COMO

ELABORAR
O

PEI
 CRENÇAS NEGATIVAS
RELACIONADAS À INCLUSÃO

 “Fizemos tudo e não dá.”

 “Tentamos tudo e não foi possível.”

 “Não vale a pena, para quê tentar.”

 “Não foram feitos para aprender.”

  Para contornar essa postura negativa é
necessário assumir uma abordagem mais
ativa como a modificabilidade cognitiva.
CONTORNANDO
AS CRENÇAS Esta filosofia preconiza que todos somos
NEGATIVAS capazes de aprender, o que nos leva a crer que
o diagnóstico em si não pode funcionar como
um fator limitante das potencialidades da
pessoa.
 PLANO DE ENSINO
INDIVIDUALIZADO - PEI
 O PEI é definido por vários estudiosos como um recurso
pedagógico que deve estar centrado no aluno. Sua elaboração
deverá ser coletiva (equipe de apoio) e colaborativa.

 Estabelece as metas acadêmicas.

 Pode ser elaborado a curto, médio e longo prazo. No entanto,

independente do prazo adotado, é necessário prever avaliações
bimestrais ou, no pior caso, três vezes por ano. Esta medida é
importante para que possam ser realizados ajustes necessários
no PEI.
 PEI - Continuação
Pletsch e Glat (2013) definem três níveis de planejamento para elaboração do PEI:

Nível I - Identificar as necessidades educativas do aluno.

Nível II – Avaliar as áreas “fortes e fracas” do aluno e, depois, elaborar as

adaptações curriculares e ambientais necessárias para atender a demanda do aluno.

Nível III – Intervir, considerando os objetivos propostos e a reavaliação do aluno.

ESTRATÉGIAS PARA
ELABORAÇÃO DO PEI
 PEI- 1ª Estratégia (1/3)

Identificação e diagnóstico
Análise documental.

Levantamento da história de vida e de quando surgiram as primeiras

dificuldades.

Verificar o contexto social em que a pessoa está inserida.

Histórico escolar.

Observação da pessoa em sala de aula.

 PEI- ESTRATÉGIAS (2/3)
O que observar em sala de aula
Compreende e participa de todas as atividades propostas em sala de aula?

Apresenta desenvolvimento satisfatório no cumprimento das atividades?

Qual é o ritmo da aprendizagem diante dos mais diversos conteúdos curriculares -

sua aprendizagem é lenta, normal ou rápida?

Apresenta-se motivado para realizar as atividades propostas intra e extraclasse?

Necessita de recursos adicionais, como auxílio de materiais concretos para

resolver o proposto?

Solicita auxílio do colega ou do professor para as atividades?

 PEI- 1ª Estratégia (3/3)
O que observar em sala de aula
Qual a interação com os colegas, professor e equipe escolar dentro e fora de sala de
aula?

Consegue agrupar-se com os demais alunos em classe e nos outros espaços da

escola?

É assíduo?

Qual o nível de autonomia?

Quais são as suas atividades preferidas?

Consegue relatar sequencialmente um fato ocorrido?

 PEI- 2ª Estratégia
Traçar o perfil intra-individual
Buscar parcerias dos outros profissionais que atendam o aluno.

Descrever como o aluno foi avaliado, e em que nível de

desenvolvimento ele se encontra.
Identificar e explorar as habilidades do aluno que mais se
adaptam às demandas do currículo.
Averiguar as necessidades que o aluno apresenta naquele
 PEI- 3ª Estratégia
Formulação dos objetivos

Perguntar o que o aluno não consegue fazer.

Estruturar o programa em áreas fortes e fracas.

Determinar quais conteúdos serão necessários para

alcançar os objetivos traçados.
Planejar os objetivos a curto, médio e a longo prazo.
 PEI- 4ª Estratégia
Metodologia

O que ensinar.
Como Ensinar.
 PEI- 5ª Estratégia
Ordenamento e temporalização

As tarefas devem ser propostas numa ordem que vá do simples para o
complexo, e seguindo uma sequência lógica que permita fluidez e
conexão entre os conteúdos.

Além disso, o PEI deve definir o tempo estimado para realização de

cada tarefa e de cada objetivo proposto.
 PEI- 6ª Estratégia
Avaliação educacional

A atividade adaptada ajudou no desenvolvimento do aluno?

O aluno adquiriu ou se aproximou do desenvolvimento da

habilidade prevista?
O objetivo foi alcançado?

O que precisa ser revisto?

 Engajamento dos pais na ação de
adaptação curricular
Uma vez elaborado o PEI, chega o momento de fazer a família
corresponsável pelo sucesso da adaptação curricular do aluno.

Para Isso é importante que o PEI seja apresentado em detalhe

aos pais e que sejam explicitadas as ações que os pais devem
assumir para que a implementação da adaptação do seu filho
ocorra de forma harmônica e conectada entre as ações que
ocorrerão na escola e no ambiente familiar.
 DECRETO-LEI N.º 3/2008,
DE 7 DE JANEIRO
Artigo 18.º Adequações curriculares individuais
1 - Entende-se por adequações curriculares individuais aquelas que, mediante o
parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, conforme o nível de
educação e ensino, se considere que têm como padrão o currículo comum,

no caso da educação pré-escolar, as que respeitem as orientações curriculares.

 no ensino básico, as que não põem em causa a aquisição das competências
terminais de ciclo.
 no ensino secundário, as que não põem em causa as competências essenciais
das disciplinas.
“Oferecer respostas educativas especiais
específicas (ex. adaptações curriculares)
não implica deixar de ensinar os
conhecimentos acumulados pela
humanidade” (Lopes, 2016)
 E NA
PRÓXIMA +
AULA: Descritores
+
Matriz de Referência