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FREQUÊNCIA PSICOPATOLOGIA RESUMO DOS RESUMOS

Organicista: doença mental como entidade natural manifestada por sintomas que podem ser classificadas e descritas.

Perspetiva psico-funcional funções psíquicas do indivíduo,

em si aquilo que é relacional.

Perspetiva social: Os sintomas (ex. os delírios) estão ligados ao contexto social em que é elaborado. Aquilo que o
paciente diz é comparado com as ideias do observador e com a sociedade que vivem

Mais frequentes no adulto: depressão, TUS, transtornos de ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia.

Transtorno depressivo maior pelo menos 2 semanas; doenças prevalentes podem complicar (DM, obesidade,
doenças cardiovasculares), neuroticismo.

Transtorno depressivo persistente (distimia) pelo menos 2 anos (crianças e adolescentes- 1 ano); inicio precoce e
insidioso, cronico, neuroticismo elevado, genético mais probabilidade.

Transtorno disfórico pré-menstrual expressão de labilidade do humor, irritabilidade, disforia ansiedade,


sensibilidade ou inchaço das mamas. Durante um ano em quase todos os ciclos menstruais e efeito adverso no
trabalho ou no funcionamento social. Delírios e alucinações, risco de suicídio.

Síndrome pré-menstrual não será necessária a presença de um mínimo de 5 sintomas

Dismenorreia síndrome dolorosa da menstruação.

Transtorno bipolar I A pessoa já apresentou, no mínimo, um episódio maníaco completo (que tenha impedido de
desempenhar suas funções normalmente ou que inclua delírios) e, normalmente, episódios depressivos.

Transtorno bipolar II A pessoa já apresentou episódios depressivos graves, no mínimo um episódio maníaco mais
leve (hipomaníaco), mas nenhum episódio maníaco completo.

Transtorno bipolar inespecífico ou Transtorno Ciclomítico Algumas pessoas apresentam episódios que lembram um
transtorno bipolar, mas que são mais leves e não atendem aos critérios específicos de transtorno bipolar I ou II.

Sintomas comuns: Autoestima inflada ou grandiosidade; Redução da necessidade de sono; Fuga de ideias,
pensamentos acelerados; Distratibilidade; Aumento da atividade dirigida a objetivos; Envolvimento excessivo.

Medicamentos: A associação de lítio com antidepressivos e anticonvulsivantes tem demonstrado maior eficácia para
prevenir recaídas.
Antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar uma guinada rápida da depressão para
a euforia, ou acelerar a incidência das crises.

Psicose Quando uma pessoa está psicótica ela avalia incorretamente a exatidão de suas perceções e pensamentos
e faz inferências incorretas acerca da realidade externa, até mesmo diante da evidencia contrária.

Sintomas da psicose cognição, perceção, emoção, comportamento, socialização.

Esquizofrenia transtorno psiquiátrico grave, complexo e muitas vezes debilitante. Inicio antes dos 25, raro antes
dos 15 e depois dos 50. Córtex frontal- sintomas negativos; Sistema límbico sintomas positivos.
PARANÓIDE: mais comum, extrema desconfiança, ideias delirantes persecutórias; SIMPLES: menos evidente,
comprometimento da afetividade (embotamento); HEBEFRÊNICA: Hebe deusa da juventude, mais maligna;
CATATÔNICA: comprometimento dos movimentos, atenção para estupor e excitação catatônica; INESPECÍFICA:
apenas sintomas negativos.
Tratamento: antipsicóticos típicos- sintomas extrapiramidais; antipsicóticos atípicos- não causa efeito extrapiramidal,
efeito sobre os sintomas negativos.
Transtornos de personalidade
Grupo A : Paranóide (desconfiança, respostas agressivas); Esquizoide (fria, distanciamento de relações sociais);
Esquizotípico (um pouco dos dois anteriores, ansiedade social excessiva, depressão).

Grupo B: Antissocial (desrespeito, ausência remorso, psicopata, sociopata); Boderline (instabilidade, automutilação,
impulsividade); Histriônica (emocionalmente excessiva, centro das atenção); Narcisista (grandiosidade, falta
empatia).

Grupo C: Evitativo (inibição social, hipersensível, sentimento de inadequação); Dependente (submisso, necessidade
extrema de cuidado, medo de o perder); Obsessivo-compulsivo (ordem, perfecionismo, controle, não é transtorno de
personalidade mas sim um comportamento que pode coexistir).

Transtornos cognitivos: maior- prejudica independência; leve- vida normal. Demências primarias- alzheimer;
secundarias- causadas por outra demência.

Demência tipo alzheimer Formação de tranças neurofibrilares (acumulação de Proteína Tau) e placas senis
. Demência vascular multienfartes cerebrais; hipertensão arterial. Demência
Corpos de Lewy Acumulação da proteína alfa-sinucleína. Demência Frontotemporal Degeneração de um ou de
ambos os lobos cerebrais frontal ou temporais; mutação no gene da proteína tau, no cromossoma 17.

FASE INICIAL Perda de interesse em passatempos e atividades; Relutância em fazer coisas novas; Incapacidade de
se adaptar à mudança; desconfiança; Dificuldade em lidar com dinheiro.

FASE MODERADA Esquecer facilmente de acontecimentos recentes. Confusão em relação ao tempo e ao espaço;
Esquecer nomes confundir pessoas; esquecer panelas.

FASE SEVERA Incapacidade de recordar situações ocorridas poucos minutos; Dependente ; Ficar acamado.

CASOS CLINICOS:

DIAGNÓSTICOS:

Humor depressivo;
Ideação suicida;
Risco de baixo peso;
Sono comprometido;
Delírio;
Agitação;
Sono comprometido;
Abuso de drogas;
Stress.

INTERVENÇÕES:

Administrar medicação (em SOS); Executar técnicas de distração; Promover esperança e comportamento de
procura de ajuda; Valorizar a perceção e comportamento; Monitorizar peso; Planear regime alimentar;
Promover hábitos de sono saudáveis; Promover segurança; Manter uma comunicação aberta; Avaliar
conhecimento sobre o uso de drogas; Ensinar sobre abuso de drogas; Ensinar estratégias de combate ao stress.
RESPOSTAS STOR JOSÉ ANTÓNIO:

→ PSIQUIATRIA FORENSE: ramo medicina trata aplicações forenses da psiquiatria quando estes conhecimentos servem
às ciências jurídicas. Uma avaliação especializada em psiquiatria e será solicitada pelo juiz em situações que escapam
ao seu entendimento técnico-jurídico, com a finalidade de esclarecer um fato de interesse da Justiça. Através de um
documento de caráter clínico-psiquiátrico, solicitado pela justiça com objetivo de atestar a condição mental de uma
pessoa e assessorar tecnicamente justiça, que se chama de Perícia psiquiátrica. Tem de ser o mais didático possível
e linguagem acessível. É indispensável conhecer-se até que ponto o agente em estudo possuía o domínio da vontade
da consciência na ocasião em que praticou a conduta que será julgada.

:
IMPUTABILIDADE: é a capacidade que o individuo possui para suportar a pena cominada pela lei. Ou seja, é imputável
o individuo que tem liberdade de decidir se vai ou não executar a conduta que sabe ser ilícita em termos penais. os
psiquiatras forenses avaliam quando realmente das capacidades de entender ou de autodeterminar-se do agente, foi
afetado pelo transtorno mental, ao tempo da ação ou da omissão ilícita em questão. Base da avaliação é mista ou
biopsicológica. Bio-presença da doença psicológica no momento da ação ou omissão ilícita praticada.

EQUIPA MULTIDISCIPLINAR: é constituída por médico (psiquiatra), enfermeiro, psicólogo clínico e assistente social,
que se criticam mutuamente, de modo a alcançar a colaboração de todos, facilitando a concretização dos objetivos
delineados. A partilha de informação clínica relevante no seio de uma equipa de prestação de cuidados de saúde é
imprescindível. Dela depende a integração e continuidade dos cuidados, que no seu todo garantem um bom nível de
prestação, a segurança e a eficácia dos procedimentos. Alguns dos objetivos são: manter os padrões num patamar
elevado; integrar os doentes; máxima qualidade; satisfazer necessidades; ver o doente como um ser holístico;
transmitir confiança, segurança e satisfação.

:
PAPEL ENFERMEIRO: A atuação enf psiq possui um carácter diferente do tratamento concedido ao paciente que tem
apenas doença física. A conceção do cuidar do paciente com doença mental remete-se a uma atuação holística, ou
seja, que envolve o paciente por inteiro sendo a comunicação o elemento chave nesse tratamento. A relação
enfermeiro-doente é um fator chave no processo de enfermagem. A comunicação entre o cuidador e o paciente
psiquiátrico é fundamental para identificar as necessidades do paciente, dessa forma, a comunicação passa a ser um
instrumento de intervenção por excelência. O enf deve: não fazer juízos de valor; aceitação, empatia; encorajar o
doente a expressar-se; incentivar a revelar sentimentos, medos; desenvolver senso de autoestima.

DOENTE EM SAÚDE MENTAL: Sabemos que, para manter uma saúde mental efetiva, o utente deve ser capaz de
estabelecer relações ajustadas, participar construtivamente com o meio envolvente, resolver e/ou gerir conflitos
próprios e investir em realizações sociais e que, por outro lado, a presença de doença mental representa, não só
distúrbios na organização mental, mas também um desequilíbrio entre o ambiente e o sistema biopsicossocial e uma
incapacidade de exercer papéis sociais. Desta forma, o doente mental apresenta uma deficiência parcial ou total no
que diz respeito à integração, adaptação e autonomia psicológica que resulta, quando patológico, em desintegração,
inadaptação e dependência psicológica.

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