Você está na página 1de 158

AVALIAÇÃO NEUROPSICÓLOGICA NOS DIVERSOS

CONTEXTOS
AULA 1: AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

Dra. Maria Rita Polo Gascón


PRINCIPIOS BÁSICOS
A elaboração de um material próprio para nossa
realidade pode ser bastante útil para a compreensão
dos problemas específicos da população brasileira;

Quando o objetivo é o diagnóstico na clínica, é mais


adequado utilizar técnicas bem respaldadas na
literatura, mesmo que estrangeira, até que estejam
disponíveis padronizações mais apropriadas
INTRODUÇÃO
• A avaliação neuropsicológica tem se firmado ao
longo dos anos como um instrumento valioso para
auxiliar no diagnóstico e no tratamento de
transtornos.

• Tem se mostrado útil para reforça


a hipótese diagnóstica, para identificar as funções
cognitivas e emocionais
Importância da Avaliação
Neuropsicológica
• A avaliação neuropsicológica tem se firmado
ao longo dos anos como um instrumento
valioso para auxiliar no diagnóstico e no
tratamento de transtornos.

• Tem se mostrado útil para reforçar a


hipóteses diagnósticas, para identificar as
funções cognitivas e emocionais.
4
PRINCIPIOS BÁSICOS
Protocolo Básico para Avaliação Neuropsicológica
Clínica deve apresentar uma composição de testes
de orientação, atenção, percepção, inteligência geral,
raciocínio, memória verbal e visual, de curto e longo
prazo, testes de flexibilidade mental, linguagem e
organização visuo-espacial.

O protocolo básico deve permitir ao examinador um


panorama geral do funcionamento cognitivo do
paciente, para posteriormente aprofundar sua
avaliação com testes complementares.
PRINCIPIOS BÁSICOS
O resultado final deve fornecer um perfil neuropsicológico
do paciente que, combinado a avaliação dos aspectos
neurológicos, psicológicos e sociais, permitirá a
orientação do paciente ou da família sobre o melhor
aproveitamento de suas potencialidades.

O mais importante o que avaliar e como avaliar.

A avaliação Neuropsicológica não é apenas a aplicação


de testes e sim a interpretação cuidadosa dos resultados
somada a análise da situação atual do sujeito e contexto
em que vive. Somente com base nesta compreensão
global é possível sugerir um diagnóstico.
PRINCIPIOS BÁSICOS
• Anamnese

• Estruturar Protocolo de Avaliação

• Analisar os resultados associando com a anamnese

• Redigir o relatório

• Agendar a devolutiva
Processo de avaliação
Etapas gerais:
neuropsicológica
1. Entrevista de Anamnese:

• É bastante importante nesse momento da avaliação levantar com


cuidado os dados do desenvolvimento, desde a gestação e o parto até o
momento atual, passando pelo desenvolvimento psicomotor e de
linguagem.

• Deve-se dar uma atenção especial ao primeiro ano de vida,


especialmente investigando o sono (ritmo, tempo e frequência), o choro
(ritmo, tempo e frequência), características temperamentais do bebê (se
era um bebê parado, calmo, ativo ou agitado, sorridente ou mais sério,
se acalmava-se no colo, se apresentou a fase de estranhar, como
lidava com a alimentação (incluindo a amamentação), como se 6
entretinha, como explorava as coisas, como reagia quando ficava
sozinho, etc.
Processo de avaliação
neuropsicológica
• A história familiar é bem importante, ante ao componente
hereditário presente em algumas patologias específicas,
como TDAH e Esquizofrenia.

• A história escolar do paciente, seu desempenho, história de


repetições escolares e problemas de aprendizagem deve ser
examinada minuciosamente.

• Quanto aos aspectos comportamentais, dá-se ênfase a


como o paciente lida com frustrações, à presença de
possíveis traços de impulsividade e a presença ou não de 7
problemas psicológicos.
Processo de avaliação
neuropsicológica
2. Utilização de testes neuropsicológicos específicos, que junto com os testes de
inteligência como WISC-IV e WAIS (agora não mais favorável), auxiliam na detecção
de alterações neurocognitivas;

3. Utilização de testes de personalidade, que buscam detectar recursos ou as


fragilidades egóicas do indivíduo, que vão permear o modo como ela lida com
impacto psicológico que a patologia ou deficit clínico causa no seu funcionamento
emocional;
Investigam os fatores intrapsíquicos que podem estar reforçando os sintomas de
déficit de atenção, bem como permitem detectar quadros de depressão que podem
estar mascarados pelos sintomas de outros, como o do TDAH;

4. Necessidade de orientação à família;


8
5. Necessidade de orientação à escola e à equipe multidisciplinar.
Processo de avaliação
neuropsicológica
• Há a necessidade de alguns manejos especiais, especialmente na
avaliação de crianças.

O setting deve ser estruturado de forma consistente, tanto na organização


da rotina do processo de avaliação, que deve ser previsível, quanto na
combinação de “regras”, como por exemplo, qual vai ser o tempo de
fazer exercícios e qual vai ser o tempo de brincar, mostrando para ela o
tempo de cada um no relógio;

No caso de idosos, os combinados também são importantes, pois auxiliam


na organização e localização temporal e espacial, já que á muito comum
o comprometimento destas habilidades na terceira idade. 9
Processo de avaliação
neuropsicológica
2. Utilização de testes neuropsicológicos específicos, que junto com os testes de
inteligência como WISC-IV e WAIS (agora não mais favorável), auxiliam na detecção
de alterações neurocognitivas;

3. Utilização de testes de personalidade, que buscam detectar recursos ou as


fragilidades egóicas do indivíduo, que vão permear o modo como ela lida com
impacto psicológico que a patologia ou deficit clínico causa no seu funcionamento
emocional;
Investigam os fatores intrapsíquicos que podem estar reforçando os sintomas de
déficit de atenção, bem como permitem detectar quadros de depressão que podem
estar mascarados pelos sintomas de outros, como o do TDAH;

4. Necessidade de orientação à família;


8
5. Necessidade de orientação à escola e à equipe multidisciplinar.
Processo de avaliação
neuropsicológica
• Há a necessidade de alguns manejos especiais, especialmente na
avaliação de crianças.

O setting deve ser estruturado de forma consistente, tanto na organização


da rotina do processo de avaliação, que deve ser previsível, quanto na
combinação de “regras”, como por exemplo, qual vai ser o tempo de
fazer exercícios e qual vai ser o tempo de brincar, mostrando para ela o
tempo de cada um no relógio;

No caso de idosos, os combinados também são importantes, pois auxiliam


na organização e localização temporal e espacial, já que á muito comum
o comprometimento destas habilidades na terceira idade. 9
Processo de avaliação
neuropsicológica
• No ambiente hospitalar, onde existe o contexto de perda de
controle da vida por parte do paciente, os combinados
devolvem ao paciente certo controle, ante à previsibilidade
dos próximos acontecimentos e no cenário jurídico são
fundamentais para viabilizar uma avaliação em um contexto,
que geralmente envolve muita ansiedade e implicações
maiores.

• Ainda é importante saber sobre possíveis intercorrências no


desenvolvimento, ou seja, deve fazer uma acurada coleta de
dados sobre o histórico de saúde do indivíduo, para
10
descartar a presença de problemas clínicos, por exemplo.
Processo de avaliação
neuropsicológica
• A história de vida do paciente deve ser relatada por ele e
preferencialmente também por alguém que o conheça bem,
ainda que se trate de paciente adulto, uma vez que uma das
possíveis características do portador de muitas patologias é
ter uma auto-observação imprecisa.

11
Processo de avaliação
neuropsicológica
• A aplicação de testes, procurando integrá-los à história do
paciente e à observação clínica;

• Devolução dos resultados dos testes para o profissional que


encaminhou o paciente e com ele discutir conclusões
diagnósticas e terapêuticas conjuntas, se necessário;

• Dar a devolutiva para o paciente e/ou a família, ajudando-a


a compreender os sintomas do quadro, fornecer recursos de
manejo específicos (combinar regras e rotinas para
favorecer um ambiente estruturado e previsível, que ajude 12
o paciente a organizar suas tarefas diárias).
INSTRUMENTOS MAIS UTILIZADOS
Testes
No Brasil, os testes mais utilizados na avaliação de um modo geral são:

1. Escalas Wechsler de inteligência, nas suas versões para crianças em


idade escolar e adolescentes e para adultos;
2. Testes grafomotores: Bender, Figura Complexa de Rey, Teste da
figura humana;
3. Teste de Aprendizagem Áudio-Verbal de Rey (RAVLT);
4. Testes de Atenção: Dividida (TEADI), Alternada (TEALT), Escala de
Atenção Visual Seletiva (EASV), Teste de Atenção Concentrada (D2)
5. Wisconsin Card Sorting Test (WCST)

13
Testes
No Brasil, os testes mais utilizados na avaliação de um modo geral são:

6. Teste dos Cinco Dígitos


7. PROLEC
8. Neupsilin
9. Mini-Exame do Estado Mental – versão expandida (MMSE-2)
(idosos)
10. Testes de personalidade: Rorschach, TAT, CAT-A e CAT-H (para
crianças), teste das fábulas de Düss (para crianças), Pirâmides
Coloridas de Pfister, Teste Casa-Árvore-Pessoa (HTP)
11. Escalas específicas como: Escala de Disfunção Executiva de Barkley
(BDEFS), Escala de Avaliação da Impulsividade, Bateria Fatorial de
Personalidade (BFP), Escala Batista de Depressão, Inventário de 14
Habilidades Sociais (IHS-Del Prette) e Escala dos Pilares de
Resiliência (EPR).
TESTES DE ATENÇÃO
Atenção
Seleção e manutenção de um foco, seja de um
estímulo ou informação, entre as inúmeras que
obtemos através de nossos sentidos, memórias
armazenadas e outros processos cognitivos;

 A atenção voluntária ocorre por interesse do


sujeito em determinado assunto

 Sendo dividida em: atenção concentrada,


sustentada, seletiva, alternada e dividida.
Funções Mentais Superiores: Atenção

 Atenção concentrada (habilidade de sustentação do foco


atencional em um único estímulo)

 habilidade de se concentrar em um estímulo, enquanto


excluímos outras coisas à nossa volta,

 por exemplo, quando estamos estudando ou dirigindo.


Funções Mentais Superiores: Atenção

 Atenção sustentada (habilidade de manter uma reposta


estável durante uma atividade intensa e repetitiva, ou
seja, de manter o foco em uma tarefa por um período de
tempo contínuo sem se distrair

 por exemplo, se manter atento durante uma longa


reunião.
TESTE DE TRILHAS
Parte A
Funções Mentais Superiores: Atenção

• Atenção alternada (capacidade de alternar o foco).

• quando muda o foco da atenção ou alterna entre


diferentes tarefas que tenham diferentes níveis de
exigência de compreensão.

• Um exemplo é ler uma receita e depois a executar.


TESTE DE TRILHAS
Parte B
Funções Mentais Superiores: Atenção

• Atenção Seletiva (capacidade de ignorar um estímulo em


detrimento de outro).

• você consegue “selecionar” em que você presta atenção. Ela se


refere ao ato consciente de se concentrar e evitar distrações de
estímulos tanto externos, como barulhos, quanto internos,
como pensamentos desnecessários. Um bom exemplo de
atenção seletiva é conseguir se concentrar na voz do professor
em uma sala de aula lotada e barulhenta.
Teste de Trilhas para Pré-Escolares

 Percepção, atenção, rastreamento visual, velocidade e


rastreamento visuomotor, atenção sustentada e velocidade
de processamento

 A parte B também incorpora flexibilidade cognitiva

 4 a 6 anos
Teste de Atenção por Cancelamento

 Primeira parte – atenção seletiva (um único


estimulo)

 Segunda parte – atenção seletiva ( estímulo alvo-


dois componentes juntos)

 Terceira parte – atenção seletiva com alternância

 5 a 14 anos

 Jovens Adultos
Funções Mentais Superiores: Atenção
Existem alguns testes que são altamente dependentes
da atenção: aritmética, testes das fichas, substituição de
dígitos/símbolos, testes que envolvem percepção visual
de detalhes e testes de memória. A atenção está
bastante relacionada com a percepção (estímulos), com
a memória (principalmente de trabalho), compreensão
(foco/consciência) e com a função executiva
(resposta/planejamento).

Portanto, podemos inferir que a atenção nos


acompanha em quase todos os processos cognitivos e
alguns pesquisadores não a mede isoladamente.
TESTES DE MEMÓRIA
Memória

È uma das funções mais complexas

 Processo pelo qual as experiências passadas


levam a mudança de comportamento

 A memória comporta processos complexos pelos


quais os indivíduos codificam, armazenam e
resgatam as memórias

 Codificação: processamento da informação que


será armazenada
Memória

- Memória de longo prazo: capacidade maior para


o armazenamento de informações, que
permanecem com o indivíduo durante longos
períodos, podendo até ficar guardadas
indefinidamente;

- Memória episódica: relacionado ao aprendizado


de informações novas, ao momento da aquisição
e com melhora de armazenagem com a repetição
de estímulos;
Memória

Armazenamento: também chamada de retenção ou


conservação, é o processo que envolve o
fortalecimento das representações enquanto estão
sendo registradas e a sua utilização e da entrada de
novas informações

 Recuperação ou repescagem é o processo de


lembrança da informação anteriormente
armazenada.

 Dois mecanismos são utilizados na recuperação: o


resgate e o reconhecimento
Memória

Resgate: caracteriza-se por uma busca ativa das


informações já armazenadas

 Reconhecimento: envolve comparação de


estímulos anteriormente registrados com novos
estímulos. È uma função bastante útil para se evitar
falsas lembranças
 DECLARATIVA

Memória semântica: corresponde ao conhecimento de


fatos da vida em geral, como o idioma falado, o significado
das palavras, o nome de objetos e que não têm qualquer
ligação com as experiências dotadas de algum tipo de
emoção, como descrito na memória episódica;

 Memória episódica: relacionado ao aprendizado de


informações novas, ao momento da aquisição e com
melhora de armazenagem com a repetição de estímulos;

 Memória de longo prazo: capacidade maior para o


armazenamento de informações, que permanecem com o
indivíduo durante longos períodos, podendo até ficar
guardadas indefinidamente;
REY AUDITORY VERBAL LEARNING TEST
MEMÓRIA IMEDIATA INTERFERÊNCIA

BALÃO CARRO

FLOR MEIA

SALA PATO

BOCA FOGO

CHUVA SOFÁ

MÃE DOCE

CIRCO PONTO

PEIXE VASO

LUA LIVRO

CORPO PORTA

CESTA INDIO

LÁPIS VACA

MESA ROUPA

CHAPÉU CAIXA

MILHO RIO
PÓS INTERF. EVOCAÇÃO TARDIA (30) RECONHECIMENTO

BALÃO BALÃO LUA PATO AULA

FLOR FLOR GALO CESTA MILHO

SALA SALA FOGO LIVRO BOLO

BOCA BOCA CHAPEU PONTO PEIXE

CHUVA CHUVA VASO FLOR BOTÃO

MÃE MÃE MESA ISCA LEITE

CIRCO CIRCO LAGO BOCA MEIA

PEIXE PEIXE PORTA CHUVA JARDIM

LUA LUA DENTE CAIXA SOFA

CORPO CORPO RIO ROSA FESTA

CESTA CESTA COR CIRCO DOCE

LÁPIS LÁPIS INDIO CARRO SOL

MESA MESA BALÃO LÁPIS MAE

CHAPÉU CHAPÉU RUA VACA PAPEL

MILHO MILHO PLANTA SALA MAR

ROUPA FILHO VENTO

CORPO BOLA
HVLT 3
1 2 3 4 (20-25')
AÇÚCAR
TROMPETE
VIOLINO
CARVÃO
ALHO
QUEROSENE
BAUNILHA
MADEIRA
CLARINETE
FLAUTA
CANELA
GASOLINA
Total
Item Item
1. PIMENTA N 13.TROMPETE S
2. ALHO S 14. PORÃO N
3. MADEIRA S 15. CANELA S
4. TAMBOR N 16. FLAUTA S
5. ÓLEO N 17.ELETRICIDADE N
6. AÇÚCAR S 18. LUA N
7. BOLA N 19. QUEROSENE S
8. SAL N 20. BAUNILHA S
9. PADRE N 21. GASOLINA S
10. CADEIRA N 22. AREIA N
11. CARVÃO S 23. PIANO N
12. CLARINETE S 24. VIOLINO S
FIGURA COMPLEXA DE REY

• Original • Cópia
Figura Complexa de Rey

• Imediata • Tardia
Brief visuospatial memory
test
Memória não declarativa
 Habilidade para realizar algum ato ou comportamento que
originalmente exigiu esforço, mas que não requer resgate
consciente ou intencional da experiência

 Alterações no funcionamento dessa modalidade de memória


podem interferir na aquisição de habilidades rotineiras, como
dirigir um carro

 Diversas funções: (1) habilidades e hábitos adquiridos e


treinados progressivamente ex: andar de bicicleta, (2) pré
ativação ou priming relacionados ao córtex cerebral como nas
provas de reconhecimento, (3) condicionamento clássico
(amígdala) ex: reações de medo,
Memória de Curta Duração

 Associada ao tempo de recuperação de uma


informação, geralmente limitada em 1 minuto

 Limitada a uma quantidade de informação


mediana e que necessita ou do descarte ou da
aglutinação de novos conhecimentos para sua
ampliação (capacidade)

 Memória operacional: sistema de memória


responsável pelo arquivamento temporário de
informação e serve para que operações mentais
sejam realizadas no decorrer do mesmo
Memória Operacional

Permite que haja uso, gerenciamento e


organização de informação da
informação, ultrapassando os limites de
memória de curto prazo, que exigiram
reforço da informação

 Permite que uma informação seja


armazenada enquanto se realiza outra
operação similar ou mesmo uma tarefa
cognitiva simultânea. EX: problemas de
matemática
Subteste de dígitos ordem direta e inversa

ORDEM DIRETA ORDEM INVERSA


5-8-2 2-4
6-9-4 5-8
6-4-3-9 6-2-9
7-2-8-6 4-1-5
4-2-7-3-1 3-2-7-9
7-5-8-3-6 4-9-6-8
6-1-9-4-7-3 1-5-2-8-6
3-9-2-4-8-7 6-1-8-4-3
5-9-1-7-4-2-8 5-3-9-4-1-8
4-1-7-9-3-8-6 7-2-4-8-5-6
5-8-1-9-2-6-4-7 8-1-2-9-3-6-5
3-8-2-9-5-1-7-4 4-7-3-9-1-2-8
2-7-5-8-6-2-5-8-4 9-4-3-7-6-2-5-8
7-1-3-9-4-2-5-6-8 7-2-8-1-9-6-5-3
(máx.14) (máx. 14)

(máx. 28) T=__________


Memória Prospectiva

 Refere-se a capacidade de lembrar-se de executar uma ação


planejada para o futuro

 Requer que a pessoa recorde tanto da natureza de um


evento futuro, quanto da hora de sua ocorrência ou então se
lembre de um evento a ser tratado no futuro

 exemplos: consulta daqui um mês, almoço com as amigas


amanha, casamento daqui um ano

 Pacientes com TCE (tanto para a intenção quanto para o


tempo) e TDAH (erros na intenção futura (FE) podem
apresentar prejuízo nesta função
Memória Prospectiva

 avaliação: apresentação de uma situação futura e a


sustentação de um estímulo-alvo , por exemplo, uma
palavra a ser lembrada toda vez que um determinado
estímulo for apresentado

 Cambridge Test of Prospective Memory

 No Brasil escalas de AVDs


TESTES DE LINGUAGEM
Linguagem

O conceito de linguagem é definido pelo uso de um


meio organizado de combinar as palavras a fim de
se comunicar, embora a comunicação não se
constitua unicamente num processo verbal. As
formas não-verbais, como gestos ou desenhos
também são capazes de transmitir idéias e
sentimentos.
Testes para avaliação de Afasia

 Boston

 Token

 Cena do Roubo dos Biscoitos

 Avaliação Qualitativa
Teste de Nomeação de Boston
• O teste de nomeação Boston é amplamente
utilizado para avaliação de alterações de
nomeação.
TOKEN – Avalia Compreensão
TOKEN
Cena do Roubo dos Biscoitos
(Avalia Fluência espontânea)
Qualitativos
• Compreensão de Textos, Escrita e Leitura.

• Provérbios

• Pedir ao paciente para falar sobre sua


biografia ou história clinica (avaliar a fluência)
Avaliação da Linguagem para
dificuldade escolar
Compreensão de Sentenças Escritas e
Faladas
Teste de Discriminação Fonológica
(3 a 6 anos)
Teste de Nomeação Infantil
Prova Consciência Fonológica
( 3 a 14 anos)
TESTES DE PERCEPÇÃO
Percepção

Função cognitiva que se constitui de processos pelos


quais o sujeito é capaz de reconhecer, organizar e
dar significado a um estímulo vindo do ambiente
através dos órgãos sensoriais.

Ex: Agnosia
Bells Cancellation Test
Mede: Heminegligência

Material: O teste consiste em uma folha de sinos de


21,5 x 28 cm, onde sete linhas com 35 distratores
(chave, pássaro, carro, etc) e cinco figuras-alvo (sinos)
são apresentados. As figuras alvo são dispostas de
modo que aparecema cada cinco em sete colunas iguais
na página. O número de distractor também permanece
constante.

Laurent-Vannier et al. (2001) descreveram uma


adaptação para crianças de 2,5 a 8 anos usando ursos
de pelúcia ao invés de sinos.
Avaliação da percepção
• Leitura de uma história ou parágrafo –
negligência.
• Apresentação de uma imagem –
descrição de cenas – negligência visual.
• Cópia de frases ou sentenças –
desatenção visual para palavras.
• Desenho – cubos, formas geométricas,
relógio, etc.
Reconhecimento de Faces

– Fotos de Familiares

– Fotos de Pessoas Famosas

– Rostos (fisionomia)
Prosopagnosia
 Déficit na habilidade de reconhecer
faces
Expressão facial emocional
Discriminação visual

• Figuras com interferência


• Figuras sobrepostas
• Descrição de cenas
Hooper Organização Visual Test (VOT)

1958: Publicado por H. Elston Hooper com o


objetivo de diferenciar adultos com e sem lesão
cerebral (Spreen, 2006)

1983: Revisado

É um instrumento designado para medir a


habilidade de organização visuoespacial de
crianças, adultos e idosos.
Item 1:
peixe
Item 8:
caminhão
TESTES DE FUNÇÃO EXECUTIVA
Função Executiva

- Conceito neuropsicológico que se aplica às


atividades cognitivas responsáveis pelo
planejamento e execução de tarefas;

- incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a


tomada de decisões e a resolução de problemas.
Função Executiva: conjunto de processos cognitivos que,
de forma integrada, permite ao individuo direcionar
comportamentos a metas, avaliar eficiência e a adequação
desses comportamentos, abandonar estratégias ineficazes
em prol de outras mais eficientes e , desse modo resolver
problemas imediadtos, de médio e longo prazo (Malloy-
Diniz et al , 2008)
Avaliação das Funções Executivas
Inventário de Comportamento Frontal
 Apatia  Mão alienígena ou apraxia
 Falta de Espontaneidade  Preserveração ou obsessão
 Indiferença  Jocosidade excessiva
 Inflexibilidade  Impulsividade ou pobreza de
 Negligência com cuidados pessoais julgamento
 Desorganização  Acúmulo de objetos
 Perda de insight  Comportamento Impróprio
 Logopenia  Inquietação
 Demência Semântica  Comportamento de utilização
 Agressividade  Incontinência
 Hiperoralidade
 Hipersexualidade
PRINCIPAIS TESTES PARA AVALIAR F.E.
WISCONSIN
Torre de Hanoi
Torre de Londres
F.A.S e Animais
PRAXIA E VISUOCONSTRUÇÃO
Os termos praxias e visuoconstrução designam uma
esfera complexa do funcionamento humano, a da
capacidade de realizar atos voluntários no plano
prático

 habilidades que permitem executar ações voltadas a


um fim no plano concreto

 se vestir, escovar os dentes, construir um modelo


tridimensional
Organização e planejamento de estímulos visuais
Praxia e Visuoconstrução

AVALIAÇÃO
Atividades Gráficas Espontâneas

 Desenho da Figura Humana (observar a capacidade


de planejamento da construção da figura, as omissões e
as distorções realizadas.
CÓPIA: Figura Complexa de Rey
CÓPIA: Teste Gestáltico de Bender
Paciente com Dislexia
Atividades Construtivas:
CUBOS (WAIS III e WISC III): construção com cubos de
figuras tridimensionais a partir de modelos bidimensionais
Atividades Construtivas:
ARMAR OBJETOS (WAIS III e WISC III): juntar peças de
Um quebra cabeça para montar uma figura com significado
TESTES DE INTELIGÊNCIA
INTELIGÊNCIA GERAL

É UMA CAPACIDADE MENTAL MUITO GERAL QUE, ENTRE


OUTRAS COISAS, IMPLICA NA HABILIDADE PARA RACIOCINAR,
PLANEJAR, RESOLVER PROBLEMAS, PENSAR DE MANEIRA
ABSTRATA E APRENDER COM A EXPERIÊNCIA;

 NÃO É UM MERO CONHECIMENTO ENCICLOPÉDICO,


HABILIDADE ACADÊMICA OU UMA DESTREZA PARA RESOLVER
UM TESTE

 CAPACIDADE MAIS AMPLA E PROFUNDA PARA COMPREENDER


O AMBIENTE, PERCEBER, DAR SENTIDO ÀS COISAS, IMAGINAR O
QUE DEVE SER FEITO
INTELIGÊNCIA GERAL

 GENERALIDADE OBSERVADA NA ASSOCIAÇÃO ENTRE:

 INTELIGÊNCIA E RENDIMENTO ESCOLAR

 INTELIGÊNCIA E DESEMPENHO PROFISSIONAL

 INTELIGÊNCIA E CONHECIMENTO DE EVENTOS COTIDIANOS

 INTELIGÊNCIA E PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS

 INTELIGÊNCIA E PROBLEMAS DE SAÚDE EM GERAL


AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA
SON-R 2 1/2 - 7 [A] - Teste Não-Verbal De
Inteligência (Jacob A. Laros & Peter J. Tellegen)

O SON-R 2 1/2 - 7 [a] – Teste Não-Verbal de Inteligência tem


por objetivo a avaliação geral do desenvolvimento e das
habilidades cognitivas, fornecendo escores que avaliam
habilidades espaciais e viso-motoras e de raciocínio abstrato e
concreto, de crianças de 2 anos e 6 meses a 7 anos e 11 meses de
idade.

Tempo de aplicação: em torno de 30 minutos.

A correção pode ser manual ou informatizada através de


software incluso no kit, disponível para Windows 98, Me, NT,
2000, XP,Vista,Windows 7.
RAVEN MATRIZES COLORIDAS
RAVEN
COLÚMBIA
Objetivo:

 Fornece uma estimativa da


capacidade de raciocínio
geral de crianças (3 anos e 6
meses a 9 anos e 11 meses).
Avalia, especialmente,
capacidades que são
importantes para o sucesso
na escola, principalmente
as capacidades para
discernir as relações entre
os vários tipos de símbolos.
WISC IV

Objetivo avaliar a capacidade intelectual das crianças e o


processo de resolução de problemas. Faixa etária: 6 anos
e 0 meses a 16 anos e 11 meses .

É composto por 15 subtestes, sendo 10 principais e 5


suplementares, e dispõe de quatro índices, à saber:
Índice de Compreensão Verbal, Índice de Organização
Perceptual, Índice de Memória Operacional e Índice de
Velocidade de Processamento, além do QI Total.
WAIS III

Um dos mais importantes testes para avaliação clínica de capacidade


intelectual de adultos na faixa etária entre 16 e 89 anos, composto por
vários subtestes. Esta 1ª edição brasileira foi adaptada pela Dra. Elizabeth
do Nascimento e aprovada pela Psychological Corporation e pelo
Conselho Federal de Psicologia.

É um teste imprescindível para avaliações psicológicas e


neuropsicológicas, sendo indicado, particularmente, para avaliação de
adolescentes (com idades acima de 16 anos) e adultos, nos contextos
clínico, educacional e de pesquisa.
Raciocínio Matricial:

Avalia inteligência fluída, associada a capacidade da pessoa


resolver problemas, sobretudo problemas novos, inclui o
raciocínio lógico e a formação de conceitos.

Vocabulários

Avalia inteligência cristalizada, relacionada aos


conhecimentos que a pessoa adquiriu durante a vida
WASI
Objetivo
A Escala Wechsler Abreviada de Inteligência –WASI visa atender à necessidade
de uma medida breve de inteligência.

População
Crianças de 06 anos de idade até idosos na faixa etária dos 89 anos.

Aplicação
Individual.

Tempo
Aproximadamente 30 minutos para os 4 subtestes ou 15 minutos para aplicação
dos subtestes Vocabulário e Raciocínio Matricial.

Correção
Manual.
Descrição

A WASI fornece os tradicionais escores de QI Verbal, QI de Execução e


QI Total. A escala é também associada à WAIS-III e à WISC-III e fornece
tabelas para estimativa de faixas de escore QIT nestas escalas.

Está composta por quatro subtestes: Vocabulários, Cubos, Semelhanças e


Raciocínio Matricial. A administração desses quatro subtestes é uma
forma rápida de estimar o funcionamento cognitivo geral, verbal e não
verbal do indivíduo.

Permite avaliar vários aspectos cognitivos, como conhecimento verbal,


processamento de informação visual, raciocínio espacial e não verbal,
inteligência fluída e cristalizada em diversos contextos.
Avaliação da Compreensão de
Leitura
Técnica Cloze
 É apresentado ao paciente um texto com algumas
palavras omitidas, em geral com 300 palavras;

 As omissões devem ser substituídas por lacunas que


devem ser preenchidas com a palavra que dê sentido a
frase;

 Estão sendo realizados estudos com alunos do Ensino


Fundamental a estudantes Universitários
Teste Contrastivo de Compreensão Auditiva e de Leitura
Avaliação da Competência
Aritmética
Prova de Aritmética Seabra, Montineli e Capovilla

 6 a 11 anos

1. Subteste de leitura e escrita numéricas

1a) O sujeito deve ler e escrever números, por exemplo,


diante da sequência numérica escrita:
8, 37, 69, 152, 7.048

1b) Diante de números pronunciados pelo aplicador, o


sujeito deve escrever tais números de forma algébrica.
9, 76, 85, 210 , 3.492
Prova de Aritmética Seabra, Montineli e Capovilla

3) Subteste de relação maior-menor

8 --------2

69------------97

731-----------602

136---------100
Prova de Aritmética Seabra, Montineli e Capovilla

4) Subteste de cálculos montados

4 de adição, 4 de subtração, 4 de multiplicação e 4 divisão

5) Subteste de Cálculos orais

4 de adição, 4 de subtração, 4 de multiplicação e 4 divisão

6) Subteste de problemas por escrito

4 problemas que devem ser lido e solucionados


Prova de Aritmética Seabra, Montineli e Capovilla

3) Subteste de contagem númerica

2a) A criança deverá escrever os números na seguinte


sequência:
50 -52- ___- _____- ______ - ______

2b) A criança deverá escrever os números na seguinte


sequência:

30 – 27 -___-_____-_____-______
Avaliação da Escrita
Prova de Escrita sob Ditado
duas empada jile
aprender mostra ciparrro
também chupeta inha
gostava orgão calafra
casa florido dampém
pássaro ouça panduco
folhas gemido vesta
palavra boxe coeta
carro marreca ezal
conjunto vejam tarrega
texto olhava pejam
criança marca friença
Avaliação Qualitativa
Tipo de Erro Descrição Exemplos
Correspondência Há uma falha na representação do fonema por feto/veto
biuívoca um grafema que possui apenas um valor pato/bato
sonoro. Ou seja, ocorre uma troca fonológica.
Erros por falhas Há uma falha na escolha do grafema para sutso/susto
fonema-grafema representar o fonema. Difere do erro anterior casasa/casa
por envolver omissões, adições, transposições
ou inversões.
Juntura ou Ocorre a união ou separação de palavras a fundar/afundar
segmentação inteiras. emcima/ em cima
intervocabular
Correspondência Ocorre por desconhecimento de regras que horor/horror
Regular contextual alteram o valor da letra dependendo do çalada/salada
contexto. (r/rr, c/q, g/gu, uso do ç, nh/til/m/n mal/mau
antes de consoantes, l/u no fim da palavra brimcan/brincam
Avaliação Qualitativa

Tipo de Erro Descrição Exemplos


Correspondência Não existe uma norma gerativa que permita eguru/seguro
irregular decidir o grafema a ser utilizado para igarro/cigarro
independente de representar o fonema.
regras

Supercorreção Há tentativa de corrigir na transcrição que professoura


acarreta outro erro. muito/muito

Falha semântica Ocorre por desconhecimento do significado Escrever laranja sob a


de uma figura ou da nomeação de figura de uma
objetos/conceito banana.
Testes Utilizados
Métodos Horizontes
Objetivo: Avaliação das características:
motricidade fina, motricidade geral,
motricidade especifica, nível de
percepção e discriminação, universo
conceitual e vivencial, equilíbrio estático
e dinâmico, ritmo de trabalho, oscilação
de sua atenção e concentração, universo
vivencial, nível de independência, nível e
linguagem semântica, fonológico,
estrutural, domínio dos verbos e
circunstâncias e conhecimentos das
formas, reconhecimento das cores.
Teste Desempenho Escolar
O TDE é um instrumento que busca
oferecer de forma objetiva uma
avaliação das capacidades
fundamentais para o desempenho
escolar, mais especificamente da
escrita, aritmética e leitura. Indica
de uma maneira abrangente, quais
as áreas da aprendizagem escolar
que estão preservadas ou
prejudicadas no examinando. A
faixa etária abrange a avaliação
de escolares de 1ª a 6ª séries do
Ensino Fundamental, ainda que
possa ser utilizado com algumas
reservas, para a 7ª e 8ª séries.
ESCALAS E TESTES DE AVALIAÇÃO
Infantil
 CDI: Depressão Infantil
 MASC: Ansiedade Infantil
 SNAP: TDAH
 Vineland: Comportamento Adaptativo
 HTP
Adulto
 HAD
 ASRS-18: TDAH
 Escalas Beck
 GDS: Depressão em Idosos
 Testes de Rastreio Cognitivo (IDOSOS)
Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar - HAD

Instrumento de auto-preenchimento, com 14 questões de


múltipla escolha;

Compõe-se de duas sub-escalas (pontuação de 0-21), uma


para ansiedade e outra para depressão.

A HAD foi desenvolvida para ser aplicada a pacientes de


serviços não-psiquiátricos de hospital geral e de atenção
primária (Zigmond e Snaith, 1983), já tendo sido validado em
nosso meio (Botega et al, 1995).
Leia todas as frases. Marque com “X” a resposta que melhor
corresponder a como você tem se sentido na ÚLTIMA SEMANA. Marque
apenas uma resposta para cada pergunta.

A 1) Eu me sinto tenso ou contrariado:


3( ) A maior parte do tempo
2( ) Boa parte do tempo
1( ) De vez em quando
0( ) Nunca

D 2) Eu ainda sinto gosto pelas mesmas


coisas de antes:
0( ) Sim, do mesmo jeito que antes
1( ) Não tanto quanto antes
2( ) Só um pouco
3( ) Já não sinto mais prazer em nada

A 3) Eu sinto uma espécie de medo, como


se alguma coisa ruim fosse acontecer:
3( ) Sim, e de um jeito muito forte
2( ) Sim, mas não tão forte
1( )Um pouco, mas isso não me preocupa
0( ) Não sinto nada disso
D 4) Dou risada e me divirto quando vejo
coisas engraçadas:
0( ) Do mesmo jeito que antes
1( ) Atualmente um pouco menos
2( ) Atualmente bem menos
3( ) Não consigo mais

A 5) Estou com a cabeça cheia de


preocupações:
3( ) A maior parte do tempo
2( ) Boa parte do tempo
1( ) De vez em quando
0( ) Raramente

D 6) Eu me sinto alegre:
3( ) Nunca
2( ) Poucas vezes
1( ) Muitas vezes
0( ) A maior parte do tempo
A 7) Consigo ficar sentado à vontade e
me sentir relaxado?
0( ) Sim, quase sempre
1( ) Muitas vezes
2( ) Poucas vezes
3( ) Nunca

D 8) Eu estou lento para pensar e fazer as coisas:


3( ) Quase sempre
2( ) Muitas vezes
1( ) De vez em quando
0( ) Nunca

A 9) Eu tenho uma sensação ruim de medo, como um frio na barriga ou um


aperto no estômago:
0( ) Nunca
1( ) De vez em quando
2( ) Muitas vezes
3( ) Quase sempre
A 13) De repente, tenho a sensação de
entrar em pânico:
3( ) A quase todo momento
2( ) Várias vezes
1( ) De vez em quando
0( ) Não sinto isso

D 14) Consigo sentir prazer quando assisto um bom programa de


televisão, de rádio, ou quando leio alguma coisa:
0( ) Quase sempre
1( ) Várias vezes
2( ) Poucas vezes
3( ) Quase nunca

Correção

HAD-A - sem ansiedade, 0 a 8; com ansiedade, > 9;


HAD-D - sem depressão, 0 a 8; com depressão, > 8.
Muito Obrigada pela Atenção

Você também pode gostar