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Ermelinda Hoana Curso: Psicologia Social

2. Contribuiu significativamente para o entendimento dos processos psíquicos. Luria


desenvolveu uma série de testes neuropsicológicos durante seu trabalho clínico com pacientes
neurológicos vítimas da Segunda Guerra Mundial, a partir do qual fez análises do funcionamento
de várias partes do cérebro e suas funções integrativas.

3. Relação entre o cérebro e transtorno psicológicos: Transtornos mentais geralmente têm


quadros específicos, mas é comum encontrar pacientes em que os sintomas são bastante
semelhantes. Por exemplo, uma pessoa diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizado
pode sentir sintomas de depressão, enquanto uma pessoa depressiva pode apresentar traços de
ansiedade. Os médicos chamam essa apresentação conjunta de comorbidade, algo que, de acordo
com os especialistas do estudo, acontece de forma frequente. Segundo eles, por exemplo, até
90% dos pacientes com ansiedade têm critérios para serem enquadrados com transtornos de
humor, enquanto até 70% dos pacientes com transtornos de humor atendem os critérios para
serem diagnosticados com transtorno de ansiedade.
É justamente essa semelhança que estimulou os cientistas a analisar se, de fato, essas doenças
mentais possuíam uma semelhança do ponto de vista neurológico, ou seja, uma origem comum
dentro do cérebro.

4. As dificuldades enfrentadas pelas famílias na relação com a realidade Das pesssoas com


doenças neurológicas são permeadas pelo descompasso temporal (paciente-família-sociedade),
sentimentos de culpa (a família não entende onde errou, como não percebeu antes os sintomas),
de perda, pela dificuldade de comunicação e interação e pelos. No entanto, a família precisa ser
preparada para participar, opinar, decidir e se co-responsabilizar pelo cuidado, pois a mesma é de
fundamental importância para a manutenção da pessoa com doenças neurológicas fora da
instituição psiquiátrica, o que reforça a necessidade de ser preparada e apoiada pelos
profissionais de toda a rede.
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5. Além de possibilitar o diagnóstico, a avaliação neuropsicológica precoce também serve para


identificar a intensidade dos distúrbios cognitivos. Assim, é possível acompanhar a evolução do
quadro clínico de pacientes, por exemplo, com Alzheimer, ou, ainda, monitorar a recuperação
cognitiva em pacientes em reabilitação.
Por outro lado, Shaywitz (2006) defende a importância da intervenção precoce mesmo para as
crianças que ainda não preencham critérios suficientes para serem elegíveis para o diagnóstico de
dislexia pois mais tarde estas crianças podem vir a ter problemas significativos de leitura.

6. A avaliação neuropsicológica tem como intuito avaliar processos cognitivos dos seres


humanos e pode ser utilizada com diversos objetivos, seja na tentativa de reconhecer uma
questão em específico ou para avaliar a condição neuropsicológica de maneira geral.
O paciente também pode ser internado por distúrbios menos sérios que não podem ser
adequadamente tratados em outro lugar (como em casa ou em um centro de cirurgia
ambulatorial). Um médico – o clínico geral, um especialista ou um médico do setor de
emergência – determina se o paciente tem um problema médico sério o suficiente para
justificar a internação.

7. As indicações para uma avaliação neuropsicológica são: Perda de memória, Déficit das
funções executivas, como planejamento e organização, Dificuldade para se concentrar, Déficit de
atenção, Déficit de raciocínio, Dificuldades de aprendizagem, Dificuldade com resolução de
problemas, Déficit das habilidades perceptivas e motoras.

8. O paciente deve ser ser internado por distúrbios menos sérios que não podem ser
adequadamente tratados em outro lugar.

9. A terapia rogeriana pode ser definida como uma abordagem não-diretiva e empática, com o
objetivo de empoderar e motivar o cliente ao longo do seu processo terapêutico. Ou seja, valoriza
a experiência do paciente.
Grande parte das outras abordagens praticadas na época viam o sujeito como inerentemente
imperfeito, dotado de pensamentos e comportamentos problemáticos que o faziam buscar
acompanhamento psicológico.
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Apresentando um novo pensamento, Rogers elaborou esse modelo de terapia sob o entendimento
de que cada pessoa tem capacidade e desejo de crescimento pessoal. Para ele, essa “tendência de
atualização” impulsionava o sujeito a buscar terapia.
Nessa abordagem, o terapeuta tem o desafio de aprender a reconhecer e confiar no potencial
humano, ao fazer o uso da empatia e da consideração positiva incondicional para ajudar o cliente
no seu processo de desenvolvimento pessoal. Assim, o terapeuta oferece suporte, orientação e
estrutura para que o sujeito possa descobrir soluções personalizadas dentro de si.

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