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DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
TEMA:
CINTURÃO DE MOÇAMBIQUE E DE ZAMBEZE
DISCENTES: DOCENTE:
ASSURA, CUSTÓDIO FRANCISCO PROFª. DR.ª. FÁTIMA CHAÚQUE
CHAÚQUE, ZÉLIO SALOMÃO
SITÓE, EDILSON VAGNER
YOVENHERIVA, CARLOS FRANCISCO
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Cinturão de Moçambique e de Zambeze. 2016. Tectónica, Cursos: Geologia A. e Cartografia e P. G
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1:Escala geológica de tempo. (Fonte:https://www.google.com/search?
q=ESCALA+GEOLOGI+CA+DE+TEMPO&client=firefox-
b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiGvZPgqKjQAhWJL8AKHVmbASkQ_AUI
CCgB&biw=1366&bih=657#imgrc=LQsn1xZtWrBHAM%3A) ………………………………..6
Figura 3:Principais cinturões moveis e cratões na Africa Austral, nota-se que o cinturão de
Moçambique corta ortogonalmente as rochas mais antigas do cratão de Zimbabwe e de
Tanzânia………………………………………………………………………………………….10
Figura 5:Mapa da parte sul do Orógeno Leste Africano mostrando principais unidades
geológicas no Leste e Sudeste da Árica, Madagáscar, sul da Índia, Sri Lanka e East Antartica
(Shackleton, 1976 & Lawver et al., 1998). Cinturões: C=Cóbuè; LI=Limpopo; LU=Lúrio;
M=Manica; UB=Ubendiano; V=Vohibory; ZA=Zambezi. Ofiolitos: WP=Oeste de Pokot;
B=Baragoi; M= Moyale. A inserção, na zona de transcorrência de Manica, indica a área de
estudo. (Fonte: Adaptado de CHAÚQUE, Fátima 2012) ……………………………………..14
Figura 6:Ilustração dos blocos que colidiram para formar a orogenia Pan-Africana. Adaptado de
Kusky 2003………………………………………………………………………………………15
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Cinturão de Moçambique e de Zambeze. 2016. Tectónica, Cursos: Geologia A. e Cartografia e P. G
1. INTRODUÇÃO
Diversas teorias tentam explicar o mecanismo pelo qual se produz o movimento que gera a
formação de montanhas na superfície da Terra. Desde a década de 1960, a mais aceita é a teoria
da tectônica de placas, segundo a qual as cadeias de montanhas se produzem como resultado de
choques entre as grandes placas que formam a crosta terrestre.
Orogênese ou orogenia é o nome dado aos movimentos causadores do aparecimento de
montanhas. Com a evolução do conhecimento geológico, porém, passou a abranger também os
movimentos de produção da crosta continental. A maioria das cadeias de montanhas é formada
de rochas intensamente dobradas e cavalgadas, enquanto as áreas da crosta correspondentes a
planaltos e planícies normalmente exibem evidências de pouca deformação. A orogênese afeta,
geralmente, faixas estreitas e longas da crosta, chamadas cinturões orogenéticos, e inclui, quase
sempre, dobramento intenso associado ou não a falhas inversas do tipo acavalamento (falhas de
empurrão).
Os cinturões orogenéticos se desenvolveram a partir de cerca de 2,5 bilhões de anos atrás, início
do éon proterozóico, ao longo de margens continentais. Sua formação se inicia com uma fase de
sedimentação extensiva e vulcanismo, seguida de plutonismo, metamorfismo e deformação, com
consequente espessamento e ascensão dos terrenos submetidos aos movimentos compressionais.
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Muitos autores admitem que as orogêneses têm caráter cíclico e ocorrência universal. Desse
modo, toda a crosta seria submetida a processos orogenéticos intensos durante períodos curtos,
alternados com fases mais longas em que predominariam movimentos lentos e gerais. Alguns
associam a esses ciclos fenômenos climáticos e de evolução biológica. A ideia mais
generalizada, no entanto, é que a crosta está em contínuo movimento, que se manifesta em locais
diferentes, com diversas intensidades, mas que pode incluir épocas de maior intensidade. Os
cinturões orogenéticos corroboram essa ideia.
Abaixo, temos a escala geológica de tempo que nos será útil na identificação das eras e períodos
geológicos de dados eventos geológicos mencionados no presente trabalho de investigação.
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Fig. 1 Escala geológica de tempo. (Fonte:https://www.google.com/search?
q=ESCALA+GEOLOGI+CA+DE+TEMPO&client=firefox-
b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiGvZPgqKjQAhWJL8AKHVmbASkQ_AUI
CCgB&biw=1366&bih=657#imgrc=LQsn1xZtWrBHAM%3A ).
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1.1 OBJECTIVOS
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2. METODOLOGIA
Revisão bibliográfica:
Nessa etapa foi feita a consulta de diversos artigos da internet inerentes ao tema em
questão, bem como a consulta de literaturas disponíveis sobre o tema;
Compilação do trabalho final:
Com base na diversidade informativa adquirida nas fontes consultadas, seguiu-se a
compilação das mesmas e a elaboração final do presente trabalho.
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3. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E GEOLÓGICO DO CINTURÃO DE
MOÇAMBIQUE
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Figure 3: Principais cinturões moveis e cratões na Africa Austral, nota-se que o cinturão de
Moçambique corta ortogonalmente as rochas mais antigas do cratão de Zimbabwe e de Tanzânia.
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Em locais desse cinturão temos terrenos de alto grau metamórfico como granulitos, gnaisses de
alto grau e migmatitos (Pinna et al, 1993). Há também menor evidências de complexos intrusivos
alcalinos em diferentes localidades, tais como a estrutura de Monapo, bem como na região
cinturão do Lurio. Ocasionalmente há evidência de terrenos vulcano-clásticos (Macey et al,
2006).
Junto à margem leste do Cratão do Zimbabwe, ocorrem rochas supracrustais de idade
proterozóica incluídas no Grupo de Ruchinga e Gairezi, e os seus possíveis equivalentes
metamórficos de alto grau acompanhados por rochas meta-ígneas do Arco magmático de Báruè .
Caracterizado por rochas granitoides de alto-grau, interpretadas como oriundas de margens
deformadas de continentes em colisão. Esses processos de colisão continente-continente, do tipo
Himalayano, retrabalharam regiões amplas de margens cratônicas antigas e dessa forma o
Cinturão de Moçambique seria um cinturão policíclico, afetado por intenso tectonismo desde o
final do Neoproterozóico até o Paleozóico inferior.
Todos tipos de Rocha deste Cinturão são encontrados no Complexo de Bárue
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Figure 1: Litologias que fazem parte do Cinturão de Moçambique em Moçambique e em alguns
países vizinhos a oeste.
O Cinturão do Zambezi, com direções estruturais próximas de E-W, situa-se ao longo da margem
setentrional do Craton do Kalahari (figura 4), como extensão dos cinturões orogênicos
PanAfricanos Damara e Lufiliano. A margem sul do cinturão está claramente demarcada na
Zámbia, onde trunca as estruturas Mesoproterozóicas do Bloco Choma-Kalomo, e no Zimbabwe,
onde corta e reativa a parte norte do cinturão Paleoproterozóico Magondi e o núcleo Arqueano
do Zimbabwe. Por outro lado, as estruturas E-W do cinturão parecem rodear a margem oriental
do cráton, fundindo-se com as estruturas N-S do cinturão de Moçambique, embora as relações
estruturais nesta região crítica ainda necessitam de melhor definição.
Na parte oriental do Cinturão Zambezi, na região norte do Zimbabwe, rochas migmatíticas Meso
a Paleoproterozóicas, em facies granulito de alta pressão, que pertencem ao Terreno Alóctone
Zambezi, estão justapostas tectonicamente contra rochas supracrustais da Suite Metamórfica
Rushinga, que incluem rochas metavulcânicas félsicas datadas em ca. 795 Ma (Hargrove et al.,
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2003). A estrutura dominante na região é um empurrão com vergência para Sul, em que as
rochas supracrustais sofreram metamorfismo em condições de facies anfibolito durante a fase
principal da orogenia Pan-Africana, entre 550 e 530 Ma (Vinyu et al., 1999, Hargrove et al.,
2003), temporalmente coincidente com o metamorfismo de alto grau datado em Malawi e no
norte de Moçambique.
Fig.5 Mapa da parte sul do Orógeno Leste Africano mostrando principais unidades geológicas no
Leste e Sudeste da Árica, Madagáscar, sul da Índia, Sri Lanka e East Antartica (Shackleton, 1976
& Lawver et al., 1998). Cinturões: C=Cóbuè; LI=Limpopo; LU=Lúrio; M=Manica;
UB=Ubendiano; V=Vohibory; ZA=Zambezi. Ofiolitos: WP=Oeste de Pokot; B=Baragoi; M=
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Cinturão de Moçambique e de Zambeze. 2016. Tectónica, Cursos: Geologia A. e Cartografia e P. G
Moyale. A inserção, na zona de transcorrência de Manica, indica a área de estudo. (Fonte:
Adaptado de CHAÚQUE, Fátima 2012)
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5. HISTÓRIA GEOLÓGICA DO CINTURÃO DE MOÇAMBIQUE
Os modelos mais recentes sugerem que o Cinturão de Moҫambique foi formado durante colisão
neoproterozóica entre o Godwana Ocidental e o Oriental, após o encerramento do Oceano
Moçambicano. Shackleton (1986) e Burke e Sengo (1986) sugeriram que Cinturão de
Moçambique evoluiu como resultado de processos tectónicos envolvendo colisão continente-
continente, seguido de deslocamento horizontal durante a falha transcorrente de corte paralela à
sutura (isto é a extensão lateral) a parte NE do Cratão (Etiópia e Kenya). Eles também apontaram
a existência de várias suturas possíveis marcadas por ofiólitos na parte NE do Cinturão de
Moçambique (de idade tardia Proterozóico) e implícitas destes para representar colisão sucessiva
durante a formação do cinturão. Estas suturas ofiolíticas meridional foram rastreadas, do Escudo
Arábico-Nubian (ANS) para o sul do Kenya, e estão associados com o baixo grau (fácies xisto
verde) e assembleias de arco de Ilha.Em contraste, mais ao sul, metassedimentos de alto grau e
granitóides gneisses dominam o Cinturão de Moҫambique do Este de África (Tanzânia e
Moçambique).
Figure 6: Ilustração dos blocos que colidiram para formar a orogenia Pan-Africana. Adaptado de
Kusky 2003.
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6. FÁCIES METAMÓRFICAS E GEOCRONOLOGIA
O elevado fluxo de calor normalmente associado aos arcos magmáticos provocam metamorfismo
de alta temperatura e baixa pressão típicos de muitas áreas, produzindo uma assembleia mineral
característica de fácies metamórficas anfibolíticas de alto grau e granulíticas, geralmente
acompanhada por migmitizaҫão extensa. Há distribuição de muitas suites de TTG calco-alcalino
de Grenviliana e idades mais jovens.
Pinner et al 1993; Moller et al 1998,2000; Manhiça et al 2001 mostram que a maioria destas
idades 550Ma são temperaturas de bloqueio metamórfico, ou idades de arrefecimento, e que em
muitas áreas, as idades de cristalização das rochas metamorfizadas e deformadas são comumente
1200-1000Ma e mais velhas. Estas idades de 1200-1000Ma datadas estão associadas com a fusão
do supercontinente Rodínia, durante um período de extensa atividade tectônica (Grantham et al,
2003).
Em norte de Moçambique em direcção a sul, existe uma área com rochas com a composição
calco-alcalina e consistindo de tonalito e gnaisses trondjhemitico formam uma significante
componente de supergrupo de Nampula (Pinnaet al. 1993). As rochas datam entre 1100 e 800Ma
segundo método Rb-Sr (Pinnaet al. 1993; Cadoppiet al. 1987) e maioritariamente tem baixa
razão 87Sr/86tipico de adições crustais juvenis. As rochas são comumente migmatizadas e têm
localmente ortopiroxena desenvolvida em zonas de metamorfismo desigual.
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al. 2001) e o Cinturão de Namama (Cadoppi et al. 1987). Em todos estes três cinturões foram
geocronologicamente evidenciadas deformações significativas e metamorfismo de rochas
1100Ma durante a Orogenia Pan-Africana entre 460 e 650Ma (Kröneret al. 1997; Jamal et al.
1999; Manhica et al. 2001). O sentido de movimento destas zonas é tipicamente sinistral
(Cadoppi et al. 1987; Manhica et al. 2001) ou transpessional com ambas geometrias srike-slip e
dip-slip (Thomas et al. 2001). A deformação em Norte de Moçambique com 550Ma tem direção
SE (Thomas et al 2001) é diretamente oposta a direção NW das estruturas da Rodínia
(Sverdrupfjella) em Antártida (Grantham 1992; Granthan et al 1995, 2003).
Manhica et al (2001) descreveu uma zona de forte cisalhamento com orientação N-S ao longo da
camada entre Cratão de Kalahari e cinturão de Moçambique, com sentido sinitral, zona de
cisalhamento possivelmente activa à 470Ma como indica o Método Ar-Ar em mica. No norte de
Moçambique a orientação da lineação de estiramento define um quadrante de direção
suavemente de Oeste para Este, sugerindo que existe Strike-slip transpression de grau elevado ao
longo destas estruturas com ambas strike-slip e dip- slip (Thomas et el 2001).
Medições das direcções de lineação dentro do cinturão cisalhado do Lúrio indicam que inclina
suavemente para o WSW, aproximadamente paralela ao strike e possivelmente implicando um
sentido de movimento strike-slip. Cinturão de Lúrio separa o complexo Highland do complexo
Vijyan. Se a correlação do cinturão cisalhado em Sri Lanka com aquele em Lúrio esta correcta,
então a idade do cisalhamento deve ser similar (600Ma), a idade de formação da migmatizaҫão
no cinturão de Lúrio (Jamal et al. 1999).
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6.CONCLUSÃO
A crusta do cinturão de Moçambique, na parte sul é dominada por Rodinia com magmatismo que
data de 1000-1200Ma (idade de cristalização)que foi retrabalhada e sofreu um metamorfismo
overprint térmico durante a orogenia Pan-Africana no Neoproterozoico, onde ouve colisão entre
Gondwana Ocidental e Gondwana Oriental formando uma elevação de tipo Himalaia e uma
extensão lateral com uma orientação aproximadamente N-S.
Há predominância de fácies metamórfica anfibólicas e granulíticas, típicas de metamorfismo de
alto grau, resultantes do retrabalhamento e overprint térmico.
O Cinturão do Zambezi, com direções estruturais próximas de E-W, situa-se ao longo da margem
setentrional do Craton do Kalahari, como extensão dos cinturões orogênicos PanAfricanos
Damara e Lufiliano. Na parte oeste do cinturão de Zambezi na Zâmbia ocorre uma sequência
metassedimentar de clásticos e carbonatos, que inclui rochas vulcânicas félsicas em sua parte
basal, datadas em 880 Ma (Johnson et al., 2007). Estes autores correlacionaram esses
metassedimentos com o Grupo Roan do Super-Grupo Katanga, no Arco Lufiliano, e sugerem
que ambas as unidades se formaram em bacias de rifte restritas, ao longo da margem meridional
do Craton do CongoTanzania-Bangweulu. A parte superior dessa sequência inclui uma série de
inclusões de rochas maficas e ultramáficas, que sofreram metamorfismo em grau variável, até
fácies eclogito (Vrána et al., 1975; John et al., 2003). Essas rochas preservam assinatura química
típica de ambiente de litosfera oceânica, e são interpretadas como relictos de crosta oceânica
subductada. Na parte oriental do Cinturão Zambezi, na região norte do Zimbabwe, rochas
migmatíticas Meso a Paleoproterozóicas, em facies granulito de alta pressão, que pertencem ao
Terreno Alóctone Zambezi, estão justapostas tectonicamente contra rochas supracrustais da Suite
Metamórfica Rushinga, que incluem rochas metavulcânicas félsicas datadas em ca. 795 Ma
(Hargrove et al., 2003). A estrutura dominante na região é um empurrão com vergência para Sul,
em que as rochas supracrustais sofreram metamorfismo em condições de facies anfibolito
durante a fase principal da orogenia Pan-Africana, entre 550 e 530 Ma (Vinyu et al., 1999,
Hargrove et al., 2003), temporalmente coincidente com o metamorfismo de alto grau datado em
Malawi e no norte de Moçambique.
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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROSS, Juarandyr Luciano. Os fundamentos da Geografia da Natureza. In
ROSS,Juarandyr Luciano (2009). Geografia do Brasil. 6 ed. São Paulo: Editora da
Universidadede São Paulo;
Https://www.google.com/search?q=ESCALA+GEOLOGI+CA+DE+TEMPO&client=firefox-
b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiGvZPgqKjQAhWJL8AKHVmbASkQ_AUI
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