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APOSTILA
Aluno _____________________________
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Introdução
Indice
LEGISLAÇÃO …………………………………………………… 3
MEDIAÇÃO ……………………………………………………… 11
TRANSTORNOS, SÍNDROMES E DIAGNÓSTICOS ………… 21
AUTISMO ......…………………………………………………… 26
ESTRATEGIAS DE AÇÃO ………….......……………………… 31
HABILIDADES SOCIAIS …......................................……… 38
VOCABULÁRIO ………………………………………………… 41
AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................… 42
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LEGISLAÇÃO
A legislação federal
1988
Constituição federal Site externo: o artigo 205 define a educação como um direito de
todos, que garante o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho. Estabelece a igualdade de condições de acesso e
permanência na escola como um princípio. Por fim, garante que é dever do Estado
oferecer o atendimento educacional especializado (AEE), preferencialmente na rede
regular de ensino.
1994
1996
1999
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Decreto nº 3.298 Site externo: dispõe sobre a Política nacional para a integração da
pessoa portadora de deficiência. A educação especial é definida como uma
modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino.
2001
Parecer CNE/CEB nº 17 Site externo: destaca-se por sua abrangência, indo além da
educação básica, e por se basear em vários documentos sobre educação especial. No
item 4, afirma que a inclusão na rede regular de ensino não consiste apenas na
permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a
ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como de desenvolver o potencial
dessas pessoas.
2002
Lei nº 10.436 Site externo: dispõe sobre a Língua brasileira de sinais (Libras).
Reconhece a língua de sinais como meio legal de comunicação e expressão, bem
como outros recursos de expressão a ela associados.
Portaria MEC nº 2.678 Site externo: aprova o projeto da grafia braille para a língua
portuguesa, recomenda seu uso em todo o território nacional e estabelece diretrizes e
normas para a utilização, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas
as modalidades de ensino.
2003
2004
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2005
2007
2008
2009
2011
Plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência (Plano viver sem
limite) Site externo: no art. 3º, estabelece a garantia de um sistema educacional
inclusivo como uma das diretrizes. Ele se baseia na Convenção sobre os direitos das
pessoas com deficiência, que recomenda a equiparação de oportunidades. O plano tem
quatro eixos: educação, inclusão social, acessibilidade e atenção à saúde. O eixo
educacional prevê:
Decreto nº 7.611 Site externo: declara que é dever do Estado garantir um sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e em igualdade de oportunidades para alunos
com deficiência; aprendizado ao longo da vida; oferta de apoio necessário, no âmbito
do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação, entre outras
diretrizes.
2012
2013
2014
2015
2016
Lei nº 13.409 Site externo: dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com
deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de
ensino. As pessoas com deficiência serão incluídas no programa de cotas de
instituições federais de educação superior, que já contempla estudantes vindos de
escolas públicas, de baixa renda, negros, pardos e indígenas. O cálculo da cota será
baseado na proporcionalidade em relação à população, segundo o censo 2010 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Referências internacionais
1994
1999
2006
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência: assegura que pessoas
com deficiência desfrutem os mesmos direitos humanos de qualquer outra pessoa:
elas são capazes de viver suas vidas como cidadãos plenos, que podem dar
contribuições valiosas à sociedade, se tiverem as mesmas oportunidades que os outros
têm. O artigo 24, que aborda a educação, é claro: “Para efetivar esse direito sem
discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes
assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o
aprendizado ao longo de toda a vida”.
2015
• Meta 4.1: até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino
primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de
aprendizagem relevantes e eficazes;
• Meta 4.7: construir e melhorar instalações físicas para educação, apropriadas para
crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero e que proporcionem ambientes de
aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e eficazes para todos.
Para isso, desde 2016, foi exigido as escolas desenvolverem um novo aparato e
desenvolver ferramentas para receber esse novo aluno! Para tanto , as escolas, deverão
passar a oferecer:
- Profissionais de apoio; (mediadores escolares)
- Salas de recurso;
- Material adaptado;
- Ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
- Adoção do sistema Braile (1824 em paris por Louis Braile)
MEDIAÇÃO
A “mediação escolar” é uma nova prática e, portanto, ainda não conta com
bibliografia que ajude a definir seus parâmetros e objetivos norteadores. O conceito
de mediação vem sendo construído a partir da experiência, de reflexões e discussões
do grupo de trabalho EMI. Dessa forma, temos delineado certos valores e modos de
funcionar do mediador, que acreditamos potencializar um modo de inclusão que
aposta na diversidade e na singularidade de cada sujeito.
Hoje nas escolas, cabe ao mediador, junto com o(s) professor(es), a adaptação do
material que será usado pelo aluno para um formato que seja acessível; a adaptação de
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tarefas feitas em sala de aula e de testes e provas; a saída desses alunos de sala de aula
para realizar alguma atividade que não possa ser realizada na sala junto aos outros
colegas; atuar, muitas vezes, como tradutor da língua da escola; estar sempre
conversando com coordenadores e professores sobre os melhores caminhos para esse
aluno, de forma a consolidar uma parceria mediador-escola; entre outros.
Nesse contexto, o mediador atua como uma ponte entre a criança/adolescente e suas
relações – professores, colegas, coordenação e o próprio aprender. O principal valor
que norteia este trabalho é a autonomia, portanto, busca-se encurtar essa ponte cada
vez mais, ocupando assim, um lugar de passagem e devolvendo à escola e ao
professor o papel de gerir e garantir uma vivência escolar completa e de qualidade
para aquele aluno.
“(…) a inclusão não se dá incluindo os corpos das crianças nas classes regulares. A
inclusão se dá quando se devolve ao coletivo aquilo que foi individualizado no corpo
do sujeito”. (MARCONDES, 2004, p.2)
Partindo desse norte, cabe ao mediador, em parceria com a escola, garantir que esse
aluno aprenda, participe das atividades de sala de aula e seja acolhido pelos colegas e
professores, perpetuando a ideia de que para incluir é preciso mover o coletivo. Esse
processo demanda trabalho, como mudanças na logística da escola, no tempo e no
espaço, no currículo e acima de tudo nas relações. É isso que temos levado para
nossas práticas dentro das instituições. Temos experienciado o fortalecimento dessas
crianças ditas de inclusão, enfatizando a importância desse olhar mais próximo
direcionado para as potencialidades, que muitas vezes ficam escondidas atrás de
diagnósticos e funcionamentos que não se encaixam no formato da escola.
Lembrar sempre que o que ocorre no ambiente escolar deve ser compartilhado
e discutido apenas com os profissionais envolvidos, equipe pedagógica e terapeutas
responsáveis pela orientação.
Avisar com antecedência, sempre que possível, caso precise faltar para que a
equipe terapêutica possa decidir junto à escola e aos responsáveis qual o
procedimento indicado.
mediador estará apenas por perto, intervindo caso ocorra algum conflito ou
dificuldade entre eles.
COMPORTAMENTOS SOCIAIS :
- Evitar o acesso aos objetos ou materiais que fazem parte dos interesses restritos da
criança e que a afastam do grupo ou das atividades propostas.
COMUNICACAO / LINGUAGEM
- Estimular o “triangular do olhar”, ou seja, olhar para a pessoa e para o objeto de que
se fala, alternadamente.
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- Direcionar a atenção da criança para quem fala ou para as atividades que estão sendo
realizadas.
- Fazer a criança perceber como seus comentários podem ser mal interpretados pelo
outro.
- Ensinar como modular seu discurso de acordo com ritmo, intensidade e tom.
- Fazer com que a criança perceba quando seu discurso se torna pedante.
ATIVIDADES / BRINCADEIRAS
- Explicar aos colegas que muitas vezes aquela criança quer brincar, mas que não sabe
como fazer.
- Aproveitar as crianças que tem maior vínculo afetivo de sua turma para estimular a
interação, sempre com a participação do mediador.
- Ser capaz de improvisar um recurso para um conteúdo ou tarefa que estiver além da
possibilidade de compreensão daquela criança.
Desse modo, todos os conteúdos delimitados para serem trabalhados com a turma
devem ser inclusos no PEI, como também foram elencados os mesmos objetivos.
Você deve estar se perguntando: Mas qual a diferença? A partir dos objetivos gerais
alguns são selecionados para focar na intervenção, no caso do aluno citado os focos
foram a escrita, matemática e o lanche.
Vale ressaltar que esse modelo serve para oferecer um norte para os professores,
contudo não podemos esquecer que cada aluno possui necessidades e habilidades
específicas e a partir delas que o Plano Educacional Individualizado é construído
individualmente.
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TRANSTORNOS, SÍNDROMES E
DIAGNÓSTICOS
Desatenção ou Distração ;
Hiperatividade
Impulsividade
E tem 3 sub-tipos:
Predominantemente Desatento
Predominantemente Hiperativo
Combinado Desatento + Hiperativo – O mais comum
SINTOMAS
(1) seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistiram por pelo menos 6
meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:
Desatenção:
C. Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos
(por exemplo, na escola [ou trabalho] e em casa).
Diagnóstico atraves de :
-Medicamentoso
– O choro;
– Agarrar-se aos pais;
– Queixas sobre a separação e;
– Chamar pelos pais depois de terem partido.
– Dores de cabeça;
– Dor abdominal;
– Desmaios;
– Vertigens e tonturas;
– Dificuldades em dormir;
– Pesadelos;
– Náuseas e vómitos;
– Cãibras e dores musculares;
– Palpitações e dor torácica.
Diagnostico
– Sintomas causam pelo menos prejuízo moderado e não são melhor explicados por
outro transtorno psiquiátrico.
Esquizofrenia infantil
Sintomas em adolescentes
Os sintomas da esquizofrenia em adolescentes são semelhantes aos dos adultos, mas a
condição pode ser mais difícil de reconhecer nessa faixa etária. Isso pode ser em parte
porque alguns dos primeiros sintomas da esquizofrenia em adolescentes são comuns
para o desenvolvimento típico durante a adolescência, tais como:
• Isolamento social, ou seja, isolar-se de amigos e familiares;
• Queda no desempenho escolar;
• Problemas para dormir;
• Irritabilidade ou humor deprimido;
• Falta de motivação;
• Comportamento estranho;
• Uso de drogas ou álcool.
desenvolvimento do TOD, mas é provável que exista uma associação entre fatores
genéticos e ambientais.
Sintomas :
Irritabilidade
Desobediência
Desafia regras
Agressão verbal
Apresentam surtos de raiva
Apresentam tendência vingativa
AUTISMO
Trata-se da maior demanda em relacao a mediacao escolar! Por isso havera uma aula
Fatores genéticos 5 á 10% ;
Eventos antes e durante a gravidez (doenças);
Infecções virais, toxinas, drogas e medicamentos tomados durante a gravidez;
Exposições a metais pesados ou materiais tôxicos;
Sistema deficiente de neuronios espelhos no cerebro;
São responsaveis pela empatia, imitação, mentalização e aprendizagem de linguagem
Sua dificuldade de interagir é um sério obstáculo para aprender e conviver com os outros ;
GRAUS DE AUTISMO
MODELO PADOVAN
Como funciona?
A Organização Neurológica é um processo dinâmico e complexo, mas natural,
Promove a maturação do Sistema Nervoso Central, para adquirir todas as suas capacidades,
incluindo a locomoção, a linguagem e o pensamento.
É o próprio Desenvolvimento, consiste nas fases do desenvolvimento natural do Ser Humano
(rolar, rastejar, engatinhar, etc.), tornando o indivíduo apto a dominar seu corpo no espaço,
A Reorganização Neurológica consiste na recapitulação daquelas fases do desenvolvimento
natural do Ser Humano, que, dessa forma, vai preencher eventuais falhas da Organização
Neurológica original.
MÉTODO TEACCH
Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children
”Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a
Comunicação”
Prática psicopedagógica a partir da observação dos comportamentos das crianças autistas em
diferentes situações e frente a diferentes estímulos;
A divisão Teacch foi fundada em 1972 na Universidade da Carolina do Norte, EUA, pelo Dr.
Eric Schopler et al. do departamento de psiquiatria dessa Universidade;
União da terapia comportamental com a psicolingüística
Muitos dos seus distúrbios de comportamento podem ser modificados à medida que ele
consegue expressar-se e entender o que se espera dele;
Autistas respondem melhor a situações dirigidas que às livres;
Respondem mais consistentemente aos estímulos visuais que aos estímulos auditivos;
Metodo TEACCH
(Comportamental)
MÉTODO ABA
Analise Comportamental Aplicada
(applied behavior analysis)
Nos anos 60, começou-se a se trabalhar com a análise do comportamento em crianças autistas
e com outras desordens do desenvolvimento.
Uma grande variedade de técnicas de ABA tem sido desenvolvida para construir o
aprendizado em crianças autistas de todas as idades ;
O uso dos princípios e técnicas da ABA ajudam pessoas com autismo terem uma vida mais
feliz e produtiva
ABA reconhecido como seguro e efetivo no tratamento do autismo.
ajudam as famílias a lidar com muitos comportamentos difíceis que podem acompanhar o
autismo;
Desenvolve:
O ensino das habilidades necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a
melhor qualidade de vida possível.
Comportamentos sociais;
Contato visual e comunicação funcional;
Comportamentos acadêmicos tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além
de atividades da vida diária como higiene pessoal.
A redução de comportamentos tais como agressões, estereotipias, auto-lesões, agressões
verbais, e fugas
Estrategias
Aprendizagem sem erro - Repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade
sem erro;
Uso de conseqüências favoráveis ou positivas (reforçadoras).
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Fase I - Ensina os alunos a iniciarem a comunicação desde o início por meio da troca de uma
figura por um item muito desejado.
Fase III - Ensina os alunos a discriminar figuras e selecionar uma figura que represente um
objeto que eles querem.
Fase IV - Ensina os alunos a usarem uma estrutura na frase para fazer uma solicitação na
forma de “Eu quero”.
MÉTODO FLOORTIME
(tempo no chão)
A partir de seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40.
há cerca de 30 anos, que eles desenvolveram o Programa Son-Rise.
Raun se recuperou de seu autismo após 3 anos e meio de trabalho intensivo com seus pais.
Cursou uma universidade altamente conceituada
ESTRATEGIAS DE AÇÃO
Neste capitulo, iremos abordar as estrategias para lidar com os mediados das mais variadas
formas de comportamento! Entretanto, devemos ter em mente alguns principios basicos se
quisermos mudar seus comportamentos, sao eles os seguintes :
A parceria entre diversos profissionais (alguns essenciais e, outros, opcionais e escolhidos por
cada família) é a base da intervenção.
Sem essa parceria, dificilmente as metas serão atingidas, afinal, sabemos que um
procedimento aplicado somente em um contexto e por algumas pessoas que lidam com a
criança não mudará o comportamento alvo de vez,
ESTRATÉGIAS
ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO:
- Como o mediado com TDAH tem a facilidade de distrair-se, mantê-lo próximo ao professor.
Sua carteira deve estar preferencialmente longe da janela ou corredor para evitar distrações;
- Colocá-lo ao lado de alunos mais quietos que costumam se concentrar e prestar atenção às
aulas;
- O Aluno tem dificuldade em organizar-se. Sugerimos que o mediador estabeleça uma rotina
de aula e agenda. Tente manter o aluno em um meio organizado, com normas e regras
claramente definidas;
- Sempre que necessário, faça a participação do mediado mais ativa durante a aula como
ajudando-o, fornecendo exemplos para as explicações ou colocando-o para atuar nas aulas
auxiliando o, ate mesmo o professor, se for possivel com as exposições;
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- Quando o Mediado tive dificuldade para se organizar. Separe um tempo para que o aluno
organize a sua carteira, pegando apenas o material necessário à próxima tarefa;
- Sugerimos ao professor que realize uma rápida revisão do assunto anteriormente abordado
antes de iniciar um novo assunto;
- Ao invés de apresentar a lição de uma só vez, proponha exercícios a cada passo dado. Assim
reforça o aprendizado e torna as aulas menos entediante.
- Caso seja necessário um teste ou exercício, se for possível, só entregue a segunda folha
quando a primeira estiver concluída.
- Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. O mediado se sentirá seguro
sabendo o que é esperado dele.
- Tente ajudá-lo a fazer a própria programação para depois da aula, esforçando-se para evitar
um dos maiores problemas encontrados que é o adiamento de uma ação;
– Monitore o seu progresso . O mediado irá se se beneficiar com o frequente retorno do seu
resultado. Possibilita a ele saber o que é esperado e se está atingindo as suas metas, e pode ser
muito encorajador.
– Divida as grandes tarefas em tarefas menores. Como ja foi dito antes, previlegie a qualidade
ao invés da quantidade.
- Use resumos. Ensine resumido. Ensine sem profundidade. O mediado pode ter dificuldade
em resumir o conteúdo, mas, uma vez aprendido, pode ajudar muito a estruturar e moldar o
que está sendo ensinado, do jeito que é ensinado. Isto vai ajudar a dar ao mediado, o
sentimento de domínio durante o processo de aprendizagem, que é o que ele precisa.
– Acostume-se a dar retorno, o que vai ajudá-lo a se tornar auto-observador. O Aluno tem
dificuldades com a autoanálise. Ele, normalmente, não tem idéia de como tem se comportado.
Tente informá-lo de modo construtivo. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? Faça
perguntas que promovam a auto-observação.
– Experimente um caderno “escola – casa – escola” para voces dois. Pode ser através de uma
agenda. Isto pode contribuir, realmente, para a comunicação pais – mediador - professores e
evitar reuniões de crises. Isto ajuda ainda, o frequente retorno de informação que o mediado
precisa.
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ESCOLA:
Cada escola possui sua metodologia de ensino. Cabera ao mediador propor, algumas
estratégias para mantê-lo interessado por mais tempo, ja que alunos com esta característica
costumam perder a atenção e a se entediar com facilidade. Vou oferecer algumas sugestões
como começar a aula com algum tipo de motivação (uso de quiz ou perguntas que devem ser
respondidas ao final após a transmissão do conteúdo e que, em caso de acerto, pode ser dada
uma nota que se somará à média final), associar o assunto da aula a alguma situação do
contexto que interessa ao aluno ou que tenha uma aplicação prática, utilizar–se de estímulos
audiovisuais ou sensoriais, os quais têm grande poder de memorização, ser mais emocional na
transmissão da aula, menos cópia e menos texto.
Nosso mediado pode ser favorecidos com o mediador lendo as provas antes de iniciá-
las, pois podem compreender melhor as questões ouvindo-as.
Assim, ao chegar em casa, este roteiro servirá de apoio para lembrar e criar uma forma de
resolver sem se perder. Neste quesito, a família tem papel fundamental ao ajudar a concretizar
este processo e sentar com o aluno para fazer suas tarefas, tirando suas dúvidas e motivando a
terminá-las. A escola estimulará, assim, o engajamento dos seus cuidadores no cuidado em
preservar o gosto de seu filho pelos estudos.
COMPORTAMENTO DESAFIADOR
Tal técnica consiste na premissa de que : os comportamentos adequados devem ser reforçados
enquanto que os indesejáveis, ignorados. Comportamentos que geram resultados são
reforçados, enquanto aqueles que não geram reação vão sendo extintos.
O mediador deverá ter ou uma “conversa” com o seu mediado a fim de expor as
regras da Escola! Assim como um jogo, uma cidade ou país possuem leis e regras, a escola,
para o bom funcionamento, também possui as suas regras! O mediado precisa estar ciente
delas desde o inicio.
Para começar, escolheremos alguns aspectos para facilitar a adesão do aluno no
programa. O excesso de regras, logo no inicio poderá confundi-lo e desmotivá-lo!
As regras tem como objetivo a autorregulação. O aluno sempre deverá saber as razões pelas
quais esta sendo reforçado ou punido.
3) A Linguagem deverá ser clara o suficiente para que se torne evidente o cumprimento ou
não da regra:
PUNIÇÃO / CONSEQUENCIA
A punição, se for necessária, deve ser emitida logo depois da resposta inadequada, sendo
precedida por um sinal de alerta (O sinal de alerta é a oportunidade que o aluno terá de
recuperar o bem estar , monitorar seu comportamento e evitar o castigo).
RECOMPENSA
Ja foi sinalizado a importância de que a comunicação seja clara e objetiva a fim de evitar
futuros desentendimentos. Para reforçar , mencionaremos a seguir aquelas ordens que não
devem ser dadas porque estimulam a desobediência:
Ordens à distância
Falar com o mediado quando ele esta no fundo da sala ou distante, em nada vai cooperar para
que ela se ligue no que está sendo esperado dela. Esteja do lado do Aluno
Ordens complexas
Se o mediado já tem dificuldade em fixar na memória de curto prazo as atividades a fazer, a
solicitação de várias tarefas seguidas só servirá para tornar sua realização menos provável.
Ordens vagas
Pedir que se comporte “como um bom aluno” na sala de aula não deixa muito claro o que se
espera e o que não se espera que ele faça.
- Se o seu aluno necessitar de reforço, tente enviar relatórios diários ou semanais para os seus
pais.
- Se o seu aluno necessitar de ajuda por tempo prolongado para melhorar o comportamento,
tente estabelecer um contrato de comportamento. As vezes um acordo mútuo professor/ aluno
tem o poder de resolver pequenos e constantes inconvenientes.
SOCIALIZAÇÃO - Quando o aluno não estiver trabalhando bem com os outros, tente
encorajar as tarefas cooperativas de aprendizado.
- Quando perceber baixa autoconfiança, tente elogiar o comportamento e o trabalho
positivos; dar ao aluno a oportunidade de agir em papel de liderança.
- Se o aluno parecer solitário e distante, tente encorajar as interações sociais com os colegas
de classe; tente planejar atividades de grupo sob a direção do professor.
- Toda vez que o aluno ficar enraivecido facilmente, tente encorajar o estudante a sair de
situações que provocam a raiva.
Aqui, pedimos tanto a escola quanto ao pais, professores e educadores que sejamos
criativos. Nosso foco não deve ser apenas em punir o comportamento inadequado ou
recompensar o bom comportamento, mas também em focar nos seus hábitos. Precisamos ter
ciência de que nosso objetivo enquanto educadores esta na mudança do comportamento e na
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promoção de sua autonomia e ajustamento, não apenas como aluno, mas também como
indivíduo.
Se o aluno tem revelado esta atitude por um tempo, então é provável que a sua
atenção está muito voltada para as coisas que ela não está a fazendo bem.
A chave é começar a mudar seu foco para o comportamento que desejamos para o
aluno e não o comportamento que não queremos perpetuar.
E é aqui que pedirei para apelarmos à criatividade, pois esperamos que tanto pais
quanto educadores tenham entendido a nossa proposta. É evidente que no decorrer do ano
letivo, surgirão algumas questões que não foram previstas aqui, entretanto, solicito o bom
senso e a coerência de todos os envolvidos.
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HABILIDADES SOCIAIS
As pessoas socialmente hábeis tendem a apresentar relações pessoais e profissionais
mais produtivas, satisfatórias e duradouras, além de bem-estar físico e mental e bom
funcionamento psicológico (Del Prette e Del Prette, 2004).
Escute abertamente;
Repare significados e sentimentos que o outro não percebe, sem, contudo, revelá-los;
Observe e valide os sentimentos do outro;
Agressivo – Direto, incisivo, tom de voz alto. Muitas vezes faz ameaças! Volume alto
e a velocidade da fala é rápida.Na maioria das vezes consegue o que quer, mas a um
custo alto. Sua atitude gera ressentimento e frustração.
Passivo – Facil de lidar, cede e faz tudo que os outros querem. Se importa pouco com
si mesmo.
Assertivo - Defende as suas convicções sem ofender nem se submeter a outras
pessoas. (Salter, Conditioned reflex therapy 1949) (Joseph Wolpe, 1958) e (Wolpe e
lazarus, 1966)
Palavra de origem latina que significa: afirmare, tornar firme, declarar com firmeza!
VOCABULÁRIO:
ALUCINAÇÕES: Envolvem ver ou ouvir coisas que não existem. No entanto, para a
pessoa com esquizofrenia, as alucinações têm toda a força e o impacto de uma
experiência normal. Alucinações podem afetar qualquer dos sentidos, mas ouvir vozes
é a alucinação mais comum.
DEFICIÊNCIA - Qualquer impedimento ao longo prazo, seja de natureza fisica,
mental, intelctual ou sensorial
CID 10 ou CID 11 - Classificação Estatística Internacional de Doenças
COORDENAÇÃO MOTORA FINA - Coordenação motora é a capacidade de
sincronizar os movimentos usando cérebro, músculos e articulações. ... Já a fina dá a
capacidade de usar os pequenos músculos em movimentos delicados, como escrever,
pintar, desenhar, recortar, encaixar, montar e desmontar, abotoar e desabotoar.
DELIRIOS- São falsas crenças que não são baseadas na realidade. Por exemplo, você
acha que está sendo prejudicado ou perseguido; que certos gestos ou comentários são
dirigidos a você; que você tem habilidade ou fama excepcional; que outra pessoa está
apaixonada por você; ou que uma grande catástrofe está prestes a ocorrer. Delírios
ocorrem na maioria das pessoas com esquizofrenia.
Apos o preenchimento, por favor, destaque estas ultimas folhas, preencha e entregue !
Muito obgrigado !!!! Essas respostas sao muito importante para nos !
Aluno _______________________________________________(nao e obrigatorio)
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
1 Os objetivos do curso foram colocados claramente no inicio
2 Os objetivos do curso foram alcançados
3 O conteúdo apresentado esta relacionado com os objetivos colocados
4 Foi apresentado um planejamento do curso
5 O conteúdo proposto foi cumprido
6 Foi colocada alguma necessidade de pré-requisitos
7 As técnicas utilizadas durante as aulas ajudaram no entendimento dos conteúdos
8 As atividades de aula e fora de aula foram consistentes
9 Os métodos de avaliação conseguiram detectar se houve aprendizado
10 Os métodos de avaliação são consistentes com os objetivos propostos
11 Os métodos de avaliação são consistentes com os conteúdos apresentados
12 Houve realimentação após as avaliações para corrigir erros
13 O material de apoio era de fácil acesso
14 O material de apoio era de boa qualidade
AUTO-AVALIAÇÃO DO ALUNO
1 Você participou de mais de 70% das aulas
2 Você se dedicou a disciplina mais de 3 horas por semana fora da sala de aula
3 Você participou intensamente dos trabalhos em classe e fora de classe
4 Você detectou a falta de algum pré-requisito nesta disciplina
5 Você detectou alguma dificuldade durante o andamento da disciplina
6 Suas expectativas da disciplina foram atendidas