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Prezado(a) Cursista,
Ao final desta aula esperamos que você consiga visualizar as possíveis possibilidades que as
avaliações diagnósticas proporcionam para evolução dos estudantes da EJA.
Durante esta aula iremos dialogar sobre métodos práticos para conseguirmos identificar os
conhecimentos prévios dos nossos estudantes.
Boa aula!
O que é avaliação diagnóstica?
A avaliação diagnóstica geralmente é
aplicada no início do ano letivo, no
É um instrumento avaliativo, que deve ser
entanto, caso os resultados estejam abaixo
realizado no início de um processo de
do esperado no meio do ano, por exemplo,
aprendizagem com a finalidade de obter
é recomendável reformular as estratégias
informações sobre os conhecimentos, as
para recuperar o desempenho dos
habilidades e as competências prévias dos
estudantes até o fim do ano letivo.
estudantes. Com os resultados,
Lorem ipsum dolr obtidos
sit amet,a partir
Objetivos da avaliação diagnóstica:
da avaliação, consectetur
o professoradipiscing elit,
poderá conduzir o
sed do eiusmod tempor.
● verificar as necessidades de
seu planejamento e providenciar as
desenvolvimento dos estudantes.
intervenções pedagógicas adequadas para ● embasar o trabalhocongue
do professor.
Vestibulum
possibilitar o desenvolvimento das habilidades ● prevenir a defasagem da
não consolidadas. aprendizagem.
● aprimorar o processo de ensino e
aprendizagem.
Diagnóstico de conhecimentos prévios dos
estudantes: o importante papel da avaliação.
○ Sequências didáticas.
○ Projetos didáticos.
○ Organização do espaço físico.
○ Organização de grupos produtivos.
○ Rotina e frequência das atividades de alfabetização.
Na aula anterior dialogamos sobre a importância da avaliação diagnóstica, as possibilidades que as
avaliações diagnósticas proporcionam para evolução dos estudantes, como também métodos práticos para
conseguirmos identificar os conhecimentos prévios dos nossos estudantes. É a partir da avaliação
diagnóstica que o professor vai planejar o seu trabalho.
Nesta aula, estudaremos sobre o planejamento didático do professor, que é um ponto de atenção para que
se alcance o desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes. O ensino diário do professor é baseado em
estratégias planejadas e organizadas para garantirem a aprendizagem, as estratégias didáticas visam
garantir que o estudante tenha uma aprendizagem significativa e coerente.
Apresentaremos algumas estratégias de planejamento didático lembrando que essa discussão não se esgota
nessa aula.
Planejamento didático: o professor e a organização das atividades de
alfabetização.
Sequência didática corresponde a um conjunto de atividades articuladas que são planejadas com a intenção de
atingir determinado objetivo didático. É organizada em torno de um gênero textual (oral ou escrito) ou de um
conteúdo específico, podendo envolver diferentes componentes curriculares.
Glossário CEALE.
Sequências didáticas
A escolha de se trabalhar com Sequência Didática está diretamente relacionada com os objetivos a serem
alcançados em relação às habilidades que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes. Qualquer modelo de
Sequência Didática, em uma perspectiva interacionista, conforme Professora Ana Cláudia, da Universidade Federal
de Pernambuco - UFPE, está baseada nos seguintes princípios didáticos: valorização dos conhecimentos prévios
dos estudantes; ensino centrado na problematização; ensino reflexivo, com ênfase na explicitação verbal; ensino
centrado na interação e na sistematização dos saberes; utilização de atividades diversificadas, desafiadoras e com
possibilidade de progressão (das atividades mais simples às mais complexas) – lembrando que uma única
atividade pode mobilizar diferentes conhecimentos e estimular diferentes habilidades. Nessa perspectiva, o
estudante é sujeito ativo na construção do seu conhecimento.
https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/sequencia-didatica
Planejamento didático: o professor e a organização das atividades de
alfabetização.
Como fazer uma com a Sequência Didática, pois ela apresenta uma lógica sequencial, em busca de uma
Sequência
evolução do conhecimento.
Didática?
2º Definir os objetivos - definir com os estudantes os objetivos, analisando possíveis
3º Definir estratégias para elaboração da sequência- análise das atividades, com objetivos
estudante.
Definir o tema, de acordo com Executar o processo de
o currículo escolar e o Projeto finalização da
Político Pedagógico da escola. sequência.
Quais conteúdos
serão
trabalhados.
Estimar o tempo
necessário de execução
Quais habilidades da
da sequência didática.
BNCC serão
desenvolvidas.
Um modelo de sequência didática para nos aproximar da
prática…
É importante, trazer temas
que sejam de interesse para
os estudantes da EJA, temas
que tenham significado.
➢ 5a ETAPA: O professor distribui para os alunos a letra da música "A Vida do Viajante".
Propõe a leitura, pergunta se conheciam a música, ... Solicita a leitura silenciosa e
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa. depois em voz alta. Uma terceira leitura deverá ser feita acompanhando a música com
EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita. o auxílio de um microsystem.
CONTEÚDO: Interpretação Textual. ➢ 6a ETAPA: Perguntar se os alunos encontraram rimas na música. Depois de debaterem
CICLO: EJA I – Ciclo I (1o, 2o, 3o Anos). sobre algumas possíveis rimas, pedir para circularem a palavra "país". De que maneira
INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia. descobriram que tal palavra era "país"? Está no começo ou no final do verso? Começa
TEMA GERADOR: Identidade, Cultura e Cidadania. como? Em seguida, questione que palavra na música rima com "país". Cante
SUBTEMA: Cultura Regional. novamente os dois primeiros versos até que percebam a rima de "país" com "feliz".
DURAÇÃO: 01 semana. Peça para circularem também a palavra "feliz". Repita esses questionamentos com as
demais rimas das letras.
DESENVOLVIMENTO POR ETAPA: ➢ 7a ETAPA: Depois de cantar algumas vezes a música, verifique se os alunos já
memorizaram pelo menos uma estrofe inteira. Agrupe novamente os alunos em
duplas e distribua a primeira estrofe recortada em versos (para os pré-silábicos e
➢ 3a ETAPA: O professor irá perguntar para cada
silábicos) ou em letras (para os silábicos-alfabéticos e alfabéticos), ajustando os
dupla, quais respostas encontraram, a cada
desafios da atividade às possibilidades dos alunos. Para as duplas que acabarem
ponto da ficha.
primeiro, entregue as outras estrofes. No final a dupla deverá montar numa folha cada
➢ 4a ETAPA: Com base nas respostas, serão
verso em seu devido lugar de acordo a música.
verificadas aquelas hipóteses iniciais anotadas
➢ 8a ETAPA: Em Geografia, o professor poderá perguntar aos alunos o a nome das
pelo professor no quadro, sendo feita
regiões que formam o nosso país. Anotar as respostas no quadro. Em seguida, explorar
comparações e análises.
aspectos da região Nordeste (nossa região) presentes na música “A Vida do Viajante”.
Em seguida, ilustrar cartazes mostrando aspectos culturais da região NORDESTE, a
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
partir das discussões realizadas.
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância
para os estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.
AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação dos estudantes nas diversas atividades, de forma individual e coletiva, observando se eles:
➢ Conseguem progressivamente acompanhar com mais segurança a leitura feita em voz alta;
➢ Encontram as palavras solicitadas, ajustando o que se fala ao que está escrito e considerando os índices gráficos (letra inicial, letra
final);
➢ Ordenam ou escrevem os versos da música, refletem e se eles associam a letra com situações do meio em que vivem.
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Esta Sequência foi inserida em um contexto onde os estudantes
conhecem e admiram Luiz Gonzaga, trazendo assim significância para os
estudantes.
Através de algo que eles já conhecem, novos conhecimentos serão
agregados.
Fonte:http://www.educacaoanguera.ba.gov.br/anexo/pos_anexo_145537934956bf53959723c.pdf
Saiba mais…
O projeto didático é um tipo de planejamento pedagógico que utiliza uma situação problema para criar
conteúdos, cujo objetivo é estimular o aprendizado dos estudantes, levando-os a pesquisarem novos
conteúdos. O professor nesse tipo de planejamento é apenas o sujeito que atua como orientador do
processo. Os Projetos didáticos articulam o intuito pedagógico com o intuito social; auxiliam no ensino e
geralmente são propostos com uma duração maior, envolvendo temas diversos que podem ter vindo a
tona, por uma necessidade do grupo.
Embora não exista um padrão para desenvolver o projeto didático, o professor deve estruturá-lo a partir
de alguns pontos que são os mais comuns, tais como: tema, objetivo, conteúdo, tempo estimado, recursos
necessários, formato das atividades, critério de avaliação.
Ao utilizar esse tipo de planejamento, o professor deve fazer todos os registros das etapas, desde a
apresentação da proposta, organização das atividades até a avaliação dos estudantes.
Sugestões de Projetos
Projeto
Supermercado:
trabalhar ortografia,
preços, comparações. Projeto Receitas:
trabalhar ortografia,
medidas, história das
receitas…
EJA - Projetos didáticos na
prática
Etapas:
Definir o tema Planejar e executar a
Culminância do Projeto.
Especificar a
duração
Definir as metodologias
que serão usadas
Justificar o porquê
do projeto
Avaliar todo processo de
Listar o objetivo geral e elaboração e execução
os específicos do projeto
Saiba mais…
A organização do espaço físico da sala de aula condiciona a dinâmica de trabalho e as aprendizagens que ali se
efetuarão. Ele deve ser organizado conforme as atividades que serão desenvolvidas.
Faz-se necessário que seja planejado e gerido em consonância com os modelos metodológicos uma vez que o
ambiente se revela como um fator inibidor ou facilitador da aprendizagem. Disposição dos materiais, das carteiras,
dos estudantes; tudo interfere no ambiente da sala de aula, influencia o diálogo e a comunicação e tem efeitos
emocionais e cognitivos importantes nos estudantes.
A organização do espaço da sala de aula reflete as concepções teóricas que embasam a prática do professor; uma
sala de aula organizada em fileiras pode demonstrar que o mais importante é ouvir o que é dito pelo professor, por
outro lado uma sala organizada em semicírculo pode demonstrar a importância da interação com os colegas, uma
organização com intuito pedagógico, avalia todas essas questões em relação às atividades que ele vai avaliar: se
gosta de ver todos os estudantes ao mesmo tempo, se vai trabalhar atividades em pequenos grupos, se vai
optar por aulas expositivas a maior parte do tempo, se vai trabalhar com projetos didáticos, dentre outras formas.
Organização do espaço físico.
Um ambiente alfabetizador na
Educação de Jovens e Adultos,
No início da alfabetização é importante que o professor leve
pode trazer produções feitas
pelos estudantes, cartazes,
para sala de aula um alfabeto para ser visualizado, que deve
placas, textos publicitários e etc, ser escolhido com cuidado, pois servirá de referencial para os
desde que apresentem algum estudantes. Ele deve ser apresentado sem imagens
significado para eles. associadas, deve ser esclarecido que existe uma ordem
alfabética e que existe um significado, pois como abordamos
na unidade anterior, nosso sistema alfabético é um sistema
notacional, com regras e que através dele podem ser
desenvolvidos vários códigos de aprendizagem e de
comunicação.
SAIBA MAIS
https://educaethos.com.br/organizacao-da-sala-de-aula/
Fileiras juntas e
organizadas horizontalmente
Organização de grupos produtivos.
Definir os grupos é o grande desafio do professor, uma vez que ele deverá considerar os diferentes
saberes de seus estudantes. É necessário que o professor identifique os pontos fortes e fracos de
cada um para criar os agrupamentos. Para tal é importante se atentar em alguns pontos:
➢ os conhecimentos prévios dos estudantes (diagnóstico inicial);
Como definir os ➢ a organização dos grupos de trabalho a partir do diagnóstico inicial;
grupos? ➢ a seleção adequada de materiais considerando os diferentes agrupamentos e as adequações
necessárias;
➢ a importância de se dar vez e voz ao sujeito nos agrupamentos e nas situações coletivas;
➢ proposição de situações de aprendizagens nas quais os estudantes tenham problemas a
resolver e sejam desafiadoras;
➢ o reconhecimento e o respeito aos saberes que os sujeitos constroem;
➢ acompanhamento pontual em cada um dos agrupamentos, no sentido de potencializar a
reflexão dos grupos;
➢ iniciação à pesquisa, mesmo quando os estudantes ainda não sabem ler e escrever
convencionalmente;
➢ auxílio aos estudantes na prática do registro;
➢ a pesquisa como uma das atividades fundamentais para o processo de aprender a estudar.
Construir uma rotina nos leva a organizar o trabalho do dia a dia e contribui para que a sala de aula seja
um espaço ativo, diversificado e sistematizado possibilitando trabalhar com atividades que contemplem
os diferentes eixos de ensino (leitura, produção escrita, apropriação do sistema de escrita alfabética,
conhecimentos linguísticos e oralidade); formas diferenciadas de organizar a turma (individualmente, em
duplas e em grupos); criação de oportunidades de trabalhar com leitura, audição e produção de textos de
diferentes tipos e gêneros.
Rotina e frequência das atividades de
alfabetização.
➢ A rotina escolar deve ser objetiva e clara.
➢ É importante que a leitura seja trabalhada todos os dias.
➢ Produção de textos precisam ocorrer 2 vezes por semana.
➢ A oralidade , as rodas de conversa e o diálogo precisam ser presentes diariamente.
➢ Atividades de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético precisam ocorrer de forma
lúdica.
➢ É necessário que o estudante mantenha contato com diferentes suportes textuais
(jornais, livros, revistas, almanaques, etc).
➢ Formas diversificadas de mediação e interação precisam estar presentes no grande
grupo, em pequenos grupos, em duplas, individual. (OLIVEIRA,2021)
Leitura de Uso do
diversos alfabeto
gêneros móvel. Jogos voltados
textuais/discurs para a
ivos. alfabetização.
Nomes dos
educandos no Leitura de livros
momento da
EXEMPLOS DE literários,
chamada com a ATIVIDADES encartes, folders,
utilização de crachá,
ficha do nome.
PERMANENTES jornais, revistas,
panfletos, entre
outros.
Rodas de
conversa
Escrita de gêneros Calendário.
estruturadas e
planejadas. textuais/discursiv
os variados.
(OLIVEIRA,2021)
Chegamos ao final de mais uma aula!
Conseguimos ver de maneira prática como
trabalhar sequências didáticas, projetos, como
trabalhar em grupos na EJA.
Na próxima aula abordaremos o tema: o
universo linguístico do jovem e adulto e o
trabalho a partir de palavras geradoras.
Vamos lá?
As hipóteses construídas e demonstradas pelos
sujeitos precisam ser levantadas pelo
professor para que ele elabore estratégias
baseadas nesses conhecimentos, pois a
aprendizagem deve ser contextualizada.
Ao final desta aula esperamos que você consiga apropriar de alguns conceitos sobre palavras
geradoras que contribuem para a alfabetização na EJA e entenda um pouco sobre a grande
variedade linguística existente em nosso país.
Durante esta aula iremos observar algumas possibilidades de trabalho com o universo de
palavras geradoras.
Boa aula!
O que é variedade linguística?
Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e estudante das palavras e temas
mais significativos da vida do estudante, dentro de seu universo vocabular e da comunidade
onde ele vive.
TI JO LO
A palavra geradora era exposta
TA JA LA
sozinha, para visualização e depois
disso era exposta separada em
LE
TE JE
sílabas “ti-jo-lo”; em seguida, a
TI JI LI
família fonêmica: ta-te-ti-to-tu /
ja-je-ji-jo-ju e la-le-li-lo-lu.
TO JO LO
TU JU LU
As três famílias fonêmicas juntas, com a “ficha da
descoberta” que apresenta as famílias em
conjunto, posteriormente surgem novas palavras
que os participantes vão criando e descobrindo. O
resultado dessas etapas garante o aprendizado da
leitura e da escrita e também o entendimento
sobre a riqueza cultural desses grupos.
Agora que abordamos como trabalhar com as palavras geradoras
e dialogamos sobre a importância dessas palavras terem
significado para os estudantes de EJA, se torna possível pensar
em estratégias para montar um Plano de Aula baseado na
realidade dos estudantes e com significado para eles.
Na próxima aula o tema será sobre o
conteúdo da alfabetização, texto e
contexto: gêneros, suportes e tipos
textuais e seu uso na EJA.
Vamos lá?
Unidade II
Alfabetização de jovens e adultos na
prática
Aula 4
★ O conteúdo da alfabetização, texto e contexto: gêneros, suportes e
tipos textuais e seu uso na EJA.
Prezado(a) Cursista,
Ao final desta aula esperamos que você seja capaz de identificar diferentes gêneros, suportes
e tipos textuais e seu uso na EJA.
Durante esta aula iremos dialogar sobre algumas possibilidades de se trabalhar diferentes
gêneros textuais no Contexto da Alfabetização.
Boa aula!
O conteúdo da alfabetização, texto e contexto: gêneros, suportes e
tipos textuais e seu uso na EJA.
Vários
Charges, gêneros
tirinhas, textuais
Receitas.
piadas. devem ser
trabalhados.
Resenhas de
Anúncios
livros e sinopse
publicitários.
de filmes.
Caro cursista, a seguir apresentaremos um modelo de plano
de aula que utiliza o gênero textual bilhete, pois esse gênero
é importante para comunicação de informações e faz parte
do cotidiano dos sujeitos.
A produção de bilhetes corrobora com o desenvolvimento da
oralidade e da escrita, proporcionando aprendizagens para
produção de textos.
Objetivos:
● Conhecer as características desse gênero textual - bilhete.
● Possibilitar a identificação desse gênero textual.
● Aumentar os conhecimentos de escrita.
2- Conteúdo programático:
Realizar a leitura do poema de Mário Quintana “o Bilhete”.
Dialogar sobre as características encontradas no bilhete.
Propor a elaboração de um bilhete para um colega de sala para que ocorra uma troca entre os estudantes.
3- Materiais utilizados:
Lápis, caneta, papéis, poema impresso.
4- Metodologia: O poema deve ser lido pelo professor para os estudantes da turma, logo após os estudantes devem
ser questionados se já conheciam o poema de Mário Quintana e quais as percepções eles tiveram sobre o poema.
● O professor deve contar um pouco sobre a história do autor do poema,
deve falar um pouco sobre os diversos tipos de textos ( poemas, Bilhete – Mário Quintana
enfim,
Posteriormente o professor pode sugerir que os estudantes escrevam
tem de ser bem devagarinho, Amada,
bilhetes para seus colegas, se tiverem alunos mais avançados na turma que a vida é breve, e o amor mais breve
da EJA, podemos solicitar que eles leiam para os outros os bilhetes que ainda…
foram escritos.
A participação e a interação dos estudantes nas atividades devem ser avaliadas e valorizadas.
O envolvimento, o interesse e a participação devem ser observados, levando em consideração quais
conhecimentos foram adquiridos, socializados e acrescentados ao repertório dos estudantes.
Trabalhando os gêneros textuais é possível que o estudante:
Ao final desta aula esperamos que você consiga identificar processos e estratégias de leitura
para jovens e adultos, colaborando assim para formação de um leitor crítico e perceptivo.
Durante esta aula iremos observar possíveis estratégias de leitura para nossos estudantes,
buscando formas de motivá-los e articular conhecimentos.
Boa aula!
Processos e estratégias de leitura para jovens e adultos.
○ A literatura como instrumento para alfabetizar jovens e adultos
○ Competências e habilidades inerentes ao processo de leitura e escrita.
Definir o
Estratégias
de Leitura objetivo da
Realizar
leitura.
Inferências.
Resumir
o texto.
Apropriação do Sistema de Escrita
A apropriação do Sistema de Escrita trata dos conhecimentos que os estudantes precisam adquirir
para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético, bem como a
ortografia da língua portuguesa.
Esse conhecimento é importante e deve ser ensinado na fase inicial do processo de alfabetização,
pois se trata da compreensão pelo estudante de que os símbolos da escrita obedecem a certos
princípios de organização, tais como a direção da leitura da esquerda para a direita, de cima para
baixo, etc.
Tal estrutura parece óbvio e “natural” para quem domina a leitura e a escrita, porém pode ser uma
novidade inimaginável para muitos jovens e adultos, pois eles precisam, portanto, compreender
que escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo, isto demonstra que existe uma
ordem de alinhamento e direcionamento que é respeitada como regra geral e que tem
consequência nas formas de distribuição espacial do texto no seu suporte.
PRINCIPAIS PONTOS QUE UMA PESSOA
PRECISA CONHECER PARA SABER LER
Sistema
alfabético/ortográfico:
1 - Conhecer a língua na qual são Para escrever o que
escritas as palavras. falamos usamos o
alfabeto.
É preciso saber
2 - Conhecer o sistema de escrita. distinguir um desenho,
de uma palavra, de
outras manifestações
de escrita.
O alfabeto é composto de
3 - Conhecer o alfabeto. letras, formando um
conjunto, tendo cada letra
um nome e um som.
As letras são unidades do alfabeto que
representam os sons vocálicos ou consonantais
4 - Conhecer as letras. que constituem as palavras.
9 - Conhecer os nomes
das letras.
10 -Conhecer as relações entre
letras e sons (princípio de
leitura).
Estratégias de leitura
A professora Erika Fernandes apresenta a
aula Estratégias de leitura.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino outra escola possível – São Paulo: Parábola Editorial, 2009. (Estratégias de ensino; 10).
Disponível em<:https://www.canaleducacao. tv/images/slides/38206b285b05aa460b455e8c3293977a15e5c.pdf> Acesso em 24 de
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.FREIRE, Paulo. Educação e
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