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Caso isso tenha acontecido com você, denuncie! Pois você caiu num
golpe e comprou de uma pessoa que está vendendo sem autorização, além
de ser crime compactuar, você não irá receber as nossas atualizações
futuras no seu e-mail.
• Deficiência visual:
• Deficiência auditiva;
• Deficiência intelectual;
• Deficiências múltiplas;
• Deficiência física:
• Transtorno do Espectro Autista (TDA);
• Superdotação.
As aulas oferecidas pelo professor especialista em AEE são diferentes do ensino tradicional e
não podem ser caracterizadas como reforço ou complementação das atividades acadêmicas. As
aulas do AEE acontecem uma ou duas vezes por semana no contraturno (período em que o
estudante não está matriculado na escola. Ex: O aluno estuda de manhã, estará no AEE à tarde),
para garantir a plena participação dos alunos que precisam de acompanhamento. É chamado de
Sala de Recursos, o espaço físico onde é realizado o Atendimento Educacional Especializado, nas
instituições de ensino público. Neste ambiente é ofertado materiais didáticos, recursos
pedagógicos de acessibilidade, mobiliários e equipamentos específicos.
O AEE é parte integrante da educação inclusiva que, por lei, deve estar presente em todas as
instituições educacionais. Por isso, é fundamental que o programa seja integrado à proposta
pedagógica, promovendo um ensino democrático e inclusivo. É importante destacar que o AEE
não deve ser visto como uma atividade individual, em que os educadores se responsabilizam
sozinhos pelos alunos atendidos. É um trabalho que deve acontecer com a participação da equipe
pedagógica, familiares, estudantes e especialistas com o intuito de alcançar os eixos.
A legislação que regulamenta a AEE no Brasil é o Decreto n.º 7611, de novembro de 2011. No seu
Art. 3°, são definidos os 4 (quatro) objetivos do Atendimento Educacional Especializado:
O AEE passa por uma série de desafios dentro da dinâmica de ensino. Primeiro, muitos
professores não entendem qual é o objetivo e como o programa funciona. Além disso, há uma
defasagem em relação à oferta de treinamentos especializados para promover um ensino
realmente inclusivo. Outro obstáculo é envolver os familiares no processo, que são parte essencial
no sucesso da aprendizagem dos alunos assistidos pelo AEE. É importante destacar que os
professores não podem encerrar a atuação em sala de aula. A aprendizagem dos alunos também
depende de sua articulação com toda a equipe da instituição. Para que a política de educação
inclusiva seja efetiva, é fundamental que haja investimentos para melhorar a infraestrutura física,
a oferta de materiais didáticos adequados e a formação continuada de educadores especializados
nessa área.
1.Identificação
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _____________ Anoº ____________ Data de Nascimento ___/___/____
2.Dados familiares
Nome do pai: _______________________________________________________________
Nome da mãe: ______________________________________________________________
Responsável pelo (a) aluno (a): ___________________________________________________
A quem recorrer caso haja necessidade da presença do responsável? (Telefone) __________________
6. Desenvolvimento Emocional
( ) Tranquilo ( ) Ansioso ( ) Seguro ( ) Alegre ( ) Curioso ( ) Criativo
( ) Autonomia ( ) Impaciente ( ) Agitado ( ) Intolerante ( ) Divertido ( ) Introvertido
7. Sociabilidade
Faz amigos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não
Prefere fazer trabalho? ( ) Sozinho ( ) Em grupo
Possui baixa tolerância a frustração? ( ) Sim ( ) Não
Ajuda os colegas quando necessário? ( ) Sim ( ) Não
Adapta-se facilmente a novos grupos de trabalho? ( ) Sim ( ) Não
Mantém contato com os colegas de sala fora da escola? ( ) Sim ( ) Não
9. Saúde
Apresenta problemas neurológicos? Qual? ___________________________________________
O aluno (a) necessita de apoio educacional especializado? ( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja positiva quem fez a solicitação e por quê? ______________________________
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Tem diagnóstico médico? Qual a conclusão? Quais recomendações? Qual a data da conclusão? ________
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Observações: ______________________________________________________________________________
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________________________, ______ de ______________________ de __________.
Informações sobre o aluno – Funções Executivas
1.Identificação
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _____________ Anoº ____________ Data de Nascimento ___/___/____
As funções executivas podem ser definidas como o conjunto de habilidades mentais que incluem
memória de trabalho, pensamento flexível e autocontrole. Essas habilidades são usadas todos os dias para
aprender, trabalhar e gerenciar a vida diária. Problemas com funções executivas podem dificultar o foco, a
seguir instruções e a lidar com as emoções. A função executiva é um tipo de “sistema de gerenciamento do
cérebro”. Isso porque as habilidades envolvidas permitem definir metas, planejar e realizar as atividades.
Memória de curto prazo - Lembra de acontecimentos cotidianos ocorridos num período de até 6
horas? ( ) Sim ( ) Não
Memória de longo prazo - Lembra-se de fatos ocorridos ao longo da vida e os utiliza no cotidiano?
( ) Sim ( ) Não
Memória auditiva - Memoriza o que escuta? ( ) Sim ( ) Não
Memória visual - Memoriza o que vê? ( ) Sim ( ) Não
Percepção auditiva - Escuta e interpreta os estímulos sonoros? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Visual - Enxerga e interpreta os estímulos visuais (claro, escuro, cores, formas, objetos)?
( ) Sim ( ) Não
Percepção Corporal - Tem consciência do próprio corpo? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Espacial - Compreende as dimensões do entorno e dos objetos? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Tátil - Reconhece formas, texturas, tamanhos pelo tato? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Temporal - Tem a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos?
( ) Sim ( ) Não
Atenção Alerta - Responde imediatamente a um estímulo apresentado? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Alternada - Realiza atividade proposta e conversa ao mesmo tempo? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Seletiva - Concentra-se em uma atividade ignorando os demais estímulos? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Sustentada - Concentra-se por um longo período de tempo na atividade proposta?
( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Abdutivo - Busca novas ideias e conhecimentos que possam validar uma conclusão?
Ex.: Pela manhã observo o telhado e ele está molhado. Logo, a noite deve ter chovido. ( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Dedutivo - Parte de um fato geral para um particular, concluindo-o? Ex.: Todas as
maçãs daquela caixa são verdes. Essas maçãs são daquela caixa. Logo, essas maçãs são verdes.
( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Intuitivo - Parte de um fato específico para o geral, concluindo-o? A conclusão nem
sempre será verdadeira. Ex.: Klaus é alemão de olhos azuis, Peter é alemão de olhos azuis, Tom é alemão
de olhos azuis, Joseph é alemão de olhos azuis. Logo todo alemão tem olhos azuis. ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Analítico - Separa o todo em partes com as mesmas características? Ex.: Em uma caixa de
brinquedos separa bolas, bonecas e carrinhos. ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Criativo - Baseado em seus conhecimentos cria ou modifica algo existente?
( ) Sim ( ) Não
Pensamento Crítico - Examina, analisa ou avalia? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento de Síntese - Sintetiza, resume histórias ou fatos em poucas palavras? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Questionador - Propõe perguntas e busca respondê-las? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Sistêmico - considera vários elementos e os relaciona? ( ) Sim ( ) Não
Observações: ________________________________________________________________________________
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Para que a atuação da inclusão escolar seja satisfatória, é necessário a parceria entre escola, família e
os profissionais que atuam diretamente com o aluno com deficiência. É um processo que deve acontecer
desde o início do ano que oportunizará a construção da confiança, da troca de informações e do
estabelecimento de metas em comum. Lembre-se de imprimir a Ata para deixar tudo registrado sobre os
acordos feitos na reunião. Esse documento é muito importante para legitimar as ações e deve ser assinado
por todos presentes. Para te ajudar, elaborei um roteiro com sugestões de tópicos para esse momento de
conexão e acolhimento inicial da família com a escola.
Dica: Com o intuito de otimizar esta ocasião com assuntos importantes a serem abordados, façam um
roteiro para não se perder. Compartilho alguns pontos para este momento.
➢ Peça para os familiares, ou responsáveis, relatarem sobre o período de gravidez, os primeiros anos
de vida, o desenvolvimento das habilidades motoras (sentar, gatinhar, andar) e da comunicação e
linguagem do seu aluno;
➢ Peça que comentem como foi a adaptação, o acolhimento e o desenvolvimento do estudante nos
anos anteriores. Como era a relação com a professora? Se era feito alguma adaptação? Como era a
relação do aluno com seus pares?
➢ Questione sobre o dia a dia do aluno (a) em casa. Se é autônomo, se precisa de ajuda em alguma
atividade, quais são seus hábitos, preferências, rotinas de sono e alimentação, se tem rotinas fixas,
se utiliza objetos como apoio e referência, etc.
➢ Pergunte sobre restrições ou indicações clínicas: alimentares, de atividades físicas, alergias, as
medicações que faz uso, se provocam algum sintoma como sonolência ou agitação, orientação em
casos de emergência, se aluno não fala ainda, como a família identifica dor ou desconforto, enfim
aproveite este contato para aproximar-se da realidade do seu aluno.
➢ Solicite informações e contatos dos profissionais que atendem clinicamente o aluno. Quando for
solicitar relatórios, faça por escrito e sempre que possível converse com os profissionais
estabelecendo uma troca de informações.
➢ Informe a família, qual é a metodologia e as formas de trabalho da escola, estabeleçam formas de
comunicação. É recomendado que a comunicação escola e família não se torne pessoal para evitar
equívocos. Utilize os meios comuns a outros alunos (agendas, e-mail, recados no caderno). É muito
importante que seja legitimado os combinados para deixar tudo registrado por escrito.
➢ Procure integrar os pais e responsáveis nas atividades pedagógicas, de modo a orientá-los sobre
como dar continuidade ao trabalho feito em sala de aula pelo professor.
Ata da reunião com a família
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Reunião com os especialistas
Na relação entre a escola e os especialistas, devemos ter em mente que o principal protagonista deste
processo é o aluno e ao mesmo tempo, o aluno é o paciente que espera aprendizagem e reabilitação.
Existem dois processos inter-relacionados. Professores, terapeutas, famílias e alunos são os personagens
desta situação de crescimento. Eles devem trabalhar juntos em harmonia. Para que o desenvolvimento de
uma coisa seja o motor de outra.
As pessoas com deficiência, muitas vezes recebem tratamento por meio de vários métodos, como a
psicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, psicomotricidade, prestando apoio na
reabilitação. Para alcançar resultados positivos diante de tantas demandas, escolas e profissionais
precisam estabelecer uma parceria saudável que consista na troca contínua de feedbacks. Cada
profissional pode contribuir com a escola, repassando os pontos revisados no processo de avaliação clínica
sobre o desenvolvimento global do indivíduo e seu plano de intervenção, além de orientar sobre
adequações necessários no ambiente escolar.
A escola tem um papel decisivo na desvelação de possíveis dificuldades, uma vez que a visão
privilegiada dos indivíduos do grupo permite a análise de contrastes e igualdades. Você também pode
contribuir com o processo terapêutico compreendendo as dificuldades do aluno que faz parte dessa
diversidade, promovendo assim a autoestima e, consequentemente, o desenvolvimento e progresso das
terapias e do aprendizado.
Tentar compreender a perspectiva clínica do terapeuta sobre seu aluno pode levar a escola a
compreender melhor a dinâmica que o indivíduo está vivenciando. Isso pode esclarecer dúvidas sobre o
desempenho no processo de aprendizagem do aluno, ajudando a diminuir a ansiedade e a incerteza dos
envolvidos – professores, profissionais de reabilitação e familiares. Dessa forma, a escola pode agir com
respeito à jornada e às limitações de cada aluno e evitar colocá-los em situações em que serão desafiados
com estímulos inapropriados.
O aluno que apresenta alguma dificuldade, poderá não aproveitar todas as oportunidades de
aprendizagem oferecidas no ambiente escolar e é nesse momento que o trabalho conjunto de terapeuta e
escola tem grande relevância, pois o terapeuta atuará na reabilitação das habilidades do sujeito e a equipe
pedagógica com as estratégias adaptadas para tornar o aprendizado acessível, até que haja um equilíbrio
entre desempenho e demanda escolar. O profissional pode orientar as professoras sobre como participar
do processo de reabilitação e sobre ideias de adaptações de conteúdos ou estratégias.
A escola tem grande importância na sedimentação das aquisições e automatização das habilidades e
comportamentos no contexto que transcende o ambiente terapêutico. À medida que os progressos da
reabilitação vão surgindo, a escola vai sendo atualizada pelo terapeuta sobre como agir, como propiciar
situações de funcionalidade para as capacidades recém-adquiridas. O espaço escolar funciona como o
“mundo real” da criança, onde se aplicam as aprendizagens sem o clima protecionista do lar, nem a
atenção exclusiva da sala de terapia.
Quando falamos em inclusão, tudo o que foi descrito acima, assume proporções de maior
importância, uma vez que a inclusão implica em romper barreiras ao isolamento profissional. A inclusão
será mais eficaz pelo ensino em grupo, pela colaboração e consulta de toda a equipe envolvida com a
criança.
Por outro lado, a escola pode ser desfavorável ao processo terapêutico quando é radical em suas
propostas e filosofia e não questiona a possibilidade de alguns ajustes que poderiam beneficiar o aluno em
questão, ou quando diferencia, estigmatiza, exclui ou não aceita as diferenças de cada estudante. Para que
isso não ocorra, a escola deve abrir as portas para o acesso dos profissionais que atuam com o indivíduo,
facilitar reuniões e observações na sala de aula. O terapeuta, por sua vez, deve se deslocar e/ou entrar em
contato com a escola com frequência e sempre que necessário. Ele não pode ser visto nem como o intruso
que pretende interferir no processo acadêmico, nem como o único responsável pela solução das
dificuldades do sujeito. A evolução do aluno será o resultado da soma dos esforços da família, da escola e
dos terapeutas.
Ata da reunião com especialistas
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Planejamento dos Atendimento Educacional Especializado
O professor organiza o seu trabalho por meio da clareza das necessidades especificas do seu aluno,
priorizando o tempo e as estratégias didáticas de forma a proporcionar e criar oportunidades
diferenciadas para cada estudante, promovendo aprendizagem.
Observações:
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Data: ________________________
Relatório descritivo
Entender processos individuais de aprendizagem e valorizar diferenças entre os estudantes exigem
registros que favoreçam a análise de singularidades e peculiaridades de desenvolvimento.
(HOFFMANN, 2001, p.200)
Rafaela é uma estudante receptiva com as atividades propostas. Demonstra curiosidade e atenção
aos estímulos apresentados. É assídua e tem vários amigos na sala. Nas vivências em grupo, participa das
atividades atenta aos comandos. A sua turma da sala regular é composta por 24 alunos na faixa etária
entre 10 a 11 anos. Por ser uma turma agitada, Rafaela não consegue ficar todo o horário dentro da sala,
pois sente dor de cabeça e fica nervosa. Está matriculada no 5º ano das séries iniciais do ensino
fundamental, mas tem idade mental de uma criança de 6 anos de idade e sua mãe se preocupa muito com
o seu aprendizado. Mas, está confiante na evolução da sua filha no âmbito escolar e disposta a
acompanhar todo o processo educativo. Monitorando o desempenho da aluna, foi evidenciado que não
adquiriu todas as habilidades e capacidades previstas. Quanto ao seu desempenho e atuação em sala de
aula, pode constatar:
➢ Participa parcialmente das atividades realizadas em sala de aula. Apresenta pouca conservação de
memória, tem mais facilidade em memorizar quando se trabalha com músicas.
➢ Percebe-se e vê objetos. No momento não aponta diferenças, dentro do seu campo visual: cores,
formas, tamanhas e semelhanças.
➢ É capaz de perceber os sons, mas não diferencia os sons das suas identidades.
➢ Interage satisfatoriamente com os colegas e professores (humor altera de um dia para outro).
➢ Possui memória visual e auditiva, chama os colegas pelo nome e consegue identificá-los.
➢ Não consegue se ater por muito tempo nas atividades e necessita de interferência do professor para
suas dispersões.
➢ A aluna não consegue se localizar-se com funcionalidade no tempo e no espaço nas situações que
fujam do seu entorno.
Apesar das intervenções educacionais como atividades lúdicas, simulações de situações do cotidiano
da aluna, apoio individual e utilização de materiais manejáveis como: alfabeto móvel, jogos de memória e
jogos de alfabetização. No entanto, ela ainda tem grande dificuldade em expressar seus pensamentos em
palavras, tem articulação limitada e possui um léxico reduzido, usando palavras isoladas. A aluna
demonstra muito sono devido ao uso de medicamentos fortes. Apresenta aptidão para atividades que
envolvam pintura e adora música e mesmo com dificuldades de articulação canta com bom conhecimento
de algumas letras, que parece saber de cor. É importante dizer que a estudante ainda está na fase de
memória visual, não tendo ainda a capacitância de utilizar o raciocínio abstrato, que seria a fase na idade
dela. Devido às suas limitações, grande parte do seu trabalho envolve atividades diárias individualizadas,
adequadas ao seu nível, com o objetivo de melhorar as suas capacidades académicas.
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Com base nos objetivos trabalhados durante o bimestre, foi possível observar que a aluna Amanda
teve um avanço bastante significativo. Observando diariamente o seu desempenho, foi constatado que
apresentou habilidades em participar das aulas propostas. A aluna está desenvolvendo gradativamente no
processo de ensino aprendizagem. Saiu do nível garatuja e está no nível pré-silábico. Amanda é uma
menina inteligente, observadora e perspicaz. Neste bimestre ela se destacou ainda mais na área das Artes.
Gosta muito de desenhar e criar oralmente, consegue entrar com facilidade no mundo do imaginário. Tem
aprimorado cada dia mais seu campo visual. Quanto ao seu desempenho e atuação em sala de aula, pode
constatar:
➢ Participa com alegria das atividades que envolvem movimento com o corpo, respeitando o seu
limite ampliando a confiança em sua capacidade motora.
➢ Relaciona-se com os colegas, professores e demais profissionais da escola nas diversas situações do
dia-a-dia.
➢ Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, notícias entre outros.
➢ Participação tímida durante as atividades em sala, embora tenha um bom relacionamento com
todos os colegas, devido o barulho por ser uma turma agitada.
➢ Demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o
apoio da professora.
➢ Gosta de desenhar.
Aluna às vezes, tem ficado um pouco sonolenta, devido os medicamentos que ela toma. É assídua e
pontual, gosta de frequentar a escola. Estamos muito felizes com o seu desenvolvimento nesta etapa.
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Apesar das férias de 1 mês, sua readaptação ao grupo ocorreu tranquilamente. Sente-se insegura em
determinadas atividades, porém após receber incentivos e elogios da professora, consegue executá-las,
alegrando-se e percebendo o quanto é capaz. Tem curiosidade pela letra cursiva, demonstrando alegria a
cada palavra escrita. É uma aluna capaz, participando com entusiasmo e responsabilidade de todas as
atividades propostas pela escola. É alegre e inteligente. É companheira, amiga e cativante, sem fazer
distinção entre os colegas. A aluna esqueceu algumas letras e por isso, teve que fazer uma revisão geral de
todas as letras trabalhadas. Podemos evidenciar as seguintes habilidades durante o processo:
➢ Reconhece as cores vermelha, amarela, azul e verde e letras. Já consegue escrever em letra de
forma as letras A, B, C, D, E, F, H, I, L, O.
➢ Quando faz as tentativas de escrita, coloca as vogais corretamente.
➢ Reconhece as letras A, B, C, D, E, F, L, M com alfabeto móvel.
➢ Nas atividades de linguagem oral, relata alguns trechos das histórias contadas.
➢ Teve um crescimento significativo durante este bimestre.
➢ Identifica e escreve todas as letras do seu nome.
➢ Apresenta dificuldades em memorizar o que viu, percebo que já procura assimilar, mas às vezes
não consegue. Fico feliz, pois quanto a isto, os avanços são notáveis e progressivos
➢ Em determinados momentos, necessita de estímulos da professora para prosseguir em suas
atividades de escrita, mas aos poucos tem demonstrado melhoras significativas.
➢ Reconhece cores, figuras geométricas, números e quantidades.
➢ Apresenta confusão no reconhecimento dos numerais, mas com a mediação da professora,
superou essa barreira reconhecendo-os e suas respectivas quantidades (0 à 9 ).
➢ Começa a identificar sua lateralidade diferenciando a direita da esquerda
➢ Nas demais disciplinas demonstra interesse, participando de todos os temas abordados.
➢ Nas disciplinas de ciências, história, geografia, ética e cidadania participa ativamente de todas as
atividades, conseguindo compreendê-las parcialmente.
➢ Nas demais disciplinas participa de tudo com entusiasmo, contribuindo dentro de seus limites para
que os objetivos sejam alcançados.
➢ Nas aulas de artes, realiza seu trabalho com determinação e capricho para que tudo fique bem feito,
se apegando aos detalhes e demonstrando prazer nesse tipo de atividade.
➢ Realiza as atividades com prazer e dedicação demonstrando um pouco de dificuldade quando faz
uso de tintas e pincéis.
➢ Pinta, desenha e realiza atividades de recorte e colagem com maior entusiasmo, obtendo avanços
significativos na área artística. Suas produções estão gradativamente mais criativas e ricas em
detalhes.
➢ Distrai-se facilmente, atrasando-se nas atividades e não desenvolvendo todo o seu potencial.
➢ Sua concentração dura em média 10 minutos, dificultando a expansão de toda a sua capacidade.
➢ Segura o lápis com firmeza, mas o manuseia com um pouco de dificuldade. Nas atividades de
recorte, respeita os limites demonstrando boa coordenação motora grossa.
➢ Em situações que apresenta insegurança espera o auxílio da professora, sendo encorajada a tentar
fazer do seu jeitinho, pois é tentando desenvolve a autonomia e aprende.
➢ Possui bom relacionamento com a professora e os colegas.
É com grande alegria e satisfação que finalizamos este bimestre com tantas conquistas no
aprendizado de Amanda.
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Nesta última etapa do 5ª ano, Amanda apresentou grandes conquistas quanto ao seu tempo de
concentração. Está mais envolvida as atividades individuais e em grupo. Em especial, neste período, esteve
mais feliz em virtude de perceber as suas realizações em seu processo de aprendizagem. Está mais
comunicativa e vem expandindo as suas relações sócioemocionais. Um outro ponto de crescimento foi a
sua dedicação e foco em realizar as atividades até o final. Somente iniciava uma tarefa nova, após terminar
a antiga. Compartilho as evidencias pedagógicas:
➢ Observa, nomeia e reconhece figuras.
➢ Interpreta oralmente o que está acontecendo na figura.
➢ Encontra a letra solicitada e identifica determinada letra no meio de uma palavra.
➢ Identifica as mesmas letras em palavras diferentes.
➢ Escreve em letra de forma todas as letras do alfabeto.
➢ Completa frases oralmente a partir de uma palavra dada. Exemplo: O cachorro é...
➢ Com o uso das placas com palavras, escreve todas elas, com o recurso do alfabeto móvel.
➢ Lê seu nome, dos familiares, da professora e dos colegas de sala.
➢ Está mais hábil ao uso das tintas e pinceis. Fiz lindas telas com temas de geografia e ciências.
➢ Está mais segura em arriscar-se, nos momentos desafiadores tem solicitado menos a professora
para realizar os desafios acadêmicos.
➢ Faz contagem biunívoca até 10 e associa quantidades ao numeral até 10.
➢ Identifica em conjuntos de peças, qual o conjunto que tem mais e qual é o que tem menos.
➢ Separa objetos de forma igual e cor diferente.
➢ Identifica os opostos: claro/ escuro, grande/pequeno, muito/ pouco e cheio/ vazio.
➢ Reconhece e nomeia as figuras geométricas: quadrado, retângulo, triângulo e círculo.
Finalizamos o ano letivo com grandes conquistas no desenvolvimento da Amanda. Desejamos que o
próximo ano letivo seja de realizações em todas as áreas do seu desenvolvimento. Sentiremos sua falta e
estaremos aqui na torcida do seu sucesso!
Encaminhamento para especialistas
Para realizarmos uma prática inclusiva de excelência é muito importante iniciar o ano letivo fazendo
a Anamnese com a família. Com estes dados levantados, a equipe pedagógica conseguirá direcionar a
sondagem da aprendizagem para fazer uma avaliação com coerência ao nível acadêmico que o aluno se
encontra. Nesse momento, é comum que o professor ou a equipe pedagógica “desconfiem” que um aluno
ainda pouco conhecido possa ter alguma deficiência não informada ou sabida pela família. Em geral,
nesses casos, a grande preocupação é correr atrás de um diagnóstico que confirme tal hipótese. Esforços
nesse sentido são legítimos, principalmente para assegurar direitos e conhecer melhor o funcionamento
cognitivo desse estudante. A educação inclusiva pressupõe o reconhecimento e a valorização das
diferenças. Ou seja, cada um tem o direito de ser como é. Nesse sentido, aspectos relativos ao diagnóstico
dos estudantes, assim como qualquer outra de suas características, não podem ser neutralizados ou
negados. Conhecê-los pode ajudar os educadores a identificar os apoios necessários para que o aluno
participe plenamente e em igualdade de condições da vida escolar. Além disso, ter um laudo é direito do
estudante.
Mas, como saber para qual especialista encaminhar para solicitar uma avaliação? Compartilho
alguns sintomas e especialidades para te ajudar:
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Assinatura do Professor (a)
Carimbo
Atividades para estimular as Funções Executivas
Entende-se por função executiva uma série de habilidades que nos permite processar as informações
e gerenciar o que acontece ao nosso redor por meio do desenvolvimento do autocontrole (controle
inibitório), construindo um pensamento de forma a minimizar o ensaio-erro, equilibrando nossas emoções
e planejando nossas ações para que possamos verificar com análise o produto final.
As funções executivas de base são:
➢ Controle inibitório: para que nossas tarefas do dia a dia sejam bem executadas, precisamos
desenvolver a capacidade de agir com menor impulso possível, mantendo a atenção, analisando a
tarefa que precisamos realizar, planejando as ações.
➢ Memória de trabalho: é uma importante função mental que permite com que informações
fiquem armazenadas em nossa mente por um determinado tempo para que possamos fazer link
com outras informações necessárias para execução de uma tarefa. As informações que não são
significativas e que estão na memória de trabalho logo se perderão, já as que fizeram link com
outras informações criando novas redes neuronais, serão armazenadas na memória de longa
duração.
➢ Flexibilidade cognitiva: no nosso dia a dia diferentes tarefas e exigências nos são apresentadas,
para tanto precisamos sempre remodelar nossa forma de pensar para reorganizar nosso
pensamento com clareza e criatividade, sem que isso nos faça perder muito tempo ou nos leve ao
estresse, isso é flexibilidade cognitiva.
Ainda há as funções mais altas que se referem à inteligência fluída, raciocínio lógico e planejamento.
Pensando nas nossas crianças em idade escolar venho percebendo e recebendo algumas indagações de
pais e professores no sentido de que as mesmas estão muito aceleradas, impulsivas e às vezes, não
conseguem resolver uma atividade que aparentemente faz parte do contexto acadêmico, porque em alguns
momentos a forma de apresentação estava diferente.
O universo tecnológico no qual as crianças estão envolvidas atualmente faz com que tudo aconteça
muito rápido, muitas vezes não levando a criança a fazer análise da atividade que está realizando, o que ela
fez de errado logo volta para o lugar sem que ela perceba seu “erro”. Não há frustração, não há análise.
Essa forma de executar as tarefas do dia a dia, tem dificultado o desenvolvimento cognitivo e relacional
das crianças que em muitos casos apresentam sintomas de hiperatividade e isolamento social por
dificuldade de interação e escuta ao outro. Todas as habilidades que fazem parte das funções executivas
servem para trabalhar no indivíduo o comando e o controle estando diretamente relacionados aos
comportamentos auto-organizados e voluntários. Os aspectos maturacionais relacionados ao
desenvolvimento de redes neuronais e aspectos ambientais são os responsáveis pelo desenvolvimento
pleno das funções executivas, por isso a importância de se fazer ações interventivas levando ao pleno
desenvolvimento do indivíduo. Buscar estimular os processos cognitivos para impulsioná-los e
potencializá-los, ajuda a melhorar a autonomia e facilitam o controle do comportamento e da
metacognição.
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
Leia as palavras:
Quarto: ____________________________________________________________
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Sala: ______________________________________________________________
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Cozinha: ___________________________________________________________
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Banheiro: __________________________________________________________
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Varanda: ___________________________________________________________
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Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
Treino de Classificação
B S S S S A D Z R V
H S S S S S S S S S
A S S S S S S S S S
R S S S H A R H J S
T S S S S S S S S S
S S S S S S S S S S
S S O F E V A S S S
S S S S S S S S S S
S S S S S N Y R A C
S S S S S S S S S S
S S S S S S S S S S
A J T V D S S S S S
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
Pinte dois ou três números em seguida que juntos somam o resultado 15.
5 5 5 1 2 3 6 9 4 2
3 1 3 4 5 6 4 1 7 5
1 2 3 2 8 4 3 5 2 1
2 4 5 1 4 1 2 5 3 5
3 5 9 6 2 5 3 1 7 8
2 1 2 1 5 7 3 6 4 6
Pinte dois ou três números em seguida que juntos somam o resultado 20.
2 3 4 5 6 2 7 5 5 10
6 1 5 3 4 7 1 3 2 3
2 3 10 10 5 3 4 9 4 8
5 4 2 3 7 8 5 10 9 1
9 5 6 1 5 4 6 7 8 4
3 4 5 2 12 5 3 2 6 9
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
Conte quantas figuras tem de cada e preencha os espaços para fazer a adição e a multiplicação.
Descubra a imagem que não pertence ao grupo. Marque-o com X e justifique oralmente.
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
( ) amora ( ) moto
( ) avião ( ) laranja
( ) macaco ( ) abacate
( ) ônibus ( ) melão
( ) patinete ( ) goiaba
( ) coelho ( ) caminhão
( ) gato ( ) morango
( ) carroça ( ) capivara
( ) limão ( ) girafa
( ) bicicleta ( ) jabuticaba
( ) elefante ( ) banana
( ) abacaxi ( ) tartaruga
( ) lagarto ( ) carro
( ) melancia ( ) peixe
( ) helicóptero ( ) maracujá
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________
Indique em que casas estão as bolinhas, relacionando letras e números. Siga o modelo.
A 1 2 3 4 5
B1
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________