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@danielleschunk
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Bibliografia
Artmed , 2008.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Neuropsicologia ciência e profissão.
(VA1) Processos mentais e a organização cerebral; Disponível em:
https://site.cfp.org.br/wpcontent/
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(VA2) Os transtornos das funções corticais superiores em casos de GIL, Roger. Neuropsicologia. 2. ed. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2007.
lesões neurológicas; Complementar: CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. 5. ed rev. ampl..
. Lesões neurológicas Porto Alegre: Artmed, 2000.
FUENTES, Daniel. Neuropsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2008.
. Dificuldades da Percepção GAZZANIGA, Michael S.; HEATHERTON, Todd F. Ciência psicológica: mente,
. Dificuldades da Atenção cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
. Dificuldades da Linguagem e do Pensamento HANNA, M. et. al. Neuropsicologia dos transtornos mentais. São Paulo: Artes
Médicas, 2007.
. Dificuldades de Movimento e Ação KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ James H.; JESSEL, Thomas M. Fundamentos da
. Dificuldades de Memória neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
MALLOY-DINIZ, L.F., DUENTES, D., MATTOS, P., ABREU, N. & Colaboradores.
Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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PROVAS: V/F
1990 Foi a década do cérebro uma época em que houve uma grande explosão de conhecimento sobre o
funcionamento do cérebro, graças aos avanços das neuroimagens.(técnicas de escaneamento do cérebro
(ressonância magnética, tomografia funcional, petscan, tomografia) mas também porque a neurociência passou a
ser estudada a partir de uma visão transdisciplinar: uma fusão da biologia molecular, anatomia, neuropsicologia,
embriologia, biologia celular, e psicologia
Isso significa que Neurociência não comporta apenas os estudos patológicos ou da funcionalidade das partes do
cérebro mas busca investigar a mente a partir da complexa construção do cérebro humano reconhecendo que os
processos mentais são resultantes do nosso sistema nervoso central
Foi o avanço técnico e científico sobre o funcionamento do sistema nervoso central nos deu a base para começar
a compreender a complexidade da mente humana e hoje sabemos apenas uma fração do que é o
funcionamento do sistema nervoso e há muito o que avançar
PARTES DO CEREBRO E SEU FUNCIONAMENTO
O SISTEMA NERVOSO
O cérebro é apenas uma parte do sistema nervoso.
O sistema nervoso também chamado de sistema neural, é
uma parte vital e incrivelmente complexa para o correto
funcionamento do corpo humano. Com todas as suas
diferentes partes e conexões este sistema neurológico é
cuidadosamente finamente coordenado. A natureza levou SNC:
milhares de anos para aperfeiçoar o sistema nervoso ENCÉFALO E
humano através da evolução, até que chegasse ao que MEDULA
ESPINHAL
conhecemos hoje, e isto explica a sua complexidade. É um
sistema para ler e reagir ao ambiente, feito para ler o mundo,
podemos dizer que é um sistema de processamento de
informações. SNP: NERVOS
GANGLIOS
NERVOSOS E
Através do sistema nervoso recebemos informações do
RECEPTORES
ambiente externo (audição , olfato, tato gustação) e também
do ambiente interno (dor, posição do corpo, pensamentos,
emoções memórias, informações das vísceras) e através da
seleção e processamento das informações internas e
externas respondemos, produzindo um ação, uma reação,
um comportamento. Ter um sistema nervoso aumenta
nossas chances de sobrevivência
O SISTEMA NERVOSO: FUNÇÕES
Sensitivas: diversos estímulos e informação são captados por receptores sensitivos, (da periferia para o SNC)
informações sensoriais, também conhecidos como neurônios receptores ou aferentes (inputs), que estão pelo
corpo. Por exemplo, um ferimento na pele ou o aumento da temperatura externa faz com que os neurônios
sensitivos atuem.
Motoras: essa última fase é executada pelos neurônios motores, também conhecidos como neurônios eferentes
(outputs) ou efetuadores, (do SNC para a periferia) vão em direção as glândulas ou músculos, que em contato
com órgãos efetores recebem uma informação do cérebro e executam uma ação de acordo com a situação.
O TECIDO NERVOSO: ANATOMIA
o cérebro humano tem, em média, 86 bilhões de neurônios
acompanhados de 85 bilhões de células da glia (apoiam,
nutrem, protegem) Tão ou mais importante quanto o total de
neurônios são as conexões efetivas que eles estabelecem
entre si, criando redes que processam a informação de forma
distribuída
Os neurotransmissores se ligam às
proteínas receptoras nas células-alvo.
O tecido que recebeu a informação
por meio do neurotransmissor fica
excitado, inibido ou modificado.
Tipos de neurotransmissores
Aminoácidos e aminas têm em comum a presença de átomos de nitrogênio em suas estruturas. O armazenamento
desses neurotransmissores é feito nas vesículas sinápticas e delas são liberados.
Já os peptídeos são longas cadeias formadas pela união de aminoácidos. O armazenamento e a liberação desses
neurotransmissores ocorre nos grânulos secretores.
Adrenalina
Também chamado de “epinefrina”, a adrenalina é derivada da noroadrelina (norepinefrina), sintetizada na medula
adrenal (glândulas suprarrenais) e em algumas células do sistema nervoso central. Esse hormônio
neurotransmissor está relacionado à excitação, sendo liberado como um mecanismo de defesa do corpo em
diversas situações que envolvem medo, stress, perigo ou fortes emoções
Noradrenalina (NA)
Também chamada de norepinefrina, a noradrenalina é um neurotransmissor excitatório tal qual a adrenalina. Ela
atua na regulação do humor, aprendizado e memória, promovendo assim, disposição, uma vez que está
relacionada à excitação física e mental. Se os níveis dessa substância estiverem alterados no corpo pode levar ao
aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Quando reduzidos pode levar a depressão e ao aumento do
estresse.
Endorfina
Considerado o “hormônio do prazer”, essa substância é produzida no cérebro pela glândula hipófise e está
relacionada a melhoria do humor e da memória, funcionamento do sistema imunológico, controle da dor e do fluxo
de sangue. Destarte, a falta de endorfina pode levar ao estresse, depressão e ansiedade.
NEUROTRANSMISSORES
Serotonina (5HT)
Sintetizada pelo sistema nervoso central e quando liberada no corpo promove a sensação de bem-estar e
satisfação. Além disso, esse calmante natural controla o sono, regula o apetite e a energia. Desse modo, é
conhecido como “substância do prazer”, e a falta desse hormônio neurotransmissor no corpo pode desencadear
depressão, estresse, ansiedade, dentre outros problemas.
Dopamina (DA)
Hormônio liberado pelo hipotálamo, associado à sensação de bem-estar e dos controles motores do corpo. As
alterações dos níveis de dopamina no corpo pode desencadear diversas doenças, por exemplo, a doença de
Parkinson e a esquizofrenia. Enquanto o Mal de Parkinson é resultante da falta desse neurotransmissor, a
esquizofrenia é o contrário, ou seja, pode ser gerada pelo excesso de dopamina no corpo.
A medula espinhal e os nervos cranianos transmitem os sinais As informações trazidas de todo corpo aos sistema nervoso
entre o cérebro e o corpo. Esses sinais conduzem aos músculos
informações entendidas pelos sentidos e coordenam as ações central pelos neurônios sensoriais fornecem dados que são
dos órgãos internos. É protegida pelos ossos da coluna processados pelo sistema nervoso central, integrados e geram
vertebral.
melhor resposta possível para aquela situação.
o cérebro
Tronco encefálico
cerebelo
Medula
espinhal
Cérebro é um orgão do
sistema nervoso central
(SNC). E é apenas UMA DAS
PORÇÕES DO ENCÉFALO
(a maior parte dele) é
protegido pelos ossos do
ENCÉFALO: CÉREBRO
Rombencéfalo (Metencéfalo,
Mielencéfalo)
TELENCÉFALO
formam giros;
Uma das funções mais importantes do sistema nervoso é a construção de uma representação interna
sobre eventos externos
Quando o SN processa as sensações de forma eficiente, respostas adaptativas são geradas de forma
que a pessoa consegue lidar melhor com o ambiente.
O encéfalo é o maestro dessa sinfonia de sensibilidades organizando estímulos para produzir repostas
adequadas.
Portanto os receptores sensoriais funcionam como transdutores de energia (transforma um tipo de eneria
em outra, por ex. Energia eólica, ou radiofônica.
Somestesia ( soma= corpo; estesia= sensibilidade) se refere a sensibilidade do nosso corpo, Esse
sistema é chamado de somestésico ou somatossensorial
Capacidade que um organismo tem de receber e processar informações provenientes da superfície do corpo
e do interior do corpo
RECEPTORES SOMATOSENSORIAIS
A duração de uma sensação depende das propriedades do receptor. Se um determinado estímulo persiste por muito
tempo, com o tempo ficamos com a sensação de que ele diminui ou desapareceu.
Exemplo: cheiro de um perfume. Depois de um determinado tempo sentindo aquele odor, pensamos que o perfume
está perdendo sua essência, mas o que ocorre é que nos “adaptamos” ao cheiro do perfume
Esta propriedade é denominada de adaptação.
Ao longo do nosso crescimento fomos desenvolvendo
COMO O CÉREBRO VÊ O CORPO
maior sensibilidade nas partes do corpo em que isso era
mais necessário, assim nossa capacidade discriminativa é
mais aprimorada onde temos maior quantidade de
receptores sensórios cada parte do corpo tem um campo
receptor diferente e cada tipo de receptor
(quimiorecrptor, termoreceptor, mecanoreceptor,
fotoreceptor, nocireceptor) é altamente sensível a um
tipo deestímulo para qual foi desenvolvido e é quase
insensível às intensidades normais dos outros tipos de
estímulos sensoriais.
estão localizadas as células fotorreceptoras (cones e bastonetes). Os cones funcionam bem em ambientes
iluminados, enquanto os bastonetes são mais sensíveis à luz.
OS SENTIDOS ESPECIAIS
EXISTE COMPORTAMENTO SEM MOVIMENTO?
movimento está prestes a acontecer mas não vai acontecer ainda, nessa área
existe o planejamento da atividade motora (comunicação entre Córtex pré frontal
e posterior parietal)
Gatilho de ação é a comunicação da área pré motora para área motora primaria
que manda o cérebro executar o movimento
Quando o movimento acaba o cerebelo armazena a memória do movimento
(aprendizagem motor) – A função Neural é essencial para o aprendizagem motor!
O SISTEMA LÍMBICO
Sentimentos, são a experiência mental que temos sobre o que se passa no corpo atribuição de
sentido, a emoção
O SISTEMA LÍMBICO
Também conhecido como cérebro emocional, é uma rede neuronal localizado abaixo do córtex e
responsável por todas as respostas emocionais, e ao mesmo tempo desempenha um papel na
aprendizagem e na memória além das reações viscerais o SL atua diretamente sobre a
musculatura da face.
•Saciedade e fome
•Memória
•Resposta emocional
•Reprodução sexual e instintos maternos
•Excitação sexual
Existem circuitos encefálicos específicos para cada emoção:
recorrem à mentira
O septo relaciona-se à raiva, ferocidade ao prazer. Pode-se observar alteração na pressão arterial e do
ritmo respiratório quando a área septal é estimulada
Hipotálamo se relaciona a sede, fome, ou saciedade; fúria e/ou à luta ou tranquilidade impulso sexual.
Responsavel pela secreção hormonal do corpo
Amigdala É ativada em situações com marcante significado emocional, como encontros agressivos ou de
natureza sexual; está também relacionada aos aprendizados emocionais e ao armazenamento de
memórias afetivas. é responsável pela formação da associação entre estímulos e recompensas
O hipocampo exerce função em relação à memória que está intimimamente relacionada as emoções
Toda situação vivida sob forte emoção fica gravada na memória e
essas memórias emocionais permitem que o SN reconheça a
situação e antecipe as respostas
traumas)
Prazer e dor estão relacionados a valores de recompensa que orientam a forma como aprendemos, moldando
nossas preferências e prioridades comportamentais. O prazer tem a mesma função em animais e
humanos: otimizar decisões comportamentais para que a sobrevivência e a procriação permaneçam
possíveis a motivação e o bem-estar que encontramos ao realizar certas condutas fazem parte da nossa
evolução.
O valor de incentivo dos sinais do ambiente aumenta quando a pessoa está sob estresse ou
escassez Estados emocionais de ansiedade, dor, perigo ou estresse potencializam o desejo
Todas as experiências em sua vida, desde conversas individuais até sua cultura mais ampla, dão forma aos
detalhes microscópicos do seu cérebro. Neuralmente falando, quem você é depende de onde você esteve, do
que você pensa e do que você faz
determinadas substâncias, ou comportamentos (como qualquer tipo de droga), conseguem “alterar” por
completo o sistema de recompensa, por seu impacto prazeroso e condicionar o cérebro a viver por um só
objetivo: obter esta substância ou repetir um determinado comportamento de forma compulsiva.
Não é a recompensa em si apenas que influencia nossas emoções e a criação de memórias, mas, também, a
expectativa de conseguir as retribuições
A resposta dopaminérgica muda de pessoa para pessoa. O cérebro de algumas responde mais fortemente às
CIRCUITO DE RECOMPENSA
recompensas do que às punições, enquanto outros são mais afetados pelos castigos.
Decisões centradas nas emoções mudam com a idade – possivelmente porque o córtex pré-frontal lateral,
responsável pela autorregulação, amadurece gradualmente. Adolescentes podem ter comportamentos mais
arriscados porque seus cérebros ainda estão amadurecendo. Adultos mais velhos também podem tomar
decisões de maior risco, uma vez que as funções pré-frontais diminuem com os anos.
Quando existe a perspectiva de uma recompensa por uma tarefa específica, os níveis de dopamina sobem.
Após receber a recompensa, se ela foi melhor do que o esperado, na próxima vez que for preciso realizar a
mesma tarefa, os níveis de dopamina ficam mais altos, fazendo com que a pessoa se sinta motivada a realizar
a tarefa. O contrário também é verdadeiro: quando a recompensa é pior do que o esperado, na próxima vez
que for necessário fazer a tarefa, os níveis de dopamina diminuem, fazendo com que tenhamos menos
motivação para realizá-la.
Por meio dos esquemas de reforçamento, gradualmente o usuário das redes sociais passa a agir como um
apostador: toda vez que olha para o celular, sente vontade de checar seus perfis para ver se há algum prêmio
reservado para ele. O uso das redes implica em obtenção fácil e constante de dopamina. “sensação de correr,
amar, comer” sem a ação devida também gera dopamina. Mas esse estímulo fácil tem um preço. As cargas
extras de dopamina ao longo do tempo levam o cérebro a entender que não precisa mais produzir o
neurotransmissor nas quantidades habituais