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DESENVOLVIMENTO

ATÍPICO

P R O F. ª D A N I E L A D O S S A N T O S G O D O Y
P S I C Ó L O G A E S P E C I A L I S TA E M A B A
M ES T RAN DA EM P S I C OLOGIA – UF ES
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO

1) Desenvolvimento Atípico

2) Protocolos de Avaliação

3) Intervenção
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

LEI Nº 13.438, DE 26 DE ABRIL DE 2017. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990


(Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo SUS de
protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento
psíquico das crianças.

§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de


vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em
consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento
psíquico. ”
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

O diagnóstico precoce em crianças com transtornos do neurodesenvolvimento é


essencial para o sucesso das intervenções e tratamentos, além da melhora da
qualidade de vida diária e social da criança. O diagnóstico é essencialmente clínico
(padrão ouro), não há um exame que seja capaz de apontar ou descartar sua
presença.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

Em crianças com Sindrome de Down é essencial que bebês e crianças sejam acompanhadas
desde cedo com exames diversos para diagnosticar o quanto antes quaisquer anormalidades
cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais (frequentemente comórbidos).
Muitas vezes, o tratamento precoce pode até impedir que esses problemas cheguem a afetar a
saúde do indivíduo.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
Crianças com Altas Habilidades/Super Dotação podem ser erroneamente diagnosticadas por
conta de comportamentos típicos de outras condições humanas.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• ANAMNESE E AVALIAÇÃO DE PREFERÊNCIAS

É uma ferramenta de investigação do histórico da criança até o momento


presente. Sendo assim, a anamnese busca estabelecer relações entre a
história de vida do paciente e a queixa ou o motivo de busca apresentado.
Permite o levantamento das primeiras hipóteses a serem confirmadas ou
refutadas durante a avaliação.

As preferencias serão um facilitador de interação e construção de vínculo


com o avaliado.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• ANAMNESE E AVALIAÇÃO DE PREFERÊNCIAS

- Identificação básica (Nome, idade, responsáveis, endereço, escola e etc.);


- Queixas do encaminhamento;
- Profissionais que acompanham o caso;
- Histórico da gestação e desenvolvimento;
- Eventos significativos;
- Rotina, alimentação, sono, medicação e etc.;
- Preferências da criança
- Dificuldades de manejo dos cuidadores.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• OBSERVAÇÃO

Auxilia o pesquisador na identificação e a obtenção de evidências a respeito de objetivos sobre


os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento, sujeita o
pesquisador a um contato mais direto com a realidade.

O grau de participação do observador é muito relevante, bem como a duração das observações,
sendo imprescindível planejar o que e como observar.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• OBSERVAÇÃO

DIRETA - O avaliador observa diretamente o comportamento ou fenômeno de interesse;

INDIRETA – O avaliador coleta dados de observação por terceiros;

ATIVA - O avaliador manipula o ambiente para evocar respostas desejadas;

PASSIVA - O avaliador observa comportamentos espontâneos.

Para todos verem:


Criança brincando
enquanto um terapeuta a
observa e toma notas.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• M-CHAT

O M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers) é uma escala de rastreamento que pode ser
utilizada em todas as crianças durante visitas pediátricas, com objetivo de identificar traços de autismo
em crianças de idade precoce. É extremamente simples e não precisa ser administrada por médicos.

A resposta aos itens da escala leva em conta as observações dos pais com relação ao comportamento
da criança, dura apenas alguns minutos para ser preenchida, é de baixo custo e não causa desconforto
aos pacientes.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• M-CHAT

É importante salientar que a soma dos pontos da escala M-CHAT indicam a possibilidade de
autismo, mas não traz a confirmação de diagnóstico. É necessária a avaliação e o
acompanhamento de um especialista e de uma equipe multidisciplinar para guiar a intervenção.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO

O Inventário possui ao todo 580 comportamentos a serem observados na criança de zero a seis
anos, sendo estes comportamentos subdivididos nas áreas de socialização, cognição, linguagem,
auto-cuidados e desenvolvimento motor.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• VB MAPP (Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program)

- Avaliação comportamental dos atrasos no desenvolvimento da linguagem;

- Os resultados irão determinar o foco e prioridades dos programas de intervenção;

- A aplicação pode ser realizada por qualquer pessoa com competência em análise do
comportamento e conhecimento da teoria de comportamento verbal de Skinner independente
da graduação.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• VB MAPP (Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program)

Avaliação dos operantes verbais, os marcadores do desenvolvimento e as barreiras de


aprendizagem.

Para que o profissional possa elaborar estratégias eficazes para lidar com as barreiras averiguadas
durante a avaliação do sujeito, será preciso que antes seja feito a análise funcional e descritiva do
comportamento.
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

24 Barreiras 8) Repertório de Ouvinte comprometido

1) Comportamentos negativos 9) Intraverbal comprometido

2) Controle Instrucional 10) Habilidades sociais comprometido

3) Mando comprometido 11) Dependente de Dicas

4) Tato comprometido 12) Chutar Respostas

5) Ecoico comprometido

6) Imitação comprometido

7) Pareamento comprometido
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

24 Barreiras 20) Articulação comprometida


13) Falha em olhar para estímulos 21) Comportamento obsessivo compulsivo
14) Discriminação condicional comprometida 22) Comportamento Hiperativo
15) Problemas na generalização 23) Falha em fazer contato visual
16) Motivadores fracos 24) Defensividade Sensorial
17) Exigência de resposta enfraquece a
operação estabelecedora
18) Dependente de Reforçador
19) Auto-estimulação
2) PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO

• SOCIALY SAVVY

O objetivo desse instrumento de avaliação é o mapeamento das áreas do funcionamento social. As


habilidades sociais podem ser definidas como um conjunto de capacidades que contribuem para um
convívio social saudável. Isso inclui saber se comportar de forma adequada em diferentes contextos
sociais, respeitar o espaço pessoal de outras pessoas e expressar pensamentos e emoções. Dessa
forma o protocolo avalia os domínios de habilidades tais como: autocontrole e expressividade
emocional, habilidades empáticas, habilidades de civilidade, habilidades assertivas, habilidades de fazer
amizades, habilidades acadêmicas e, por fim, as habilidades de solução de problemas interpessoais.
2) TESTES PADRONIZADOS

Avaliação Neuropsicológica

A avaliação neuropsicológica é recomendada em qualquer caso onde exista suspeita de uma


dificuldade cognitiva ou comportamental de origem neurológica. Ela pode auxiliar no diagnóstico
e tratamento de diversas enfermidades neurológicas, problemas de desenvolvimento infantil,
comprometimentos psiquiátricos, alterações de conduta, entre outros.
2) TESTES PADRONIZADOS

Avaliação Neuropsicológica

O modelo neuropsicológico das dificuldades da aprendizagem busca reunir uma amostra de


funções mentais superiores envolvidas na aprendizagem simbólica, as quais estão, obviamente,
correlacionadas com a organização funcional do cérebro. Sem essa condição, a aprendizagem não
se processa normalmente, e, neste caso, podemos nos deparar com uma disfunção ou lesão
cerebral.
2) TESTES PADRONIZADOS

• WISCK (A Escala de Inteligência Wechsler para Crianças)

Avaliação cognitiva que permite mensurar o desempenho intelectual. O teste contém inúmeras
escalas (índices) avaliando qualitativamente diferentes tipos de funcionamento intelectual. Os
testes de inteligência atuais veem a inteligência não como habilidades específicas que emanam de
uma capacidade intelectual “geral”, mas como diferentes tipos de inteligência, cada um sendo de
igual importância adaptativa.

Abrange dos 6 anos aos 16 anos


2) TESTES PADRONIZADOS

• WISCK (A Escala de Inteligência Wechsler para Crianças)

O WISC contém 10 subtestes principais e 5 subtestes opcionais adicionais. Eles são somados a
quatro índices:

- Índice de compreensão verbal;

- Índice de raciocínio perceptual;

- Índice de memória de trabalho;

- Índice de velocidade de processamento.


2) AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

• Neuropediatra
• Fonoaudiólogos
• Terapeutas Ocupacionais
• Psicopedagogos

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