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ECA
É DEVER da família, da sociedade e do Estado
ASSEGURAR à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito: à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
O Estatuto diz ainda que crianças e adolescentes devem
ser PROTEGIDOS de toda forma de: negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
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O QUE? PORQUÊ?
SEXUALIDADE
QUANDO? COMO?
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O que é?
O que é sexualidade para vocês? Falar sobre sexualidade, com uma criança, é falar sobre
o que? [deixar que falem e prox slide]
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O Que?
Falar sobre sexualidade é falar sobre...
Ato sexual
Diferenciação e Nomeação CORRETA das partes do
corpo e suas funções
Relação consigo mesmo e com o outro
Respeito
Confiança
Consentimento
Responsabilidade
Comunicação
Bem estar / Satisfação
Ato sexual – Sim, é falar sobre o ato sexual também. Mas é muito mais que isso.
Diferenciação e nomenclatura correta dos órgãos sexuais e suas funções- Sim, é ensinar o que é
um pênis e que os meninos tem um, e que as meninas tem uma vulva. E a partir disso conhecer o
próprio corpo e saber que meninos e meninas tem partes do corpo que são diferentes.
Relação consigo mesmo e com o outro – É ensinar as partes do corpo da menina e do menino. E
que o amiguinho vai ter também, mas que não necessariamente vai ser igual ao dele (cor,
tamanho, forma pode ter diferenças). Que as pessoas tem características físicas e psicológicas
diferentes. Mesmo os 2 sendo meninos ou 2 meninas. E eu preciso conhecer para entender essas
diferenças e Respeitar.
Respeito – Que a criança precisa respeitar os outros mas que ela também precisa ser respeitada.
Como a gente viu e as vezes a gente se esquece, a criança também é um ser de direitos.
Confiança – Em quem a criança pode confiar, como reconhecer alguém confiável.
Consentimento – É ensinar que eu preciso dar autorização para que o outro invada meu espaço
pessoal, me toque e para que eu possa me aproximar do outro também.
Responsabilidade – É ensinar que tudo que a gente faz tem consequências. E a gente tem que
lidar com elas, querendo ou não.
Comunicação – É ensinar a criança que todo o corpo comunica, não apenas a fala. E que ela PODE
e COMO ela pode dizer que não quer o beijo daquele adulto ou da outra criança, por exemplo.
Sentir Prazer – Falar de Bem estar, coisas prazerosas para a criança, mamar, receber carinho,
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brincar... Porquê prazer não esta ligado apenas ao ato sexual em si, mesmo quando
estamos falando sobre sexualidade.
Então eu trouxe uma frase pra gente pensar um pouco. [prox slide]
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O Que?
[ler slide, deixar falarem] Então, a gente precisa deixar bem claro isso, NUNCA, vamos
estar incentivando o ato sexual. Nosso papel é sempre orientar para o melhor
desenvolvimento possível. Certo, vocês querem colocar alguma coisa? [Deixar eles
falarem] OK, Então vamos ao PORQUÊ? [prox slide]
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Porquê?
Por que falar sobre sexualidade
com crianças?
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Porquê?
[ler slide] O que vocês entendem com essa frase? [deixar falarem]
Se a criança não sente segurança no contato com o adulto cuidador ou no ambiente que
ela esta (seja com os responsáveis em casa ou com o professor na escola), se ela não se
sente a vontade para fazer perguntas, se ela não se sentir ouvida. Ou ela vai guardar
suas duvidas pra si e pode acabar se colocando a mercê dos atos (bons ou ruins) de
outras pessoas. Ou ela pode procurar respostas por outros meios e esses outros meios –
internet, ‘amigos’, outras pessoas mais velhas... - nem sempre vão passar informações
corretas ou mesmo de forma que elas realmente compreendam o que esta sendo
passado pra elas. OK? Alguma colocação? [prox slide]
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Porquê?
Prevenção e Proteção
[ler slide] Então o objetivo da conversa com a criança vai ser sempre para LEVAR CONHECIMENTO E
AJUDAR ela a se DESENVOLVER.
Desenvolver o Auto conhecimento – você pode ajudar essa criança a se entender, como o corpo
funciona, quem elas são, seus direitos e deveres.
Mudanças esperadas – Entenderem que em determinadas épocas de suas vidas elas vão passar por
mudanças, físicas e psicológicas, e que algumas mudanças são ‘normais’ e esperadas e outras não.
Doenças – Existem doenças sexualmente transmissíveis, que é importante as crianças conhecerem,
no momento e da forma adequada. Mas entendendo as mudanças esperadas elas passam a entender
que existem doenças e lesões que também vão causar mudanças em seus corpos, e passam a ficar
mais atentas ao seu autocuidado. Devido ao uso incorreto de ‘absorventes’ por exemplo, (toalhinhas
improvisadas ou mal higienizadas, por ficar muito tempo com o absorvente interno), uso incorreto de
alguns remédios caseiros. E ainda as que são ligadas a questões de higiene.
Higiene – É importante mostrar como fazer uma higiene adequada. Explicar que quando mal feita ou
a falta dela, pode levar à mal estar e até à lesões ou infecções que podem progredir para coisas mais
serias.
E tudo isso vai ajudar a Desenvolver a Autoestima – Quando a gente se conhece, se compreende,
entender as nossas próprias limitações e potencialidades, pq TODOS temos, fica mais fácil se
compreender, se aceitar, se amar.
É preciso também Desmistificar e desmentir ‘meias verdades’, lembram dos Tabus? É legal se
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perguntar as vezes, a minha atuação esta incentivando a curiosidade da criança ou esta
levando a criança a ter medo de perguntar. Será que não estamos com medo da criança
nos perguntar algo que não nos sentimos a vontade para responder. TUDO BEM a gente
não ter conhecimento sobre alguma questão OU eu não saber como explicar aquilo para
a criança de uma forma que ela entenda, e a gente PODE DIZER PRA ELA “EU NÃO SEI”,
MAS que eu vou procurar saber ou encontrar uma forma de explicar pra ela de um jeito
que ela entenda, e VOU LEVAR pra ela. O QUE NÃO DA PRA FAZER, É DEIXAR A CRIANÇA
SEM RESPOSTA ou COM MEDO DE PERGUNTAR ou ainda, MENTIR PRA ELA. (os bebes
vem do repolho, menina não joga futebol)
E acredito que o ‘grande’ motivo disso tudo ou até o que resumiria o PQ de tratar desse
assunto, é para a Proteção / Prevenção – Tendo acesso a informação, sabendo o que é,
como é, o que é ‘normal’ ou não, fica mais fácil e até possível, saber o que fazer, se
defender se necessário.
Certo, vocês querem colocar alguma coisa? [Deixar eles falarem] OK, Então vamos ao
QUANDO! [prox slide]
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Quando?
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Quando?
BNCC
O termo ‘Sexualidade’
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Quando?
Educação Infantil Campo de Experiência
BNCC
Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11
a 3 anos e 11 meses) meses)
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo (EI02EO05) Perceber que as pessoas têm (EI03EO05) Demonstrar valorização das
e expressar suas sensações em características físicas diferentes, características de seu corpo e respeitar as
momentos de alimentação, respeitando essas diferenças. características dos outros (crianças e
higiene, brincadeira e descanso. adultos) com os quais convive.
Porquê como vimos, Sexualidade não esta ligada apenas à reprodução e nem apenas
esse termo especifico. Se tivermos um olhar mais atento a gente encontra [ler slide]
Então o Termo ‘Sexualidade’ pode assustar, ainda mais na educação infantil, mas se a
gente se atentar que a sexualidade esta ligada a muita coisa do dia a dia do
desenvolvimento da criança, a gente percebe que já estamos trabalhando isso.
E no Ensino Fundamental também.[prox slide]
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Quando?
Ensino Fundamental Competências Específicas
BNCC
Ciências humanas Ensino religioso Linguagens
Compreender a si e ao outro como identidades Conviver com a diversidade de Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-
diferentes, de forma a exercitar o respeito à crenças, pensamentos, convicções, motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
diferença em uma sociedade plural e promover os modos de ser e viver. digital –, para se expressar e partilhar informações,
direitos humanos. experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos
e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de
conflitos e à cooperação.
Interpretar e expressar sentimentos, crenças e Reconhecer e cuidar de si, do Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e
dúvidas com relação a si mesmo, aos outros [...], outro, da coletividade e da comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética
promovendo o acolhimento e a valorização da natureza, enquanto expressão de nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus valor da vida. comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias,
saberes, identidades, culturas e potencialidades, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver
sem preconceitos de qualquer natureza. projetos autorais e coletivos
Construir argumentos, com base nos Debater, problematizar e Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista
conhecimentos das Ciências Humanas, para posicionar-se frente aos discursos que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a
negociar e defender ideias e opiniões que e práticas de intolerância, consciência socioambiental e o consumo responsável em
respeitem e promovam os direitos humanos e a discriminação e violência de cunho âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente
consciência socioambiental, exercitando a religioso, de modo a assegurar os a questões do mundo contemporâneo.
responsabilidade e o protagonismo voltados para direitos humanos no constante
o bem comum e a construção de uma sociedade exercício da cidadania e da cultura
justa, democrática e inclusiva. de paz.
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Quando?
Origens
E então, no fim das contas quando? De onde pode surgir a demanda de trabalhar essa
temática? De uma forma mais geral, acredito que podemos citar 3 ‘origens’ importantes,
de quando esse assunto pode surgir.
Essa questão pode surgir por parte do Professor/Escola, quando faz parte do currículo,
mas também quando o professor percebe a necessidade, quando acontece algo em sala
de aula, que merece atenção.
Pode ser que essa situação seja uma dúvida ou curiosidade que parte das crianças. E
todas as perguntas devem ser respondidas, sempre.
E as vezes a Família trás algo, desde alguma dificuldade em casa (tem tido muitas
duvidas e o responsável não sabe como lidar) até questões mais graves (suspeita de
abuso).
Podemos dizer que esses 2 últimos (criança e família) são as situações que pegam a
gente de surpresa, é o INESPERADO. Ai a importância de estar sempre se ATUALIZANDO,
se informando, se preparando para saber lidar, da melhor forma possível, com o que as
crianças e suas famílias podem trazer.
E nesse sentido, um ponto que eu julguei importante trazer pra discussão também, é o
saber diferenciar a questão trazida. Quando a questão deve ser tratada em privado?
Somente entre professor, aluno e família. Quando foram questões especificas, pessoais,
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a gente trata no particular, pra gente não expor o aluno.
E quando deve ser tratada de forma ‘publica’ ou seja, que PODE ou até DEVE ser levada
para ser debatida por toda a sala ou ainda a comunidade escolar. Quando forem
questões mais gerais, abrangentes ou situações que não são legais, mas que eu percebo
que estão se normalizando na escola. Como vestimenta inapropriada, comportamentos e
palavreado inadequado. A gente pode pensar em como tratar disso com a turma e com a
escola como um todo, pensar em atividades, palestras, reuniões, ações...
OK?!...Alguma colocação até aqui? OK, Finalmente e COMO? [prox slide]
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Como?
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Como?
Eu separei 3 frases pra ajudar a gente a pensar. [ler slide] O que vocês pensam disso?
O jeito que eu for falar com a criança vai fazer diferença, sim. A minha postura corporal,
meu tom de voz, mas também se é pra ela sozinha ou se estou falando no meio da
turma. Se eu estou fazendo uma atividade, usando figuras ou um filme, todo o contexto
da situação. Tudo vai estar passando uma mensagem pra criança. OK! E a outra frase é
[ler slide] E ai?
Então além da postura, a forma, o local, é preciso se atentar às palavras que são usadas.
A criança esta entendendo o que eu estou tentando passar? Dessa forma, como eu
estou passando, a criança pode entender de forma equivocada? São perguntas validas
na hora de desenvolver uma atividade, principalmente com essa temática que é a
sexualidade. Ok?! E a ultima frase dessa parte [ler slide] Essa frase acho que já diz tudo,
certo? Toda e qualquer coisa que eu vou tratar com a criança, ou até com qualquer
pessoa, é legal eu agir assim, principalmente ser respeitosa e acolhedora.
Alguma colocação gente?
Então assim. Algumas coisas que DEVEMOS TER EM MENTE quando trazemos a
sexualidade como tema da conversa com a criança, vamos ver! [prox slide]
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Como?
• Naturalidade
• Verdade de forma lúdica
• Informativa
• Respeitosa
• Sinceridade
• Respeitar o ‘Público’ e o Privado
• Família como aliada
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então é preciso ir atrás da informação e dar essa devolutiva pra criança. [ler slide]
Respeitar o Público e o Privado – Já falamos disso, quando estávamos falamos do
QUANDO. Então duvidas e curiosidades gerais podem e devem ser esclarecidas para toda
a turma. Mas, casos particulares, questões mais especificas, devem sempre ser tratados
apenas com os envolvidos. Buscando evitar a exposição das crianças. [ler slide]
Família como aliada – Devemos SEMPRE TENTAR ter a família como aliada, proxima.
Algumas famílias vão ser mais compreensiva e outras vão ser mais complicadas, assim
como as crianças e as turmas no geral. Temos que ir aprendendo a lidar com elas. Até
porquê sempre que acontecer algo que fuja do ‘normal’ a família precisa ser comunicada,
nem que a gente fale mais com o pai ou mais com a mãe, aquele que for mais aberto. A
família é o ‘porto seguro’ da criança. E se a gente CONSEGUIR ALINHAR AS EXPECTATIVAS
DA FAMÍLIA E DA ESCOLA, todo o processo de ensino/aprendizagem vai ser muito mais
fácil e efetivo. A gente precisa falar a mesma língua. Ai podem surgir questões como: A
família não quer que a criança participe disso ou que faça aquilo. É importante trazer eles
pra perto, procurar entender o PQ. E se existe a possibilidade de adaptar a proposta ou
mesmo de explicar melhor pra família e tentar fazê-los entender.
Outra questão importante sobre isso, a família precisa ser ouvida, mas também olhada. A
grande maioria dos casos de abuso, infelizmente, acontecem na família dentro de casa,
com parentes ou conhecidos.
Alguma questão até aqui? [prox slide]
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Como?
Tabus
Adultilizarou erotizar a criança
Culpabilizar a criança
Julgamento e Preconceito
Mentir e/ou Omitir
Dizer que é errado
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crescendo elas vão, muito provavelmente, continuar reproduzindo esses
comportamentos. Mas ai passamos a culpabilizar elas por esses mesmos
comportamentos, achar que de uma hora pra outra elas vão magicamente reprimir os
comportamentos inadequados. Não né, elas precisam de orientação sempre. Elas vão
seguir exemplos sempre, a grande questão é: que exemplos estão disponíveis pras
crianças? Que exemplo nós mesmos estamos dando? [ler slide]
Julgamento / Preconceito – Precisamos tomar cuidado pra, mesmo que sem querer, não
acabar por disseminar o julgamento e o preconceito. Na escola, a criança tem a
oportunidade de conhecer outros modos de vida, outras formas de fazer as coisas,
conviver com a diversidade de culturas, religiões, em fim. Não tem nada de errado eu não
concordar com alguma coisa. “A! mas que frescura a criança não vai participar do evento
pq a família dela guarda os sábados”, OPA! “A menina vem com um lenço na cabeça, ai
que coisa feia, que brega”, OPA! Então assim, na nossa atuação, principalmente quando
estamos falando diretamente com as crianças, a gente NÃO PODE incentivar o
julgamento e o preconceito. Não da pra continuar usando frases como ‘Isso é coisa de
menino, é feio uma menina fazer isso’. De novo, que exemplos eu estou dando pras
crianças? [ler slide]
Mentir – Falar a verdade de forma lúdica é uma coisa, como a gente já viu. É adaptar pra
que a criança consiga entender o assunto quando ela ainda não tem idade ou
maturidade, mas relembrando SEMPRE REMETENDO À REALIDADE. Usar histórias como a
da cegonha ou do pé de alface, pra explicar de onde os bebes vem, não é mais
interessante. Ou dizer que existem brincadeiras para meninos e outras para meninas. Não
é correto. Porque uma hora ou outra, ela vai descobrir a verdade, ou ainda ela pode se
deparar com uma situação que ela não vai saber lidar, porque ela não aprendeu a lidar
com aquilo da forma certa. A menina teve a primeira menstruação, se ela não tem esse
conhecimento, ela pode entrar em desespero, pois pra ela, ela está sangrando ‘do nada’.
Então Mentir ou Omitir só vai fazer com que o vínculo de confiança entre você e a
criança, fique fragilizado. “Ah, mas eu só vou dar aula pra ela por 1 ano, depois entra
outro professor e ele que se vire, ele que explique”. Mas a criança vai ser a mesma, e se
ela não passar por um professor que tenha coragem de explicar? Você como educador
pode marcar a vida dessa criança pra sempre, que marca você quer deixar? [ler slide]
Não podemos manter a ideia de que é errado falar sobre sexualidade – Por exemplo, o
menino, muito provavelmente, vai se masturbar e a menina também deveria, porque isso
é conhecer o próprio corpo e faz parte do desenvolvimento. Dizer simplesmente que é
errado, só vai gerar insegurança e mais curiosidade na criança. Então AO INVÉS DE
SIMPLESMENTE DIZER QUE NÃO PODE, TEMOS A OPORTUNIDADE DE TORNAR
PEDAGÓGICO, DE ENSINAR o que é comportamento privado e o que é publico, por
exemplo. Quanto a masturbação, por exemplo. Que eles podem se masturbar, mas que
isso faz parte da intimidade deles, e o que é intimo, precisa ser tratado com cuidado, por
isso precisa ser feito em casa, preferencialmente no banheiro ou no quarto, que as mão
precisam estar limpas, pq se não podem pegar uma infecção, que tem que ir devagar pq
podem se machucar. Esclarecer, que o que NÃO pode, é se masturbar em locais públicos,
por exemplo. Como já tivemos relato em uma escola que um dos alunos estava com a
sexualidade aflorada e se tocou em sala de aula. Esse é um exemplo de situação em que
o professor estar preparado é crucial, podendo trabalhar o assunto com a turma.
Beleza gente?
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Então, isso tudo é legal a gente ter em mente, algumas coisas, para reproduzir e outras
pra evitar. Certo! Alguma questão? [prox slide]
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Ideias de Interação sobre o assunto
Atividades: Semáforo do Toque / Toque bom e toque ruim;
Mapa das mudanças do corpo; Caixa de perguntas anônimas;
Discussão de casos, vídeos com musicas e propostas no YouTube/Google.
Livros:
Meu Corpo meu corpinho de Caroline Arcari
https://www.youtube.com/watch?v=y10MqRSMBss - Leitura do
livro Meu Corpo, Meu Corpinho! com o Tio Tatá
Pipo e Fifi (2 versões) – Prevenção à violência sexual (disponíveis na web)
Não me toca seu boboca de Andrea Viviana Taubman (disponível na biblioteca) -
consentimento e violência sexual – para a criança.
O nosso livro de sexualidade de José R. D. Morfa (disponível na biblioteca) – Educação
sexual para os responsáveis
A menina que virou Lua de Morena Cardoso – Menstruação
Hoje em dia é bem facil encontrar cartilhas, vídeos e sugestões de atividades sobre
qualquer temática. Só precisamos filtrar o que queremos trabalhar e qual o nosso
publico, pra garantir que o material é adequado e que vai alcançar os objetivos. [ler
slides]
Semáforo do Toque (trabalha identificando as partes do corpo que são intimas) / Toque
bom e toque ruim (com frases pra criança classificar se na situação o toque é bom ou
ruim); Mapa das mudanças do corpo (imagem dos corpos e setas para mostrar as
mudanças da puberdade); Caixa de perguntas anônimas (uma forma de a criança se
sentir mais a vontade para fazer perguntas constrangedoras); Discussão de casos (trazer
exemplos, e pedir que as crianças falarem o que fariam se fosse a pessoa na situação, ou
se vissem algum naquela situação).
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Temas Relevantes
TEMAS QUE PODEMOS NOS DEPARAR E QUE VOCÊS PRECISAM ESTAR PREPARADOS
PARA LIDAR. (podem e devem procurar mais informação sobre...)
Diferenciar: O que são essas relações, todas envolvem pelo menos 2 pessoas e tem
afeto envolvido, mas então qual a diferença, como a gente explica pra criança? O que é
uma Amizade é brincar junto, gostar da companhia um do outro, tem gosto parecidos, é
uma relação de afinidade, ajuda mútua, respeito e confiança; Namorar tem tudo que
tem na amizade, mas o envolve o Amor que é um sentimento e envolve química, o
coração acelera, as pupilas dilatam quando vê a pessoa, a gente quer sempre estar
junto. O namoro geralmente é apenas entre duas pessoas, geralmente, se conhece a
família do namorado. Envolve mais contato físico, podem andar de mãos dadas, se
beijam na boca e alguns inclusive fazem sexo. O importante aqui é DEIXAR CLARO que
NÃO É COISA DE CRIANÇA, e inclusive é crime qualquer tipo de ato libidinoso com
crianças até os 14 anos (ou seja, qualquer práticas ou comportamento que tenha
finalidade de satisfazer desejo sexual, pode ser: apalpar, lamber, tocar, mandar ou
receber ‘nuds’, masturbação, dentre outros. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão,
isso se o ato não constituir crime mais grave), mesmo tendo o consentimento dos pais);
Casar (envolve todo que tem no ‘namorar’ e ainda é união voluntária entre duas pessoas
adultas, que pode ou não envolver um ato religioso e Civil).
Sexo: explicar que o ato sexual pode ser realizado pra sentir Prazer e/ou pra Reprodução
também ou seja pra ter filhos. Importante frisar SEMPRE ENTRE ADULTOS. Com as
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crianças um pouco mais velhas, no fundamental, é interessante inclusive falar que o SEXO
NÃO É APENAS O MOMENTO DA PENETRAÇÃO, que podemos considerar parte do ato
sexual, caricias nas partes intimas, seja o toque ou beijos. Porque no caso de a criança se
deparar com uma situação assim ela vai saber o que é e vai ter mais chances de se
defender.
Gravidez / Aborto – Explicar o processo como se engravida. Como é a gravidez (suas
fases). O que é um aborto. Em que situações ele pode ser feito (estupro ou risco de vida
para a mãe).
Métodos contraceptivos – Ensinar que tem algumas coisas que os adultos podem fazer,
pra poder fazer sexo tendo menos probabilidade de gerar um filho e que usando
camisinha, além de evitar a gravidez, também é uma proteção pra evitar pegar doenças
sexualmente transmissíveis.
Família – tudo isso é família. E merece ser tratada e respeitada como tal.
Sexting – Esta cada vez mais comum entre os jovens É o enviar conteúdos provocativos
de caráter sexual, como nudismo ou seminudismo, em forma de textos, fotos, vídeos, via
celular ou computador. Segundo o IWF (que é um site que reporta atividades ilegais na
internet) Somente no 1º semestre, comparando 2021 e 2022, houve um aumento de
360%, no numero de crianças, entre 7 e 10 anos, que postaram NUDS na internet.
Abuso Sexual: como se proteger, o que é e qual a diferença entre um Carinho x Toque
inapropriado, caso aconteça algo Pra quem a criança deve contar, a quem ela pode
recorrer, a Escuta Qualificada como o adulto pode acolher essa criança sem influenciar o
discurso dela, sem julgar, e Como o adulto deve Proceder, a criança contou algo pra vc
ou vc desconfia de algo, o que fazer. [prox slide]
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Denuncias
• Conselho Tutelar;
• Disque 100 – canal gratuito e anônimo;
• Escola, com os professores, orientadores ou diretores;
• Delegacias especializadas ou comuns;
• Polícia Militar, Federal ou Rodoviária Federal;
• Número 190;
• Casos de pornografia na internet:
www.disque100.gov.br
Esses são canais de denuncias, é bom a gene conhecer. [ler slide] [prox slide]
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Perfil das vitimas Ainda sobre
abuso
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Lei 9.970 Ainda sobre
abuso
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Temas Relevantes
Gênero
Identidade de Gênero
Expressão de Gênero
Orientação Sexual
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Siglas
Lésbicas – pessoas do gênero feminino que sentem atração sexual e/ou afetiva
por pessoas que também são do gênero feminino.
Gays – pessoas do gênero masculino que se relacionam sexual e afetivamente
com pessoas também do gênero masculino.
Bissexuais – pessoa que se relaciona sexualmente, afetivamente e
emocionalmente com pessoas do gênero feminino e masculino.
Transgênero – pessoa que transcende e/ou transgride o gênero atribuído
socialmente ao seu órgão sexual, sendo o guarda-chuva maior que abriga outras
identidades de gênero. Como Travesti, Transexual, Andrógino e Não-Binárie
• Travesti - pessoa que nasceu no gênero masculino, mas se entende pertencente ao
gênero feminino, porém não reivindica a identidade “mulher”.
• Transexual - além de não se sentir pertencente ao gênero atribuído socialmente ao
seu órgão sexual, sente a necessidade de fazer uma transição também biológica.
• Andrógino - pessoa possui características dos dois gêneros; que englobam tanto
características físicas quanto de expressão e em alguns casos, biológicas também.
• Não-Binárie - sente que seu gênero está além ou entre a convencionalidade de
homem ou mulher e pode defini-lo com outro nome e de maneira totalmente
diferente.
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• Gênero fluido - Sua maior característica é o fato de existir uma fluidez que
transita entre uma identidade ora feminina, ora masculina ou a mistura das duas.
Queer – a palavra significa estranho e sempre foi usada como ofensa a pessoas
LGBT+. No entanto, a comunidade LGBTQIAP+ se apropriou do termo e hoje é uma
forma de designar todos que não se encaixam na heterocisnormatividade.
Intersexuais – pessoas que nasceram com características biológicas que
englobam tanto o gênero feminino quanto masculino. Essas características
podem estar presentes em alterações hormonais e também nas genitálias.
Assexuais – não possuem atração sexual por outras pessoas, independente do seu
gênero. Porém é totalmente possível ser assexual e ter uma vida romântico-
afetiva ativa.
Pansexuais – sente atração sexual e/ou romântica por todas as identidades de
gênero, inclusive as que não pertencem ao campo convencional do masculino ou
feminino.
‘+’ – Engloba varias outras identidades e expressões como: Cisgênero,
Crossdresser (parte da sua expressão no dia a dia o hábito de usar peças de roupa
do gênero oposto)e Drag Queen/King;) (gosto e o hábito de se produzir
com características marcantes do gênero oposto para atividades performáticas.
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Símbolos
Ao longo do tempo muitas siglas e símbolos, foram criados em uma tentativa de trazer
REPRESENTATIVIDADE as varias Identidades, Expressões de gênero e também às
Orientação Sexual.
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O importante é RESPEITAR a pessoa,
independente da nomenclatura com
a qual a ela se identifica e como ela
se autodenomina.
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Temas Relevantes
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“Ao invés de sermos aqueles que
estrategicamente colocam os obstáculos,
devemos ser aqueles que pedagogicamente
criam mecanismos para que o aluno
consiga se desenvolver.”
(Rodrigo Fonseca, consultor pedagógico)
Obrigada! Então assim gente eu falei aqui de maneira bem geral ta. Da sim pra gente
aprofundar mais, em algumas questões mais especificas e eu me coloco a disposição de
vcs, não só quanto a essa temática, mas se precisarem de alguma orientação, ajuda. Me
Chamem, no slide esta o meu Whats aqui na Secretaria, aceito duvidas, sugestões,
vamos conversar!
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