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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
REFERENCIAS ..................................................................................... 41
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NOSSA HISTÓRIA
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PARTE 1 História da Neurofisiologia
Pré-história
Grécia antiga:
O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo, vem
a alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar, o ressentimento, desânimo e a
lamentação. E por isto, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria e
conhecimento, e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o
que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é amargo...E pelo mesmo órgão
tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram...Todas
estas coisas suportamos do encéfalo quando não está sadio...Neste sentido sou
da opinião de que o encéfalo exerce o maior poder sobre o homem.
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Zang Fu: órgãos internos
Zangs (órgãos): coração, pulmões, rins, fígado e baço
Fus (órgãos auxiliares): digestão
Cérebro: Fu “peculiar” composto de tutano e conectado aos olhos
Renascença
Idade Moderna
Século XIX
Século XIX
Século XIX
Século XIX
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Theodor Schwann, Franz Nissl, Camilo Golgi e Santiago Ramón y Cajal:
Microscopia e métodos de coloração
Século XX
VISÃO GERAL
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(Fig. 1.1). A informação pode fluir em duas direções gerais: da periferia para SNC
(aferente) ou do SNC para a periferia (eferente). As informações aferentes, ou
sensoriais, incluem inputs de órgãos sensoriais (olho, orelha, nariz e papilas
gustativas), bem como da pele, dos músculos, das articulações e das vísceras.
As informações eferentes, ou motoras, têm origem no sistema nervoso central e
vão em direção às glândulas, ao músculo liso e ao músculo esquelético.
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de células-tronco no interior do sistema nervoso e propiciam a resposta
imunológica a inflamações e lesões.
A. Neurônios
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neurônio ocorre principalmente nos dendritos. Nesse local, as pequenas
espinhas dendríticas são saliências onde ocorrem os contatos sinápticos com os
axônios. As densidades pós-sinápticas nas espinhas dendríticas servem como o
andaime que mantém e organiza os receptores de neurotransmissores e os
canais de íons. Além disso, cada neurônio tem um axônio, cujas terminações
fazem contatos sinápticos com outros neurônios. Esses processos cilíndricos
surgem de uma área especializada chamada cone axonal ou segmento inicial e
podem estar envoltos por uma camada protetora chamada mielina. O cone
axonal de um axônio é o local onde se somam todos os inputs de um neurônio,
tanto excitatórios quanto inibitórios, e onde se toma a decisão de propagar um
potencial de ação para a próxima sinapse.
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diferença entre um neurônio pseudounipolar e um bipolar é a quantidade de
processamento que ocorre em cada um deles.
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B. Glia
Por muitos anos, as células da glia (grego para “cola”) foram consideradas
apenas o andaime que mantém os neurônios unidos, sem uma função específica
própria. No entanto, nossa compreensão da função dessas células cresceu
consideravelmente nas últimas décadas. As células da glia superam os
neurônios em número, e a proporção das primeiras em relação aos segundos é
maior em vertebrados do que em invertebrados. Os seres humanos e os
golfinhos têm uma proporção particularmente elevada de células gliais em
relação aos neurônios (10:1 ou mais). Quando os cientistas estudaram o cérebro
de Albert Einstein, uma das únicas diferenças morfológicas encontradas foi uma
proporção maior do que o normal de células gliais em relação aos neurônios.
Longe de ser apenas a “cola de neurônios”, sabemos agora que as células gliais
são um componente essencial da função do SNC. As oligodendroglias e as
células de Schwann ajudam a dispor a bainha de mielina em torno dos axônios
no SNC e SNP, respectivamente. Os astrócitos estão envolvidos na homeostase
de íons e nas funções nutritivas. A glia também tem funções únicas de
sinalização e modificação de sinal. As células NG2 (polidendrócitos) são outro
tipo de célula glial que constitui a reserva de células tronco do SNC, com a
capacidade de gerar tantas células gliais quanto neurônios novos. Por fim, as
micróglias são as células imunológicas do encéfalo, porque a barreira
hematoencefálicas separa o encéfalo das células imunes do sangue.
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homeostase, movendo o excesso de íons para a corrente sanguínea. Além
dessa função de apoio, os astrócitos também têm um papel de sinalização e
modificação do sinal. Hoje em dia, sabe-se que os astrócitos são o terceiro
parceiro na sinapse. Para valorizar sua importância na sinapse, introduziu-se o
termo sinapse tripartite (neurônio pré-sináptico, neurônio pós-sináptico e
astrócitos). Os astrócitos podem liberar neurotransmissores na fenda sináptica e
reforçar o sinal daquela sinapse. Além disso, eles também têm receptores de
neurotransmissores e podem se comunicar entre si por ondas de cálcio
intracelular propagadas de um astrócito a outro ao longo das junções
comunicantes. Durante o desenvolvimento, a célula glial radial, uma
subpopulação de astrócitos, fornece a direção e o apoio à migração e à
segmentação do axônio.
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numerosos processos e estão distribuídas por todo o SNC. A micróglia é ativada
pela liberação de moléculas inflamatórias, como as citocinas, de modo
semelhante às vias de ativação dos macrófagos transportados pelo sangue.
Quando ativadas, as micróglias são recrutadas para as áreas de lesão neuronal,
onde fagocitam os detritos celulares e estão envolvidas na apresentação do
antígeno, novamente de modo semelhante aos macrófagos de sangue.
C. Barreira hematoencefálicas
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neurópilo. O transporte através da barreira hematoencefálicas pode se dar por
difusão de pequenas moléculas lipofílicas, água e gás. Todas as outras
substâncias devem usar o transporte ativo. Isso é relevante do ponto de vista
clínico, pois limita os fármacos que podem ser administrados para tratamento de
distúrbios encefálicos a aqueles que podem atravessar a barreira
hematoencefálica.
NEUROFISIOLOGIA BÁSICA
A. Movimentos de íons
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um acúmulo de carga, o que impede que mais íons se movam através da
membrana. Por exemplo, a concentração de K� intracelular
(i) (120 mM) é maior do que a extracelular (e) (3,5 mM). O íon K� se
moverá a favor do gradiente de concentração através da membrana para o
exterior da célula e levará com ele a carga positiva. O potencial intracelular torna-
se negativo devido à perda constante de K� para o meio extracelular. O fluxo
líquido é que o meio intracelular está perdendo íons. Conforme esses íons K�
se movem, geram um gradiente do potencial elétrico, ou gradiente elétrico,
através da membrana. Em algum ponto, esse gradiente impedirá o movimento
adicional do K�, assim como a carga positiva que se acumula no outro lado da
membrana repelirá as cargas positivas, impedindo-as de atravessá-la. Atinge-
se, então, o potencial de equilíbrio (também chamado de equilíbrio
eletroquímico). Esse potencial de equilíbrio pode ser expresso pela equação de
Nernst, que considera várias constantes físicas e o gradiente de íons, ou
concentração de íons, intra e extracelular, para determinar o potencial em que
não haverá mais movimento líquido de íons. Como mostra a Figura 1.9, o
potencial de equilíbrio para o K� é de �95 mV.
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adenosina (ADP) para liberar energia.1 Os canais iônicos são proteínas de
membrana que permitem a travessia dos íons, o que causa um fluxo de corrente.
Os canais iônicos são seletivos: o tamanho do poro do canal e os aminoácidos
no poro regularão qual íon pode atravessar. A abertura ou o fechamento dos
canais iônicos são regulados por diferentes mecanismos.
B. Potencial de ação
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1. Geração de um potencial de ação: As alterações sequenciais na
permeabilidade da membrana ao Na e K que causam as modificações no
potencial de membrana e constituem a base dos PAs. Uma alteração no
potencial de membrana durante um PA é decorrente de um aumento da
permeabilidade da membrana ao Na. Esse aumento temporário é decorrente da
abertura dos canais de na e causa uma despolarização da membrana celular.
Quando os canais de na se abrem, o Na flui para dentro do neurônio, e o
potencial de repouso da membrana muda de próximo do equilíbrio para o K para
próximo do equilíbrio para o Na, ou seja, na faixa positiva. Essa permeabilidade
ao Na é de curta duração, já que os canais de na se fecham novamente e a
membrana se torna mais permeável ao K, ainda mais do que quando em repouso
(fenômeno conhecido como undershoot ou pós-potencial hiperpolarizante).
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2. Propagação dos potenciais de ação: A transmissão efetiva de um
sinal elétrico ao longo de um axônio é limitada pelo fato de que os íons tendem
a vazar através da membrana. O impulso se dissipa conforme a carga é perdida.
O PA tem uma maneira de contornar o vazamento da membrana neuronal: Sinais
elétricos ao longo de um axônio são propagados por fluxo de corrente tanto
passiva quanto ativa.
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mielinizados. No nó neurofibroso, a alteração no potencial de membrana provoca
a abertura dos canais de na e, com isso, a regeneração do PA. O potencial de
ação parece “saltar” de nó em nó, o que é chamado de condução saltatória.
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d. Velocidade da corrente ativa: A velocidade do fluxo de corrente
ativa depende da capacitância da membrana. Quanto mais fácil a superação da
carga repelente acumulada na membrana celular, mais rápido os íons podem
mover-se através dela. Uma redução no diâmetro do axônio reduziria a
capacitância, pois diminuiria a área da superfície da membrana ou a área líquida
total em que as taxas repelentes podem ser acumuladas. Diminuir o tamanho do
axônio, no entanto, aumentaria a resistência para o fluxo de corrente passiva.
Outro método para reduzir a capacitância é pela mielinização do axônio. A
mielina é um isolante tão eficaz que, uma vez mielinizada, a membrana não é
mais capaz de atuar como um capacitor, deixando de acumular carga. A
desvantagem é que a membrana também não é mais permeável a íons; assim,
os íons na não podem passar através dela. A fim de ter um fluxo ativo, é
necessário que haja intervalos (chamados de nós neuro-fibrosos) na mielina, que
permitam ao Na passar pela membrana celular. Canais de Na� voltagem-
dependentes estão agrupados nesses nós. A capacitância da membrana deve
ser superada em cada um deles, mas trata-se apenas de uma pequena área se
comparada com a superfície do axônio inteiro. A corrente passiva percorre a
distância entre os nós e abre os canais de na voltagem-dependentes no intervalo
seguinte na mielina. A distância entre os nós (distância entrenó) depende do
diâmetro do axônio que determina a resistência encontrada pela corrente
passiva.
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C. Transmissão sináptica
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momento, o que é denominado somação temporo-espacial. A Figura 1.22 mostra
como potenciais evocados simpaticamente recebidos ao mesmo tempo e no
mesmo local podem aproximar o neurônio do limiar, resultando na geração de
um PA.
D. Neurotransmissores
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1. Glutamato: O glutamato é o neurotransmissor excitatório mais
comum no SNC. Ele pode se ligar a receptores ionotrópicos de glutamato, que
incluem os receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), receptores de AMPA (�-
amino-3-hidroxilo-5-metil-4-isoxazole-propionato) e receptores de cainato.
Esses receptores são nomeados de acordo com os agonistas (além do
glutamato) que se ligam especificamente a eles. Todos esses receptores
causam um influxo de cátions (carga positiva) nos neurônios pós-sinápticos. O
receptor de NMDA é um pouco diferente do AMPA e do cainato, pois seu poro é
bloqueado por um íon Mg2, a menos que a membrana pós-sináptica seja
despolarizada. Uma vez desbloqueado, o canal é permeável não só ao Na, mas
também a grandes quantidades de Ca2. Um excesso de influxo de Ca2 pode
resultar em uma cascata de eventos que pode levar à morte celular.
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d. Serotonina: A serotonina pode ter tantos efeitos excitatórios quanto
inibitórios. Está envolvida em uma infinidade de vias que regulam o humor, a
emoção e várias vias homeostáticas. A maioria dos receptores de serotonina é
do tipo metabotrópica. Existe apenas um receptor inotrópico, que é um canal de
cátions não seletivo, sendo, portanto, excitatório.
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PARTE 3 NEUROANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA
O sistema nervoso (SN) é um aparelho único do ponto de vista funcional:
o sistema nervoso e o sistema endócrino controlam as funções do corpo
praticamente sozinhos. Além das funções comportamentais e motoras, o sistema
nervoso recebe milhões de estímulos a partir dos diferentes órgãos sensoriais e,
então, integra, todos eles, para determinar respostas a serem dadas pelo corpo,
permitindo ao indivíduo a percepção e interação com o mundo externo e com o
próprio organismo.
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Já do ponto de vista funcional, o sistema nervoso deve ser dividido em
sistema nervoso somático (S.N.S.) e sistema nervoso autonômico (S.N.A.), de
modo que o primeiro está relacionado com funções submetidas a comandos
conscientes (sejam motores ou sensitivos, estando relacionado com receptores
sensitivos e com músculos estriados esqueléticos) e o segundo, por sua vez,
está relacionado com a inervação inconsciente de glândulas, músculo cardíaco
e músculo liso.
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· Sistema Límbico: conjunto de estruturas Telê encefálicas
relacionadas com emoções, memória e controle do sistema nervoso autonômico.
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psicossociais (comportamento, planejamento de atitudes, personalidade, juízo,
etc.), sendo importantes áreas de planejamento e ações sequenciadas, e
memória (recente). Abriga ainda a área anterior (ou motora) da linguagem (área
de Broca, que estabelece conexões com a área de Wernicke do lobo temporal e
está relacionada com a articulação de fonemas).
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das paredes laterais do terceiro ventrículo encefálico. O tálamo atua como
estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é
responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro
onde eles devem ser processados. O tálamo também está relacionado com
alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria
atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico
(que regula as emoções). Em resumo, o tálamo está relacionado com a
transferência da informação sensorial, função de modulação e retransmissão
sensorial, integração da informação motora (cerebelo e núcleos da base),
transmissão de informações aos hemisférios cerebrais envolvidas com o
movimento.
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do córtex motor e dos gânglios da base de todos os estímulos enviados aos
músculos. Desta forma, a partir da ativação que recebe do córtex motor referente
a movimentos musculares que devem ser executados e de informações
proprioceptivas oriundas de todo o corpo (articulações, músculos, áreas de
pressão do corpo, aparelho vestibular e olhos, etc.), o cerebelo refina o
movimento a ser executado, selecionando quais os grupos musculares a serem
ativados e quais as articulações a serem exigidas. Após o início do movimento,
o cerebelo ainda estabelece a comparação entre desempenho e aquilo que se
teve em vista realizar. Desta forma, produz estímulos corretivos que são
enviados de volta ao córtex para que o desempenho motor real seja igual ao
pretendido. Assim, o cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos,
equilíbrio, postura, tônus muscular e, sobretudo, coordenação motora. O
cerebelo, fundamentalmente, apresenta as seguintes estruturas fundamentais:
núcleos cerebelares profundos e córtex cerebelar.
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Ponte: está situada em posição rostral ao Bulbo e salienta-se da superfície
ventral do tronco encefálico. Está dívida em Parte Ventral (retransmite
informação acerca do movimento e sensações) e Parte Dorsal (relacionada com
funções como respiração, paladar, sono, etc.). Dentre outros núcleos, na ponte,
podemos destacar a presença do núcleo motor do nervo facial (responsável pela
formação do nervo que controla os movimentos da mímica facial).
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Sistema nervoso periférico (SNP)
Gânglios nervosos.
Nervos espinhais
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Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31
segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais (existe oito nervos
cervicais, mas apenas sete vértebras pois o primeiro par cervical se origina entre
a 1ª vértebra cervical e o osso occipital), 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1
coccígeo.
Nervos cranianos
Em resumo, temos:
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II. Nervo Óptico: seus axônios se originam de prolongamentos das
células ganglionares da camada mais interna da retina e partem para a parte
posterior do globo ocular, levando impulsos relacionados com a visão até o corpo
geniculado lateral e, daí, até o lobo occipital.
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submandibular, sublingual e lacrimal, além de inervar a sensibilidade gustativa
dos 2/3 anteriores da língua.
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PARTE 4 NEUROFISIOLOGIA NA PRATICA
NEUROPSICOPEDAGOGICA
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Agentes Pedagógicos Inteligentes
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Sistema Tutor Inteligente de Neurofisiologia
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constam informações de como utilizar o ambiente. As informações da ajuda
serão exibidas por um agente de interface. Outro elemento disponível é o Chat.
O objetivo do chat é possibilitar a comunicação simultânea de todos os usuários
do ambiente, permitindo que aluno tire suas dúvidas com os demais colegas ou
com o professor da disciplina. O “Fórum” se destina a criar discussões em torno
de algum tema mediado pelo professor. A outra opção disponível é o “Boletim”,
o boletim poderá ser acessado tanto pelo aluno para verificar o seu desempenho
como também pelo professor que poderá visualizar o desempenho de uma turma
ou de um aluno específico. Tendo disponíveis os seguintes dados: Nome do
aluno, e-mail, desempenho, itens acessados e tempo de acesso.
Concepção Visual
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o momento, não interrompendo o usuário em seu aprendizado com intervenção
escrita ou falada.
Concepção Funcional
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dos conteúdos. Se o aluno não tiver acessado o conteúdo correspondente a um
tópico a primeira estratégia do agente é encaminhá-lo para a leitura dos
conteúdos. Caso o aluno tenha acessado todo o conteúdo mesmo assim o seu
desempenho ficar baixo, a segunda estratégia usada pelo agente será de sugerir
o acesso a item “mão na massa”. Caso o aluno tenha acessado o “conteúdo”, a
“mão na massa” e mesmo assim o seu desempenho tenha sido baixo o agente
irá sugerir que o mesmo acesse a “correlação clínica”. O sistema estará
registrando as questões respondidas, o desempenho, tempo de acesso e itens
acessados, sendo que os usos dos itens (Mão na Massa, Correlação Clínica e
História) também são considerados.
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REFERENCIAS
Neurociências-Desvendando o sistema nervoso, M.F. Bear, B.W. Connors
& M.A. Paradiso
2007.
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