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UNIVERSIDADE WUTIVI

Faculdade de ciências sociais e humanas

Licenciatura no curso de psicologia clínica

3˚ ano

Estudo de caso clínico

Trabalho submetido em cumprimento dos requisitos para avaliação e administração ao


grão de licenciatura em psicologia clínica

Estudante:

Júlia Baltazar langa

Docente:

Augusto Guambe

Boane, Maio de 2020


Introdução

O presente trabalho de pesquisa tem como tema estudo de caso clínico da esquizofrenia.

A esquizofrenia é uma desordem psiquiátrica crônica de bastante recorrência nos serviços de


psiquiatria e que se caracteriza por episódios de psicose com alterações sensoperceptivas,
como alucinações, desordem nos pensamentos e no julgamento da realidade, alteração nas
emoções, afeto, cognição e comportamentos, sendo esses intercalados por períodos de
abrandamento.

Objetivo geral

Estudo de caso clínico da esquizofrenia

Objetivos específicos

• Falar da instituição visitadas;

• Fazer a descrição da visita da instituição;

• Fazer a descrição do caso clínico;

• Fazer a intervenção no caso clínico.

Descrição da visita
Irmãs hospitaleiras fundada na Espanha em 1894, foi fundado em Moçambique em 1958
surgiu na necessidade de atender as pessoas com doenças mentais sobretudo as mulheres.

Trabalham na área de reabilitação psicossocial contam com pacientes externos e internos com
crianças com múltiplas deficiências e adolescentes com reabilitação, quanto a divisão dos
departamentos são dois, onde o atendimento é direcionado a crianças em um dos
departamentos e em outro para adolescentes e adultos, que contam com consulta de
psiquiatria, psicologia Pedopsiquiatria, consulta e acompanhamento da terapia de fala,
ocupacional, fisioterapia acompanhamento e reabilitação social.

Estudo de caso clinico

Identificação

Nome: E.S

Idade:23

Gênero:M

Naturalidade: beira

Estado civil: solteiro

Filhos: sem filhos

Religião: não professa nenhuma religião.

Queixa principal

Segundo a mãe começou a agressividade insônia a ouvir vozes e falava sozinho na língua do
pai.

História da doença actual

segundo a mãe em 2016 começou com agressividade a insônia a ouvir vozes foi levado ao
hospital central de Maputo onde foi levado no neurologista onde começou o tratamento.

A mãe prefere que quando começaram as crises falava na língua do pai que vive na beira
paciente nasceu de parto normal crescimento normal não bebe não fuma já foi diagnosticado
com esquizofrenia

História patológica progressiva

Paciente MS em tratamento da esquizofrenia o médico psiquiatra receitou que tomasse


risperidona 2 MG haloperidol 5mg biperideno 2mg.

Foi hospitalizado em 2016 no início das crises esquizofrénicas, sem nenhuma doença crônica
ou alergia.
Histórico familiar:

Sem históricos de esquizofrenia na família

Exames complementares:

HIV negativo

Diagnóstico:

O diagnóstico de esquizofrenia é totalmente clínico, com base na história do paciente e


exame psíquico, não há exames laboratoriais para confirmar esse transtorno. muitos dos
sintomas estão presentes em outros quadros psicóticos.

Segundo o DSM V5, os critérios diagnósticos são, no mínimo, 1 mês de pelo menos 2
sintomas: alucinações, delírios, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente
desorganizado ou catatônico ou sintomas negativos, como embotamento afetivo e retraimento
social. Sendo que, pelo menos 1 deles deve ser um sintoma positivo (alucinação, delírio ou
discurso desorganizado) para fechar diagnóstico.

Além disso, é preciso prejuízo notório na atividade profissional ou nas relações interpessoais
ou no autocuidado e imprescindível descartar episódios de mania e efeito de substâncias
psicoativas.

Intervenção:

Paciente E.S de 23 anos de idade sem filhos com décima classe de escolaridade,
diagnosticado com esquizofrenia Hebefrénica que segundo a mãe apresenta comportamento
agressivo, insônia, fala sozinho e comportamento desorganizado.

O tratamento deste transtorno deve ser feito com associação entre medidas não
medicamentosas e o uso de antipsicóticos. A terapia ocupacional e a cognitivo –
comportamental são as principais intervenções psicossociais com efeito positivo no
tratamento da esquizofrenia e têm como objetivo promover maior autonomia aos pacientes,
assim como reabilitá – los para a vida em sociedade.

No tratamento farmacológico, os atípicos podem ser a primeira escolha, já que possuem


menos efeitos colaterais e menos sintomas extrapiramidais que os típicos. Eles agem como
antagonistas dopaminérgicos e, por isso, atuam nos sintomas positivos. A Risperidona,
prescrita ao paciente, é amplamente utilizado, mas a escolha deve basear – se na história
clínica do paciente e no conhecimento dos efeitos colaterais de cada uma das drogas
disponíveis. Em surtos psicóticos e situações de emergência e risco, como agitação
psicomotora e agressividade, a internação pode ser considerada.
Vai continuar a fazer a medicação para combater os sintomas e melhorar a qualidade de vida,
serão realizadas psicoterapia individuais assim como em grupo para o melhorar sua relação
individual, comunicação, restabelecimento de padrões emocionais e pensamentos bem como
ajudar a lidar com a esquizofrenia.

O paciente será ensinado a controlar o stress, deve participar de atividades físicas meditação
aula de teatro para evitar que o paciente fique sem ocupação e que fique estressado uma vez
que o stress é um gatinho para a esquizofrenia.

Na Psicoterapia individual

Ao abrir espaço para expor seus medos e suas angústias, a psicoterapia individual ajuda o
paciente a entender as próprias emoções. Esse é o primeiro gatilho para que ele aprenda a
conviver com a doença e a controlá-la.

Psicoterapia em grupo

Aliada ao tratamento farmacológico, a psicoterapia em grupo oferece excelentes resultados ao


auxiliar no resgate da autoconfiança. Durante as sessões, o paciente tem a oportunidade de
dividir seus medos e suas preocupações com outras pessoas que têm esquizofrenia.

Terapia ocupacional

O objetivo da terapia ocupacional é possibilitar que o paciente exercite sua mente e seu corpo
por meio de dinâmicas e atividades diversas. Realizado junto com outros participantes, o
método contribui com a melhora da autoestima.

Terapia do avatar

A terapia do avatar é uma técnica utilizada principalmente para combater as alucinações


auditivas. Ela consiste em colocar o paciente “cara a cara” com um ícone computadorizado
que simula o som ouvido pelo paciente durante um episódio de crise.

Conclusão
A esquizofrenia é um conjunto de transtornos psiquiátricos graves e incapacitantes que
caracterizado por alterações no pensamento, emoções e comportamento, que pode ser
causado por fatores genéticos, ambientais e alteração em neurotransmissores.

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