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O que é o Atendimento Educacional Especializado?

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um direito de todos os estudantes


brasileiros, da educação infantil ao ensino superior, público e privado. Esta política decorre da
necessidade de atender pessoas com deficiência. É um serviço de educação especial
regulamentado por lei. Ele é responsável pelo planejamento e pela execução de recursos
pedagógicos com o intuito de estimular as habilidades das funções cognitivas, para promover a
acessibilidade, e assim, eliminar obstáculos para a participação efetiva dos alunos, considerando
suas necessidades específicas.

Quem é o público alvo do AEE?


Os alunos com:

• Deficiência visual:
• Deficiência auditiva;
• Deficiência intelectual;
• Deficiências múltiplas;
• Deficiência física:
• Transtorno do Espectro Autista (TDA);
• Superdotação.

As aulas oferecidas pelo professor especialista em AEE são diferentes do ensino tradicional e
não podem ser caracterizadas como reforço ou complementação das atividades acadêmicas. As
aulas do AEE acontecem uma ou duas vezes por semana no contraturno (período em que o
estudante não está matriculado na escola. Ex: O aluno estuda de manhã, estará no AEE à tarde),
para garantir a plena participação dos alunos que precisam de acompanhamento. É chamado de
Sala de Recursos, o espaço físico onde é realizado o Atendimento Educacional Especializado, nas
instituições de ensino público. Neste ambiente é ofertado materiais didáticos, recursos
pedagógicos de acessibilidade, mobiliários e equipamentos específicos.

Quais são os principais eixos do AEE?

Os principais eixos norteadores que guiam as ações do AEE são:

• Identificação das necessidades dos alunos;


• criação de um planejamento amparado pelo Projeto Político Pedagógico (PPP) da
instituição de ensino;
• Produção de materiais acessíveis e adaptados;
• Compra de ferramentas e demais materiais de apoio;
• Orientação e qualificação de professores do ensino regular e, também, das famílias
responsáveis;
• Promoção da formação continuada dos educadores do AEE, dos colaboradores e de toda a
comunidade de ensino.

O AEE é parte integrante da educação inclusiva que, por lei, deve estar presente em todas as
instituições educacionais. Por isso, é fundamental que o programa seja integrado à proposta
pedagógica, promovendo um ensino democrático e inclusivo. É importante destacar que o AEE
não deve ser visto como uma atividade individual, em que os educadores se responsabilizam
sozinhos pelos alunos atendidos. É um trabalho que deve acontecer com a participação da equipe
pedagógica, familiares, estudantes e especialistas com o intuito de alcançar os eixos.

É dever da instituição oferecer o AEE?

Sim! As instituições públicas de ensino devem garantir o acesso ao Atendimento


Educacional Especializado aos estudantes que precisam. Se a solicitação for negada, o
procedimento padrão é o recebimento de uma denúncia do Ministério Público feita pelo
professor, pelo aluno ou um de seus responsáveis, no caso do ensino escolar. O mesmo se aplica
para as instituições particulares. Elas devem disponibilizar, quando solicitado, o Atendimento
Educacional Especializado, sem o repasse dos gastos decorrentes do atendimento às famílias dos
estudantes na cobrança de mensalidades.

Quais são as funções do AEE?

A legislação que regulamenta a AEE no Brasil é o Decreto n.º 7611, de novembro de 2011. No seu
Art. 3°, são definidos os 4 (quatro) objetivos do Atendimento Educacional Especializado:

• I – Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir


serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos
estudantes;
• II – Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
• III – Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
• IV – Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e
modalidades de ensino.

Quais são as atribuições do professor do AEE?

O professor do AEE precisa identificar as necessidades do aluno com deficiência, elaborar


planos de ação, produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis e acompanhar de perto o
uso desses materiais, orientar os professores quanto o cumprimento das necessidades
pedagógicas envolvidas no ensino-aprendizado.
Um dos principais desafios é a integração dos professores da sala de aula regular, equipe
pedagógica e a família. Essa inserção, promoverá os resultados no processo de aprendizagem dos
alunos com deficiência. Além do trabalho realizado diretamente com o aluno, o professor do
Atendimento Educacional Especializado deve promover encontros com pais e/ou responsáveis
pelos alunos, incentivar estratégias de flexibilização do currículo e propor medidas de impacto
mais abrangente na instituição em que atua.
O professor que atua no Atendimento Educacional Especializado deve ter uma formação
especializada na área, prevista na Resolução CNE /CEB n.º 2, de setembro de 2001. A lei informa
que o professor deve comprovar, na sua formação de nível médio e/ou superior, que acessou
conteúdos e discussões sobre a educação inclusiva. Além disso, é preciso comprovar a formação
em licenciatura de Educação Especial ou a realização de uma pós-graduação em área específica da
educação inclusiva. Trata-se de uma profissão com uma série de atribuições.
Além disso, é papel dos profissionais atuantes no AEE:

• Identificar, elaborar, produzir e organizar recursos pedagógicos, de acessibilidade e


estratégias, considerando o público do programa;
• Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos materiais didáticos em sala de aula,
assim como em outros ambientes da instituição de ensino;
• Estabelecer parcerias com os diferentes setores para elaborar estratégias e disponibilizar
recursos de acessibilidade;
• Organizar a quantidade de atendimentos aos estudantes na sala de recursos
multifuncional;
• Incentivar os professores da sala de aula comum a participarem das atividades com o
público do AEE.
Quais são os desafios que o AEE oferece para as instituições de ensino?

O AEE passa por uma série de desafios dentro da dinâmica de ensino. Primeiro, muitos
professores não entendem qual é o objetivo e como o programa funciona. Além disso, há uma
defasagem em relação à oferta de treinamentos especializados para promover um ensino
realmente inclusivo. Outro obstáculo é envolver os familiares no processo, que são parte essencial
no sucesso da aprendizagem dos alunos assistidos pelo AEE. É importante destacar que os
professores não podem encerrar a atuação em sala de aula. A aprendizagem dos alunos também
depende de sua articulação com toda a equipe da instituição. Para que a política de educação
inclusiva seja efetiva, é fundamental que haja investimentos para melhorar a infraestrutura física,
a oferta de materiais didáticos adequados e a formação continuada de educadores especializados
nessa área.

Qual é a importância da tecnologia na educação assistiva?

Os recursos tecnológicos desempenham um papel central na assistência aos alunos com


deficiência. Um bom exemplo encontramos quando falamos sobre o relacionamento entre a
instituição e a família. Os inúmeros dispositivos e plataformas digitais conseguem ampliar as
possibilidades de comunicação. Com eles, os estudantes podem dialogar, trocar ideias e
experiências sobre os conteúdos vistos em sala de aula, permitindo maior interação e integração
entre a turma. Além disso, a tecnologia facilita o desenvolvimento de diferentes habilidades e
competências, como raciocínio lógico, interação social e autonomia. Na sala de aula tradicional,
muitas vezes esses pontos são negligenciados. Já em metodologias tecnológicas, o objetivo é
utilizar os recursos como ferramenta de crescimento dos estudantes. A educação inclusiva
pautada pela tecnologia ainda possibilita que os alunos determinem o seu próprio ritmo de
aprendizagem. Atualmente, existem diversas soluções educacionais que combinam esses fatores,
favorecendo o respeito, a acessibilidade e a diversidade nas instituições. Em geral, o estudante
com deficiência tende a se concentrar mais e ter um melhor desempenho quando entra em
contato com ferramentas que atendem às suas necessidades e o estimulam de maneira adequada.
O Atendimento Educacional Especializado ocupa um lugar importante na educação brasileira. As
normas e os objetivos do AEE merecem a atenção não só dos estudantes que precisam desse
apoio e de seus responsáveis, mas principalmente de professores, coordenadores, diretores e
outros profissionais da educação.
Informações sobre o aluno

1.Identificação
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _____________ Anoº ____________ Data de Nascimento ___/___/____

2.Dados familiares
Nome do pai: _______________________________________________________________
Nome da mãe: ______________________________________________________________
Responsável pelo (a) aluno (a): ___________________________________________________
A quem recorrer caso haja necessidade da presença do responsável? (Telefone) __________________

3.Histórico da Escolaridade (informações coletadas com a família)


Início da escolarização: ________________________________________________________
Recebe apoio pedagógico em casa? De quem__________________________________________
Apresenta alguma dificuldade na fala ( ) Sim ( ) Não
Foi notada alguma dificuldade na aprendizagem? ( )Sim ( ) Não Quando? __________________
________________________________________________________________________
Qual dificuldade? ____________________________________________________________
Faz acompanhamento com algum profissional específico? Quantas vezes na semana? ______________
________________________________________________________________________
Repetiu alguma série? Qual? Como foi a experiência? ____________________________________
Que disciplina o aluno tem maior interesse? __________________________________________
Que disciplina o aluno não tem interesse ou possui dificuldade? _____________________________
Faz atividades extraescolares? Quais? _______________________________________________
Estuda espontaneamente? ( ) Sim ( ) Não Quando estuda, se cansa facilmente? ( ) Sim ( ) Não
Quando realiza uma atividade, fixa atenção por curto tempo ou não se concentra? ( ) Sim ( ) Não
Qual o comportamento do estudante enquanto estuda? ___________________________________
Esquece com facilidade o que estudou? ______________________________________________
Quanto ao sono apresenta: ( ) Insônia ( ) Pesadelos ( ) Hipersonia /Excesso de sono
Quais as medidas disciplinares empregadas pelos os pais? __________________________________________
Como seu (sua) filho (a) reage quando é contrariado (a)? Qual a sua atitude nesta ocasião? ___________
_________________________________________________________________________
Principais potencialidades: ______________________________________________________
Principais barreiras: __________________________________________________________

4. Desenvolvimento Motor (informações coletadas com os professores)


Apresenta alguma dificuldade de locomoção, postura ou coordenação? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta bom rendimento nas aulas de educação física? ( ) Sim ( ) Não Gosta? ( ) Sim ( )Não
Apresenta boa coordenação motora fina, preensão do lápis e uso da tesoura? ( ) Sim ( ) Não
5. Desenvolvimento Perceptivos
Apresenta alguma dificuldade para enxergar? Aproxima objetos dos olhos ou franze a testa?
( ) Sim ( ) Não
Apresenta ter dificuldades para ouvir? Necessidade que repita uma explicação dada? ( )Sim ( ) Não
Para escutar é preciso falar mais alto? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta hipersensibilidade auditiva? ( ) Sim ( ) Não
Qual o sistema linguístico utilizado pelo aluno na sua comunicação? __________________________
É desatento? ( ) Sim ( ) Não Quando? ___________________________________________
É agitado? ( ) Sim ( ) Não Quando? _____________________________________________

6. Desenvolvimento Emocional
( ) Tranquilo ( ) Ansioso ( ) Seguro ( ) Alegre ( ) Curioso ( ) Criativo
( ) Autonomia ( ) Impaciente ( ) Agitado ( ) Intolerante ( ) Divertido ( ) Introvertido

7. Sociabilidade
Faz amigos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não
Prefere fazer trabalho? ( ) Sozinho ( ) Em grupo
Possui baixa tolerância a frustração? ( ) Sim ( ) Não
Ajuda os colegas quando necessário? ( ) Sim ( ) Não
Adapta-se facilmente a novos grupos de trabalho? ( ) Sim ( ) Não
Mantém contato com os colegas de sala fora da escola? ( ) Sim ( ) Não

8. Atitudes Sociais Predominantes


( ) Obediente ( ) Independente ( ) Comunicativo ( ) Agressivo ( ) Cooperador ( ) Empático

9. Saúde
Apresenta problemas neurológicos? Qual? ___________________________________________
O aluno (a) necessita de apoio educacional especializado? ( ) Sim ( ) Não
Caso a resposta seja positiva quem fez a solicitação e por quê? ______________________________
_________________________________________________________________________
Tem diagnóstico médico? Qual a conclusão? Quais recomendações? Qual a data da conclusão? ________
_________________________________________________________________________

Observações: ______________________________________________________________________________
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Informações sobre o aluno – Funções Executivas

1.Identificação
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _____________ Anoº ____________ Data de Nascimento ___/___/____

As funções executivas podem ser definidas como o conjunto de habilidades mentais que incluem
memória de trabalho, pensamento flexível e autocontrole. Essas habilidades são usadas todos os dias para
aprender, trabalhar e gerenciar a vida diária. Problemas com funções executivas podem dificultar o foco, a
seguir instruções e a lidar com as emoções. A função executiva é um tipo de “sistema de gerenciamento do
cérebro”. Isso porque as habilidades envolvidas permitem definir metas, planejar e realizar as atividades.

Memória de curto prazo - Lembra de acontecimentos cotidianos ocorridos num período de até 6
horas? ( ) Sim ( ) Não
Memória de longo prazo - Lembra-se de fatos ocorridos ao longo da vida e os utiliza no cotidiano?
( ) Sim ( ) Não
Memória auditiva - Memoriza o que escuta? ( ) Sim ( ) Não
Memória visual - Memoriza o que vê? ( ) Sim ( ) Não
Percepção auditiva - Escuta e interpreta os estímulos sonoros? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Visual - Enxerga e interpreta os estímulos visuais (claro, escuro, cores, formas, objetos)?
( ) Sim ( ) Não
Percepção Corporal - Tem consciência do próprio corpo? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Espacial - Compreende as dimensões do entorno e dos objetos? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Tátil - Reconhece formas, texturas, tamanhos pelo tato? ( ) Sim ( ) Não
Percepção Temporal - Tem a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos?
( ) Sim ( ) Não
Atenção Alerta - Responde imediatamente a um estímulo apresentado? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Alternada - Realiza atividade proposta e conversa ao mesmo tempo? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Seletiva - Concentra-se em uma atividade ignorando os demais estímulos? ( ) Sim ( ) Não
Atenção Sustentada - Concentra-se por um longo período de tempo na atividade proposta?
( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Abdutivo - Busca novas ideias e conhecimentos que possam validar uma conclusão?
Ex.: Pela manhã observo o telhado e ele está molhado. Logo, a noite deve ter chovido. ( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Dedutivo - Parte de um fato geral para um particular, concluindo-o? Ex.: Todas as
maçãs daquela caixa são verdes. Essas maçãs são daquela caixa. Logo, essas maçãs são verdes.
( ) Sim ( ) Não
Raciocínio Lógico Intuitivo - Parte de um fato específico para o geral, concluindo-o? A conclusão nem
sempre será verdadeira. Ex.: Klaus é alemão de olhos azuis, Peter é alemão de olhos azuis, Tom é alemão
de olhos azuis, Joseph é alemão de olhos azuis. Logo todo alemão tem olhos azuis. ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Analítico - Separa o todo em partes com as mesmas características? Ex.: Em uma caixa de
brinquedos separa bolas, bonecas e carrinhos. ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Criativo - Baseado em seus conhecimentos cria ou modifica algo existente?
( ) Sim ( ) Não
Pensamento Crítico - Examina, analisa ou avalia? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento de Síntese - Sintetiza, resume histórias ou fatos em poucas palavras? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Questionador - Propõe perguntas e busca respondê-las? ( ) Sim ( ) Não
Pensamento Sistêmico - considera vários elementos e os relaciona? ( ) Sim ( ) Não

Observações: ________________________________________________________________________________
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Reunião com a família

Para que a atuação da inclusão escolar seja satisfatória, é necessário a parceria entre escola, família e
os profissionais que atuam diretamente com o aluno com deficiência. É um processo que deve acontecer
desde o início do ano que oportunizará a construção da confiança, da troca de informações e do
estabelecimento de metas em comum. Lembre-se de imprimir a Ata para deixar tudo registrado sobre os
acordos feitos na reunião. Esse documento é muito importante para legitimar as ações e deve ser assinado
por todos presentes. Para te ajudar, elaborei um roteiro com sugestões de tópicos para esse momento de
conexão e acolhimento inicial da família com a escola.
Dica: Com o intuito de otimizar esta ocasião com assuntos importantes a serem abordados, façam um
roteiro para não se perder. Compartilho alguns pontos para este momento.

➢ Peça para os familiares, ou responsáveis, relatarem sobre o período de gravidez, os primeiros anos
de vida, o desenvolvimento das habilidades motoras (sentar, gatinhar, andar) e da comunicação e
linguagem do seu aluno;
➢ Peça que comentem como foi a adaptação, o acolhimento e o desenvolvimento do estudante nos
anos anteriores. Como era a relação com a professora? Se era feito alguma adaptação? Como era a
relação do aluno com seus pares?
➢ Questione sobre o dia a dia do aluno (a) em casa. Se é autônomo, se precisa de ajuda em alguma
atividade, quais são seus hábitos, preferências, rotinas de sono e alimentação, se tem rotinas fixas,
se utiliza objetos como apoio e referência, etc.
➢ Pergunte sobre restrições ou indicações clínicas: alimentares, de atividades físicas, alergias, as
medicações que faz uso, se provocam algum sintoma como sonolência ou agitação, orientação em
casos de emergência, se aluno não fala ainda, como a família identifica dor ou desconforto, enfim
aproveite este contato para aproximar-se da realidade do seu aluno.
➢ Solicite informações e contatos dos profissionais que atendem clinicamente o aluno. Quando for
solicitar relatórios, faça por escrito e sempre que possível converse com os profissionais
estabelecendo uma troca de informações.
➢ Informe a família, qual é a metodologia e as formas de trabalho da escola, estabeleçam formas de
comunicação. É recomendado que a comunicação escola e família não se torne pessoal para evitar
equívocos. Utilize os meios comuns a outros alunos (agendas, e-mail, recados no caderno). É muito
importante que seja legitimado os combinados para deixar tudo registrado por escrito.
➢ Procure integrar os pais e responsáveis nas atividades pedagógicas, de modo a orientá-los sobre
como dar continuidade ao trabalho feito em sala de aula pelo professor.
Ata da reunião com a família

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Reunião com os especialistas

Na relação entre a escola e os especialistas, devemos ter em mente que o principal protagonista deste
processo é o aluno e ao mesmo tempo, o aluno é o paciente que espera aprendizagem e reabilitação.
Existem dois processos inter-relacionados. Professores, terapeutas, famílias e alunos são os personagens
desta situação de crescimento. Eles devem trabalhar juntos em harmonia. Para que o desenvolvimento de
uma coisa seja o motor de outra.
As pessoas com deficiência, muitas vezes recebem tratamento por meio de vários métodos, como a
psicopedagogia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, psicomotricidade, prestando apoio na
reabilitação. Para alcançar resultados positivos diante de tantas demandas, escolas e profissionais
precisam estabelecer uma parceria saudável que consista na troca contínua de feedbacks. Cada
profissional pode contribuir com a escola, repassando os pontos revisados no processo de avaliação clínica
sobre o desenvolvimento global do indivíduo e seu plano de intervenção, além de orientar sobre
adequações necessários no ambiente escolar.
A escola tem um papel decisivo na desvelação de possíveis dificuldades, uma vez que a visão
privilegiada dos indivíduos do grupo permite a análise de contrastes e igualdades. Você também pode
contribuir com o processo terapêutico compreendendo as dificuldades do aluno que faz parte dessa
diversidade, promovendo assim a autoestima e, consequentemente, o desenvolvimento e progresso das
terapias e do aprendizado.
Tentar compreender a perspectiva clínica do terapeuta sobre seu aluno pode levar a escola a
compreender melhor a dinâmica que o indivíduo está vivenciando. Isso pode esclarecer dúvidas sobre o
desempenho no processo de aprendizagem do aluno, ajudando a diminuir a ansiedade e a incerteza dos
envolvidos – professores, profissionais de reabilitação e familiares. Dessa forma, a escola pode agir com
respeito à jornada e às limitações de cada aluno e evitar colocá-los em situações em que serão desafiados
com estímulos inapropriados.
O aluno que apresenta alguma dificuldade, poderá não aproveitar todas as oportunidades de
aprendizagem oferecidas no ambiente escolar e é nesse momento que o trabalho conjunto de terapeuta e
escola tem grande relevância, pois o terapeuta atuará na reabilitação das habilidades do sujeito e a equipe
pedagógica com as estratégias adaptadas para tornar o aprendizado acessível, até que haja um equilíbrio
entre desempenho e demanda escolar. O profissional pode orientar as professoras sobre como participar
do processo de reabilitação e sobre ideias de adaptações de conteúdos ou estratégias.
A escola tem grande importância na sedimentação das aquisições e automatização das habilidades e
comportamentos no contexto que transcende o ambiente terapêutico. À medida que os progressos da
reabilitação vão surgindo, a escola vai sendo atualizada pelo terapeuta sobre como agir, como propiciar
situações de funcionalidade para as capacidades recém-adquiridas. O espaço escolar funciona como o
“mundo real” da criança, onde se aplicam as aprendizagens sem o clima protecionista do lar, nem a
atenção exclusiva da sala de terapia.
Quando falamos em inclusão, tudo o que foi descrito acima, assume proporções de maior
importância, uma vez que a inclusão implica em romper barreiras ao isolamento profissional. A inclusão
será mais eficaz pelo ensino em grupo, pela colaboração e consulta de toda a equipe envolvida com a
criança.
Por outro lado, a escola pode ser desfavorável ao processo terapêutico quando é radical em suas
propostas e filosofia e não questiona a possibilidade de alguns ajustes que poderiam beneficiar o aluno em
questão, ou quando diferencia, estigmatiza, exclui ou não aceita as diferenças de cada estudante. Para que
isso não ocorra, a escola deve abrir as portas para o acesso dos profissionais que atuam com o indivíduo,
facilitar reuniões e observações na sala de aula. O terapeuta, por sua vez, deve se deslocar e/ou entrar em
contato com a escola com frequência e sempre que necessário. Ele não pode ser visto nem como o intruso
que pretende interferir no processo acadêmico, nem como o único responsável pela solução das
dificuldades do sujeito. A evolução do aluno será o resultado da soma dos esforços da família, da escola e
dos terapeutas.
Ata da reunião com especialistas

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Planejamento dos Atendimento Educacional Especializado
O professor organiza o seu trabalho por meio da clareza das necessidades especificas do seu aluno,
priorizando o tempo e as estratégias didáticas de forma a proporcionar e criar oportunidades
diferenciadas para cada estudante, promovendo aprendizagem.

Nome do aluno (a): ___________________________________________________________


Idade: _____________ Anoº ____________ Data de Nascimento ___/___/____
Tempo Estimado: _______________

Objetivos Adaptações Necessárias Atividades Monitoramento-


Avaliação

Observações:
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Data: ________________________
Relatório descritivo
Entender processos individuais de aprendizagem e valorizar diferenças entre os estudantes exigem
registros que favoreçam a análise de singularidades e peculiaridades de desenvolvimento.
(HOFFMANN, 2001, p.200)

Ao elaborar um relatório descritivo do desenvolvimento do aluno é cuidadoso iniciar com os seus


potenciais. Ao mencionar as áreas de desenvolvimento, comece mencionando as suas conquistas e depois
as metas que precisam ser atingidas. Faça uma finalização positiva. Tenha um olhar interdisciplinar, ou
seja, elabore um documento que abranja todos os campos do saber, jamais utilize expressões pejorativas
ou de julgamento pois, o parecer descritivo fará parte do histórico do aluno. Considere o caráter oficial do
documento, observando ortografia, formatação e concordância. Evite palavras no diminutivo,
comparações e contradições. Seja coerente e empregue verbos que indiquem o progresso do aluno.

Segue abaixo algumas sugestões de abordagens para o relatório.


Você Pensa Você escreve
O aluno não sabe O aluno não adquiriu os conceitos, está em processo de
desenvolvimento.
Não tem limites Apresenta dificuldades de autoregulação, pois ...
É nervoso Altera o humor quando ...
Tem o costume de furtar Apresenta dificuldade de autocontrole, pois ...
É agressivo Demonstra agressividade em situações de conflitos. Usa meios físicos
para externalizar o que sente e alcançar o que deseja.
É bagunceiro, relaxado e sujo Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados
com os seus pertences.
Não sabe nada Aprendeu algumas noções, mas precisa desenvolver...
É largado da família Demonstra ser desassistido pela família, pois...
É desobediente Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos. Tem
dificuldade em cumprir regras.
É apático e distraído Ainda não demonstra interesse em participar das atividades
propostas. Muitas vezes parece se desligar da realidade, estando
envolvido em seus pensamentos.
É mentiroso Costuma usar inverdades para justificar seus atos ou relatar as
atitudes dos colegas.
É fofoqueiro Costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.
É grudento É muito afetuoso demonstra constantemente seu carinho.
É sonso e dissimulado Em situações de conflito coloca-se como expectador, mesmo quando
está clara a sua participação.
É preguiçoso Não realiza as tarefas, apresentando desânimo e cansaço. Porém log
parte para as brincadeiras e outras atividades.
É mimado Aparenta desejar atenções diferenciadas sobre si, solicitando que
sejam feitas todas as suas vontades.
É deprimido e antissocial Evita contato e o diálogo com os colegas e professores preferindo
permanecer sozinho. Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes
próprias do convívio social.
Fala palavrão Utiliza-se de palavras pouco cordiais para repetir ou afrontar.
É tagarela Costuma falar mais do que o necessário, não respeitando os
momentos em que o grupo necessita do silencio.
Possui distúrbio de Apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o
comportamento convívio em grupo, tais como...
É egoísta Ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.

Modelo de relatório individual do aluno


1º Bimestre - 2024

Nome do aluno (a): Rafaela Amorim Rosa


Idade: 10 Ano: 5º Data de Nascimento 10/04/2014
Professora: Amanda Santos Pereira
Diagnóstico: Deficiência intelectual e deficiência física.

Rafaela é uma estudante receptiva com as atividades propostas. Demonstra curiosidade e atenção
aos estímulos apresentados. É assídua e tem vários amigos na sala. Nas vivências em grupo, participa das
atividades atenta aos comandos. A sua turma da sala regular é composta por 24 alunos na faixa etária
entre 10 a 11 anos. Por ser uma turma agitada, Rafaela não consegue ficar todo o horário dentro da sala,
pois sente dor de cabeça e fica nervosa. Está matriculada no 5º ano das séries iniciais do ensino
fundamental, mas tem idade mental de uma criança de 6 anos de idade e sua mãe se preocupa muito com
o seu aprendizado. Mas, está confiante na evolução da sua filha no âmbito escolar e disposta a
acompanhar todo o processo educativo. Monitorando o desempenho da aluna, foi evidenciado que não
adquiriu todas as habilidades e capacidades previstas. Quanto ao seu desempenho e atuação em sala de
aula, pode constatar:

➢ Realiza exercícios de pintura, colagem, recorte, dobradura com interesse e criatividade.

➢ Participa parcialmente das atividades realizadas em sala de aula. Apresenta pouca conservação de
memória, tem mais facilidade em memorizar quando se trabalha com músicas.

➢ Fornece dados do seu primeiro nome.

➢ Sua relação de comunicação se estabelece na forma de respostas curtas e com interferência de um


adulto apenas para que lhe é perguntado.

➢ Obedece a comandos simples do seu cotidiano para situações vivenciadas.

➢ Percebe-se e vê objetos. No momento não aponta diferenças, dentro do seu campo visual: cores,
formas, tamanhas e semelhanças.

➢ É capaz de perceber os sons, mas não diferencia os sons das suas identidades.

➢ Interage satisfatoriamente com os colegas e professores (humor altera de um dia para outro).

➢ Demonstra parcialmente compreensão para ordens simples.

➢ Fornece dados de identidade familiar (nome do pai, mãe, irmãos).


➢ Possui pouco movimento para uso dos materiais utilizados, como lápis, borracha, dentre outros.

➢ Possui memória visual e auditiva, chama os colegas pelo nome e consegue identificá-los.

➢ Não consegue se ater por muito tempo nas atividades e necessita de interferência do professor para
suas dispersões.

➢ Está em fase de desenvolvimento na escrita, nível garatuja, partindo para o pré-alfabético.

➢ A aluna não consegue se localizar-se com funcionalidade no tempo e no espaço nas situações que
fujam do seu entorno.

➢ Não domina conceitos de orientação espacial para as vivências do seu cotidiano.

➢ A aluna consegue identificar visualmente as letras A, B, C, D, E e está começando a transcrever seu


primeiro nome, mas não assimila som a letra.

Apesar das intervenções educacionais como atividades lúdicas, simulações de situações do cotidiano
da aluna, apoio individual e utilização de materiais manejáveis como: alfabeto móvel, jogos de memória e
jogos de alfabetização. No entanto, ela ainda tem grande dificuldade em expressar seus pensamentos em
palavras, tem articulação limitada e possui um léxico reduzido, usando palavras isoladas. A aluna
demonstra muito sono devido ao uso de medicamentos fortes. Apresenta aptidão para atividades que
envolvam pintura e adora música e mesmo com dificuldades de articulação canta com bom conhecimento
de algumas letras, que parece saber de cor. É importante dizer que a estudante ainda está na fase de
memória visual, não tendo ainda a capacitância de utilizar o raciocínio abstrato, que seria a fase na idade
dela. Devido às suas limitações, grande parte do seu trabalho envolve atividades diárias individualizadas,
adequadas ao seu nível, com o objetivo de melhorar as suas capacidades académicas.
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Modelo de relatório individual do aluno


2º Bimestre - 2024

Nome do aluno (a): Rafaela Amorim Rosa


Idade: 10 Ano: 5º Data de Nascimento 10/04/2014
Professora: Amanda Santos Pereira
Diagnóstico: Deficiência intelectual e deficiência física.

Com base nos objetivos trabalhados durante o bimestre, foi possível observar que a aluna Amanda
teve um avanço bastante significativo. Observando diariamente o seu desempenho, foi constatado que
apresentou habilidades em participar das aulas propostas. A aluna está desenvolvendo gradativamente no
processo de ensino aprendizagem. Saiu do nível garatuja e está no nível pré-silábico. Amanda é uma
menina inteligente, observadora e perspicaz. Neste bimestre ela se destacou ainda mais na área das Artes.
Gosta muito de desenhar e criar oralmente, consegue entrar com facilidade no mundo do imaginário. Tem
aprimorado cada dia mais seu campo visual. Quanto ao seu desempenho e atuação em sala de aula, pode
constatar:

➢ Apresenta parcialmente um bom desenvolvimento cognitivo, mas tem dificuldades na escrita,


contudo com a realização de atividades vem apresentando avanços importantes.

➢ Aprecia ouvir histórias.

➢ Não faz relação entre o que fala e escreve.

➢ Realiza as primeiras tentativas de interpretação e de registro da língua escrita através de desenhos.

➢ Relata acontecimentos com riqueza de detalhes em situações do cotidiano familiar.

➢ Identifica o seu nome e escreve.

➢ Identifica o nome dos colegas.

➢ Reconhece e escreve as letras A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M.

➢ Tem um pouco de dificuldades em escrever e falar oralmente as letras G, K e M.

➢ Participa com alegria das atividades que envolvem movimento com o corpo, respeitando o seu
limite ampliando a confiança em sua capacidade motora.

➢ Movimenta-se bem durante as brincadeiras ao ar livre: como brincadeiras com a bola.

➢ Demonstra confiança em suas possibilidades de ação e movimento.

➢ Relaciona-se com os colegas, professores e demais profissionais da escola nas diversas situações do
dia-a-dia.

➢ Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, notícias entre outros.

➢ Mantém o equilíbrio ao transportar objetos com as mãos.

➢ Participação tímida durante as atividades em sala, embora tenha um bom relacionamento com
todos os colegas, devido o barulho por ser uma turma agitada.

➢ Coopera com colegas e professora.

➢ Manifesta hábitos sociais cumprimenta, agradece, desculpa-se e pede licença.

➢ Apresenta iniciativa e originalidade em suas produções.

➢ Demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o
apoio da professora.

➢ Gosta de desenhar.

➢ Interessa-se por diversos recursos artísticos.

➢ Manuseia a massa de modelar com interesse.

➢ Aprecia brincadeiras de "faz de conta" com fantoches/fantasias.


➢ Traz para a classe informações de fontes diversas como TV e rádio.

Aluna às vezes, tem ficado um pouco sonolenta, devido os medicamentos que ela toma. É assídua e
pontual, gosta de frequentar a escola. Estamos muito felizes com o seu desenvolvimento nesta etapa.
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Modelo de relatório individual do aluno


3º Bimestre - 2024

Nome do aluno (a): Rafaela Amorim Rosa


Idade: 11 Ano: 5º Data de Nascimento 10/04/2014
Professora: Amanda Santos Pereira
Diagnóstico: Deficiência intelectual e deficiência física.

Apesar das férias de 1 mês, sua readaptação ao grupo ocorreu tranquilamente. Sente-se insegura em
determinadas atividades, porém após receber incentivos e elogios da professora, consegue executá-las,
alegrando-se e percebendo o quanto é capaz. Tem curiosidade pela letra cursiva, demonstrando alegria a
cada palavra escrita. É uma aluna capaz, participando com entusiasmo e responsabilidade de todas as
atividades propostas pela escola. É alegre e inteligente. É companheira, amiga e cativante, sem fazer
distinção entre os colegas. A aluna esqueceu algumas letras e por isso, teve que fazer uma revisão geral de
todas as letras trabalhadas. Podemos evidenciar as seguintes habilidades durante o processo:

➢ Reconhece as cores vermelha, amarela, azul e verde e letras. Já consegue escrever em letra de
forma as letras A, B, C, D, E, F, H, I, L, O.
➢ Quando faz as tentativas de escrita, coloca as vogais corretamente.
➢ Reconhece as letras A, B, C, D, E, F, L, M com alfabeto móvel.
➢ Nas atividades de linguagem oral, relata alguns trechos das histórias contadas.
➢ Teve um crescimento significativo durante este bimestre.
➢ Identifica e escreve todas as letras do seu nome.
➢ Apresenta dificuldades em memorizar o que viu, percebo que já procura assimilar, mas às vezes
não consegue. Fico feliz, pois quanto a isto, os avanços são notáveis e progressivos
➢ Em determinados momentos, necessita de estímulos da professora para prosseguir em suas
atividades de escrita, mas aos poucos tem demonstrado melhoras significativas.
➢ Reconhece cores, figuras geométricas, números e quantidades.
➢ Apresenta confusão no reconhecimento dos numerais, mas com a mediação da professora,
superou essa barreira reconhecendo-os e suas respectivas quantidades (0 à 9 ).
➢ Começa a identificar sua lateralidade diferenciando a direita da esquerda
➢ Nas demais disciplinas demonstra interesse, participando de todos os temas abordados.
➢ Nas disciplinas de ciências, história, geografia, ética e cidadania participa ativamente de todas as
atividades, conseguindo compreendê-las parcialmente.
➢ Nas demais disciplinas participa de tudo com entusiasmo, contribuindo dentro de seus limites para
que os objetivos sejam alcançados.
➢ Nas aulas de artes, realiza seu trabalho com determinação e capricho para que tudo fique bem feito,
se apegando aos detalhes e demonstrando prazer nesse tipo de atividade.
➢ Realiza as atividades com prazer e dedicação demonstrando um pouco de dificuldade quando faz
uso de tintas e pincéis.
➢ Pinta, desenha e realiza atividades de recorte e colagem com maior entusiasmo, obtendo avanços
significativos na área artística. Suas produções estão gradativamente mais criativas e ricas em
detalhes.
➢ Distrai-se facilmente, atrasando-se nas atividades e não desenvolvendo todo o seu potencial.
➢ Sua concentração dura em média 10 minutos, dificultando a expansão de toda a sua capacidade.
➢ Segura o lápis com firmeza, mas o manuseia com um pouco de dificuldade. Nas atividades de
recorte, respeita os limites demonstrando boa coordenação motora grossa.
➢ Em situações que apresenta insegurança espera o auxílio da professora, sendo encorajada a tentar
fazer do seu jeitinho, pois é tentando desenvolve a autonomia e aprende.
➢ Possui bom relacionamento com a professora e os colegas.

É com grande alegria e satisfação que finalizamos este bimestre com tantas conquistas no
aprendizado de Amanda.
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Modelo de relatório individual do aluno


4º Bimestre - 2024

Nome do aluno (a): Rafaela Amorim Rosa


Idade: 11 Ano: 5º Data de Nascimento 10/04/2014
Professora: Amanda Santos Pereira
Diagnóstico: Deficiência intelectual e deficiência física.

Nesta última etapa do 5ª ano, Amanda apresentou grandes conquistas quanto ao seu tempo de
concentração. Está mais envolvida as atividades individuais e em grupo. Em especial, neste período, esteve
mais feliz em virtude de perceber as suas realizações em seu processo de aprendizagem. Está mais
comunicativa e vem expandindo as suas relações sócioemocionais. Um outro ponto de crescimento foi a
sua dedicação e foco em realizar as atividades até o final. Somente iniciava uma tarefa nova, após terminar
a antiga. Compartilho as evidencias pedagógicas:
➢ Observa, nomeia e reconhece figuras.
➢ Interpreta oralmente o que está acontecendo na figura.
➢ Encontra a letra solicitada e identifica determinada letra no meio de uma palavra.
➢ Identifica as mesmas letras em palavras diferentes.
➢ Escreve em letra de forma todas as letras do alfabeto.
➢ Completa frases oralmente a partir de uma palavra dada. Exemplo: O cachorro é...
➢ Com o uso das placas com palavras, escreve todas elas, com o recurso do alfabeto móvel.
➢ Lê seu nome, dos familiares, da professora e dos colegas de sala.
➢ Está mais hábil ao uso das tintas e pinceis. Fiz lindas telas com temas de geografia e ciências.
➢ Está mais segura em arriscar-se, nos momentos desafiadores tem solicitado menos a professora
para realizar os desafios acadêmicos.
➢ Faz contagem biunívoca até 10 e associa quantidades ao numeral até 10.
➢ Identifica em conjuntos de peças, qual o conjunto que tem mais e qual é o que tem menos.
➢ Separa objetos de forma igual e cor diferente.
➢ Identifica os opostos: claro/ escuro, grande/pequeno, muito/ pouco e cheio/ vazio.
➢ Reconhece e nomeia as figuras geométricas: quadrado, retângulo, triângulo e círculo.

Finalizamos o ano letivo com grandes conquistas no desenvolvimento da Amanda. Desejamos que o
próximo ano letivo seja de realizações em todas as áreas do seu desenvolvimento. Sentiremos sua falta e
estaremos aqui na torcida do seu sucesso!
Encaminhamento para especialistas

Para realizarmos uma prática inclusiva de excelência é muito importante iniciar o ano letivo fazendo
a Anamnese com a família. Com estes dados levantados, a equipe pedagógica conseguirá direcionar a
sondagem da aprendizagem para fazer uma avaliação com coerência ao nível acadêmico que o aluno se
encontra. Nesse momento, é comum que o professor ou a equipe pedagógica “desconfiem” que um aluno
ainda pouco conhecido possa ter alguma deficiência não informada ou sabida pela família. Em geral,
nesses casos, a grande preocupação é correr atrás de um diagnóstico que confirme tal hipótese. Esforços
nesse sentido são legítimos, principalmente para assegurar direitos e conhecer melhor o funcionamento
cognitivo desse estudante. A educação inclusiva pressupõe o reconhecimento e a valorização das
diferenças. Ou seja, cada um tem o direito de ser como é. Nesse sentido, aspectos relativos ao diagnóstico
dos estudantes, assim como qualquer outra de suas características, não podem ser neutralizados ou
negados. Conhecê-los pode ajudar os educadores a identificar os apoios necessários para que o aluno
participe plenamente e em igualdade de condições da vida escolar. Além disso, ter um laudo é direito do
estudante.
Mas, como saber para qual especialista encaminhar para solicitar uma avaliação? Compartilho
alguns sintomas e especialidades para te ajudar:

➢ Psicopedagogo: Dificuldade para pronunciar palavras; Desestimulo em aprender; Lentidão para


adquirir vocabulário; Desinteresse; Dificuldade para seguir uma rotina e compreender instruções;
Hiperatividade; Inversão de letras, sílabas ou palavras; Caligrafia ilegível; Lapsos de memória;
Dificuldade de entregar trabalhos na hora; Falta de motivação para estudar ou ir à escola;
Confusão com o som das palavras ou sílabas; Isolamento; Leitura e escrita muito lenta para a
idade; Falta de organização e de concentração na sala de aula; Comportamento agressivo com
outras crianças e distração.
➢ Psicólogo: Alteração brusca ou exagerada de comportamento; Comportamentos agressivos;
Agitação, inquietude ou dificuldade em manter a atenção; Regressão de alguma fase do
desenvolvimento, Problemas familiares e Saúde prejudicada.
➢ Fonoaudiólogo: Quando apresenta disfasia (problemas de deglutição); Gagueira; Distúrbio de
leitura e escrita (suspeita de dislexia); Problemas de fala (aquisição da linguagem) e Dificuldade em
não compreender comandos e textos orais.
➢ Ortoptista e Oftalmologista: Dores de cabeça; Dificuldade em ler e escrever por limitação
visual; falta de compreensão de direita e esquerda e orientação espacial.
➢ Neuropediatra ou Psiquiatra Infantil: Dores de cabeça; Falhas de memória; Atraso no
aprendizado; Falta de atenção; Hiperatividade; Falta de contato visual; Hipersensibilidade
sensorial e alimentar; Ecolalia; Andar nas pontas dos pés; Epilepsia; Distúrbio do Sono e
Depressão.
Solicitação de Encaminhamento

Encaminho o aluno (a) __________________________________________________para uma


avaliação:
( ) Psicopedagógica
( ) Neurológica
( ) Psicológica
( ) Fonoaudiológica
( ) Psiquiátrica
( ) Oftalmológica
( ) Ortóptica
( ) Nutricional
( ) Pediátrica

Por apresentar sinais de: _______________________________________________________

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Sem mais, fico à disposição de esclarecimentos e aguardo um possível retorno.

________________________, _________________ de 20

__________________________________
Assinatura do Professor (a)

Carimbo
Atividades para estimular as Funções Executivas

Entende-se por função executiva uma série de habilidades que nos permite processar as informações
e gerenciar o que acontece ao nosso redor por meio do desenvolvimento do autocontrole (controle
inibitório), construindo um pensamento de forma a minimizar o ensaio-erro, equilibrando nossas emoções
e planejando nossas ações para que possamos verificar com análise o produto final.
As funções executivas de base são:
➢ Controle inibitório: para que nossas tarefas do dia a dia sejam bem executadas, precisamos
desenvolver a capacidade de agir com menor impulso possível, mantendo a atenção, analisando a
tarefa que precisamos realizar, planejando as ações.
➢ Memória de trabalho: é uma importante função mental que permite com que informações
fiquem armazenadas em nossa mente por um determinado tempo para que possamos fazer link
com outras informações necessárias para execução de uma tarefa. As informações que não são
significativas e que estão na memória de trabalho logo se perderão, já as que fizeram link com
outras informações criando novas redes neuronais, serão armazenadas na memória de longa
duração.
➢ Flexibilidade cognitiva: no nosso dia a dia diferentes tarefas e exigências nos são apresentadas,
para tanto precisamos sempre remodelar nossa forma de pensar para reorganizar nosso
pensamento com clareza e criatividade, sem que isso nos faça perder muito tempo ou nos leve ao
estresse, isso é flexibilidade cognitiva.

Ainda há as funções mais altas que se referem à inteligência fluída, raciocínio lógico e planejamento.
Pensando nas nossas crianças em idade escolar venho percebendo e recebendo algumas indagações de
pais e professores no sentido de que as mesmas estão muito aceleradas, impulsivas e às vezes, não
conseguem resolver uma atividade que aparentemente faz parte do contexto acadêmico, porque em alguns
momentos a forma de apresentação estava diferente.
O universo tecnológico no qual as crianças estão envolvidas atualmente faz com que tudo aconteça
muito rápido, muitas vezes não levando a criança a fazer análise da atividade que está realizando, o que ela
fez de errado logo volta para o lugar sem que ela perceba seu “erro”. Não há frustração, não há análise.
Essa forma de executar as tarefas do dia a dia, tem dificultado o desenvolvimento cognitivo e relacional
das crianças que em muitos casos apresentam sintomas de hiperatividade e isolamento social por
dificuldade de interação e escuta ao outro. Todas as habilidades que fazem parte das funções executivas
servem para trabalhar no indivíduo o comando e o controle estando diretamente relacionados aos
comportamentos auto-organizados e voluntários. Os aspectos maturacionais relacionados ao
desenvolvimento de redes neuronais e aspectos ambientais são os responsáveis pelo desenvolvimento
pleno das funções executivas, por isso a importância de se fazer ações interventivas levando ao pleno
desenvolvimento do indivíduo. Buscar estimular os processos cognitivos para impulsioná-los e
potencializá-los, ajuda a melhorar a autonomia e facilitam o controle do comportamento e da
metacognição.
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Memória Declarativa

Leia as palavras:

CHUVEIRO FOGÃO TAPETE SOFÁ


ESPELHO VARAL PENTE CAMA
BATEDEIRA ROUPA COLHER MESA
Escreva quais os objetos encontramos nos ambientes da casa.

Quarto: ____________________________________________________________

__________________________________________________________________

Sala: ______________________________________________________________

__________________________________________________________________

Cozinha: ___________________________________________________________

________________________________________________________________

Banheiro: __________________________________________________________

_________________________________________________________________

Varanda: ___________________________________________________________

__________________________________________________________________
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Cognição, Memória Declarativa e Escrita

Quais os objetos que podemos encontrar na escola? Escreva 12 objetos abaixo:

____________________ ___________________ _____________________

____________________ ___________________ _____________________

____________________ ___________________ _____________________

____________________ ___________________ _____________________

Treino de Classificação

Classifique abaixo, os objetos escolares que anotou na atividade anterior.

Objetos de plástico Objetos de vidro Objetos de papel Objetos de madeira


Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção e Rastreamento Visual

Pinte os quadradinhos com a sequência de letras.

HARHJ – OFEVA – BHART– NYRAC – AJTVD – ADZRV

B S S S S A D Z R V
H S S S S S S S S S
A S S S S S S S S S
R S S S H A R H J S
T S S S S S S S S S
S S S S S S S S S S
S S O F E V A S S S
S S S S S S S S S S
S S S S S N Y R A C
S S S S S S S S S S
S S S S S S S S S S
A J T V D S S S S S
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção, Discriminação visual e Quantidade

Quantos círculos aparecem na imagem abaixo? Resposta: _______________

Quantas estrelas aparecem na imagem abaixo? Resposta: _______________


Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção e Cálculo

Pinte dois ou três números em seguida que juntos somam o resultado 15.

5 5 5 1 2 3 6 9 4 2

3 1 3 4 5 6 4 1 7 5

1 2 3 2 8 4 3 5 2 1

2 4 5 1 4 1 2 5 3 5

3 5 9 6 2 5 3 1 7 8

2 1 2 1 5 7 3 6 4 6

Pinte dois ou três números em seguida que juntos somam o resultado 20.

2 3 4 5 6 2 7 5 5 10

6 1 5 3 4 7 1 3 2 3

2 3 10 10 5 3 4 9 4 8

5 4 2 3 7 8 5 10 9 1

9 5 6 1 5 4 6 7 8 4

3 4 5 2 12 5 3 2 6 9
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção e Classificação

Conte quantas figuras tem de cada e preencha os espaços para fazer a adição e a multiplicação.

Use alguma estratégia para contar e não repetir as figuras já contadas.

------------ + ----------- = ----------


-

------------ x ----------- = ---------


--

------------ + ----------- = ----------


-

------------ x ----------- = ----------


-
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção e Classificação

Descubra a imagem que não pertence ao grupo. Marque-o com X e justifique oralmente.
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção, Classificação e Coordenação Visomotora

Desenhe os símbolos nos parênteses de acordo com a classificação.

(1) animais (2) meios de transporte (3) frutas

( ) amora ( ) moto

( ) avião ( ) laranja

( ) macaco ( ) abacate

( ) ônibus ( ) melão

( ) patinete ( ) goiaba

( ) coelho ( ) caminhão

( ) gato ( ) morango

( ) carroça ( ) capivara

( ) limão ( ) girafa

( ) bicicleta ( ) jabuticaba

( ) elefante ( ) banana

( ) abacaxi ( ) tartaruga

( ) lagarto ( ) carro

( ) melancia ( ) peixe

( ) helicóptero ( ) maracujá
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção, Orientação Espacial e Coordenação Visomotora

Indique em que casas estão as bolinhas, relacionando letras e números. Siga o modelo.

A 1 2 3 4 5

B1
Nome do aluno (a): ___________________________________________________________
Idade: _________ Anoº _________ Professor (a): _______________________

Treino de Atenção e Rastreamento Visual

Observe as figuras, procure-as e anote quantas encontrou de cada.

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