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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................ 3
Neurociência ...................................................................................... 28
Neurociência Cognitiva ................................................................... 29
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 34
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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Ciência Neural
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Os gregos, século IV A.C., chegaram à conclusão de que o cérebro é o
órgão responsável pela sensação. A escola mais influente era a de Hipocrates
(460 – 379 A.C), pai da medicina ocidental, quem estabeleceu a crença de que
o cérebro não apenas estaria envolvido com as sensações, mas também seria o
local onde a inteligência se assentaria.
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A figura mais importante durante o Império Romano foi Galeno (130 – 200
D.C), quem abraçou a visão de Hipócrates de funcionamento do cérebro. Galeno
era o médico dos gladiadores, e deve, por tanto, ter vivenciado as consequências
de danos na espinha ou no cérebro. No entanto, sua opinião sobre o cérebro foi
mais influenciada pelas dissecações de animais. As duas partes mais evidentes
seriam o cérebro e o cerebelo. O primeiro macio e o segundo mais duro. Dessas
observações Galeno sugeriu que o cérebro fosse o recipientes das sensações e
o cerebelo deveria comandar os músculos.
Por mais improvável que pareça o raciocínio de Galeno, sua dedução não
estava muito longe da verdade. O cérebro de fato está amplamente conectado
com as sensações e percepção e o cerebelo é um centro primário de controle
dos movimentos. Ainda mais, o cérebro é um repositório de memória. Este é
apenas um exemplo, na história da neurociência, em que conclusões corretas
são atingidas através de um raciocínio equivocado.
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Um dos defensores da visão funcional do cérebro baseado nos fluidos foi
o matemático e filósofo francês René Descartes (1596 – 1650). Embora ele
acreditasse que o cérebro e o comportamento pudessem ser explicados por essa
teoria, para Descartes era inconcebível que apenas isso fosse capaz de explicar
o comportamento humano em toda sua amplitude. Ele explicava que, ao
contrário dos animais, as pessoas possuíam intelecto e a alma dada por Deus.
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nervos são estimulados eletricamente, e que o cérebro em si é capaz de gerar
eletricidade. Essas descobertas finalmente acabaram com a ideia de que os
nervos comunicavam-se com o cérebro através do movimento de fluídos.
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Duas Visões Alternativas Descrevem as Relações Entre o
Cérebro e o Comportamento
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No século XIX, Emil Du-Bois-Reymond, Johannes Müller e Hermann von
Helmholtz foram capazes de mostrar que a atividade elétrica em uma célula
neural afeta a atividade das células adjacentes de forma previsível.
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comportamento, pela remoção (em animais) dos centros funcionais identificados
por Gall.
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As Regiões do Cérebro São Especializadas Para Diferentes
Funções
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A Linguagem e Outras Funções Cognitivas Ficam
Localizadas no Córtex Cerebral
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parte de um hemisfério cerebral). Outras podem ser causadas por infecções e
manifestações degenerativas locais comprometendo a área especificada. A
afasia é por si só a perda da capacidade e das habilidades de linguagem falada
e escrita.
O exame do cérebro deste paciente, após a sua morte, revelou uma lesão
na região posterior do lobo frontal.
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ainda mais, esses movimentos das patas eram produzidos pela estimulação do
giro pós-central motor contralateral.
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de afasia, demonstrado clinicamente mais tarde, afasia de condução. Os
pacientes com afasia de condução podem compreender as palavras que ouvem
ou veem.
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posteriormente reduziu a importância dos neurônios, das conexões neurais e de
regiões cerebrais dedicadas a tarefas específicas. De acordo com essa visão, a
massa cerebral, e não seus componentes neurais, é crucial ao funcionamento
do cérebro.
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pacientes, ele confirmou, diretamente no cérebro vivo, as áreas para a linguagem
descritas por Broca e Wernicke.
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Segundo Wernicke, tanto a informação visual como a auditiva são
transformadas em representação auditiva partilhada da linguagem. Essa
informação é, então, conduzida para a área de Wernicke, onde é associada a
um significado, antes de ser transformada, na área de Broca, na efetuação da
linguagem escrita ou falada.
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Os Processos Mentais São Representados, no Cérebro,
por Suas Operações Elementares
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quando um dos elos fosse rompido. Ao contrário, os processos mentais são
compostos por diversos componentes, representados por várias vias neurais,
como uma malha de trilhos ferroviários que terminam na mesma estação. A
disfunção de um trecho de uma via só perturba a informação conduzida por essa
via, mas isso não precisa interferir de modo permanente com o desempenho do
sistema como um todo. As partes restantes do sistema podem modificar seu
desempenho, acomodar o tráfego adicional após a interrupção de uma linha.
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conhecimento independente do eu. Por exemplo, cada hemisfério responde a
estímulos táteis aplicados à mão oposta (contralateral), mas não a estímulos
aplicados à mão do mesmo lado (ipsilateral). Assim, quando objetos idênticos
são colocados nas duas mãos, o objeto da mão esquerda não pode ser
comparado com o objeto da mão direita, porque esse objeto só pode ser
identificado pelo hemisfério esquerdo, que não mais se comunica com o
hemisfério direito. Ainda mais dramática é a demonstração de que, na maioria
desses pacientes, o hemisfério direito não consegue entender a linguagem, que
é bem compreendida pelo hemisfério esquerdo isolado. Como resultado, ordens
antagônicas podem ser seletivamente transmitidas a cada hemisfério.
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As Células Neurais e o Comportamento
1. Células neurais
2. Células da Glia
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Células Neurais
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Para assegurar a condução com alta velocidade dos potenciais de ação,
os axônios mais calibrosos são circundados por bainha isolante, chamada de
mielina. Essa bainha é interrompida a intervalos regulares, pelos nodos de
Ranvier, e é nesses segmentos desprovidos de isolamento elétrico, ao longo do
axônio, que o potencial de ação é regenerado.
Sinapse
Célula pré-sináptica
Célula pós-sináptica
Fenda sináptica
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Ramón e Cajal formulou dois princípios importantes:
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Células da Glia
Funções:
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5. Durante o desenvolvimento cerebral, certas classes de células da
glia guiam a migração dos neurônios e dirigem o crescimento do axônio.
Neurociência
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(1) Neuropsicologia – destina-se ao estudo da interação entre as
ações do nervo e as funções ligadas a área psíquica;
Neurociência Cognitiva
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Em outras palavras, o objetivo de estudo dessa ciência é investigar
como o se processam o pensamento, a aprendizagem e a memória. Carvalho
(2001, p. 03) sa- lienta que essa ciência traz contribuições para a educação e
declara que “é possível preconizar que achados resultantes de estudos nessa
área colaboram para apri- morar o entendimento de como se dá a
aprendizagem”. Salla (2012, p.9) em uma reportagem da REVISTA NOVA
ESCOLA, aborda as contribuições da neurociência na aprendizagem escolar,
afirma que prender não é só memorizar informações. É preciso saber relacioná-
las, ressignificá-las e refletir sobre elas. É tarefa do professor, então, apresentar
bons pontos de ancoragem, para que os conteúdos sejam aprendidos e fiquem
na memória, e dar condições para que o aluno construa sentido sobre o que está
vendo em sala.
Neurônios
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Os dendritos são os receptores dos estímulos do ambiente ou de outros
neurô- nios. O corpo celular é a parte mais volumosa da célula, tendo como
função reunir dados e informações recebidas de outros neurônios, o axônio é um
prolongamento fino e tubular que desempenha o papel de transmissor de
impulsos nervosos para outras células. A bainha de mielina é uma camada de
proteína e lipídios que envolve o axônio, tendo a função de proteger as
informações, além de transportá-las com mais rapidez.
Sinapses
O sinal entra no neurônio através dos dendritos, passa pelo corpo celular
e em seguida e transmitido para outros neurônios, da rede neural, através do
axônio. A passagem do sinal de um neurônio para os dendritos de um outro
neurônio é chamada de sinapse (CERQUEIRA et al, 2001, p.865).
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Em outras palavras sinapses são o ponto de encontro dos neurônios. São
ligações entre a terminação de um axônio com os dendritos de um segundo
neurônio, configurando-se nas redes neurais. As sinapses podem ser químicas
ou elétricas.
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De acordo com a teoria neuronal, no final do século XIX, o
desenvolvimento do cérebro acontecia entre 20 e 30 anos no máximo, limitando
o funcionamento cerebral. Depois desse período, haveria perda de neurônios,
ocasionando deficiência no aprender. Essa teoria foi contestada no final do
século XX, após comprovação de que o cérebro se modifica e se reorganiza de
acordo com o meio. (OLIVEIRA, 2014, P.15)
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REFERÊNCIAS
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