adotadas por Paulo Freire trata-se da importância do
diálogo. O objetivo neste caso é fazer com que o aluno tenha maior
engajamento na luta por transformações sociais.
Desse modo, para Freire, a base da pedagogia é o diálogo, que deve ser
realizado entre:

 Educador e educando;
 Educando e educador e o objeto do conhecimento;
 Natureza e cultura.

Fases do método Paulo Freire


Para dar vida a essa metodologia, Paulo Freire propôs 3 fases, que são:
1ª Fase: Investigação temática
Nesse momento os educadores realizam uma pesquisa sociológica com o
objetivo de identificar o universo de vocabulário e analisar como é a vida
em sociedade na localidade onde o estudo será realizado.Trata-se de
identificar o contexto no qual o aluno está inserido.

2ª Fase: Tematização
Etapa na qual é feita uma seleção dos temas geradores e das palavras
geradoras, em que o objetivo central é transformar o observado em temas
com o intuito de estudar detalhadamente seus componentes.

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3ª Fase: Problematização
Busca a superação de uma visão ingênua da realidade por uma visão
crítica, fazendo com que o aluno tenha maiores condições de
compreender e transformar o contexto no qual está inserido.

Algumas frases de Paulo Freire


Para entender ainda mais sobre as ideias e contribuições do grande
educador Paulo Freire, vejamos algumas das suas frases mais conhecidas:
“É preciso que a leitura seja um ato de amor. ”
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra. ”
“Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma chaga, nem uma
erva daninha a ser erradicada (...), mas uma das expressões concretas de
uma realidade social injusta. ”
“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante. ”
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a
sua própria produção ou a sua construção. ”
“O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento
de procura, faz e refaz o seu saber.”

Livros indicados
Para os educadores, alunos e demais pessoas que desejam saber detalhes
sobre os pensamentos, metodologia e trajetória de Paulo Freire, são
recomendados os livros:

 Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)


 A importância do ato de ler (Paulo Freire)
 Pedagogia da Autonomia (Paulo Freire)
 Alfabetização: Leitura do Mundo, Leitura da Palavra (Paulo Freire e
Donaldo Macedo)
 Paulo Freire – Uma História de Vida (Ana Maria Araújo Freire)

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 Educação de Adultos – Método Paulo Freire (Sônia Couto Souza
Feitosa).

Método de Ensino Optmist


Esse método foi desenvolvido por Victor Garcia Hoz, notável pedagogo
reconhecido por ter sido o primeiro PhD em educação das universidades
espanholas, sendo considerado uma das figuras mais importantes da
pedagogia contemporânea.
Os princípios desse processo educacional têm suas bases no respeito ao
aluno como pessoa singular e com ritmo individual desde a educação
infantil, estimulando-o constantemente a alcançar o máximo potencial
quanto ao seu desenvolvimento.

Objetivos da metodologia
Todas as estratégias dessa metodologia são desenvolvidas visando o
desenvolvimento integral da criança, contemplando: corpo, inteligência,
afetividade e sociabilidade.
De acordo com os preceitos idealizados por Victor Garcia Hoz, os pais têm
uma participação fundamental na formação e devem estar
comprometidos com a continuidade do aprendizado adquirido na escola.
Com relação aos professores, é necessário que eles recebam uma
formação específica com a finalidade de obterem uma percepção mais
refinada com o respeito do processo educativo.

Situações de aprendizagem
Para que os resultados almejados sejam alcançados, o método optimist se
baseia em seis situações de aprendizagem:

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1 – Programa de neuromotor e psicomotricidade
Os trabalhos são realizados diariamente com o objetivo de estimular as
crianças por meio de um programa de exercícios motores programados e
sequenciados que inclui exercícios de:

 Coordenação;
 Equilíbrio;
 Tonicidade;
 Controle postural;
 Relaxamento.
Esse conjunto de exercícios favorece a organização neurológica e evita
problemas relacionados à leitura e à escrita.

2 – O módulo de linguagem
Consiste no trabalho diário para o desenvolvimento das habilidades de
escuta, verbalização e expressão de sentimentos e gestual, noção
temporal, compreensão de memória e vocabulário.
No decorrer desse módulo são realizadas audições musicais e seleção de
músicas clássicas com o objetivo de desenvolver a percepção auditiva e
aprimorar a sensibilidade estética.

3 – Programa de leitura
Deve ser aplicado 3 vezes por semana com o objetivo de estimular o
processo de leitura por meio de imagens e palavras.

4 – Programa de eficácia visual


Deve ser aplicado antes de iniciar o programa de leitura, promovendo o
aprimoramento das habilidades visuais necessárias para a aprendizagem e
domínio total da leitura.

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5 – Programa nós crescemos em valores
Diariamente, é necessário trabalhar hábitos de algum valor, fazendo com
que pouco a pouco as crianças construam os melhores padrões de
comportamento de uma forma motivadora e didática.
O objetivo é estimular a autoestima, autonomia e desenvolver uma
vontade positiva nas crianças.

6 – Programa de grafomotricidade
Deve ser aplicada três vezes por semana com foco no desenvolvimento de
habilidades motoras mais finas, fortalecendo o controle postural,
direcionalidade etc.

7 – Grupo coloquial
Neste grupo são desenvolvidas as áreas de:

 Comunicação;
 Matemática;
 Ciência;
 Pessoal.
 Psicomotricidade.

O método optimist no Brasil


O Brasil conta com diversas escolas que trabalham com o método de
ensino optimist, buscando oferecer ampla qualidade educacional aos
alunos.
Esse método também é reconhecido por oferecer uma educação
personalizada, inovação, excelência educativa e desenvolvimento de
amplas habilidades.

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Ao escolher a melhor escola para as crianças, um dos itens essenciais é
conhecer o método pedagógico empregado, pois é a partir dele que todas
as atividades serão desenvolvidas.
Ainda que esse método tenha nascido no início na década de 60, ele
continua sendo bastante atual no Brasil e no mundo, sendo estudado e
aplicado por educadores.

Frases de Victor Garcia Hoz


“É impossível a autonomia sem o exercício da liberdade.”
“A educação personalizada se apoia na consideração do ser humano como
pessoa e não simplesmente como um organismo que reage frente aos
estímulos do meio, senão, principalmente, como um ser ativo que explora
e transforma o mundo que o rodeia.”
“A sociologia da educação pode ser definida como o estudo científico dos
fatores sociais da educação.”
“A sociologia da educação pode ser definida como o estudo científico dos
fatores sociais da educação.”

Obras de Victor Garcia Hoz


Para entender detalhes do método de ensino optimist assim como as
ideias centrais de seu idealizador, é indicado ler uma ou mais das obras
abaixo:

 Educación personalizada;
 La tarea profunda de educar;
 Tratado de educación personalizada;
 Fuerte en la edad avanzada;
 La educación en la España del siglo XX;
 Sobre el maestro y la educación;
 Pedagogia de la lucha ascética;
 Normas elementales de pedagogia empírica;

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 La investigación del profesor en el aula;
 Cuestiones de filosofia de la educacíon;
 Organización e dirección de centros educativos;
 Principios de pedagogia sistemática.

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Método de Ensino Tradicional
Esse método é o mais utilizado no Brasil e no mundo, tanto nas escolas
públicas quanto nos colégios particulares. Entretanto, nas últimas décadas
muitos educadores têm discutido até que ponto essa metodologia é
eficaz, já que as demandas do século 21 também requerem mudanças
amplas na educação.

No que consiste?
No método de ensino tradicional os professores atuam em sala de aula
para simplesmente transmitir informações e conhecimento aos alunos
com base nas experiências adquiridas por meio de seus estudos
acadêmicos e atividades profissionais.
O objetivo esperado é que o aluno absorva e retenha tais informações e
conhecimentos, sendo que os resultados com relação a esse processo são
demonstrados nos exames e provas de avaliação (escritas, orais etc.).
Essa metodologia de ensino tem suas bases em um processo de
aprendizagem no qual o professor transmite a matéria e passa uma lição
para que o aluno faça em sala de aula e em casa. Na aula seguinte, é feita
uma recapitulação do conteúdo da aula anterior por meio da correção dos
exercícios feitos em casa.
Caso todos tenham feito e não existam dúvidas, o professor inicia a
próxima matéria. Caso surjam dúvidas, o professor busca oferecer maiores
explicações ou, em alguns casos, passa exercícios extras ao aluno que
apresenta maior dificuldade.

Características do método de ensino tradicional


 As práticas de ensino são originadas na história da educação;
 Baixa participação dos alunos;

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 Ausência de preocupação com relação a outros aspectos de
aprendizado;
 A organização nas salas de aula é feita com fileiras voltadas para o
quadro negro;
 Os conhecimentos são transmitidos privilegiando a quantidade de
informação, e não a qualidade;
 O professor, chamado de docente, ocupa um lugar central na sala
de aula, assumindo muitas vezes uma postura autoritária com
relação aos alunos;
 Os alunos recebem os conhecimentos de forma passiva, sem muita
integração ou desenvolvimento de um pensamento um pouco mais
crítico;
 No ambiente da sala, valoriza-se a autoridade (do professor) e a
disciplina;
 O grau de inteligência é definido de acordo com o acúmulo de
informações;
 Não há muitos estímulos para o pensamento reflexivo;
 O processo de educação é alheio às experiências, contexto e
necessidades reais dos alunos em virtude de uma padronização do
conhecimento;
 Ausência de questionamentos e pensamentos críticos;
 Pouca preocupação com relação ao esclarecimento de dúvidas dos
alunos;
 Baixa capacidade de inovação no que se refere aos materiais e
equipamentos empregados no processo de aprendizado;
 O conteúdo a ser trabalhado é predeterminado pelo programa
seguido pela escola, sem que sua natureza ou sentido sejam
questionados.

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A importância de conhecer outros métodos

Com a chegada da Era Digital, nossa sociedade passa por um processo


intenso de transformações, o que também exige uma nova forma de
enxergar a educação e principalmente a eficácia com relação às
metodologias utilizadas.
Embora não seja recomendada uma mudança radical com relação à
estrutura e organização do método de ensino tradicional, já que isso traria
um choque cultural muito intenso, é preciso conhecer novas metodologias
e realizar uma reestruturação no atual modelo de educação.
O objetivo é desenvolver caminhos eficientes capazes de promover
mudanças sociais e culturais que estimulem o progresso e o atendimento
das necessidades de toda sociedade.
Muitas escolas no Brasil e no mundo já começam a se abrir para essas
mudanças, propondo melhoramentos e reformulação quanto ao processo
educacional.

Ranking dos 36 países que possuem a melhor educação no planeta

1 – Finlândia
2 – Japão
3 – Suécia
4 – Coreia do Sul
5 – Polônia
6 – Alemanha
7 – Austrália
8 – Estônia
9 – Eslovênia

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10 – Canadá
11 – Nova Zelândia
12 – Islândia
13 – República Checa
14 – Dinamarca
15 – Bélgica
16 – Suíça
17 – Noruega
18 – Holanda
19 – Estados Unidos
20 – Hungria
21 – Irlanda
22 – Eslováquia
23 – Áustria
24 – Grécia
25 – Rússia
26 – Reino Unido
27 – França
28 – Espanha
29 – Itália
30 – Israel
31 – Luxemburgo
32 – Portugal
33 – Chile
34 – Turquia

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35 – Brasil
36 – México

Grande parte dos excelentes resultados obtidos pelos países que


aparecem nos primeiros lugares desse ranking deve-se às mudanças
realizadas no processo educacional, valorizando uma formação integral e
não meramente a transferência de conhecimentos e informações.
O Brasil possui grande potencial para melhorar (e muito) seu lugar nesse
ranking. Para isso, é necessário que o poder público e a sociedade como
um todo se mobilizem em oferecer educação de alta qualidade para todas
as camadas da população.

Método de Ensino Waldorf


Semelhante ao sistema de ensino da Finlândia, o método de ensino
Waldorf, embora criado há várias décadas, até hoje é estudado por
educadores em todo o mundo, sendo atualmente aplicado em várias
escolas brasileiras.

No que consiste esse método?


A base do método Waldorf é o desenvolvimento de outras competências
além daquelas já estabelecidas na grade curricular tradicional, integrando
elementos práticos, artísticos e conceituais com o objetivo de desenvolver
uma abordagem humanista de ensino.
Criado pelo filósofo, educador, artista e esoterista austríaco, Rudolf
Steiner, esse método começou a ser aplicado no ano de 1919, logo após a
Primeira Guerra Mundial, tendo se espalhado por diversas partes do
mundo.

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Premissas da metodologia Waldorf
 Desenvolvimento dos aspectos emocionais das crianças;
 Utilização de jogos e brincadeiras ao ar livre com o objetivo de
estimular os sentidos e percepções das crianças, favorecendo a
criatividade e imaginação desde cedo;
 O processo de alfabetização busca promover as capacidades de
sentir e pensar dos indivíduos, estimulando a independência e
autonomia das crianças – e futuros adultos;
 Montagem de turmas reduzidas compostas por no máximo 20
crianças;
 Além das disciplinas tradicionais da grade curricular, são
acrescentadas aulas de música, artes, dança, teatro, pintura e
idiomas;
 Toda estrutura e arquitetura da escola são pensadas para favorecer
a liberdade de brincadeiras e interações das crianças;
 Fortalecimento do vínculo entre a escola e os familiares dos alunos,
sendo que as famílias participam ativamente no dia a dia escolar;
 Estímulo constante a uma alimentação mais natural, seja na escola
ou em casa;
 Respeito à individualidade das crianças;
 Preocupação constante com a sensação de segurança das crianças;
 Fortalecimento e estímulo quanto ao desenvolvimento de virtudes
humanas;
 Formação e atualização constante dos professores;
 Estímulo permanente à autonomia, respeito, cooperação e
solidariedade entre as crianças;
 Frequente contato com a natureza;
 Atividades escolares personalizadas levando em consideração
também os interesses e capacidades de cada criança.

Escolas Waldorf pelo Brasil


As escolas que trabalham com o método de ensino Waldorf são
devidamente reconhecidas pelo Ministério da Educação, sendo que nosso

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país já conta com mais de 40 escolas que seguem as premissas
educacionais adotadas por Rudolf Steiner.
Para saber exatamente onde cada escola está localizada e obter outras
informações como telefone e e-mail para contato, basta entrar no site da
Federação das Escolas Waldorf no Brasil.

Escolas Waldorf pelo Brasil


Além de estarem amplamente presentes no Brasil, contribuindo para um
desenvolvimento mais abrangente das crianças do nosso país, as escolas
que utilizam o método Waldorf estão localizadas nos seguintes países:

 Alemanha
 Áustria
 Austrália
 Estados Unidos
 Bélgica
 Noruega
 Nova Zelândia
 Rússia
 Suíça
 Suécia
 Portugal
 Polônia
 Romênia
 Moldávia
 Lituânia
 Luxemburgo
 Hungria
 Itália
 Irlanda
 Geórgia
 Holanda
 Grã-Bretanha

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 Estônia
 França
 Finlândia
 Escócia
 Espanha
 Eslovênia
 República Tcheca
 Croácia
 Dinamarca
 Israel
 Japão
 África do Sul
 Quênia
 Egito
 México
 Peru
 Uruguai
 Chile
 Colômbia
 Equador
 Argentina
 Canadá

Ao entrar em contato por meio do site da Federação das Escolas Waldorf


no Brasil também é possível obter informações quanto à localização e
contato das demais escolas espalhadas pelo mundo.

Frases de Rudolf Steiner


“A natureza faz do homem um ser natural. A sociedade faz dele um ser
social. Somente o homem é capaz de fazer de si um ser livre. ”

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“ Uma vida social saudável só se consegue quando no espelho de cada
alma, a comunidade inteira encontra seu reflexo. E quando a virtude de
cada um, vive em toda a comunidade. ”
“A nossa mais elevada tarefa deve ser a de formar seres humanos livres
que sejam capazes de, por si mesmos, encontrar propósito e direção para
suas vidas. ”
“...No âmbito escolar, não deve existir alegria maior do que perceber o
amor verdadeiro que o professor de seu filho sente por seus alunos...!”
“Se a criança é capaz de se entregar por inteiro ao mundo ao seu redor em
sua brincadeira, então em sua vida adulta será capaz de se dedicar com
confiança e força a serviço do mundo.”

Livros sobre o método Waldorf


Para conhecer detalhes preciosos com relação ao método Waldorf e
pensamentos de seu criador, Rudolf Steiner, são recomendadas as
seguintes obras:

 A Pedagogia Waldorf – Caminho para um ensino mais humano


(Rudolf Lanz)
 A Prática Pedagógica (Rudolf Steiner)
 A Filosofia da Liberdade – Fundamentos para uma filosofia moderna
(Rudolf Steiner)
 Os Primeiros Anos da Infância – Material de estudo dos jardins de
infância Waldorf (Rudolf Steiner)

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Livros/Estudos/Pesquisas

LILLARD, A.S. Montessori: The Science behind the Genius. NY: Oxford University Press, 2017.

LILLARD, A.S et al. Montessori Preschool Elevates and Equalizes Child Outcomes: A Longitudinal
Study, 2017.

MONTESSORI, M. Mente absorvente. Ed. Manole, 2017.

MONTESSORI, M. The Montessori Method. Schoken Books, 1989.

MONTESSORI, M. Pedagogia científica: a descoberta da criança. Flamboyant,1965.

MONTESSORI, M. Dr. Montessori’s Own Handbook. NY. Schoken Books, 1965.

RATHUANDE, K.R. Middle school students’ motivation and quality of experience: a comparison
of Montessori and traditional school environments, 2005.

Internet (Dez/2017; Jan/ 2018; Fev/2018)

http://www.howwemontessori.com/how-we-montessori/2013/03/what-is-a-sensitive-
period.html

http://www.dailymontessori.com/sensitive-periods/montessori-sensitive-periods/

https://www.iammontessori.com.au/blogs/news/17958864-maria-montessori-and-her-
sensitive-periods

http://www.howwemontessori.com/how-we-montessori/2013/03/what-is-a-sensitive-
period.html

https://larmontessori.com/2013/05/20/periodos-sensiveis-i-visao-geral/

https://www.psychologytoday.com/us/blog/how-raise-happy-cooperative-
child/201710/understanding-childrens-emotional-needs

https://www.childfundbrasil.org.br/blog/psicologia-da-crianca-necessidades-emocionais/

https://soumamae.com.br/realizar-metodo-montessori-casa-voce-vai-adorar/

http://www.criandocomapego.com/15-erros-frequentes-na-hora-de-aplicar-montessori-em-
casa/

http://aldeiamontessori.com.br/index.php/10-principios-basicos-montessori-filho-casa-vida/

https://escolainfantilmontessori.com.br/blog/caractersticas-ex-aluno-montessori/

https://soumamae.com.br/realizar-metodo-montessori-casa-voce-vai-adorar/

https://www.soescola.com/2017/11/vantagens-e-desvantagens-do-metodo-montessori.html

https://larmontessori.com/maria-montessori/

http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/6544/5274

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https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69876/000875131.pdf?sequence=1

https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/2309-metodo-montessori-10-principios-
para-educar-criancas-felizes

http://blog.bbmaislindo.com.br/montessori/

https://amenteemaravilhosa.com.br/principios-maria-montessori-educar-criancas-felizes/

file:///C:/Users/ADM/Downloads/6544-21038-1-PB.pdf

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IMAGENS: www.pexels.com

Imagens de casas: The Spruce; Mama The Explorer; Midwest Montessori - Tumblr

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MÉTODO MONTESSORI REVELADO
2018

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