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NEUROCIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES
PARA O ENTENDIMENTO DA
APRENDIZAGEM.
Carga horária: 8h
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PRINCIPAIS CORRENTES EM NEUROCIÊNCIAS
• Avaliação psicométrica
• Medidas de tempo de reação on-line
• Medidas eletrofisiológicas (potenciais evocados ou
relacionados a eventos) e psicofísicas (condutância da pele
registro de fluxo sangüíneo sonográfico) em tarefas de
processamento da linguagem
• Técnicas de neuroimagem funcional (SPECT, PET e
fMRI)
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FUNÇÕES PSICOLÓGICAS
INFERIORES SUPERIORES
Psicofisiológicas Neuropsicológicas
(culturais)
(naturais) – IMAGINAÇÃO
– SENSAÇÃO
(PERCEPÇÃO GLOBAL)
– ATENÇÃO
–
– COGNIÇÃO
INTEGRAÇÃO MODAL
– PERCEPÇÃO – MEMÓRIA MEDIADA
– MEMÓRIA – ATENÇÃO VOLUNTÁRIA
– AUDIÇÃO – ATIVIDADE MEDIADA
– VISÃO (USO DE
– SOMESTESIA INSTRUMENTOS)
– OLFATO – LINGUAGEM SOCIAL
– EMOÇÃO (RACIONAL)
– LINGUAGEM ANIMAL – PENSAMENTO
(EMOTIVA). – LEITURA
– INTEROCEPÇÃO – ESCRITA.
– PROPRIOCEPÇÃO
– EXTEROCEPÇÃO
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FUNDAMENTOS DA TEORIA DE
VYGOSTSKY
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INTERNALIZAÇÃO
SIGNOS
(MEDIADORES SEMIÓTICOS)
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Os determinantes do desenvolvimento psíquico se
encontram na cultura (conceito este relacionado
com a satisfação das necessidades materiais do
homem, ou seja, com as atividades econômicas, as
tecnologias e estruturas de relações sociais
associadas a elas) historicamente constituída
(concepção materialista).
PORTANTO
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MEDIAÇÃO SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO
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APRENDIZAGEM
• Processo de mudança, resultante de prática ou experiência
anterior, que pode vir, ou não, a manifestar-se em uma
mudança perceptível de comportamento
• Prolongamento da adaptação biológica do organismo ao meio
e tendo sido evidenciado pela filogênese a ação precedendo
a progressiva corticalização de funções, enfatiza-se o
desenvolvimento cognitivo como um processo, no qual as
atividades do sujeito possibilitam as trocas com o meio de
uma forma dinâmica, do nível de organização biológica e
neurológica até o cognitivo.
• A aprendizagem constitui um evento interno, não observável,
inferido no desempenho das pessoas (Lomônaco, 1984).
• aprendizagem está situada na interação mútua de
acomodação e assimilação, integrando a experiência dentro
da existência de conceitos mentais
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INTELIGÊNCIA
• Stern (1914) conceitua a inteligência como a capacidade do indivíduo para
adaptar-se convenientemente a situações novas;
• Binet e Simon (1916) conceituam a inteligência como um conjunto de processos
de pensamento que constituem a adaptação mental;
• para Wells (1917) a inteligência é a capacidade de combinar normas de conduta
para poder atuar melhor em situações novas;
• Thorndike (1921) a inteligência é a faculdade de produzir reações satisfatórias
do ponto de vista de verdade e realidade;
• Stoddard (1943) conceitua a inteligência como a capacidade de realizar
atividades caracterizadas como difíceis, complexas e abstratas, econômicas e
adaptáveis a um objetivo, de valor social e carentes de modelos, mantendo-se
em circunstâncias que requerem concentração de energias e resistência diante
das forças afetivas;
• Goddard (1945) a inteligência é o grau de eficácia que a experiência tem para
solucionar problemas presentes e prevenir os futuros;
• Gardner (1995) Inteligência é a capacidade de resolver problemas ou de
elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou
comunitários, pois todos os indivíduos têm, em princípio, habilidade de
questionar e buscar respostas usando as inteligências;
• (Piaget, 1983; Vigotsky, 1991; La Taille e cols., 1992; Toledo, 1995)
Inteligência consiste num sistema de relações cognitivas com múltiplos níveis de
significado, vinculado a fatores sociais, culturais e biológicos.
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NEURÔNIOS-ESPELHO
O cérebro humano tem múltiplos sistemas de
neurônios-espelho especializados em executar e
compreender não apenas as ações dos outros, mas
suas intenções, o significado social do
comportamento deles e suas emoções.
• REGIÃO FRONTAL
É nela que as ações são planejadas, decididas e executadas. Pode abrigar os
neurônios-espelhos que imitam a ação de outras pessoas, possivelmente relacionados
ao aprendizado.
• REGIÃO PARIETOFRONTAL
Área que conjuga a tomada de decisão da região frontal com os cinco sentidos
humanos. Também está relacionada às emoções.
Segundo Leontiev,
“[...] a criança não nasce com órgãos
preparados para cumprir funções que
representam o produto do desenvolvimento
histórico do homem; estes órgãos desenvolvem-
se durante a vida da criança, derivam da sua
apropriação da experiência histórica. Os órgãos
destas funções são os sistemas funcionais
cerebrais, [...] formados com o processo efetivo
de apropriação.”
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EMOÇÕES E APRENDIZAGEM
• (amígdala látero-basal) – modula processos
sensoriais, aguçando a percepção de estímulos
relevantes para determinada tarefa.
• Experiências emocionais têm maior probabilidade de
serem lembradas do que eventos considerados
neutros.
• (Núcleo amigdalóide basolateral) Hormônios
liberados em situações de estresse (adrenalina e
cortisol) estão envolvidos na consolidação de traços
mnemônicos.
• (Córtex pré-frontal órbito-medial) – região
especializada em fazer julgamentos apropriados para
tomadas de decisões.
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RAZÃO X EMOÇÃO
• Descartes – “Penso, Logo existo.”
• Platão - definiu como virtude a liberação e troca de todas as paixões,
prazeres e valores individuais pelo pensamento, considerado, por ele, um
valor universal e ligado à imutabilidade das formas eternas
• I. Kant – “quanto mais uma razão cultivada se consagra ao gozo da vida e
da felicidade, tanto mais o homem se afasta do verdadeiro contentamento”.
• J. Piaget - “é o interesse e, assim, a afetividade que fazem com que uma
criança decida seriar objetos e quais objetos seriar”
• L. S. Vygotsky - "A forma de pensar, que junto com o sistema de conceito
nos foi imposta pelo meio que nos rodeia, inclui também nossos
sentimentos”.
• H. Wallon - "A razão nasce da emoção e vive da sua morte."
• A. R. Damásio - "a essência da tristeza ou da felicidade é a percepção
combinada de determinados estados corporais e de pensamentos que
estejam justapostos, complementados por uma alteração no estilo e na
eficiência do processo de pensamento."
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O erro de Descartes. A. R. Damásio
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ASPECTOS DA COGNIÇÃO
2. ATENÇÃO
3. MEMÓRIA
4. PERCEPÇÃO
5. LINGUAGEM
6. RACIOCÍNIO
7. JUÍZO
8. IMAGINAÇÃO
9. PENSAMENTO
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CONCEITUALIZAÇÃO
• Atenção: concentração da mente no objeto selecionado. Pode ser
involuntária, passiva e espontânea ou ainda automática (ocasionada por
estímulos externos) ou controlada, voluntária e dirigida (causada pela
intenção do indivíduo)
• Memória: conhecimento inferido de objetos captados de percepções ou
emoções passadas.
• Percepção: apreensão dos objetos comuns ao indivíduo (como uma rua,
uma casa, uma árvore) assim que são percebidos através do sistema
sensorial.
• Juízo: ato mental de armar ou negar um conteúdo armável.
• Raciocínio: habilidade de conectar juízos.
• Imaginação: reanimação de objetos de percepções anteriores (imaginação
reprodutiva) e combinação dos mesmos em novas unidades (imaginação
criativa).
• Pensamento: capacidade de pensar os objetos da intuição sensível. O
pensamento é a origem dos conceitos que unicam a multiplicidade dos
sentidos no processo de percepção.
• Discurso: comunicação ordenada do pensamento ou poder de pensar
logicamente.
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BASES NEURAIS DA ATENÇÃO
As informações provindas dos receptores
sensoriais passam pelo sistema reticular
ativador ascendente -SARA (tronco
encefálico) e dirige-se ao diencéfalo
(tálamo e hipotálamo) e as áreas corticais
para processamento.
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FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A
ATENÇÃO
• O contexto em que o indivíduo está inserido;
• As características do estímulo (intensidade,
tamanho, cor, novidade, movimento,
incongruência e repetição);
• Expectativa;
• Motivação;
• Relevância da tarefa desempenhada;
• Estado emocional;
• Experiências anteriores.
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MEMÓRIA
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MEMÓRIA
• Memória é a aquisição, conservação e evocação de
informações;
• A aquisição se denomina também aprendizado.
• A evocação também se denomina recordação ou
lembrança;
• Só pode se avaliar a memória por meio da evocação.
• A falta de evocação denomina-se esquecimento ou
olvido;
• Uma falha geral da evocação de muitas memórias
denomina-se amnésia .
(Izquierdo, 2004, P.15)
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SISTEMA DE MEMÓRIAS
• Memórias de longo prazo - são necessárias a expressão
gênica e a síntese protéica nas primeiras três a seis horas, no
hipocampo ou em outras regiões vinculadas a esse processo.
Requer também pelo menos um fator neurotrófico (o BDNF) no
hipocampo, ao mesmo tempo que requer síntese protéica, isto é,
doze horas depois de ter adquirido uma memória. (Izquierdo,
2006). Podem classificadas em:
1.1. Memória declarativa: semântica e episódica
1.2. Memória não declarativa ou implícita ou procedurais:
habilidades, hábitos e respostas condicionadas (expressão
motora)
• Memórias de curto prazo, operacional ou primária
(3 a 6 hs) – ocorre no hipocampo e no córtex-entorrinal
• Memória de trabalho (não há traços bioquímicos – “ela é
descartável” – dura poucos segundos)
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MEMÓRIAS: EXPLÍCITA E
IMPLÍCITA
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MEMÓRIA
- MEMÓRIA DECLARATIVA (explícita), referente ao conhecimento
evocado conscientemente por meio de imagens (episódica) ou
proposições (semântica). Está subdividida em: (1) memória
para fatos – relativa ao conhecimento semântico sobre
informações gerais; (2) memória para eventos ou episódicas –
relativa a episódios específicos temporal e espacialmente
localizados. Essas memórias sofrem forte influência do estresse,
humor e da motivação. Envolve principalmente o hipocampo,
córtex entorrinal, e outras regiões corticais, são moduladas pela
amígdala (conjunto de núcleos nervosos situados no lobo
temporal).
- MEMÓRIA NÃO-DECLARATIVA (implícita), pela qual o
conhecimento é manifesto por meio do desempenho, sem que o
sujeito tenha consciência de possuí-lo. Está subdividida em:
memória associativa – memória motora para habilidades,
alteração de desempenho (préativação) e condicionamento
clássico; memória não-associativa (habituação e
sensibilização).
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MEMÓRIA
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CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
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SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL PERIFÉRICO
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
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TELENCÉFALO - CÉREBRO
ENC
ÉFA
ANT LO TÁLAMO
ERIO DIENCÉFAL
HIPOTÁLAMO
R O
CORPOS QUADRIGÊMIOS
ENC
SN ÉFA
MÉD LO
MES IO
C ENC
ÉFA
LO
PEDÚNCULOS CEREBRAIS
CEREBELO
ENC METENCÉFALO
É PONTE
POS FALO
TER
IO
R MIELENCÉFALO - BULBO
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CÉREBRO - ENCÉFALO
O cérebro é um sistema aberto auto-
organizável que é moldado pela sua
interação com objetos e eventos. Construído
através de um processo de seleção natural.
Ao deparar-se com novos eventos os
mecanismos moleculares do cérebro se
ajustam a nova realidade. A percepção dos
novos eventos é moldada em parte por
eventos passados que já produziram
anteriormente alterações no cérebro, ou seja,
a percepção é moldada pela experiência
anterior.
COMPARANDO
“CÉREBROS”
46
Fonte: www.anatomiahumana.ucv.cl/.../foto1/encefalo.jpg
47
MENINGES
48
MENINGES
http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/f15-4_cranial_meninges_c.jpg
LOBOS CEREBRAIS
FONTE: http://space.newscientist.com/data/images/archive/2222/22224201.jpg
50
CIRCULAÇÃO NA SUPERFÍCIE CEREBRAL
51
MAPA CITOARQUITETÔNICA DE
BRODMANN'S
52 ÁREAS
CORTICAIS
KORBINIAN BRODMANN
(1868-1918)
Prof. Me. Ronny Machado de Moraes
CLASSIFICAÇÃO DE
PELFIELD
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LÍQUIDO CEFALO-RAQUIDIANO
(LÍQUOR)
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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CIRCULAÇÃO DO
LIQUOR
Corte Sagital
FONTE: http://www.aafp.org/afp/20040915/1071_f1.jpg
56
PLEXO CORÓIDE
FONTE: http://www.sci.uidaho.edu/med532/images/Chroid%20plexus.JPG
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CÉREBRO NORMAL E COM ALZHEIMER’S
Coronal
Fonte: http://www.ivimeds.org/intralibrary/open_virtual_file_path/i2555n6606t/coronal-slices-two-brains-0029.jpg
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ENCÉFALO
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CÉREBRO OU CÉREBROS ?
• ARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVO - constituído pelas
estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e
mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e
pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis ,
também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean
• PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO - (dos velhos
mamíferos), formado pelas estruturas do Lobo Límbico.
Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.
• NEOPÁLIO - também chamado cérebro superior ou racional (dos
novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios
cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente,
denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É
o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e,
consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais
foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento
do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente,
a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo
sapiens.
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OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
Esquerdo Direito
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FILTRO SENSORIAL -
TÁLAMO
L A MO
TÁ
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TÁLAMO E MEMÓRIA DE LONGO
PRAZO
Memória de Longo Prazo - responsável pela codificação, armazenagem e
acesso ao arquivo de memória a longo prazo. É o órgão responsável pelo
acesso consciente à memória a longo prazo, dirigindo a atenção da
pessoa para a informação arquivada, desempenhando importante papel
na codificação, armazenamento e lembrança dessas memórias.
Sensibilidade - O tálamo não só retransmite e distribui as informações
sensoriais, mas atua também modulando previamente as informações. A
sensibilidade dolorosa e térmica e tato protopático são interpretados
pelo tálamo.
Importante! Apenas a sensibilidade olfativa não passa pelo tálamo antes
de se projetar para o córtex sensorial.
Motricidade - através da participação do tálamo no circuito pálido-
corticais e cerebelo-corticais.
Comportamento emocional - integrando o Sistema Límbico através dos
núcleos do grupo anterior e do núcleo dorsomedial.
Ativação do córtex - integrado ao SARA, estabelece o nível de atividade
cortical, ou seja, garante o estado de consciência.
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NERVOS CRANIANOS
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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AFASIAS
Alteração de linguagem decorrente de lesão cerebral
adquirida.
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LINGUAGEM - AFASIAS
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GRANDE LOBO FRONTAL -
FUNÇÕES
☞ Comando motor primário referente aos dedos, mão,
braço, ombro, tronco, laringe, língua, face, etc.;
☞ Funções cognitivas e emotivas;
☞ Programação e preparação dos movimentos e
controle da postura;
☞ Controle do movimento conjugado do olhar;
☞ Processamento das informações olfatórias;
☞ Área de Broca: produção do padrão de respostas
motoras que resultam na expressão verbal com
sentido;
☞ Região homóloga à área de Broca: capacidade de
expressão da emoção na palavra falada.
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UNIDADES FUNCIONAIS DO SN (LURIA,
• 1973)
PRIMEIRA UNIDADE FUNCIONAL. OU DE VIGÍLIA - As estruturas do
tronco cerebral que participam do controle do ciclo sono-vigília são o
sistema reticular ascendente, representadas fundamentalmente pelos
núcleos colinérgicos, noradrenérgicos, dopaminérgicos e serotoninérgicos.
O córtex cerebral também participa, especialmente o córtex pré-frontal.
• SEGUNDA UNIDADE FUNCIONAL OU DE RECEPÇÃO - É a área da
análise e do armazenamento da informação, representada pelos córtices
temporal, parietal e occipital, existindo as áreas primárias, secundárias e
terciárias.
• TERCEIRA UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO, REGULAÇÃO E
VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE - É representada pelos lobos frontais, que
tornam possível a intencionalidade, a planificação e a organização da
conduta em relação a percepção e ao conhecimento do mundo.
• QUARTA UNIDADE FUNCIONAL, REPRESENTADA PELO LOBO
LÍMBICO - que intervém na seleção dos estímulos segundo suas
características e tonalidade afetiva, e a porção orbitária do lobo frontal que
participa na planificação da conduta no seu aspecto afetivo.
Fonte: Luria AR. The working brain. New York: Basic Books, 1973
Rebollo MA. Disfunções hemisféricas. An Neuropediatr Latinoamer 1991;1:1-19.
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SN - A HOMEOSTASIA E A
INTEGRAÇÃO
• PROCESSA E INTEGRA AS
INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO
MEIO EXTERNO;
• INICIA UMA RESPOSTA APROPRIADA;
• SEDE DA CONSCIÊNCIA;
• SEDE DA MEMÓRIA;
• SEDE DAS EMOÇÕES.
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DIVISÕES DA COLUNA
VERTEBRAL
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MEDULA ESPINHAL
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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ARCO-REFLEXO
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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MEDULA ESPINHAL
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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MEDULA ESPINHAL
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LESÕES NA MEDULA ESPINHAL E SEUS POSSÍVEIS
EFEITOS
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SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
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SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
Fonte: http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Nervous%20System.htm
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CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
1. NEURÔNIO
2. NEURÓGLIA
• OLIGODENDRÓCITO
• ASTRÓCITOS
• MICRÓGLIA
3. EPENDIMÁRIAS
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POSTULADOS DA DOUTRINA
NEURONAL
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TIPOS DE NEURÔNIOS
• NEURÔNIOS SENSITIVOS OU
AFERENTES
• NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO
OU INTERNEURÔNIOS
• NEURÔNIOS MOTORES OU
EFERENTES
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NEURÔNIO
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TIPOS DE NEURÔNIOS – CLASSIFICAÇÃO
MORFOFUNCIONAL
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SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e
Químicas)
Sinapses Químicas
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SINAPSE
84
SINAPSE – “BOTÃO SINÁPTICO”
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SISTEMA LÍMBICO
OU
LOBO LÍMBICO
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LOBO LÍMBICO (ÁREAS CORTICIAS)
Pierre Paul
Broca
(1824-1880)
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EMOÇÕES E SISTEMA LÍMBICO
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CIRCUITO DE PAPEZ
AMPLIADO
Experiência objetiva
Consolidação
da memória (emocional)
Experiência
JAMES PAPEZ subjetiva
(1883-1958)
Botão de disparo
das experiências
emocionais
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LOBO LÍMBICO (ÁREAS
SUBCORTICIAS)
• Área septal
• Núcleos mamilares do hipotálamo
• Núcleos anteriores do tálamo
• Núcleos habenulares
• Amigdala (um dos núcleos basais)
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1. REPTIL
Estímulos Hipotálamo + Comportamento de
ambientais Tronco encefálico sobrevivência
Estímulos sensoriais específicos
2. MAMIFERO PRIMITIVO
EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência
Estímulos Comportamento de
Sistema Límbico
ambientais
sobrevivência
Medo ou prazer
3. PRIMATAS (humano)
RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções
Estímulos
Neocórtex Sistema Límbico Comportamento de
ambientais
sobrevivência
Livre arbítrio Medo ou prazer
Planejamento
Decisão, etc
CIRCUITO DE PAPEZ
SENTIMENTO
Estímulo
Emocional Expressão visceral
Resposta das emoções SNA e
Experiência objetiva
Somática Corporal sistema endócrino
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NEUROIMAGEM - MAPEAMENTO
CEREBRAL
As diferentes técnicas podem ser
classificadas conforme a natureza
das informações (Buchpiguel, 1996),
nas quais destacam-se a
eletroencefalografia (EEG), os
exames estruturais ou anatômicos
como a tomografia computadorizada
(TC) e a ressonância magnética
(MRI), e os exames funcionais, como
a tomografia por emissão de
pósitrons (PET), a tomografia
computadorizada por emissão de
fóton único (SPECT) e a ressonância
magnética funcional (fMRI).
93
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO - RX
Fonte:
www.alzheimermed.com.br
94
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO
- RX
Tomografia computadorizada (TC) é a técnica mais
utilizada em neuroimagem e vem sendo empregada
há mais de três décadas. Através da TC é possível
obter uma reconstrução visual bidimensional em um
plano horizontal da estrutura cerebral pela
mensuração da densidade do tecido, como
decorrência do movimento circular da fonte de raios
X. Além da baixa resolução da imagem a avaliação
de um transtorno neuropsicológico fica condicionada
à existência da lesão no tecido encefálico,
dificultando a verificação empírica de modelos
complexos de funcionamento cerebral.
95
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
96
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
É uma técnica de imagem formada a partir do movimento dos
núcleos de alguns tipos de moléculas, provocado pela mudança
do campo magnético. Quando uma onda de freqüência de rádio
passa pelo cérebro, os núcleos emitem ondas de rádio
próprias, que permitem a um scanner detectar a radiação em
diferentes moléculas de hidrogênio. As imagens geradas
podem ser visualizadas em três planos: horizontal, coronal e
sagital e, com o emprego de alguns programas, pode ser
gerada uma imagem tridimensional. As principais vantagens em
relação à TC são: o grau superior de resolução anatômica,
além de evitar a radiação ionizante e o uso de material de
contraste em pacientes com histórico de alergia. Assim como a
TC, este tipo de ressonância possibilita a análise de estruturas
especificamente envolvidas em lesões cerebrais.
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MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI)
A. Magnetic resonance image (MRI) showing T8 metastasis from renal cell carcinoma.
B. MRI showing AIDS-related lymphoma of the central nervous system.
C. MRI showing osteosarcoma of the distal femoral metaphysis in an 11 year old boy.
98
Fonte: www.mja.com.au
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET
99
Fonte: http://cires.htmlplanet.com
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
- PET
Uma das técnicas mais acuradas, mas também de custo muito
elevado, é a tomografia por emissão de pósitron (PET),
desenvolvida dentro do pressuposto de que um aumento na
atividade neuronal em determinada área será seguido por
aumento
das mudanças fisiológicas regionais no cérebro, como o
fluxo sangüíneo, o metabolismo de glicose e o consumo
de oxigênio. Neste tipo de exame, uma substância
radioativa é injetada, liberando posteriormente um
pósitron que, na colisão com um elétron, vai emitir raios
gama em direções opostas, que serão detectados e,
posteriormente, computados em relação à intensidade e
origem.
SCANNER de PET
101
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT
102
ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES
COGNITIVAS
103
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR
EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECT
104
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL -
FRM
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL -
fRMI
A ressonância magnética funcional (fMRI),
assim como outras técnicas funcionais de imageamento,
está baseada na mensuração das mudanças do fluxo
sangüíneo cerebral regional associadas às alterações nos
níveis de atividade neural. O tecido cerebral ativado
apresenta um aumento de oxi-hemoglobina e diminuição
de deoxi-hemoglobina, uma substância paramagnética
cuja “redução de sua concentração produz um aumento
na intensidade de sinal em comparação ao local não
ativado” (Buchpiguel, 1996, p. 50). Dentre as vantagens
da fMRI, é possível destacar a elevada resolução
temporal (Démonet, 1998), a não utilização de radiação,
sua característica não-invasiva (uma vez que o sangue
funciona como um agente de contraste endógeno) e a
possibilidade de oferecer imagens que podem ser
utilizadas conjuntamente a MRI estrutural, possibilitando
uma precisa localização da atividade.
106
Eletroencefalograma
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Eletroencefalograma
Topográfico
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