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AUTISMO TIPOS E CARACTERISTICAS

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): DEFINIÇÃO,
CARACTERÍSTICAS E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ....................................... 3
INCLUSÃO ESCOLAR ................................................................................... 5
INCLUSAO DO ESTUDANTE COM TEA .......................................................... 6
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO .................................... 7
INTERVENÇÕES PSICOEDUCACIONAIS ....................................................... 9
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ................................................................. 14
RECURSOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS QUE FAVORECEM A INCLUSÃO DE
ALUNOS COM TEA......................................................................................... 16
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 19

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA):
DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
O público alvo a ser atendido pela educação especial é extenso, principalmente
ao pensarmos que esta deve auxiliar todos os alunos, com suas diferentes
peculiaridades. Em se tratando do aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento,
mais especificamente o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), foco da nossa
pesquisa, Belisário Filho (2010) indica que esse transtorno se caracteriza pela
presença de um desenvolvimento acentuadamente prejudicado na interação social e
comunicação, além de um repertório marcantemente restrito de atividades e
interesses. As manifestações desse transtorno variam imensamente, a depender do
nível de desenvolvimento e idade. Os alunos com TEA apresentam diversas formas
de ser e agir, com respostas diferentes entre si.

Atualmente, a Associação Americana de Psiquiatria relaciona diagnóstico por


meio das características da díade do TEA composta por (a) déficit na interação social
e comunicação e (b) comportamentos e interesses restritos e repetitivos (APA, 2014).
Assim:

[...] os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), que incluíam o


Autismo, Transtorno Desintegrativo da Infância e as Síndromes de Asperger e Rett
foram absorvidos por um único diagnóstico, Transtornos do Espectro Autista. A
mudança refletiu a visão científica de que aqueles transtornos são na verdade uma
mesma condição com gradações em dois grupos de sintomas: déficit na comunicação
e interação social; padrão de comportamentos, interesses e atividades restritos e
repetitivos. Apesar da crítica de alguns clínicos que argumentam que existem
diferenças significativas entre os transtornos, a APA entendeu que não há vantagens
diagnósticas ou terapêuticas na divisão e observa que a dificuldade em subclassificar
o transtorno poderia confundir o clínico dificultando um diagnóstico apropriado
(ARAUJO; NETO, 2014, p. 70).

Os autores Gupta e State (2006, p. 30) indicam que “[...] o autismo e os


transtornos do espectro do autismo (TEA) possuem as mais fortes evidências de
terem bases genéticas”, enfatizam que os dados são confiáveis e que recentes

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descobertas na área oferecem a possibilidade de avanços na descoberta da real
causa do autismo e dos demais transtornos do espectro (SCHWARTZMAN, 2011).

Dadas as afirmações desses autores, é fundamental que se quebrem os


paradigmas do TEA como doença, dando-se a compreensão da especificidade como
um transtorno que se manifesta na infância e prossegue na vida adulta.

O diagnóstico do TEA na área médica permanece sendo eminentemente


clínico. Para classificar o indivíduo, buscam-se critérios clínicos, por meio de
profissionais da área da saúde (médicos psiquiatras e neuropsiquiatras), estes se
apoiam nos relatos dos pais e/ou responsáveis sobre a observação da criança,
relacionado ao seu desenvolvimento comportamental. Os médicos buscam apoio na
avaliação de outros profissionais da saúde (psicólogos e psicopedagogas). Para
excluir outras hipóteses de diagnóstico, são feitos exames laboratoriais e por imagem,
contudo, diagnóstico é eminentemente clínico (SCHWARTZMAN, 2011). Após o
diagnóstico médico, o indivíduo com TEA necessita de auxílio multidisciplinar para
contribuir com o desenvolvimento biopsicossocial.

Nesse sentido, o presente estudo visa apresentar temáticas relacionadas à


inclusão escolar do aluno com TEA; Atendimento Educacional Especializado, trabalho
colaborativo com o professor e alguns métodos relacionados ao desenvolvimento
educacional para o indivíduo com TEA, a saber: intervenções psicoeducacionais
(Método Son Rise, TEACCH, ABA, Integração Sensorial e Equoterapia), além dos
aspectos relacionados ao professor da sala regular e o professor do AEE, trabalho
colaborativo e recursos e materiais pedagógicos que favorecem a inclusão de alunos
com TEA.

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INCLUSÃO ESCOLAR
A inclusão escolar diz respeito às novas atitudes em relação às ações que
permeiam o ambiente escolar, tendo como um dos pontos norteadores o acesso à
educação para todos os indivíduos, independentemente de este ser ou não do
público-alvo da educação especial (BARBOSA; FUMES, 2012). A inclusão escolar
traz o pressuposto de que a escola é que tem que se ajustar aos educandos, ao invés
destes se ajustarem àquela. O espaço escolar deve ser pensado de maneira flexível,
a fim de atender cada educando de forma particularizada (PACHECO, 2007). Nessa
perspectiva, entendemos a educação inclusiva como um processo que inclui todas as
pessoas, tendo por base a partilha de responsabilidades por todos os agentes da
comunidade escolar, e não uma luta de reivindicações travada por alguns
profissionais. Não é apenas o professor que transformará a escola em inclusiva, mas
sim a união entre coordenadores, professores, demais funcionários e família (PIRES,
2006).

A comunidade escolar precisa conhecer e compreender as peculiaridades de


cada educando para atuar com segurança, acredita Cunha (2008, p.8 5), para quem
é imprescindível que o professor invista “[...] tempo no conhecimento desse aluno
através do cotidiano escolar para que se possa estabelecer as estratégias
pedagógicas e reconhecer as possibilidades de aprendizado”. Dessa forma, quanto
maior o nível de entendimento do profissional da educação, melhor será o tipo de
intervenção direcionado aos educandos com deficiência.

De acordo com Nunes (2012, p. 289), os professores ainda possuem “[...]


concepções caricaturizadas sobre a síndrome do autismo”, prejudicando o processo
de inclusão escolar do indivíduo com TEA, quadro que perpetua a exclusão. Segundo
a autora, as instituições escolares possuem diversos déficits, como carências de rede
de apoio e desconhecimento das estratégias efetivas de ensino voltadas para a
educação especial. Além de aumentar a ansiedade em lidar com o educando, tais
aspectos influenciam as práticas pedagógicas empregadas e diminuem as
expectativas dos docentes no que diz respeito à educabilidade de seus educandos.

A educação necessita reconhecer, em todos os seres humanos, a capacidade


de evoluir, ressalta Orrú (2012). Partilhando tal pensamento, Santos (2011, p. 47)
assegura que a educação, “responsável pelo desenvolvimento psicológico dos

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indivíduos, por sua transformação e, consequentemente, por sua atuação no sentido
de transformar a realidade em que estão inseridos”, possui papel importante no
desenvolvimento dos indivíduos.

INCLUSAO DO ESTUDANTE COM TEA


Silva (2010) aponta que, a partir da inclusão no ensino comum, a convivência
compartilhada oportuniza contatos sociais, favorecendo, assim, o desenvolvimento
dessa criança. Cintra, Jesuino e Proença (2010) compartilham desse ponto de vista,
enfatizando que o estímulo recebido pelo educando com o transtorno no ambiente
escolar, no que se refere à socialização, é a base para o seu desenvolvimento, assim
como para o de qualquer outra criança.

Especificamente sobre a inclusão escolar da criança com TEA, diversos


autores que se debruçaram sobre a temática consideram possível a inclusão desse
público (CINTRA, JESUINO; PROENÇA, 2010; LAZZERI, 2010; BARBOSA; FUMES,
2012; CHIOTE, 2013). Mas cabe ressaltar o que Chiote (2013, p. 21) aponta:

Incluir a criança com autismo vai além de colocá-la em uma escola regular, em
uma sala regular; é preciso proporcionar a essa criança aprendizagens significativas,
investindo em suas potencialidades, constituindo, assim, o sujeito como um ser que
aprende, pensa, sente, participa de um grupo social e se desenvolve com ele e a
partir dele, com toda sua singularidade.

Para a inclusão escolar se efetivar, é preciso que o indivíduo tenha acesso à


escola regular, possibilitado por diversos documentos legais. Em se tratando do
educando com TEA, houve, em 2012, a promulgação da Lei nº 12.764, sendo este o
primeiro documento oficial a falar especificamente do educando com TEA (BRASIL,
2012). Na Lei, é apresentada a política nacional de proteção dos direitos da pessoa
com Transtorno do Espectro Autista (BRASIL, 2012). O documento, que relaciona
aspectos como critérios relacionados à educação, saúde, moradia e mercado de
trabalho, traz um importante legado: igualar o indivíduo à pessoa com deficiência,
para todos os efeitos legais (BRASIL, 2012). Outro aspecto importante diz respeito ao
direito à educação e à matrícula, definido pelo artigo 7º:

O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de


educando com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência,

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será punido com multa de 03 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos. § 1º Em caso de
reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a
ampla defesa, haverá a perda do cargo (BRASIL, 2012, p. 3).

De acordo com a Lei, a instituição escolar deverá matricular, bem como ofertar,
quando comprovada a necessidade, um acompanhante especializado (BRASIL,
2012). Este, segundo a Nota Técnica nº 24 do Ministério da Educação, deverá ser
“[...] disponibilizado sempre que identificada a necessidade individual do estudante,
visando à acessibilidade às comunicações e à atenção aos cuidados pessoais de
alimentação, higiene e locomoção” (BRASIL, 2013, p. 4). A intervenção do
acompanhante necessita ser articulada a todas as atividades realizadas no contexto
escolar: atividades da sala de aula, atividades do atendimento educacional
especializado e demais atividades escolares.

Cabe salientar que o serviço realizado pelo acompanhante especializado “[...]


deve ser periodicamente avaliado pela escola, juntamente com a família, quanto a
sua efetividade e necessidade de continuidade” (BRASIL, 2013, p. 4). Esse
procedimento considera que o indivíduo com TEA inicialmente podem necessitar do
serviço e com o passar do tempo conquistar autonomia nas atividades realizadas na
escola; para tanto, a gestão escolar necessita observar e avaliar esse serviço, tendo
sempre em foco que o acompanhamento não deverá restringir ou dificultar o
desenvolvimento pessoal e social do educando.

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO


Belisário Filho e Cunha (2010) observam que esses educandos em muito se
beneficiam com as atividades realizadas pelo Atendimento Educacional
Especializado (AEE), haja visto que se trata de um serviço que contribui para o acesso
e a participação de todos no ambiente escolar (BRASIL, 2011), embora este não deva
ser o único serviço ofertado para esse público.

O AEE funciona na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), que “[...] são


ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos
para a oferta do atendimento educacional especializado” (BRASIL, 2011, n.p.). Nas
SRM, são desenvolvidas atividades que têm por objetivo auxiliar o processo de ensino
aprendizagem a partir de materiais didáticos pedagógicos diferenciados dos da sala
de aula comum e de diferentes estratégias, adaptando-se, assim, aos educandos com

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deficiência (BRAUN; VIANNA, 2011; BARBOSA; FUMES, 2012). O plano do AEE
deve contemplar:

[...] identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas; a


definição e a organização das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de
acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as necessidades de cada estudante;
cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos grupos
(BRASIL, 2013, n.p.).

Em se tratando do Plano do AEE, a Resolução n.º 4/2009 indica que este deve
ser elaborado e executado pelo professor do AEE em articulação com os professores
do ensino regular, da família e de diversos outros profissionais, como terapeutas
ocupacionais e fisioterapeutas, entre outros. “Este plano deve ter o objetivo de
eliminar barreiras de aprendizagem” (BRASIL, 2013, p. 3).

Cintra, Jesuino e Proença (2010) esclarecem que o AEE não deve ser
confundido com reforço escolar ou mera repetição dos conteúdos curriculares
desenvolvidos na sala de aula. Seu objetivo é constituir um conjunto de
procedimentos específicos que auxiliem no processo de ensino e aprendizagem.
Lazzeri (2010, p. 33) afirma que as atividades do AEE para estudantes com TEA “[...]
devem ser diversificadas, criativas e instigadoras de outras possibilidades de
aprendizado diferentes das utilizadas em sala regular”. Tendo por objetivo de otimizar
a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam a inclusão
escolar do indivíduo.

Professor da Sala Regular e o Professor do AEE: Trabalho


Colaborativo

Considerando o exposto, é imprescindível que o atendimento educacional


especializado esteja vinculado ao Projeto Político-Pedagógico (PPP) e integrado às
ações pedagógicas da escola (BRASIL, 2009; 2013). A parceria entre os professores
do AEE e os da sala de ensino regular é preconizada nos diversos documentos legais
(RESOLUÇÃO nº 4/2009; NOTA TÉCNICA nº 24/2013). A articulação entre esses
dois profissionais tem por finalidade a construção de redes de apoio com vistas a um
melhor atendimento do educando por meio dos recursos pedagógicos da SRM,
buscando ampliar as suas habilidades, promovendo a sua autonomia e a plena

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participação no sistema escolar (BRASIL, 2009; 2010; 2013). A parceria, conforme a
Resolução nº 4/2010, é uma obrigação da escola, devendo ela:

Efetivar a articulação pedagógica entre os professores que atuam na sala de


recursos multifuncionais e os professores das salas de aula comuns, a fim de
promover as condições de participação e aprendizagem dos alunos (BRASIL, 2010,
p. 4).

Observa-se que a parceria faz parte das atribuições do professor do AEE. É o


que garante a Nota Técnica nº 24/2013, do Ministério da Educação (MEC), ao
evidenciar que:

[...] os professores das classes comuns e os do AEE devem manter


interlocução permanente com o objetivo de garantir a efetivação da acessibilidade ao
currículo e um ensino que propicie a plena participação de todos (BRASIL, 2013, p.
5).

INTERVENÇÕES PSICOEDUCACIONAIS
Método Son-Rise

O programa foi desenvolvido na década de 1970 pelo The Autism Treatment


Center of America, em Massachusetts, nos Estados Unidos, por pais de uma criança
com TEA. Por meio da experimentação criativa com seu filho, o casal desenvolveu o
método Son-Rise (TOLEZANI, 2010).

Segundo Santiago e Tolezani (2011), nos momentos em que a criança realiza


os comportamentos estereotipados5, os pais devem se aproximar e demonstrar
aceitação, por exemplo, imitando os movi-mentos da criança. Então, é possível
identificar quais são suas prefe-rências sensoriais para planejar atividades. Quando
a criança estiver habituada com o tratamento é que se propõem atividades.

O método:

[...] oferece uma abordagem educacional prática e abrangente para inspirar as


crianças, adolescentes e adultos com autismo a participarem ativamente em
interações divertidas, espontâneas e dinâmicas com os pais, outros adultos e crianças
(TOLEZANI, 2010, p. 8).

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Para a aplicação do método, é criado um espaço na casa da família projetado
para diminuir os estímulos ambientais que poderiam distrair a criança.

É totalmente lúdico, com ênfase na diversão, os facilitadores e os pais seguem


o interesse da criança e oferecem atividades motivadoras, para que a criança
participe voluntariamente (TOLEZANI, 2010).

TEACCH

O método TEACCH visa indicar, especificar e definir de maneira operacional


os comportamentos que devem ser trabalhados, bem como organizar o espaço físico,
desenvolver horários e sistemas de trabalho, esclarecer e explicitar as expectativas e
usar materiais visuais, sempre dando atenção especial ao ambiente social e de
aprendizagem e à ação clara de proporcionar uma estrutura para todo o ensino
(WILLIAMS; WRIGHT, 2008; ORRÚ, 2012).

Esta abordagem, segundo Williams e Wright (2008), tem por objetivo ajudar
indivíduos com TEA a cultivar a independência dentro de seu potencial máximo, entre
os principais direcionamentos estão o foco no indivíduo, visto que cada programa é
individualizado, reconhecendo que todos são diferentes.

Orrú (2012) afirma que o TEACCH é eficaz no trabalho com crianças com TEA,
principalmente por possuir uma metodologia que produz o efeito esperado na
modificação dos comportamentos. O treino das habilidades é eficaz em ambientes
controlados, com estímulos direcionados para a resposta esperada.

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ABA

Outra estratégia educacional utilizada pelos princípios do behaviorismo e que


busca a compreensão do comportamento é o ABA. O método observa, analisa e
explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem
(LIMA, 2012). Conforme o autor supracitado, todos os comportamentos, de um modo
geral, são aprendidos e, por conta disso, intencionalmente ensina a criança a exibir
comportamentos mais adequados no lugar de comportamentos-problema, buscando
sempre generalizá-los a novos ambientes e situações.

Bagaiolo, Guilhardi e Romano (2011) mencionam que as principais teorias do


ABA dizem respeito ao reforço positivo do comportamento, disponibilização do retorno
imediato como consequência da ação (reforço positivo), comparação de cada
educando consigo mesmo, apresentação do conteúdo de uma ordem de
complexidade crescente, monitoramento constante do desempenho do educando e
programação de uma aprendizagem sem erros. Ainda sobre isso, Lima (2012, p. 44)
afirma que:

As tarefas são definidas de forma muito específica de maneira que a criança


consiga acertar o máximo possível. As tarefas são repetidas de forma contínua até a
criança dominar a resposta. Para modelar o comportamento da criança são utilizadas
várias técnicas de condicionamento.

No método ABA, a modulação do comportamento é um conceito-chave para


as intervenções, bem como as técnicas de condicionamento do comportamento. Tais
ações recebem diversas críticas, visto que o condicionamento do comportamento,
como aponta Lima (2012), dificulta a espontaneidade e a ação do sujeito em
sociedade, principalmente em ambientes pouco estruturados.

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Integração Sensorial

A teoria da integração sensorial foi fundada pela Dra. A. Jean Ayres, nos
Estados Unidos, nos anos de 1960, cuja investigação lhe possibilitou criar uma
avaliação e intervenção para as desordens sensoriais. Em seu estudo, investigou a
natureza da forma do cérebro processar a informação sensorial de forma a usá-la
para a aprendizagem, para as emoções e o comportamento. Sua teoria propõe que a
integração sensorial atue no cérebro de forma que este organize a sensação do nosso
corpo e do ambiente para que seja possível usar o corpo de forma eficaz no ambiente
(MAILLOUX; ROLEY; BRIAN, 2012).

Está indicada para crianças em idade escolar sem desordens motoras severas
ou mentais e é comumente usada com crianças diagnosticadas com TEA. A teoria de
integração sensorial de Ayres fundamenta-se em alguns testes (Sensory Integration
Praxis Tests – SIPT) e muitas observações que contribuíram para a identificação de
muitos dos distúrbios sensoriais. Baseia-se em princípios considerados essenciais
para a condução das intervenções, alguns deles são:

[...] realizados por profissionais qualificados, terapeuta ocupacional,


fisioterapeuta e terapeuta da fala [...]. Ambiente seguro com equipamentos que
possam estimular a sensação vestibular (o sistema vestibular é responsável por
manter o equilíbrio, a postura e orientação do corpo no espaço) [...]. Sensações
proprioceptivas (para detecção de movimento e posicionamento do corpo),
sensações táteis e oportunidades para a práxis; atividades que promovam controle
postural, motor oral e controle óculo motor, incluindo segurar-se contra gravidade e
manter controle enquanto se move pelo espaço [...] (MAILLOUX, ROLEY; BRIAN,
2012, p. 7).

A família e os professores têm papel importante no sentido de perceber


algumas dificuldades em nível sensorial, uma vez que os distúrbios sensoriais se
evidenciam quando da entrada da criança na creche, podendo persistir até a vida
adulta. Estão incluídos nessa terapia exercícios que envolvem o desenvolvimento da
atenção, concentração, audição, compreensão, equilíbrio, coordenação e o controle
da impulsividade nas crianças. Um plano de avaliação e tratamento é necessário para
fornecer os estímulos adequados para cada situação. Os estímulos sensoriais são

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compostos de atividades corporais completas por meio de diferentes tipos de
equipamentos (balanço, salto etc.).

Equoterapia

De acordo com a Associação Nacional de Equoterapia (AN-DE-Brasil), a


Equoterapia é:

[...] um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem


interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o
desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades
especiais.

A Equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível


físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo,
assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do
próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio, constituindo-
se um tratamento complementar de apoio à reabilitação neurossensoriomotora, para
crianças com dificuldades ou deficiências físicas, mentais e/ou psicológicas, que
utiliza o cavalo como instrumento de trabalho em uma abordagem, multi e
interdisciplinar.

A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados


preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem novas formas de
socialização, autoconfiança e autoestima (ANDE-BRASIL, 2015). Quando a criança
monta no cavalo, há um ajuste tônico da musculatura para responder aos
desequilíbrios provocados pela movimentação do animal, assim, ocorre um grande
número de ajustes tônicos, sendo requisitadas informações exteroceptivas, que são
provenientes dos nossos sentidos, principalmente tato, olfato, visão e audição. Esse
trabalho sensorial acontece pelo contato de os glúteos e faces internas das coxas
com o animal, das mãos em contato com as rédeas e com pelo; pelos sons das
batidas dos cascos do cavalo, da voz do terapeuta, do vento passando pelas folhas
das árvores; sente-se o cheiro característico do cavalo e do ambiente, que pode ser
um picadeiro fechado ou um bosque.

As crianças com TEA são beneficiadas com a prática da Equoterapia, pois o


sentimento de empatia e afetividade que acaba sendo despertado em relação ao

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cavalo, aliado ao fato de se praticar uma atividade física/esportiva, lúdica e divertida
ao ar livre e em contato com a natureza, despertam um sentimento extremamente
prazeroso. O prazer provoca mudanças biológicas e favorece o armazenamento de
quaisquer informações, uma vez que estão sendo adquiridos em momentos
extremamente agradáveis, o que impulsiona a tentar repetir. Essas boas sensações
carregadas de novas informações têm como resultado final o aprendizado.

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
No documento Saberes e Práticas da Inclusão voltado para a Educação
Infantil, é indicado que o professor não deve expor o aluno com TEA aos demais da
turma. A prática de preparar a turma com informações antecipadas pode prejudicar o
processo educacional, uma vez que o social pode ser influenciar neste. Assim, o
documento indica que se deve apresentar as informações a partir dos
questionamentos dos alunos da turma, permitindo espontaneidade para a condução
das informações e da sensibilização dos demais alunos (BRASIL, 2004).

Se necessária uma conversa com a turma, o aluno com TEA pode ser
encarregado de uma tarefa externa, evitando que se sinta constrangido. Nessa
situação, a atitude do professor deve considerar uma conversa coletiva que se paute
na discussão da diferença do aluno no aspecto específico ao levantado pela turma e
nos pontos positivos da personalidade e potencialidades da criança com TEA
(BRASIL, 2004).

Dentre as estratégias pedagógicas propostas no documento citado, em sala de


aula, o professor pode considerar: (a) estabelecimento de rotina, por meio de agenda,
exposição na lousa, caderno; (b) instruções orais objetivas acerca do que se solicita
à criança; (c) em situação de comportamentos estereotipados e ecolalia, a atenção
da criança deve ser transferida a outra tarefa ou atividade; (d) proporcionar
situações em que as crianças da turma oportunizem a participação da criança com
TEA em alguma tarefa/atividade, como oferecer brinquedos, ajuda e solicitar ajuda da
criança com TEA;

(e) o ensino deve ser baseado não só na exposição verbal, mas em outros
recursos também; (f) apresentar tarefas curtas e uma por vez e aumentá-las
gradualmente; elaborar regras de convivência e utilizá-las; (g) observar o que
desencadeia as situações de comportamento inadequado e interferir antes da

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situação, mudando a tarefa. Gradualmente, a exposição da criança com TEA às
situações pode ser trabalhada, a fim de não mais desencadear um comportamento
inadequado; reforçar sempre o comportamento adequado e nunca o inadequado. (h)
Na situação do comportamento inadequado (gritar, autolesionar-se, jogar objetos), o
professor deve considerar os riscos à integridade física do aluno e o melhor ambiente
para acalmá-lo; (i) não permitir que o aluno não realize tarefa alguma: professor pode
solucionar isso por meio de reestruturação das atividades, da rotina, do número de
tarefa; e, (j) criar um meio de comunicação, a depender da necessidade do aluno.

Implementando estratégias pedagógicas apropriadas ao ensino de crianças


com TEA, é possível que a inclusão escolar desses educandos ocorra de maneira a
garantir o direito de acesso, permanência e aprendizagem no sistema educacional
regular. É imprescindível que o estudante com TEA tenha acesso e aprendizagem
aos conteúdos escolares em conjunto com a turma ao qual o estudante frequenta.

Nesse sentido, Melo (apud NUNES; AZEVEDO; SCHIMIDT, 2013) evidencia a


importância dos planos de ensino numa pesquisa que visou compreender as
percepções de professores sobre estratégias pedagógicas adotadas com educandos
com TEA. Participaram 376 professores. Por meio da elaboração coletiva de cem
planos de aula, os resultados apontaram que quando os professores planejam as
estratégias pedagógicas de sala de aula, considerando as características do
desenvolvimento da criança com TEA, tornam-se capazes de planejar e alcançar
objetivos mais claros, que darão sentido ao objeto de conhecimento, tornando o
processo de aprendizagem mais motivador.

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RECURSOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS QUE
FAVORECEM A INCLUSÃO DE ALUNOS COM TEA
Quanto aos recursos e materiais pedagógicos que fazem parte da prática
docente, cabe ao professor saber utilizá-los para maximizar a aprendizagem de seus
alunos. Partindo desse pressuposto, segundo Merch (1996, p. 123):

[...] os jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo
um saber pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber em
potencial. Este saber potencial pode ou não ser ativado pelo aluno. Em segundo lugar,
o material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para
todos os sujeitos. O material pedagógico é um objeto dinâmico que se altera em
função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Em terceiro lugar, o material
pedagógico traz em seu bojo um potencial relacional, que pode ou não desencadear
relações entre as pessoas. Assim, o objeto que desencadeou relações muito positivas
em uma classe pode ser o mesmo que paralisará outra. Em quarto lugar, o material
pedagógico são objetos que trazem em seu bojo uma historicidade própria. Além de
portar a historicidade de cada aluno e professor, eles apresentam também a
historicidade da cultura de uma dada época.

É preciso que o professor atue como mediador entre o material e a criança,


conduzindo-a a um processo de aprendizagem maximizador e não limitador. No
educando com TEA, segundo Lampreia (2007, p. 107) “[...] há falhas em habilidades
que precedem a linguagem como o balbucio, a imitação, o uso significativo de objetos
e o jogo simbólico”. Assim, cabe ao professor mediar essa interação a depender da
necessidade e especificidades do aluno.

Considerando o aparato legal atual, as escolas devem oferecer materiais e


recursos para o público-alvo da educação especial, a fim de facilitar o desempenho e
desenvolvimento dessa população.

As funções e definições dos recursos que se referem à tecnologia assistiva


(TA), segundo Gonçalves (2010, p. 41) são:

[...] uso e implementação de qualquer instrumento, serviço, suporte, estratégia


e prática que vão auxiliar na funcionalidade e melhorar os resultados esperados para
a realização de uma atividade, seja ela acadêmica, atividade de vida diária,

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mobilidade, locomoção e comunicação. Portanto, pode ser classificado como sendo
qualquer item, produto ou equipamento, adquirido e produzido comercialmente ou
personalizado, com o intuito de manter, melhorar ou incrementar as habilidades
funcionais de indivíduos com deficiência.

Segundo Berch (2006), a TA enriquece e aumenta as competências do aluno


em suas ações e interações por meio de estratégias e criação de alternativas para a
comunicação, escrita, mobilidade, leitura, brincadeiras e artes.

Assim, é preciso pensar em quais tecnologias o aluno com TEA necessita para
sua maior autonomia e participação nas atividades dentro e fora da escola. Bersch
(2006, p. 283), com base na California State University Northridge – Center on
Disabilities, propõe a organização de dez passos necessários para a implementação
e acompanhamento da Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência:

1. Histórico e conhecimento do aluno/usuário da TA;


2. Identificação das necessidades no contexto escolar;
3. Identificação de objetivos a serem alcançados pela equipe;
4. Avaliação das habilidades do aluno;
5. Seleção/confecção e teste de recursos;
6. Tempo para aprender a utilizar o recurso;
7. Orientação para aquisição;
8. Implementação da TA;
9. Seguimento e acompanhamento do aluno na utilização da TA;
10. Desenvolvimento e fortalecimento de equipe durante todo o processo.

Considerando esses passos, pode-se verificar que não é somente a presença


de um recurso que significa sucesso e progresso do aluno. Esses passos indicam que
é preciso atenção e reflexão acerca do material escolhido, da viabilidade do recurso,
do uso em si, da manutenção do recurso e do acompanhamento contínuo. É preciso
pensar em quais tecnologias o aluno com TEA necessita para sua maior autonomia.

Com as contribuições de Cook e Hussey (2002), pode-se compreender as TA’s


em dois grupos: baixa e alta tecnologia. Os de baixa tecnologia tratam de recursos
simples, que não utilizam energia elétrica. A desvantagem é que apresentam função
limitada e a vantagem é que são mais disponíveis, possuem baixo custo e menor
treinamento para o uso. Os de alta tecnologia são mais complexos e multifuncionais,

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envolvem sistemas computadorizados, como softwares e em como funções o uso por
alunos com dificuldade de fala, de aprendizagem e necessitam de instrução
individualizada, ou de alunos com dificuldades motoras. Geralmente, representam a
única alternativa para acesso ao currículo, como escrita, leitura, sistemas de
comunicação.

A viabilidade de criar um material, considerando as características e as


necessidades do aluno, proporciona um aprendizado tanto para o professor quanto
para o aluno. Os recursos de alta tecnologia viabilizam a dinamicidade à
aprendizagem. Assim, pode-se inferir a importância dos recursos na aprendizagem
dos alunos que possuem TEA: maiores possibilidades de sucesso.

A escola regular é a base para o desenvolvimento das crianças com TEA. Em


se tratando do AEE e do aluno com TEA, as pesquisas demonstram ser um desafio
atuar com esses alunos, visto que há barreiras no contexto educativo. Contudo, estas
estão paulatinamente sendo rompidas e os alunos com TEA cotidianamente estão
tendo acesso às escolas e realizando progressos.

Há necessidade da existência de uma parceria entre o AEE, escola e família,


pois é por meio dessa união que os alunos com TEA poderão construir aprendizados
que possibilitem a independência na vida. O AEE e a parceria colaborativa se
constituem como mais uma ferramenta para auxiliar no desenvolvimento acadêmico
dos alunos com TEA, uma vez que estes têm direito a receber uma educação de
qualidade em ambientes acolhedores, que promovam não apenas o aprendizado para
a vida estudantil, mas para toda a vida.

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