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Unidade II

Alfabetização de jovens e adultos na


prática
Aula 1
★ Diagnóstico de conhecimentos prévios dos estudantes: o
importante papel da avaliação.
Aula 1: Diagnóstico de conhecimentos prévios dos estudantes: o
importante papel da avaliação.

Prezado(a) Cursista,

Estamos iniciando a Aula 01 da segunda unidade do nosso curso.

Ao final desta aula esperamos que você consiga visualizar as possíveis possibilidades que as
avaliações diagnósticas proporcionam para evolução dos estudantes da EJA.

Durante esta aula iremos dialogar sobre métodos práticos para conseguirmos identificar os
conhecimentos prévios dos nossos estudantes.

Boa aula!
O que é avaliação diagnóstica?
A avaliação diagnóstica geralmente é
aplicada no início do ano letivo, no
É um instrumento avaliativo, que deve ser
entanto, caso os resultados estejam abaixo
realizado no início de um processo de
do esperado no meio do ano, por exemplo,
aprendizagem com a finalidade de obter
é recomendável reformular as estratégias
informações sobre os conhecimentos, as
para recuperar o desempenho dos
habilidades e as competências prévias dos
estudantes até o fim do ano letivo.
estudantes. Com os resultados,
Lorem ipsum dolr obtidos
sit amet,a partir
Objetivos da avaliação diagnóstica:
da avaliação, consectetur
o professoradipiscing elit,
poderá conduzir o
sed do eiusmod tempor.
● verificar as necessidades de
seu planejamento e providenciar as
desenvolvimento dos estudantes.
intervenções pedagógicas adequadas para ● embasar o trabalhocongue
do professor.
Vestibulum
possibilitar o desenvolvimento das habilidades ● prevenir a defasagem da
não consolidadas. aprendizagem.
● aprimorar o processo de ensino e
aprendizagem.
Diagnóstico de conhecimentos prévios dos
estudantes: o importante papel da avaliação.

A partir do diagnóstico, a prática pedagógica do professor


alfabetizador da EJA perpassa conhecimentos anteriores
adquiridos pelo estudante.
Para tal, é necessário ter uma postura avaliativa onde o sujeito seja
ouvido, onde as hipóteses sejam consideradas e o professor tenha
um conhecimento científico onde ele possa conduzir a
aprendizagem a partir do ponto onde o sujeito se encontra.
Também se faz necessário desenvolver estratégias para
acompanhamento do estudante de forma metódica e sistemática.
Unidade II
Alfabetização de jovens e adultos na
prática
Aula 2
★ Planejamento didático: o professor e a organização das atividades
de alfabetização.

○ Sequências didáticas.
○ Projetos didáticos.
○ Organização do espaço físico.
○ Organização de grupos produtivos.
○ Rotina e frequência das atividades de alfabetização.
Na aula anterior dialogamos sobre a importância da avaliação diagnóstica, as possibilidades que as
avaliações diagnósticas proporcionam para evolução dos estudantes, como também métodos práticos para
conseguirmos identificar os conhecimentos prévios dos nossos estudantes. É a partir da avaliação
diagnóstica que o professor vai planejar o seu trabalho.
Nesta aula, estudaremos sobre o planejamento didático do professor, que é um ponto de atenção para que
se alcance o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes. O ensino diário do professor é baseado em
estratégias planejadas e organizadas para garantirem a aprendizagem, as estratégias didáticas visam
garantir que o estudante tenha uma aprendizagem significativa e coerente.
Apresentaremos algumas estratégias de planejamento didático lembrando que essa discussão não se esgota
nessa aula.
Planejamento didático: o professor e a organização das atividades de
alfabetização.

Sequência didática corresponde a um conjunto de atividades articuladas que são planejadas com a intenção de
atingir determinado objetivo didático. É organizada em torno de um gênero textual (oral ou escrito) ou de um
conteúdo específico, podendo envolver diferentes componentes curriculares.
Glossário CEALE.
Sequências didáticas
A escolha de se trabalhar com Sequência Didática está diretamente relacionada com os objetivos a serem
alcançados em relação às habilidades que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes. Qualquer modelo de
Sequência Didática, em uma perspectiva interacionista, conforme Professora Ana Cláudia, da Universidade Federal
de Pernambuco - UFPE, está baseada nos seguintes princípios didáticos: valorização dos conhecimentos prévios
dos estudantes; ensino centrado na problematização; ensino reflexivo, com ênfase na explicitação verbal; ensino
centrado na interação e na sistematização dos saberes; utilização de atividades diversificadas, desafiadoras e com
possibilidade de progressão (das atividades mais simples às mais complexas) – lembrando que uma única
atividade pode mobilizar diferentes conhecimentos e estimular diferentes habilidades. Nessa perspectiva, o
estudante é sujeito ativo na construção do seu conhecimento.

https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/sequencia-didatica
Planejamento didático: o professor e a organização das atividades de
alfabetização.

Na Educação de Jovens e Adultos, ao se trabalhar uma sequência


A Sequência didática apresenta passos que
precisam ser seguidos para se alcançar um didática voltada para a alfabetização, faz-se necessário desenvolver
objetivo, sempre iniciando por algo mais simples
e apresentando uma progressão para algo mais materiais que atendam ao público adulto, uma vez que o material de
complexo.
fácil acesso é para o público infantil. O público da EJA, que, embora não
seja alfabetizado, conhece rótulos, identifica o ônibus para sua
locomoção diária, desenvolveu habilidades para o trabalho onde adquire
seu sustento. Portanto, as sequências para esses estudantes precisam
trazer sentido e os auxiliarem em sua prática diária, para que eles se
tornem mais independentes e autônomos.
Passo a passo

1º Apresentação da proposta aos estudantes - explicitar a importância de se trabalhar

Como fazer uma com a Sequência Didática, pois ela apresenta uma lógica sequencial, em busca de uma
Sequência
evolução do conhecimento.
Didática?
2º Definir os objetivos - definir com os estudantes os objetivos, analisando possíveis

dificuldades dos discentes.

3º Definir estratégias para elaboração da sequência- análise das atividades, com objetivos

traçados, observando a realidade da turma.

4º Produção final - análise comparativa do que foi percebido como melhora do

estudante.
Definir o tema, de acordo com Executar o processo de
o currículo escolar e o Projeto finalização da
Político Pedagógico da escola. sequência.

Detalhar cada aula da


Sempre identificar o
sequência.
objetivo da sequência
didática que será
realizada. Ao construir uma
sequência didática, não se Providenciar os materiais
esqueça: necessários para a execução
das atividades da sequência.

Quais conteúdos
serão
trabalhados.
Estimar o tempo
necessário de execução
Quais habilidades da
da sequência didática.
BNCC serão
desenvolvidas.
Um modelo de sequência didática para nos aproximar da
prática…
É importante, trazer temas
que sejam de interesse para
os estudantes da EJA, temas
que tenham significado.

(EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências


realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das
O desenvolvimento da Sequência hipóteses realizadas.
Didática do exemlo, propõe (EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os
desenvolver algumas habilidades colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
do Currículo de Minas Gerais. autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto e relacionando sua forma de organização à sua
finalidade.
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

➢ 2a ETAPA: A turma é organizada em dupla, agrupando alunos com nível de


escrita próximo. O professor distribui para cada dupla uma ficha, como esta:
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa. NOME DO PERSONAGEM: ____________________________________________
EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita. APELIDOS: _________________________________________________________
CONTEÚDO: Interpretação Textual. ONDE NASCEU: _____________________________________________________
CICLO: EJA I – Ciclo I (1o, 2o, 3o Anos). QUANDO NASCEU: __________________________________________________
INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia. QUANDO FALECEU:__________________________________________________
TEMA GERADOR: Identidade, Cultura e Cidadania. É proposto que as duplas leiam o texto apresentado “A Trajetória de um Rei”, e
SUBTEMA: Cultura Regional. preencham a ficha com as informações solicitadas.
DURAÇÃO: 01 semana. Os alunos devem fazer uma primeira leitura em voz alta, acompanhando cada
parágrafo com o dedo ou com o lápis. Enquanto isso, o professor observe se os alunos
DESENVOLVIMENTO POR ETAPA: estão seguindo a leitura, fazendo pausas para verificar se todos estão com o dedo na
mesma palavra que você acabou de ler. É proposto que as duplas leiam o texto
apresentado “A Trajetória de um Rei”, e preencham a ficha com as informações
➢ 1a ETAPA: O professor inicia uma conversa com
solicitadas.
os alunos sobre o que conhecem de Luiz
Os alunos devem fazer uma primeira leitura em voz alta, acompanhando cada
Gonzaga. Quem foi? De onde era? Quais
parágrafo com o dedo ou com o lápis. Enquanto isso, o professor observe se os alunos
músicas ele compôs? Tinha algum apelido? ...
estão seguindo a leitura, fazendo pausas para verificar se todos estão com o dedo na
(entre outras que podem ser criadas). Anota as
mesma palavra que você acabou de ler.
respostas no quadro. Em seguida, informa que
Após a leitura em voz alta, cada aluno deve fazer uma leitura silenciosa.
eles vão estudar um pouco a vida desse artista
Durante a leitura silenciosa, o professor solicita que cada aluno grife no texto as
e, ao longo do trabalho, vão poder confirmar se
informações que são solicitadas naFonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
ficha. Em seguida, eles discutirão em dupla as
essas hipóteses são corretas ou não.
respostas a serem preenchidas na ficha, bem como deverão observar, entre eles (a
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

➢ 5a ETAPA: O professor distribui para os alunos a letra da música "A Vida do Viajante".
Propõe a leitura, pergunta se conheciam a música, ... Solicita a leitura silenciosa e
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa. depois em voz alta. Uma terceira leitura deverá ser feita acompanhando a música com
EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita. o auxílio de um microsystem.
CONTEÚDO: Interpretação Textual. ➢ 6a ETAPA: Perguntar se os alunos encontraram rimas na música. Depois de debaterem
CICLO: EJA I – Ciclo I (1o, 2o, 3o Anos). sobre algumas possíveis rimas, pedir para circularem a palavra "país". De que maneira
INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia. descobriram que tal palavra era "país"? Está no começo ou no final do verso? Começa
TEMA GERADOR: Identidade, Cultura e Cidadania. como? Em seguida, questione que palavra na música rima com "país". Cante
SUBTEMA: Cultura Regional. novamente os dois primeiros versos até que percebam a rima de "país" com "feliz".
DURAÇÃO: 01 semana. Peça para circularem também a palavra "feliz". Repita esses questionamentos com as
demais rimas das letras.
DESENVOLVIMENTO POR ETAPA: ➢ 7a ETAPA: Depois de cantar algumas vezes a música, verifique se os alunos já
memorizaram pelo menos uma estrofe inteira. Agrupe novamente os alunos em
duplas e distribua a primeira estrofe recortada em versos (para os pré-silábicos e
➢ 3a ETAPA: O professor irá perguntar para cada
silábicos) ou em letras (para os silábicos-alfabéticos e alfabéticos), ajustando os
dupla, quais respostas encontraram, a cada
desafios da atividade às possibilidades dos alunos. Para as duplas que acabarem
ponto da ficha.
primeiro, entregue as outras estrofes. No final a dupla deverá montar numa folha cada
➢ 4a ETAPA: Com base nas respostas, serão
verso em seu devido lugar de acordo a música.
verificadas aquelas hipóteses iniciais anotadas
➢ 8a ETAPA: Em Geografia, o professor poderá perguntar aos alunos o a nome das
pelo professor no quadro, sendo feita
regiões que formam o nosso país. Anotar as respostas no quadro. Em seguida, explorar
comparações e análises.
aspectos da região Nordeste (nossa região) presentes na música “A Vida do Viajante”.
Em seguida, ilustrar cartazes mostrando aspectos culturais da região NORDESTE, a
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
partir das discussões realizadas.
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância
para os estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa.


EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita.
CONTEÚDO: Interpretação Textual.
CICLO: EJA I – Ciclo I (1o, 2o, 3o Anos).
INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia.
TEMA GERADOR: Identidade, Cultura e Cidadania.
SUBTEMA: Cultura Regional.
DURAÇÃO: 01 semana.

DESENVOLVIMENTO POR ETAPA:

AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação dos estudantes nas diversas atividades, de forma individual e coletiva, observando se eles:
➢ Conseguem progressivamente acompanhar com mais segurança a leitura feita em voz alta;
➢ Encontram as palavras solicitadas, ajustando o que se fala ao que está escrito e considerando os índices gráficos (letra inicial, letra
final);
➢ Ordenam ou escrevem os versos da música, refletem e se eles associam a letra com situações do meio em que vivem.

Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

O CAMINHO DO FUTURO REI DO BAIÃO, LUIZ GONZAGA, CONHECIDO


COMO LUA E NASCIDO EM EXU, SERTÃO DE PERNAMBUCO EM 1912,
COMEÇOU A SER TRAÇADO QUANDO ELE DEIXOU DE SERVIR O
EXÉRCITO DEPOIS E PASSOU A GANHAR A VIDA COM A SANFONA.

EM 1939, NOS BARES DO MANGUE, BAIRRO MAIS “QUENTE” DO RIO DE


JANEIRO, TOCAVA DE TUDO, DE BLUES A FOX TROT.

UM DIA, UM GRUPO DE CEARENSES PEDIU QUE APRESENTASSE


ALGUMA COISA LÁ DO SEU PÉ DE SERRA. O SANFONEIRO ATENDEU
AOS PEDIDOS E FEZ GRANDE SUCESSO.
DAÍ EM DIANTE, VOLTOU ÀS SUAS ORIGENS NORDESTINAS E PASSOU A
A TRAJETÓRIA DO REI
INCLUIR NO REPERTÓRIO TUDO O QUE APRENDEU COM SEU PAI,
LUIZ GONZAGA FOI RESPONSÁVEL
JANUÁRIO – O SANFONEIRO MAIS FAMOSO DE EXU.
POR DIFUNDIR O BAIÃO E A
CULTURA NORDESTINA PELO BRASIL
EM 1941, GRAVOU O PRIMEIRO DISCO PELA RCA VICTOR E QUATRO
AFORA
ANOS DEPOIS JÁ TINHA SEU PRÓPRIO PROGRAMA NA RÁDIO
NACIONAL.

(...) LUA FOI RECONHECIDO POR GRANDES NOMES DA MPB, RECEBEU


HOMENAGENS E GRAVOU MUITOS DUETOS COM SEUS DISCÍPULOS,
COMO CARMÉLIA ALVES, DOMINGUINHOS, ELBA RAMALHO, FAGNER E
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
MILTON NASCIMENTO.
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

APRESENTOU-SE EM PARIS E, EM 1984, RECEBEU O PRÊMIO SHELL,


COM O QUAL, ANTES DELE, SOMENTE PIXINGUINHA, DORIVAL CAYMMI
E TOM JOBIM HAVIAM SIDO AGRACIADOS.

(...) O REI DO BAIÃO FALECEU EM 1989. MAS COMO ELE MESMO


CANTOU: “LUIZ GONZAGA NÃO MORREU / NEM A SANFONA DELE
DESAPARECEU...”.

EM 2012, EM HOMENAGEM AO SEU CENTENÁRIO, DEVE SER LANÇADO,


NO SEGUNDO SEMESTRE, GONZAGA – DE PAI PARA FILHO, NOVO
LONGA DE BRENO SILVEIRA, MESMO DIRETOR DE DOIS FILHOS DE
FRANCISCO (2005). O FILME PRETENDE RETRATAR A RELAÇÃO ENTRE
A TRAJETÓRIA DO REI
O SANFONEIRO LUIZ GONZAGA E SEU FILHO, O CANTOR E
LUIZ GONZAGA FOI ESPONSÁVEL POR
COMPOSITOR GONZAGUINHA (1945-1991).
DIFUNDIR O BAIÃO E A CULTURA
NORDESTINA PELO BRASIL AFORA
FONTE: “O BAIÃO DO REI LUIZ GONZAGA”,
REVISTA E (SESC-SP), No 181 - JUNHO 2012.

Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.

A VIDA DO VIAJANTE - LUIZ GONZAGA

Minha vida é andar


Por esse país
Minha vida é andar Pra ver se um dia Chuva e sol
Por esse país Descanso feliz Poeira e carvão
Pra ver se um dia Guardando as recordações Longe de casa
Descanso feliz Das terras por onde passei Sigo o roteiro
Guardando as recordações Andando pelos sertõesMar e terra Mais uma estação
Das terras por onde passei Inverno e verão E alegria no coração.
Andando pelos sertões Mostra o sorriso
A TRAJETÓRIA DO REI E dos amigos que lá deixei. Mostra a alegria
LUIZ GONZAGA FOI RESPONSÁVEL Chuva e sol Mas eu mesmo não
POR DIFUNDIR O BAIÃO E A Poeira e carvão E a saudade no coração
CULTURA NORDESTINA PELO BRASIL Longe de casa E dos amigos que lá deixei.
AFORA Sigo o roteiro Guardando as recordações
Mais uma estação Das terras por onde passei
E alegria no coração. Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei.

Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Saiba mais…

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO NA EJA


Projetos didáticos

O projeto didático é um tipo de planejamento pedagógico que utiliza uma situação problema para criar
conteúdos, cujo objetivo é estimular o aprendizado dos estudantes, levando-os a pesquisarem novos
conteúdos. O professor nesse tipo de planejamento é apenas o sujeito que atua como orientador do
processo. Os Projetos didáticos articulam o intuito pedagógico com o intuito social; auxiliam no ensino e
geralmente são propostos com uma duração maior, envolvendo temas diversos que podem ter vindo a
tona, por uma necessidade do grupo.
Embora não exista um padrão para desenvolver o projeto didático, o professor deve estruturá-lo a partir
de alguns pontos que são os mais comuns, tais como: tema, objetivo, conteúdo, tempo estimado, recursos
necessários, formato das atividades, critério de avaliação.
Ao utilizar esse tipo de planejamento, o professor deve fazer todos os registros das etapas, desde a
apresentação da proposta, organização das atividades até a avaliação dos estudantes.
Sugestões de Projetos

Projeto
Supermercado:
trabalhar ortografia,
preços, comparações. Projeto Receitas:
trabalhar ortografia,
medidas, história das
receitas…
EJA - Projetos didáticos na
prática

Etapas:
Definir o tema Planejar e executar a
Culminância do Projeto.
Especificar a
duração
Definir as metodologias
que serão usadas
Justificar o porquê
do projeto
Avaliar todo processo de
Listar o objetivo geral e elaboração e execução
os específicos do projeto
Saiba mais…

A importância da pedagogia de projetos


Organização do espaço
físico.

A organização do espaço físico da sala de aula condiciona a dinâmica de trabalho e as aprendizagens que ali se
efetuarão. Ele deve ser organizado conforme as atividades que serão desenvolvidas.
Faz-se necessário que seja planejado e gerido em consonância com os modelos metodológicos uma vez que o
ambiente se revela como um fator inibidor ou facilitador da aprendizagem. Disposição dos materiais, das carteiras,
dos estudantes; tudo interfere no ambiente da sala de aula, influencia o diálogo e a comunicação e tem efeitos
emocionais e cognitivos importantes nos estudantes.
A organização do espaço da sala de aula reflete as concepções teóricas que embasam a prática do professor; uma
sala de aula organizada em fileiras pode demonstrar que o mais importante é ouvir o que é dito pelo professor, por
outro lado uma sala organizada em semicírculo pode demonstrar a importância da interação com os colegas, uma
organização com intuito pedagógico, avalia todas essas questões em relação às atividades que ele vai avaliar: se
gosta de ver todos os estudantes ao mesmo tempo, se vai trabalhar atividades em pequenos grupos, se vai
optar por aulas expositivas a maior parte do tempo, se vai trabalhar com projetos didáticos, dentre outras formas.
Organização do espaço físico.

Um ambiente alfabetizador na
Educação de Jovens e Adultos,
No início da alfabetização é importante que o professor leve
pode trazer produções feitas
pelos estudantes, cartazes,
para sala de aula um alfabeto para ser visualizado, que deve
placas, textos publicitários e etc, ser escolhido com cuidado, pois servirá de referencial para os
desde que apresentem algum estudantes. Ele deve ser apresentado sem imagens
significado para eles. associadas, deve ser esclarecido que existe uma ordem
alfabética e que existe um significado, pois como abordamos
na unidade anterior, nosso sistema alfabético é um sistema
notacional, com regras e que através dele podem ser
desenvolvidos vários códigos de aprendizagem e de
comunicação.
SAIBA MAIS

7 formas de organização do ambiente da sala de aula

https://educaethos.com.br/organizacao-da-sala-de-aula/

Fileiras juntas e
organizadas horizontalmente
Organização de grupos produtivos.

O trabalho com grupos produtivos leva em conta a existência dos saberes


diferenciados dos sujeitos, sendo assim, é possível que esses saberes sejam
compartilhados, discutidos, confrontados e modificados. Considerando essas
possibilidades, pode-se pensar em estratégias para resolução de situação
problema demandada pelo professor, que nesse momento, é o grande
mediador do processo de ensino e de aprendizagem.
Ao trabalhar com os grupos produtivos, o professor perceberá que os
estudantes assumem o papel central no processo; essa estratégia contribui
para o desenvolvimento de todos eles, já que a partir de situações de
comunicação oral das aprendizagens, expressas por situações de rodas de
conversa, de indicação literária, de curiosidade, de jornal, socialização dos
conhecimentos matemáticos, entre tantas outras possibilidades, os
estudantes podem trocar experiências sobre os mais diversos conteúdos.
Organização de grupos produtivos

Definir os grupos é o grande desafio do professor, uma vez que ele deverá considerar os diferentes
saberes de seus estudantes. É necessário que o professor identifique os pontos fortes e fracos de
cada um para criar os agrupamentos. Para tal é importante se atentar em alguns pontos:
➢ os conhecimentos prévios dos estudantes (diagnóstico inicial);
Como definir os ➢ a organização dos grupos de trabalho a partir do diagnóstico inicial;
grupos? ➢ a seleção adequada de materiais considerando os diferentes agrupamentos e as adequações
necessárias;
➢ a importância de se dar vez e voz ao sujeito nos agrupamentos e nas situações coletivas;
➢ proposição de situações de aprendizagens nas quais os estudantes tenham problemas a
resolver e sejam desafiadoras;
➢ o reconhecimento e o respeito aos saberes que os sujeitos constroem;
➢ acompanhamento pontual em cada um dos agrupamentos, no sentido de potencializar a
reflexão dos grupos;
➢ iniciação à pesquisa, mesmo quando os estudantes ainda não sabem ler e escrever
convencionalmente;
➢ auxílio aos estudantes na prática do registro;
➢ a pesquisa como uma das atividades fundamentais para o processo de aprender a estudar.

Fonte: Agrupamentos Produtivos. Disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1f4V2rYHbMVPMRs1ACL2J6IwdSaLtyiRj/view?usp=share_link
Rotina e frequência das atividades de
alfabetização.
Conforme Glossário Ceale, Rotina é uma sequência de ações que situa o sujeito no tempo,
propiciando-lhe uma referência e uma organização. Diferente de ser algo monótono, a rotina propicia
ao professor a possibilidade de organizar e planejar as rotinas de alfabetização. Nesse sentido faz-se
necessário considerar quais objetivos e habilidades se pretende alcançar, quais sujeitos estão
envolvidos e os contextos de aprendizagens. Há que considerar, também, a definição das atividades -
o que fazer, como e com que frequência.
Como construir uma rotina? A rotina precisa ser construída sob dois aspectos:
➢ ser variada, isto é, proporcionar aos estudantes oportunidades de participarem de experiências
diversificadas de trabalho, de aprendizagem e ampliação de habilidades, bem como
conhecimentos e contextos de aplicação;
➢ ser sistemática e bem estruturada, ou seja, proporcionar a presença frequente e previsível de
certas atividades, levando os estudantes a consolidarem as habilidades e suas experiências.
Rotina e frequência das atividades de
alfabetização.

Construir uma rotina nos leva a organizar o trabalho do dia a dia e contribui para que a sala de aula seja
um espaço ativo, diversificado e sistematizado possibilitando trabalhar com atividades que contemplem
os diferentes eixos de ensino (leitura, produção escrita, apropriação do sistema de escrita alfabética,
conhecimentos linguísticos e oralidade); formas diferenciadas de organizar a turma (individualmente, em
duplas e em grupos); criação de oportunidades de trabalhar com leitura, audição e produção de textos de
diferentes tipos e gêneros.
Rotina e frequência das atividades de
alfabetização.
➢ A rotina escolar deve ser objetiva e clara.
➢ É importante que a leitura seja trabalhada todos os dias.
➢ Produção de textos precisam ocorrer 2 vezes por semana.
➢ A oralidade , as rodas de conversa e o diálogo precisam ser presentes diariamente.
➢ Atividades de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético precisam ocorrer de forma
lúdica.
➢ É necessário que o estudante mantenha contato com diferentes suportes textuais
(jornais, livros, revistas, almanaques, etc).
➢ Formas diversificadas de mediação e interação precisam estar presentes no grande
grupo, em pequenos grupos, em duplas, individual. (OLIVEIRA,2021)
Leitura de Uso do
diversos alfabeto
gêneros móvel. Jogos voltados
textuais/discurs para a
ivos. alfabetização.

Nomes dos
educandos no Leitura de livros
momento da
EXEMPLOS DE literários,
chamada com a ATIVIDADES encartes, folders,
utilização de crachá,
ficha do nome.
PERMANENTES jornais, revistas,
panfletos, entre
outros.
Rodas de
conversa
Escrita de gêneros Calendário.
estruturadas e
planejadas. textuais/discursiv
os variados.
(OLIVEIRA,2021)
Chegamos ao final de mais uma aula!
Conseguimos ver de maneira prática como
trabalhar sequências didáticas, projetos, como
trabalhar em grupos na EJA.
Na próxima aula abordaremos o tema: o
universo linguístico do jovem e adulto e o
trabalho a partir de palavras geradoras.
Vamos lá?
As hipóteses construídas e demonstradas pelos
sujeitos precisam ser levantadas pelo
professor para que ele elabore estratégias
baseadas nesses conhecimentos, pois a
aprendizagem deve ser contextualizada.

As atividades desenvolvidas na EJA não


podem ser construídas com base no
improviso, pois encontraremos estudantes
com diferentes níveis de aprendizado que
necessitarão de um diagnóstico para
trabalharmos de acordo com as necessidades
daquele grupo.
Como avaliar o conhecimento prévio dos
nossos estudantes?

É importante que exista uma


sistematização da entrevista para
Entrevistando individualmente, que ela se torne uma fonte
analisando os níveis de confiável para análises posteriores,
alfabetização (baseados em pois poderão ser verificadas
conceitos de FERRERO e possíveis evoluções.
TEBEROSKY), valorizando o que o
estudante já sabe (suas hipóteses)
e reforçando que o conhecimento
que ele traz consigo será valorizado.
“Verificar o que os estudantes sabem é condição fundamental para favorecer a escolha de
estratégias didáticas que permitam ao professor provocar o estudante na construção de
conhecimentos novos” (BNCC).

Procedimentos que Prática supervisionada: permite ao professor


observar como o estudante organiza as Apresentar uma situação-problema: esse
possibilitam a informações que tem sobre determinado tema procedimento é eficaz, uma vez que ele
para realizar a atividade proposta. A partir desse possibilita o estudante a utilizar dos
realização de uma procedimento, o professor poderá utilizar as conhecimentos para resolver determinada
informações para planejar as próximas atividades. tarefa.
avaliação diagnóstica.

Propor questões é uma maneira adequada de


Realizar rodas de conversa e
levantar conhecimentos prévios; nesse caso, o
dramatizações: esses procedimentos
professor utiliza-se de questões escritas ou orais,
possibilitam ao professor entender os
com o objetivo de compreender o que eles
conhecimentos relacionados à atitudes
conhecem acerca de conteúdos mais teóricos.
como valores, comportamentos,
afetividade, aspectos emocionais, dentre
outros.

O objetivo de utilizar esses procedimentos de levantamento de conhecimentos prévios


só fazem sentido se forem usados para orientar o planejamento de um percurso de
aprendizagem para os estudantes.
A realização de uma avaliação diagnóstica pode acontecer de
Como fazer várias maneiras, sendo a mais comum a aplicação de prova.
uma Avaliação No entanto, o mais importante nesse tipo de avaliação é
utilizar instrumentos que possibilitam o professor a ter
Diagnóstica?
resultados para fazer as intervenções necessárias para que o
estudante consiga consolidar as habilidades não
desenvolvidas.
Os instrumentos mais utilizados são: provas, produções
individuais, seminários, autoavaliação, conselhos de classe,
portfólios, debates, saraus, exposições em eventos escolares,
dramatizações e encenações, painéis, dentre outros.
Para que a utilização desses instrumentos seja eficaz faz-se
necessário que os objetivos estejam bem definidos.
Após a realização da avaliação, é chegado o momento de
utilizar esses resultados para aprimorar as práticas
pedagógicas. Para tal é necessário que algumas etapas sejam
seguidas, tais como: análise dos resultados, definição de
estratégias e o acompanhamento do planejamento
estratégico.
O que avaliar na ● Os conhecimentos prévios e as
perspectiva de experiências dos estudantes.
Avaliação ● O conteúdo a ser ensinado e sua
Diagnóstica? natureza.
● A variação de estratégias e o
levantamento de múltiplas hipóteses
didáticas.
● Verificar as necessidades de
desenvolvimento dos estudantes.
● Identificar as causas de dificuldades de
aprendizagem.
● Embasar o trabalho do professor.
Para saber mais…

CLIQUE AQUI O que é uma avaliação diagnóstica?

NESTE ARTIGO VOCÊ VAI SABER MAIS SOBRE:


O que é uma avaliação diagnóstica?
Qual é o objetivo de uma avaliação diagnóstica?
Quando a avaliação diagnóstica deve ser aplicada?
Qual a importância da avaliação diagnóstica na volta ao ensino presencial?
Como é feita a avaliação diagnóstica?
O que o professor precisa selecionar para compor uma avaliação diagnóstica?
8 dicas para realizar uma avaliação diagnóstica de sucesso
Como fazer um relatório de avaliação diagnóstica?
O que fazer após a realização da avaliação diagnóstica?
O que é nivelamento de aprendizagem?
Qual a importância de personalizar o ensino?
Para saber mais…

NO VÍDEO VOCÊ VAI SABER MAIS QUEM É


O PÚBLICO DA EJA E PORQUE ESSAS
PESSOAS PARAVAM DE ESTUDAR.
Programa exibido em 31/03/2014 pelo Canal Minas
Saúde.
Roda de Conversa é um espaço de discussões e
reflexões sobre o contexto educacional brasileiro,
ações e projetos de Minas Gerais

Tema: Os Desafios da Educação de Jovens e Adultos


- ⅓.
Chegamos ao final da nossa primeira aula da Unidade II!
Após entendermos sobre a importância da avaliação
diagnóstica para o Planejamento do Professor, podemos ir
à próxima aula para abordarmos o tema :o Planejamento
didático: o professor e a organização das atividades de
alfabetização.
○ Sequências e Projetos didáticos.
○ Organização do espaço físico e de grupos
produtivos.
○ Rotina e frequência das atividades de
alfabetização.
Aguardamos vocês!
Unidade II
Alfabetização de jovens e adultos na
prática
Aula 3
★ O universo linguístico do jovem e adulto e o trabalho a partir
de palavras geradoras.
O universo linguístico do jovem e adulto e o
trabalho a partir de palavras geradoras.
Prezado(a) Cursista,

Estamos iniciando a Aula 03 da segunda unidade do nosso curso.

Ao final desta aula esperamos que você consiga apropriar de alguns conceitos sobre palavras
geradoras que contribuem para a alfabetização na EJA e entenda um pouco sobre a grande
variedade linguística existente em nosso país.

Durante esta aula iremos observar algumas possibilidades de trabalho com o universo de
palavras geradoras.

Boa aula!
O que é variedade linguística?

Vivemos em uma sociedade democrática onde existe uma relação de um sistema


convencional de escrita com usos e funções sociais da língua que estão presentes
no cotidiano, e na cultura das pessoas.
As variações naturais de uma língua se diferenciam da norma-padrão em função
do contexto social, momento histórico ou região em que um falante ou grupo
social estão inseridos, isso faz com que ocorram diversas formas de se expressar
um idioma, ou seja, o falar, o escrever e as formas de se expressar vão além do
que encontramos nos dicionários.
As variedades linguísticas se manifestam no cotidiano das relações e fazem parte
de uma sociedade onde sujeitos de diferentes regiões, diferentes contextos e
grupos sociais interagem e constroem conhecimento.
As formas linguísticas de menor prestígio social não
necessariamente são consideradas “erradas”.
Atualmente, estudiosos da Língua Portuguesa
valorizam as variações da língua que ocorrem por
inúmeros fatores, tais como: localização geográfica,
diferenças étnicas e sociais, variações históricas,
dentre outros….
Entendendo um pouco mais sobre variação linguística:

Variações Históricas são


mudanças ocorridas na língua
com o decorrer do tempo, com o
passar das décadas e dos
séculos, diversas expressões Variações geográficas são aquelas
deixaram de existir e outras diferenças de linguagem que ocorrem
novas surgiram.
devido à região. Dependendo da
região podemos perceber palavras
totalmente diferentes para definir um
mesmo objeto, material, alimento, etc.
Variações sociais são as diferenças
linguísticas que acontecem de acordo
com o grupo social do falante.
Diferentes grupos sociais com
diferentes conhecimentos, se
expressam de acordo com modo de
atuação e sistemas de comunicação,
específicos da área.
Exemplo: médicos, advogados,
jogadores de futebol, surfistas…
O universo linguístico do jovem e adulto

A diversidade de variação linguística é muito comum na EJA, pois encontramos


pessoas vindas de diferentes estados brasileiros. Considerar as variantes
linguísticas que se manifestam no cotidiano das relações em sala de aula, precisa
ser uma constante e não se deve menosprezar as falas dos estudantes. Nessa
perspectiva o que se pretende é que a aprendizagem da escrita seja concebida
como uma modalidade de uso da língua em seus aspectos regulares – referentes
aos usos da norma padrão – e que não se descarte as suas variações.
Existem variações linguísticas que se diferenciam da
norma-padrão em razão de fatores como
convenções sociais, momento histórico, contexto ou
região em que um falante ou grupo social insere-se.
(BERALDO, 2022). Dentro desse contexto é
necessário que exista um olhar do professor,
respeitando as particularidades dos sujeitos.
Cabe à escola reconhecer que existem sim, variações
lingüísticas sendo a escola capaz de buscar novos meios e
soluções educacionais, não apenas estabelecendo um
ensino voltado para a gramática descritiva e
supervalorizando-a deixando de lado toda uma identidade
linguística que o aluno carrega e traz consigo desde o seu
nascimento. (BAGNO, 2015, p. 20)
O uso das palavras geradoras aproxima o sujeito da aprendizagem, pois
ele se identifica com o que será estudado. O processo de significação da
aprendizagem colabora para interiorização do que é aprendido.
O estudante que tem sua fala valorizada se sente inserido no processo.
Paulo Freire trouxe um método de alfabetização que apresenta sua base
na realidade dos sujeitos.
Etapas do método utilizado por Paulo
Freire.

Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e estudante das palavras e temas
mais significativos da vida do estudante, dentro de seu universo vocabular e da comunidade
onde ele vive.

Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise


dos significados sociais dos temas e palavras.

Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o estudante a superar a


visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada. (BRANDÃO, 2005, p. 31).
SAIBA MAIS

Alfabetizacão em Angicos - A Pedagogia de Paulo Freire

NESTE VÍDEO VOCÊ IRÁ APROFUNDAR NA EXPERIÊNCIA DE PAULO


FREIRE EM ANGICOS E COMO O GRUPO DE EDUCADORES QUE
TRABALHAVAM COM FREIRE SELECIONARAM 410 PALAVRAS ATÉ
CHEGAR NAS PALAVRAS GERADORAS TRABALHADAS EM
ANGICOS/RN.

A mais incrível experiência de educação de adultos do país ocorreu


numa pequena cidade do sertão do Rio Grande do Norte. Foi em
Angicos que o pedagogo Paulo Freire desenvolveu, na prática, as
ideias que, anos depois, seriam a base de seu mais famoso livro "A
Pedagogia do Oprimido".

Direção: Ulisses Brandão


Alfabetização a partir de palavras geradoras

A palavra geradora “tijolo” permite iniciar


discussões do grupo em que era feita a
vinculação semântica entre a palavra e o
objeto nomeado. A palavra geradora
pressupõe uma discussão que permite a
introdução de sílabas da mesma família
fonêmica.
TIJOLO

TI JO LO
A palavra geradora era exposta
TA JA LA
sozinha, para visualização e depois
disso era exposta separada em
LE
TE JE
sílabas “ti-jo-lo”; em seguida, a
TI JI LI
família fonêmica: ta-te-ti-to-tu /
ja-je-ji-jo-ju e la-le-li-lo-lu.
TO JO LO

TU JU LU
As três famílias fonêmicas juntas, com a “ficha da
descoberta” que apresenta as famílias em
conjunto, posteriormente surgem novas palavras
que os participantes vão criando e descobrindo. O
resultado dessas etapas garante o aprendizado da
leitura e da escrita e também o entendimento
sobre a riqueza cultural desses grupos.
Agora que abordamos como trabalhar com as palavras geradoras
e dialogamos sobre a importância dessas palavras terem
significado para os estudantes de EJA, se torna possível pensar
em estratégias para montar um Plano de Aula baseado na
realidade dos estudantes e com significado para eles.
Na próxima aula o tema será sobre o
conteúdo da alfabetização, texto e
contexto: gêneros, suportes e tipos
textuais e seu uso na EJA.
Vamos lá?
Unidade II
Alfabetização de jovens e adultos na
prática
Aula 4
★ O conteúdo da alfabetização, texto e contexto: gêneros, suportes e
tipos textuais e seu uso na EJA.
Prezado(a) Cursista,

Estamos iniciando a Aula 04 da segunda unidade do nosso curso.

Ao final desta aula esperamos que você seja capaz de identificar diferentes gêneros, suportes
e tipos textuais e seu uso na EJA.
Durante esta aula iremos dialogar sobre algumas possibilidades de se trabalhar diferentes
gêneros textuais no Contexto da Alfabetização.

Boa aula!
O conteúdo da alfabetização, texto e contexto: gêneros, suportes e
tipos textuais e seu uso na EJA.

O termo alfabetizar letrando se insere no contexto da EJA quando


o professor articula as práticas de alfabetização com o uso social
do saber ler e escrever. Desta forma a alfabetização na EJA precisa
envolver a leitura, a escrita e a produção de gêneros textuais
sociais.
GALVÃO E SOARES, 2006, propõe que existam práticas efetivas de
letramento para que o processo de alfabetização se torne muito
mais significativo.
A capacidade leitora de um indivíduo vai além do
fato deste indivíduo conseguir codificar e decodificar
palavras, pois é necessário que o sujeito crie
possibilidades de refletir, criticar e opinar sobre o
universo que o rodeia.
Através da leitura o sujeito pode criar um universo
onde ele consiga se apropriar do saber, percebendo
e enxergando as diversas possibilidades.
O trabalho com gêneros textuais possibilita uma
compreensão transdisciplinar, pois, segundo Marcuschi
(2008), o gênero textual engloba os níveis cultural,
cognitivo, social, textual, de organização social e retórica,
uma vez que representa a língua nas variadas formas de
uso no dia a dia.
Crônicas,
Poemas e letras de
Contos (fada, mitos e
músicas (universo
assombração, lendas
dos estudantes e
mistério, populares.
clássicos da música
suspense, etc). popular brasileira).

Vários
Charges, gêneros
tirinhas, textuais
Receitas.
piadas. devem ser
trabalhados.

Resenhas de
Anúncios
livros e sinopse
publicitários.
de filmes.
Caro cursista, a seguir apresentaremos um modelo de plano
de aula que utiliza o gênero textual bilhete, pois esse gênero
é importante para comunicação de informações e faz parte
do cotidiano dos sujeitos.
A produção de bilhetes corrobora com o desenvolvimento da
oralidade e da escrita, proporcionando aprendizagens para
produção de textos.

(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados,


avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos
(digitais ou impressos), a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio
O trabalho com bilhetes
proporciona o desenvolvimento
impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da
de algumas habilidades do vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
currículo. tema/assunto/finalidade do texto.
Trabalhando com gêneros textuais na EJA - Bilhete

Plano de Aula utilizando o Gênero textual bilhete


Tema: Características do bilhete
Introdução:
Dialogue com os estudantes a respeito das características dos bilhetes, realizando uma sondagem dos
conhecimentos que eles já possuem sobre este gênero textual.
Levantar uma postura reflexiva sobre a escrita, demonstrando a importância dos gêneros textuais e funcionalidade
de cada um deles.

Objetivos:
● Conhecer as características desse gênero textual - bilhete.
● Possibilitar a identificação desse gênero textual.
● Aumentar os conhecimentos de escrita.
2- Conteúdo programático:
Realizar a leitura do poema de Mário Quintana “o Bilhete”.
Dialogar sobre as características encontradas no bilhete.
Propor a elaboração de um bilhete para um colega de sala para que ocorra uma troca entre os estudantes.

3- Materiais utilizados:
Lápis, caneta, papéis, poema impresso.

4- Metodologia: O poema deve ser lido pelo professor para os estudantes da turma, logo após os estudantes devem
ser questionados se já conheciam o poema de Mário Quintana e quais as percepções eles tiveram sobre o poema.
● O professor deve contar um pouco sobre a história do autor do poema,

deve falar um pouco sobre os diversos tipos de textos ( poemas, Bilhete – Mário Quintana

receitas, notícias , bilhetes), explicitar as características de um bilhete Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados


e em seguida, levantar alguns questionamentos para os estudantes: Deixa em paz os passarinhos
Vocês já escreveram ou receberam algum bilhete? O poema de Mário Deixa em paz a mim!

Quintana apresenta características de um bilhete? Se me queres,

enfim,
Posteriormente o professor pode sugerir que os estudantes escrevam
tem de ser bem devagarinho, Amada,
bilhetes para seus colegas, se tiverem alunos mais avançados na turma que a vida é breve, e o amor mais breve
da EJA, podemos solicitar que eles leiam para os outros os bilhetes que ainda…

foram escritos.

Os que tiverem dificuldades devem solicitar auxílio do professor.


5- Avaliação:

A participação e a interação dos estudantes nas atividades devem ser avaliadas e valorizadas.
O envolvimento, o interesse e a participação devem ser observados, levando em consideração quais
conhecimentos foram adquiridos, socializados e acrescentados ao repertório dos estudantes.
Trabalhando os gêneros textuais é possível que o estudante:

Identifique suas características


Entenda a função social Perceba onde esse de formatação, discurso,
do gênero. gênero circula. linguagem e estilo.

Consiga perceber as Utilize o gênero textual para o


diferenças e semelhanças desenvolvimento de outras
com outros gêneros. capacidades ou temas de estudo.
Saiba mais…

Para conhecer uma experiência


de alfabetização com gêneros
textuais vamos ler esse artigo?

ORALIDADE, LETRAMENTO E GÊNEROS TEXTUAIS COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EJA


É importante que também tenhamos entendimento sobre
o que é Suporte Textual:

O suporte serve para mostrar o texto, é onde vai se


encontrar a base para o texto.
Exemplos: livro didático, jornais, revistas, caderno, bloco de
escrever, papel ofício, cartaz, computador.
Chegamos ao final de mais uma aula!
Agora que você aprofundou seus
conhecimentos sobre gêneros textuais, vamos
seguir para a próxima aula para analisar
processos e estratégias de leitura para jovens e
adultos.
Unidade II
Alfabetização de jovens e adultos na
prática
Aula 5
★ Processos e estratégias de leitura para jovens e adultos.
○ A literatura como instrumento para alfabetizar jovens e adultos.
○ Competências e habilidades inerentes ao processo de leitura e escrita.
Processos e estratégias de leitura para jovens e adultos.
○ A literatura como instrumento para alfabetizar jovens e adultos.
○ Competências e habilidades inerentes ao processo de leitura e escrita.
Prezado(a) Cursista,

Estamos iniciando a Aula 05 da segunda unidade do nosso curso.

Ao final desta aula esperamos que você consiga identificar processos e estratégias de leitura
para jovens e adultos, colaborando assim para formação de um leitor crítico e perceptivo.

Durante esta aula iremos observar possíveis estratégias de leitura para nossos estudantes,
buscando formas de motivá-los e articular conhecimentos.

Boa aula!
Processos e estratégias de leitura para jovens e adultos.
○ A literatura como instrumento para alfabetizar jovens e adultos
○ Competências e habilidades inerentes ao processo de leitura e escrita.

O processo de formação de leitores perpassa o fato de mediar o


caminho da aprendizagem da leitura, a possibilidade de instigar a
curiosidade, motivar a aprendizagem e proporcionar a
possibilidade de questionamentos e criticidade do sujeito.
A possibilidade de se construir um leitor competente se faz
através da prática da leitura constante e do contato com a
diversidade de textos que circulam socialmente.

A resolução 4692/2021 no Art. 48 trata de algumas


especificidades da EJA e reafirma sobres as responsabilidades
e particularidades desta modalidade de educação. - A
educação de jovens e adultos deve comprometer-se em
oferecer oportunidades educacionais adequadas às
características de seus estudantes, às experiências de vida,
aos seus interesses, às condições de vida e de trabalho.
A competência leitora se apresenta de
forma progressiva e é a base para
aquisição de novos conhecimentos.
As técnicas que nós leitores utilizamos
para que nossa ação de ler favoreça a
compreensão daquilo que lemos são
chamadas de Estratégias de leitura.
Através da leitura, além de decodificar um texto também é
possível que se compreenda quais as ideologias e mensagens
podem estar nas entrelinhas do texto.
As técnicas de leitura favorecem o comportamento leitor e
escritor em situações de estudo, pois fazem uma ligação no
processo de ler, escrever, entender, selecionar e organizar
os dados.
As estratégias de leitura envolvem:
habilidade, técnica, destreza e
procedimento.

As ESTRATÉGIAS DE LEITURA devem ser ensinadas para


ajudar o estudante a aplicar seus conhecimentos
prévios, realizar inferências para interpretar e
compreender o texto, além de formar leitores
autônomos.
Atualizar os
conhecimentos
Levantar
prévios.
hipóteses.

Definir o
Estratégias
de Leitura objetivo da
Realizar
leitura.
Inferências.

Resumir
o texto.
Apropriação do Sistema de Escrita

A apropriação do Sistema de Escrita trata dos conhecimentos que os estudantes precisam adquirir
para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético, bem como a
ortografia da língua portuguesa.
Esse conhecimento é importante e deve ser ensinado na fase inicial do processo de alfabetização,
pois se trata da compreensão pelo estudante de que os símbolos da escrita obedecem a certos
princípios de organização, tais como a direção da leitura da esquerda para a direita, de cima para
baixo, etc.
Tal estrutura parece óbvio e “natural” para quem domina a leitura e a escrita, porém pode ser uma
novidade inimaginável para muitos jovens e adultos, pois eles precisam, portanto, compreender
que escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo, isto demonstra que existe uma
ordem de alinhamento e direcionamento que é respeitada como regra geral e que tem
consequência nas formas de distribuição espacial do texto no seu suporte.
PRINCIPAIS PONTOS QUE UMA PESSOA
PRECISA CONHECER PARA SABER LER
Sistema
alfabético/ortográfico:
1 - Conhecer a língua na qual são Para escrever o que
escritas as palavras. falamos usamos o
alfabeto.

É preciso saber
2 - Conhecer o sistema de escrita. distinguir um desenho,
de uma palavra, de
outras manifestações
de escrita.
O alfabeto é composto de
3 - Conhecer o alfabeto. letras, formando um
conjunto, tendo cada letra
um nome e um som.
As letras são unidades do alfabeto que
representam os sons vocálicos ou consonantais
4 - Conhecer as letras. que constituem as palavras.

5 - Conhecer a As letras podem ter muitas formas de serem


escritas.
categorização gráfica das
letras.
As letras têm valores funcionais fixados pela
história das letras e o processo de adaptação a
6 - Conhecer a uma determinada Língua e principalmente pela
categorização funcional ortografia das palavras. Não se pode escrever
das letras. qualquer letra em qualquer posição numa palavra.
Perceber que a fala segue as variações dialetais,
7 - Conhecer a neutralizadas na escrita pela ortografia:
ortografia. MATU-MATO / LEITE-LEITI / TUMATE-TOMATE /
CASA-CAZA

As vogais tem o princípio acrofônico ( o nome


8 - Conhecer o da letra tem o mesmo som), por isso é bom
princípio acrofônico.
começar com elas.

9 - Conhecer os nomes
das letras.
10 -Conhecer as relações entre
letras e sons (princípio de
leitura).

11- Conhecer as relações entre


sons e letras (princípio de
escrita).

12–Conhecer a ordem das


letras na escrita.
Para demonstrar conhecimentos de leitura, o sujeito precisa
ter adquirido gestos, habilidades e atitudes que fazem com
que a leitura se torne uma prática social que proporcione e
amplie conhecimentos, se tornando parte do fazer diário
do sujeito, com funções, formativas, informativas, sociais e
culturais.
O “saber ler” insere o sujeito no contexto social, o incluindo
em um “mundo” que anteriormente ele não se sentia
pertencente.
Saiba mais…

Estratégia de Leitura como instrumento na formação da EJA

NESTE VÍDEO VOCÊ IRÁ


ACOMPANHAR A ENTREVISTA COM
A PROFª DRA. DAYALA VARGENS
SOBRE ESTRATÉGIAS COMO
INSTRUMENTOS NA FORMAÇÃO DA
EJA.
Saiba mais…

Estratégias de leitura
A professora Erika Fernandes apresenta a
aula Estratégias de leitura.

Habilidades trabalhadas: Iniciar a utilização


das estratégias da leitura (seleção,
antecipação, inferência e verificação).
Chegamos ao final de mais uma aula e também
o fechamento desta unidade!
Já foram abordados temas diversos que podem
auxiliar na prática da alfabetização na EJA.
Na próxima unidade iremos abordar o tema
avaliação da alfabetização na EJA.
Aguardamos vocês!
Referências da unidade II
AGUIAR JUNIOR, O. G. de. O educador e a Ação de Planejar o Ensino.O planejamento do ensino. Proposta de Desenvolvimento
Profissional de Educadores. PDP. In: Módulo II. Governo do Estado de Minas Gerais,
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SALA DE AULA. .Flaticon.Disponível
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de abril de 2023.

SUPERMERCADO..Flaticon.Disponível
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SEQUÊNCIA didática: guia para a elaboração e execução. In: Sequência didática: guia para a elaboração e
execução. Blog. [S. l.], 2019. Disponível em:
https://edocente.com.br/sequencia-didatica-para-educacao-basica/. Acesso em: 13 abr. 2023.

ROSA. Tatiane. Plano de aula EJA de português para o 1 ano do ensino fundamental. Curso Completo de
Pedagogia.21/05/2021. Disponível em:
https://cursocompletodepedagogia.com/plano-de-aula-eja-de-portugues-para-1-ano-do-ensino-fundame
ntal/ . Acesso 27 abr.2023.

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