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A)Quatro a seis

NEUROCIÊNCIA E PSICOLOGIA

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho


de um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de
cursos de Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma
entidade capaz de oferecer serviços educacionais em nível superior.

O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de co-
nhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na
sua formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos
científicos, técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade,
transmitindo e propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de pu-
blicações e/ou outras normas de comunicação.

Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cul-


tura, de forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de
construir uma base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecno-
lógica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma,
conquistar o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cur-
sos de qualidade.

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2

1. HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA NEUROCIÊNCIA .................... 4

1.1 Neurociência celular....................................................................... 6

2. A REVOLUÇÃO NEUROCIENTÍFICA .......................................... 14

3. O QUE É A PSICOLOGIA? .......................................................... 17

3.1 Psicologia do desenvolvimento .................................................... 18

3.2 Teorias da personalidade .......................................................... 18

3.3 Psicologia clínica.......................................................................... 19

3.4 Psicologia social........................................................................... 19

3.5 Psicologia organizacional ............................................................. 20

3.6 Psicologia como ciência ............................................................... 21

4. MODELOS TEÓRICOS DA PSICOLOGIA NO SÉCULO XX ....... 23

4.1 O surgimento da psicologia cognitiva........................................... 26

5. A PSICOLOGIA NO SÉCULO XXI ............................................... 27

5.1 Psicologia evolucionista ............................................................... 27

5.2 Psicologia positiva........................................................................ 28

6. REFERÊNCIAS: ........................................................................... 29

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1. HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA NEUROCIÊNCIA

Ao longo da história, vários pensadores construíram conhecimentos


acerca deo cérebro, buscando compreender desde sua estrutura funcional até
todas as sinapses realizadas, assim como as emoções, sentimentos e,
consequentemente, as ações afetuadas. Observe abaixo que representa um
resumo dos principais eventos que resultaram no surgimento da neurociência.

Período Acontecimento
Na china, acreditava-se que os olhos (a visão) estavam
diretamente ligados ao sistema cerebral;
consequetemente, se a visão fosse danificada, isso
resultaria em danos também para o cérebro.
475-221 a. C

Alcmeão teorizou que o cérebro era o órgão responsável


pels sensações e pelo pensar.

Anaxágoras afirmou que o cérebro fazia parte da mente.


Século III a. C Hipócrates concluiu que o cérebro comandava o corpo.
Galeno desenvolveu estudos referentes ao sistema
nervoso atônomo e discorreu sobre o sistema nervoso
Século II
simpático.
Século XVII Gross buscava a compreensão sobre os olhos e se apoiou
nas investigações de Descartes e Newton, que
acreditavam que a compreessão sobre o olho resultava na
imitação da ação da luz sobre o olho resultava na imitação
da ação da luz sobre a retina.
Século XVIII Jirí Procháska chegou à conclusão de que as várias
divisões de funções genéricas consideradas corticais
poderiam ocupar partes separadas do cérebro.

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Década de 1960 Joseph Altman provou que o cérebro de mamíferos
adultos produz novos neurônios.
Década de 1980 Gustav Fristsch e Edmundo Hitzig concluíram que a
animação elétrica do córtex cerebral ativa reações de
músculos específicos.

Quadro: 1

Nos séculos XIX e XX, foram realizados estudos no formato empírico, com
o intuito de testar as teorias conhecidas e buscar desenvolver outras que,
atualmente, ajudam na compreensão médica. A neurociência estuda o sistema
nervoso em sua maior amplitude, extrapolando a área da saúde e contribuindo
com os campos da educação, da tecnologia e da administração.

Em virtude das necessidades de reabilitação dos pacientes das duas


guerras mundiais, foram inicidas pesquisas referentes às sequelas que
precisavam ser tratadas. Uma das iniciativas para a socialização das pesquisas
e descobertas foi efetuada por Francis Otto Schmitt, 1962, que propôs um
encontro semanal entre palestrantes e especialistas, cujo material impresso era
enviado para bibliotecas. Esse movimento deu origem à neurociência como
disciplina acadêmica. Consequentemente, por volta de 1969, surgiu a sociedade
de Neurociências em Washington. Vale salientar que o termo neurociência
nasceu em 1970 (Viana, 2014).

A Década de 1990 ficou conhecida como a década do cérebro, pois havia


o esforço de vários cientistas para conseguir mais investimentos em pesquisas
em neurociências.

O investimento para levantar os recursos necessários para as


investigações, foi o que levou a neurociência para o século XXI. Podemos
destacar em 2002 o projeto Blue Brain, que buscava, de forma computacional,
representar o cérebro dos mamíferos. Essa pesquisa é utilizada como fonte para
outros trabalhos investigativos.

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De acordo com Viana (2014), ainda com o intuito de continuar estudando
o cérebro com o apoio da tecnologia, em 2013, criou-se a Pesquisa do cérebro
por meio de Neurotecnologias Inovadoras (Brain), uma proposta americana que
atraiu cientistas com o foco na compreensão do funcionamento do cérebro
humano. Além disso, a europa lançou o human Brain Projet, que tem como
prioridade implementar uma infraestrutura de pesquisa de ponta para que
cientistas e industriais refinem o conhecimento nas áreas que apresentem
relação com o cérebro: neurociência, computação e medicina.

O objetivo é construir uma infraestrutura baseada nas tecnologias da


informação e da comunicação (TICs). Esse projeto deve se estender até 2023.

Já existe muito conhecimento produzido, mas ainda há a necessidade de


se encontrar a cura ou minimizar o sofrimento das pessoas com cegueira
congênita, mal de Alzheimer etc.

1.1 Neurociência celular

O planeta Terra já não é o mesmo do momento de sua formação, há 6,5


milhões de anos. Todos os seres aqui presentes passaram por transformações
para se adaptarem às condições de vida da biosfera. Com o homem não foi
diferente.

Uma das características mais distintivas é nossa habilidade para


caminhar ereto (bipedalismo). Este tipo de locomoção é experimentado
ocasionalmente por alguns grandes macacos, porém apoiados nas
mãos. Analisando o esqueleto humano podemos verificar que nossa
anatomia é projetada para isto e afetou diretamente a estrutura deste
esqueleto onde temos: o crânio acima da coluna vertebral com o
foramen magno (passagem pela qual a medula espinhal se liga ao
cérebro) centrado na sua base. Humanos tem uma curva em S na
coluna para apoiar o peso superior do corpo. A estrutura pélvica foi
adaptada para suportar a tensão e peso associado ao bipe dalismo, bem
como a ligação do femur com o quadril tam bém foi modificada para
estes propósitos. Evidências fós seis mostram que o bipedalismo
antecede o gênero Homo. (Evolução..., 2021).

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O cérebro humano também vem evoluindo com o tempo, possibilitando
ao homem realizar suas atividades para viver na superficie da Terra, como
desenvolver o aparato tecnoló gico, organizar a sociedade e a linguagem e,
assim, assegurar sua existência no planeta.

Segundo a teoria do neurocientista Paul MacLean (1970), o ser humano


desenvolveu três cérebros (também conhecidos como cérebro triúnico), que são
distintos e evoluíram em momentos diferentes (Viana, 2014):

▶ cérebro basal ou tronco cerebral: similar ao dos répteis;

► cérebro limbico ou emocional: similar ao dos mamíferos inferiores;

▶ cérebro neocortex ou racional: pertencente aos mami feros


superiores.

A teoria do cérebro trino foi desenvolvida em 1970 pelo neurocientista


Paul MacLean, que levantou a hipótese de que os seres humanos têm um
cérebro fragmentado em três partes funcionais com distintas funções, referindo-
se ao processo evolutivo do sistema nervoso dos vertebrados. Essa teoria foi
apresentada em 1990 no llivro The Triune Brain in Evolution: Role in
Paleocerebral functions.

É importante destacar que, para MacLean, cada unidade cerebral


representa uma parte evolutiva do sistema nervoso dos vertebrados.

O cérebro basal é formado pela medula espinhal e pelas porções basais


do prosencéfalo, dando início a seu progresso quando está no útero, sendo
possível, neste nível, a produção de reflexos simples no indivíduos em
desenvolvimento, como ocorre nos répteis. Esse é um cérebro automático,
instintivo, com a função de garantir a sobrevivência, a regulação e as sensações
principais controladas, como sede, fome e sono.

O que é?

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O cérebro basal é a superfície inferior cerebral e está interligada à base
do crânio a nível frontal e temporal e com a parte do cerebelo que é redobrada,
a qual separa o lóbulo occipital.

O cérebro límbico ou paleommamalian brain localiza-se acima do


cérebro reptiliano, no centro do sistema nervoso central (SNC), e começa a se
desenvolver desd o nascimento do bebê. Está asssociado às emoções, incluindo
o bem-estar e a sobrevivência, sendo a estrutura que corresponde ao cérebro
da maioria dos mamíferos (Parker, 2017).

Imagem: 1

O sistema límbico ou sistema da emoção é composto de estruturas


localizadas no encéfalo, que corresponde á parte interna do cérebro, a qual tem
o compromentimento relacionado à emoção. De acordo com a psicologia, é a
parte inconsciente ou irracional do cérebro. Observemos a estrutura, em cinco
partes, do sistema límbico, de acordo com Parker (2017):

1. O hipocampo transforma a memória recente em memória a longo prazo


e compete a ele a função de orientação e de memória espacial.

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2. A amígdala, ou amígdala cerebral, funciona como um arquivo de fortes
emoções resultantes de feitos e aconteci mentos. Recentemente, passou-se a
acreditar que a amíg dala tem implicação na consolidação da memória.

3. O tálamo atua nos estímulos sensoriais, exceto o olfato. Também é de


sua competência o núcleo de conexão e associação de estímulos e informação
de caráter emocional.

4. O hipotálamo, entre outras funções, trabalha na percepção dos níveis


de leptina quando o indivíduo come muito. Mais adiante, aprofundaremos as
características desse elemento cerebral.

5. Os gânglios da base gerenciam as respostas motoras do corpo


relativas aos gestos e emoções, consequências das emoções produzidas dos
outros elementos do sistema limbico.

Exemplificando

O sistema límbico responde pelos comportamentos instintivos, pelas


emoções profundas e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer e
sobrevivência.

O sistema límbico é responsável, em suma, pelas expressões motoras


geradas pela emoção. Entre suas funções, estão: estabelecer a autopreservação
do homem por meio da homesostase; ativar o sistema nervoso autônomo (SNA)
para enviar ou inibir estados de alerta; administrar os mecanismos cerebrais
correspondentes à memória; ter algumas implicações na sexualidade (conduta
sexual); gerar algumas sentimentos agradáveis (Parker, 2017).

O cérebro neocórtex é o cérebro mais jovem e racional. É o que nos


diferencia do restante dos animais. Ele é dividido em lobos ou regiões (Parker,
2017):

Lobo frontal: porção cerebral que mais diferencia o homem como ser
racional em relação aos demais animais. Refere-se à elaboração do
pensamento, ao planejamento, à programação de necessidades individuais e à

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emoção. É um regulador da memória e da linguagem e se ocupa do pensamento
consciente e dos movimentos voluntários.

Lobo parietal ou pariental: porção cerebral que computa as informações


recebidas do estímulo do tato – sensação de dor, carícias, gustação,
temperatura (frio e calor), pressão etc. também está relacinado à lógica
matemática e à sensação de equilíbrio.

Lobo temporal: processa a audição, com o reconhecimento de tons


específicos e da intensidade de som. Também influência a elaboração da
memória e da emoção.

Lobo límbico: abrange estruturas que recebem informações de diversas


regiões do cérebro e que participam de comportamentos complicados e inter-
relacionados (p. ex., memória, aprendizagem e emoção).

O nome Neocórtex significa “Novo Córtex” ou “Córtex mais recente”. É a


denominação que recebem todas as áreas mais evoluídas do córtex. Recebe
este nome pois no processo evolutivo é a região do cérebro evoluída mais
recentemente. Estas áreas constituem a “capa’ neural que recobre os lóbulos
pré-frontais e, em especial, os lobos frontais dos mamíferos. É a porção
anatomicamente mais complexa do córtex. Separa-se do córtex olfativo por meio
de um sulco denominado físsura rinal. Possui diversas camadas celulares e
diverssas áreas envolvidas com as atividades motoras, intimamente envolvidas
com o controle dos movimentos voluntários, e funções sensoriais. Encontra-se
muito desenvolvidas nas primatas e tem seu maior desenvolvimento no homo
sapiens, o ser humano atual. (Ferraz, 2000).

A palavra cérebro vêm do latim cerebrum. Trata-se de um órgão que faz


parte do sistema nervoso e está presente em todos os seres vertebrados para
controlar o corpo. Contudo, não devemos esquecer que o ser humano evolui
com características peculiares, como a razão.

Além de o cérebro ser o maior estrutura do encéfalo, é o órgão mais


importamte do sistema nervoso, que controla todo o corpo. Também processa
as ações voluntárias, como falar, andar e mexer os dedos das mãos, bem como

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atua nas ações involuntárias, como a respiração, as batidas do coração, entre
outras.

As células nervosas, ou neurônios, são responsáveis por todas as


informações que são direcionadas para o cérebro para que ele realize suas
atividades.

O cérebro consome energia para a realização de tarefas, assim como


todo o resto do organismo. Essa energia vem da quebra de moléculas,
principalmente a glicose. Seja para realizar um ato de pensamento ou
um de esforço conceitual, a energia utilizada será proporcional ao
número de neurônios (células nervosas) envolvidas no processo. (Brasil,
p. 56).

O cérebro é dividido em lobos (ou regiões), como indicamos


anteriormente. Além dos lobos frontal, parietal, temporal, occipital e límbico,
destacam-se as seguintes regiões:

O hipotálamo: coordenada a maior parte das funções endócrinas, exercendo


ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas como adrenais,
gônadas sexuais, tireoide e mamárias. Também age sobre a regulação da
temperatura, apetite, sede, ciclo do sono e sistema nervoso autônomo.

Cerebelo: é uma região do cérebro que tem como função controlar os


movimentos voluntários do corpo, a postura, a aprendizagem motora, o equilíbrio
e o tônus muscular. O cerebelo é uma região do cérebro localizada na fossa
craniana posterior.

Bulbo raquidiano ou medula oblonga: localiza-se na base do crânio e se


estende pela medula. Sua função é coordenar as funções autônomas, como as
batidas do coração, a respiração, o fluxo da pressão sanguínea, a saliva, a ação
de tossir, o espirro e o ato de engolir.

O que é:

Também chamado de mielencéfalo, o bulbo raquidiano é uma estrutura


situada na parte baixa do tronco de encéfalo. Tem uma forma semelhante a um

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cone, que trata da estutura do sistema nervoso que concecta o encéfalo e a
medula espinhal (medula oblonga).

É bem verdade que as células do corpo, quando morrerm, são


substituídas por outras células, embora o mesmo não ocorra com o cérebro.

Imagem: 2

O cérebro se divide em dois hemisférios: o direito e o esquerdo. Estes


gerenciam o comportamento humano de forma distinta. A diferenciação é
resultante de assimetrias anatômicas, neuroquímicas e funcionais, específicas
de cada hemisfério, que ocorrem pela diferença de concentração de
neurotransmissores. Por exemplo, grande concentração de neurrepinefrina é
encontrada mais no tálamo direiot que no esquerdo. O globo pálido esquerdo
tem mais concentração de dopamina e norepinefrina têm diferentes efeitos no
comportamento humano, estes achados levaram a hipótese de que o processo
mental é mais dependente da dopamina, tanto quanto as atividades que
requerem prontidão de ação, e estão localizadas no hemisfério esquerdo.

Em contraste com os processamentos da norepinefrinal, tal como


aqueles que ajudam a pessoa na orientação espacil em resposta a percepção

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de um novo estímulo, estão localizados no hemisfério direito (Gonçalves; Silva,
2011).

Com relação às habilidades hemisféricas, tanto o hemisféio direito quanto


o esquerdo são encarregados do processamento percepto-motor, pois enfatiza-
se tanto a função hemisférica verbal quanto a não verbal, observando-se as
diferenças funcionais de cada hemisfério.

O que é ?

Hemisfericidade é o processamento de informações representado pelos


hemisférios direito e esquerdo do cérebro. Os hemisférios processam a fala e a
linguagem. No entanto, há um caso específico no qual o predomínio da
extremidade da fala é invertido: quando ocorre a dominância atípica.

Após abordar o sistema nervoso e a complexidade do cérebro, é


importante analisar que o córtex cerebral é uma camada de substância cinzenta
que reveste todo o cérebro.no homem, esse órgão é girencefálico, ou seja, sua
superfície é marcada por sulcos e giros. Essa estrutura faz a maior porção do
cótex ficar oculta externamente.

Imagem: 3

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O córtex cerebral tem uma natureza citoarquitetônica que possibilita
diferentes propostas de mapas corticais, como o de Korbinian Brodmann (1981),
que sugre mais de 50 regiões numeradas.

Essas camadas se dispõem da superfície para o interior na seguinte


sequência: camada molecular, granular externa, piramidal externa,
granular interna, piramidal interna e camada das células fusiformes.
Esse córtex de seis camadas é chamado isocórtex; contudo, existem
regiões denominadas de alocórtex (alo = diferente; iso = igual), em que
as seis camadas slássicas não estão presentes. O córtex cerebral
apresenta, então, uma grande diversidade citoarquitetônica, pois,
mesmo na região do isocórtex, as camadas podem ter diferentes
espessuras e organização. (Fuentes et al., 2014, p. 29 – 30).

A respeito da posibilidade de haver localizações no córtex cerebral,


acredita-se que existam especializações de função. Portanto, assume-se que há
duas unidades funcionais no córtex, quais sejam: a unidade receptora, que se
localiza posteriormente ao sulco central; e a unidade executora; que se situa na
posção anterior ao sulco. No que se refre as duas unidades, estas podem ser
hieraquizadas classificando-se as áreas como primárias, secundárias e
terciarias.

2. A REVOLUÇÃO NEUROCIENTÍFICA

Foi na década de 80 que tivemos o início das neuroimagens. Tais imagens


foram revolucionárias para a compreensão do funcionamento do cérebro,
possibilitando uma visão mais dinâmica do sistema nervoso, com diversos
planos e cortes. Inicia-se, assim, o estudo do funcionamento cerebral não só em
plano cirúrgico ou em cérebros com lesões e funcionamento anormal, mas do
cérebro saudável e em diferentes atividades, como na fala espontânea, na
leitura, no pensamento, no raciocínio, ou seja, na utilização das funções
executivas.

Também nessa época, mais precisamente em 1987, surge a Fluoxetina


ou, como é mais conhecido, o Prozac, poderoso medicamento antidepressivo,

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que foi muito importante por mostrar que os quadros de depressão profunda têm
um componente ligado à neurotransmissão que é possível de ser corrigido,
dando a chance ao indivíduo de reagir para passar por terapia e outros
tratamentos. E isso ressaltou que o problema não era apenas a mente, mas que
tratando o cérebro era possível reverter a depressão, uma doença considerada
da mente.

Mas foi na década de 1990 que tivemos a grande explosão de


conhecimento sobre o funcionamento do sistema nervoso. O avanço foi tão
significativo que esse momento foi denominado nos Estados Unidos como a
“Década do Cérebro”. Ao terminar a Guerra Fria, os Estados Unidos investiram
fortemente em descobrir como o cérebro humano funciona. E tivemos um imenso
avanço em neuroimagens, ou seja, nas técnicas de escaneamento do cérebro.
Ressonância magnética, tomografia funcional, pet scan, tomografia por emissão
de pósitrons, entre outras técnicas que resultaram em um aprofundamento
bastante evidente dos conhecimentos sobre o cérebro.

Em 2000, Arvid Carlsson, Paul Greengard e Eric Kandel recebem o


primeiro prêmio Nobel de neurociência com pesquisas sobre segundos
mensageiros da transdução neuronal. Eric Kandel, neurocientista austríaco
naturalizado nos Estados Unidos, é considerado o pai da neurociência
contemporânea. Estudando a Aplysia, que é um animal marinho, ele revelou
processos fundamentais para a formação da memória humana e que têm forte
influência na aprendizagem. Kandel, no seu livro “Princípios de Neurociência”
(Principles of Neural Science), de 1995, diz que a neurociência moderna
representa uma fusão da biologia molecular com a neuropsicologia, anatomia,
embriologia, biologia celular e a psicologia. Para ele, uma abordagem
transdisciplinar é que nos fará avançar no entendimento do cérebro.

Hoje em dia, a neurociência procura desvendar processos que vão muito


além dos estudos patológicos ou da funcionalidade das partes do sistema
nervoso, investigando a mente, a consciência, o inconsciente e o comportamento
a partir da complexa construção do cérebro humano. A neurociência nega a
existência da mente como realidade imaterial independente do corpo ou do

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cérebro e reconhece que os processos mentais são resultantes do nosso
sistema nervoso central.

O avanço técnico e científico sobre o sistema nervoso nos deu um


substrato poderoso para a investigação sobre a complexidade humana. A ciência
do cérebro evoluiu num ritmo alucinante nos últimos 25 anos e os conhecimentos
adquiridos não são usados apenas para o avanço da medicina, mas também por
profissionais das mais diferentes áreas, como a economia, a educação, o direito,
a psicologia, a gestão de pessoas, o marketing, entre outras.

Uma das aplicações mais fantásticas e também mais polêmicas da


neurociência atual é no desenvolvimento da inteligência artificial. Compreender
o funcionamento do cérebro tem ajudado a desenvolver máquinas cada vez mais
inteligentes. E, se antes as máquinas apenas respondiam com respostas
previamente programadas, hoje já conseguem pelo cruzamento de dados e pela
progressiva emulação do cérebro humano responder de forma criativa, não
programada. E até onde podemos chegar? Só o futuro pode responder.

Kurzweil entende que, ao mesmo tempo em que a inteligência artificial


pode potencializar a cura de doenças com novos medicamentos por meio de
nano tecnologia, aumentar nossa expectativa de vida, resolver problemas
complexos que levaríamos muito mais tempo, também pode estar nas mãos
erradas e manipular armas de guerra de terroristas ou contribuir no
desenvolvimento de armas biológicas, mas diz ter uma visão bastante otimista
com relação à evolução da inteligência artificial.

Por outro lado, há pesquisadores, como o renomado neurocientista


brasileiro Miguel Nicolelis, que defendem que a inteligência das máquinas nunca
vai se equiparar à inteligência humana. Nicolelis defende que o cérebro humano
é muito mais poderoso e complexo do que qualquer cálculo matemático e que
as máquinas nunca o superarão. Para ele, o cérebro não pode ser simulado, as
máquinas vão é estar em simbiose com os humanos, serão incorporadas ao
nosso eu, ao nosso self, e ajudarão a melhorar a qualidade de vida das pessoas.

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3. O QUE É A PSICOLOGIA?

Imagem: 4

Psicologia é a área da ciência que estuda a mente e o comportamento ou


os processos mentais. Tem como objetivo diagnosticar, compreender, explicar
e orientar a mudança de comportamentos humanos. A psicologia estuda como
as influências externas (a convivência com outras pessoas, familiares e as
experiências de vida de cada indivíduo) e até mesmo internas (como crenças,
valores e visão de mundo), afetam a forma do ser humano pensar, sentir e agir.
Essas conclusões são baseadas em estudos científicos testados e
comprovados, feitos através dos métodos da observação, experimentação,
descrição e até mesmo simulação. No final do século XX, o crescimento da
psicologia foi surpreendente. Surgiram novas tecnologias de pesquisa, novos
campos de investigação e novas abordagens para estudo do comportamento ou
dos processos mentais. como resultados desse desenvolvimento e da
colaboração de outras ciências, a psicologia pode ser apresentada em diferentes
áreas de atuação profissional e campos de estudo.

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3.1 Psicologia do desenvolvimento

É a área que estuda o desenvolvimento e a formação dos seres humanos


desde a fecundação até a velhice. Os psicólogicos que estudam a infância
buscam entender se os bebês já nascem com uma personalidade definida, como
desenvolvem o relacionamento com os pais, como apreendem a linguagem, a
idade em que surge o comportamento sexual, além dos significados e da
importância das relações interpessoais durante essa fase da vida. Por sua vez,
os psicólogos que estudam a adolescência se interessam em saber de que
maneiraa puberdade, as mudanças nos relacionamentos com colegas e pais e
a procura pela identidade, ás vezes, tornam a adolescência um período dificil. Já
os psicólogos que estudam a maturidade buscam entender a idade adulta e as
diferenças maneiras por meio das quais os indivíduos se relacionam com os
parceiros, o papel dos pais, a meia-idade, a aposentadoria e, então, como lidam
com a morte.

3.2 Teorias da personalidade

Imagem: 5

Nessa área, estudam-se possíveis diferenças em relação aos traços de


personalidade, como ansiedade, sociabilidade, autoestima e agressividade. Os
psicólogos que adotam essa teoria tentam compreender os motivos pelos quais

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algumas pessoas ficam nervosas e são temperamentais, enquanto outras são
alegres e tranquilas.

3.3 Psicologia clínica

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A psicoterapia, ou atendimento clinico, é uma das possíveis áreas de


atuação profissional. Os psicólogos ou terapeutas estão interessados
principalmente na origem e no tratamento de um problema de desordem
psicológica, buscando promover a saúde mental. Eles podem atuar em
consultórios particulares, hospitais, ambulatórios e centros de saúde.

3.4 Psicologia social

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Imagem: 7

É uma das áreas de estudo da psicologia. Os psicólogos sociais se


interessam em saber como as pessoas influencem umas as outras no contexto
da sociedade. Entender as atitudes, como preconceito se forma a conformidade
e, ainda saber se as pessoas se comportam de manera diferente quando estão
em grupo ou sozinhas são alguns objetos de estudo da área.

3.5 Psicologia organizacional

Imagem: 8

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A especialização é trabalhar em empresas e organizações, na seleção e
no treinamento de funcionários, buscando melhorias na produtividade e nas
condições de trabalho. Será possível escolher um bom vendedor ou um bom
piloto de avião? Será que as empresas podem funcionar de maneira diferente
caso sejam lideradas por um homem ou por uma mulher? Existem estratégias
que gerentes podem adotar para melhorar a motivação do grupo e aumentar a
produtividade?

3.6 Psicologia como ciência

Imagem: 9

Definimos, anteriormente, a psicologia como a ciência que estuda o


comportamento e os processos mentais. A palavra-chave dessa definição é
ciência. Assim como todos os cientistas, uma das possíveis formas de os
psicólogos coletarem informações é por meio de observações e experimentos.
No caso da psicologia e de algumas outras ciências, é possivel coletar
informações pelo que as pessoas falam sobre elas mesmas, sobre outras
pessoas e sobre o mundo.
Por exemplo, muitos acreditam que os homens são, por natureza, mais
agressivos que as mulheres. Como os psicólogos estudam a questão? Primeiro,

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procuram descobrir se o comportamento agressivo de homens e mulheres é de
fato diferente.
Concluido que há diferenças de género na agressão, o próximo passo é
explicá-las. Alguns psicólogos podem entender que essas diferenças têm mais
a ver com genética, já os psicólogos do desenvolvimento talvez entendessem
que são relacionadas à maneira como, quando criança, cada um e ensinado a
se comportar, os psicólogos sociais explicariam essas diferenças com base nos
padrões culturais da sociedade.
Cada explicação funciona como uma teoria sobre o nível de agressividade
relacionado ao gênero. E cada teoria produz uma série de novas hipóteses ou
previsões acerca do fenômeno em questão. Se um estudo mostrar que os
homens são mais agressivos por possuírem mais testosterona, poderíamos
prever que homens extremamente violentos tém niveis de testosterona ainda
mais elevados que homens menos violentos.
Caso as diferenças de agressividade relacionada ao género tenham
começo nos primeiros anos de vida, poderíamos, então, prever que essas
diferenças seriam reduzidas em famílias nas quais pais não apresentam
comportamento agressivo.
Cada uma dessas hipóteses pode ser testadas a partir de pesquisa, e os
resultados deverão apresentar dados que apoiem ou refutem a explicação para
fatos já conhecidos e a previsão de novos fats. Caso uma ou mais teorias
apresentem dados confiáveis, há a possibilidade de intervir no comportamento
agressivo de maneira mais eficaz.

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4. MODELOS TEÓRICOS DA PSICOLOGIA NO
SÉCULO XX

Imagem: 10

Sigmund Freud, pai da psicanálise

De todos os pioneiros, Sigmund Freud é o mais conhecido popularmente.


Freud se formou-se em medicina na Alemanha e passou anos pesquisando no
laboratório de psicologia da Universidade de Viena. Sua teoria baseava-se na
ideia de que as doenças nervosas têm origens psicológicas, e não fisiológicas.
acreditava que somos motivados por conteúdos inconscientes; via o
inconsciente como um dinâmico caldeirão de desejos reprimidos, medos e
vontades. O conteúdo inconsciente, acreditava, exerce pressão sobre a mente e
se expressa de maneiras disfarçadas, por meio de sonhos, manias, lapsos de
linguagem e sintomas de doenças mentais. A teoria psicanalítica de Freud não
foi bem aceita por seus contemporâneos, que ficaram em estado de choque, não
apenas por ele falar de um tem considerado tabu – a sexualidade – mas também
por afirmar muitas vezes que não somos conscientes dos verdadeiros motivos
de nossos comportamentos e, assim, não estamos interiramente no controle de
pensamentos e comportamentos.

John B. Wastson, fundador do behaviorismo

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Watson foi um pesquisador americano que se apôs fortemente ao
conceito de vida mental em evidência no início do século XX. Para ele, a
psicologia deveria ser o estudo do comportamento, descartando conceitos como
“mente”, “inconsciente” e “consciente” ao abordar a questão.

O estudo do pequeno Albert

Watson também ficou conhecido por realizar um estudo considerado


clássico na psicologia, ainda que bastante controverso. A ideia defendida é que
não nascemos com medo de ratos, mas por condicionamento, criamos essa
aversão. Para provar sua suposição, fez um experimento com um bebê de 11
meses, chamado Albert. Para estabelecer a relação entre medo e rato, ele fazia
um barulho alto e incômodo toda vez que o bebê estava na presença do rato; o
som ato assustava o bebê e provocava uma reação de susto e choro.
Evidentemente, antes do iniciar o experimento, Watson certificou-se de que o
pequeno Albert não tinha medo de rato. Depois de apresentar várias vezes o
som intenso a cada vez que o rato estava perto, o bebê passou a chorar ao ver
o rato, mesmo que o barulho não ocorresse. Watson também observou que o
bebê começou a “ter medo” não apenas do rato, mas também de coelho, de um
punhado de algodão e até mesmo de uma máscara de Papai Noel. Isso ocorreu
em razão de um processo chamado “generalização”. Talvez você esteja
pensando “coitadinho”. Esse tipo de estudo, embora com grandes descobertas
relevantes para a psicologia, é considerado antiético, pois de certa forma gerou
sofrimento à criança. Watson acreditava que, do mesmo jeito que ele “ensinou”
Albert a ter medos de ratos, também era possível ensiná-lo a perder o medo.
Mas, como Albert morava em um orfanato, foi adotado durante o experimento e
o estudo não pôde ser finalizado.

Skinner e o behaviorismo radical

Skinner, assim como Watson, acreditava que os psicólogos deveriam


estudar o comportamento do ser humano sem recorrer a conceitos mentalistas.
Uma de suas principais contribuições foi o conceito de comportamentos
operante, que inclui a maior parte de nossos comportamentos. O comportamento

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operante descreve a interação do indivíduo e o ambiente no qual ele está
inserido. Hoje os estudiosos do behaviorismo são chamados de analistas de
comportamento, e suas pesquisas vêm tendo significativa contribuição para uma
compreensão científica do comportamento humano.

Caixa de Skinner

Imagem: 11

Para estudar o comportamento no laboratório, Skinner usou vários


animais em suas pesquisas, principalmente ratos e pombos. Para isso,
desenvolveu um aparato que ficou conhecido como “caixa de Skinner” – uma
barra que, ao ser pressionada pelo rato, liberava uma gota de água ou um pouco
de comida. Pronto, estava descoberta uma das formas de aprendizagem ,
chamada modelagem ou aproximação sucessiva. Hoje esse procedimento é
bem conhecido, possibilitando aos pesquisadores realizar estudos em várias
espécies (inclusive no ser humano).

Psicologia da Gestalt

Gestalt é uma palavra alemã que não tem tradução exata para a língua
portuguesa. De forma aproximada, traduzimos como “forma’ou “configuração”.
Os principais estudiosos dessa teoria foram Max Wertheimer, Wolfgang Kohler
e Kurt koffka. Eles estavam interessados em entender, por exemplo, por que, ao

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vermos uma série de imagens paradas a um intervalo de tempo constante (como
em filmes ou anúncios), as imagens parecem se mover. Esse fenômeno serviu
de base para o pensamento da nova escola: a psicologia da Gestalt. Em relação
à percepção, o termo se refere ao fato de enxergarmos padrões, de percebermos
a diferença entre o objeto do fundo ou de completarmos figuras com base em
pistas.

4.1 O surgimento da psicologia cognitiva

Imagem: 12

Por volta da década de 1960, ocorreu o que na história da psicologia ficou


conhecido como “revolução cognitiva”. O termo revolução foi relacionado a uma
proposta de parte dos psicólogos da época para ampliar os estudos do
comportamento (como proposto pelo behaviorismo) para os processos mentais.
Os psicólogos cognitivos estão interessados na maneira como as pessoas
“processam informações” e a relação disso com com fenômenos como pensar,
sentir, aprender, recordar, tomar decisões etc.., usando para isso o conceito de
“mente”.

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5. A PSICOLOGIA NO SÉCULO XXI

Imagem: 13

Como vimos, no início do século XX a psicanálise, o behaviorismo e a


Gestalt eram as principais teorias da psicologia. Com o passar o tempo e o
avanço das pesquisas e dos da área, outras teorias surgiram, como veremos a
seguir:

5.1 Psicologia evolucionista

Todas as visões teóricas que discutimos até agota têm o interesse de


explicar o homem moderno. Em contrapartida, os psicólogos evolucionistas
questionam de que modo os seres humanos chegaram a ser o que são hoje.
Investigam os processos mentais, o padrão de comportamento e as adaptações,
linguagem, ajuda ao próximo, cuidados com filhos, felicidade, atração sexual e
escolha de parceiro, ciùmes e violência. Ao estudar tais fenômenos, os
psicólogos evolucionistas tentam compreender o que orienta o pensamento e o
comportamento.
Os psicólogos cognitivos estão inclinados a enxergar mente humana
como um computador que necessita de softwares (experiências) para processar
informações. Diferentemente dos muitos psicólogos evolucionistas, quem veem
a mente como algo já programado e os humanos como seres pensantes e
atuantes de meneiras padronizadas.

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5.2 Psicologia positiva

Imagem: 14

Essa linha traz a visão de que a psicologia deveria dar mais atenção à
“vida saudável” – preocupar-se com o estudo dos entimentos subjetivos e o bem-
estar. Tem interesse em descobrir que tipos de família, ambiente de trabalho e
comunidade mais encorajam os indivíduos a se desenvolver.
Quem segue a psicologia positiva arguementa que colegas psicólogos já
aprenderam bastante sobre as origens e os tratamentos das doenças mentais,
porém sabem muito pouco a respeito das origens e da manutenção da saúde
mental. Conseguiram entender como os indivíduos reagem diante de
adversidades, mas não sabem muito como as pessoas se sentem sob condições
favoráveis. Por exemplo, existem estudos sobre preconceitos e hostilidades
entre grupos, mas há muito pouco sobre tolerância e harmonia. Os psicólogos
positivos sugerem que a psicologia não deve cumprir o papel de ciência da cura,
mas apenas de conselheira e reparadora de “estragos”.

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6. REFERÊNCIAS:

BOCK, A. M. B. Psicologia: uma introdução ao estudo da psicologia. São


Paulo: Saraiva, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária da Educação Básica.
Biologia: ensino édio. Organização e seleção de textos Vera Rita da Costa e
Edson Valério da costa. Brasília, DF, 2006.
FERRAZ, P. C. G. Correlação entre nível de percepção e identificação de
processamento hemisférico. Dissertação ( Mestrado em Educação Física) –
Universidade do estado do rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.
FUENTES, D. et al. (Org.). Neuropsicologia: teoria e prática. 2.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.
PARKER, S. O livro do corpo humano. 2. Ed. São Paulo: Ciranda cultural,
2017.
PSICOLOGIA GERAL E SOCIAL/ biblioteca Universitária Pesrson- São
Paulo Education do Brasil, 2014.
VIANA, J. C. F. Conhecendo o corpo humano. Material didático-
Pedagógico de Educação Profissional da Escola Técnica do SUS em Sergipe.
Aracaju: Funesa, 2014.

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