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Também pode ser designado por síndrome de Borderline ou ainda síndrome de limítrofe.
Sintomas (Mafalda)
Os sintomas mais gerais são as alterações súbitas de humor e o medo do abandono. Esta
desregulação emocional leva a prejuízos a nível das habilidades sociais, praticas e conceptuais, tal
como a dificuldades na formação das relações interpessoais, implicando uma maior vigilância quanto
às emoções, intenções e pensamentos negativos. A raiva, o desespero, o pânico, a sensação de
solidão ou vazio e baixa autoestima são sentimentos bastante presentes. Os indivíduos apresentam
maior sensibilidade ao stress, logo um maior nível de irritabilidade. Comportamentos como gastar
ou comer descontroladamente, desobedecer a regras e atos autolesivos ou tentativas de suicídio
também são bastante comuns. Os processos cognitivos da memoria e atenção apresentam-se
afetados, podendo estar associados à redução da consciência no momento presente. Ações simples
como realizar tarefas domésticas tornam-se mais difíceis para estes indivíduos. Estes sintomas são
frequentemente diagnosticados na adolescência e vão se desenvolvendo até ao início da fase adulta.
Causas (Lara)
As causas deste transtorno não são bem claras, mas, segundo estudos, podem ocorrer devido a
predisposição genética, principalmente nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos
impulsos e das emoções ou quando um familiar próximo sofre do mesmo. O meio também tem um
papel fundamental, pois situações como instabilidade familiar, situações de abuso ou negligencia, ou
até mesmo memorias traumáticas da infância podem desencadear o início de Borderline.
Estudo do Cérebro (Jessica)
Para melhor compreensão do TPB, é necessário o estudo do cérebro, mais especificamente do
sistema límbico. Este é responsável pelo funcionamento das emoções e sentimentos e coordenar as
atividades sociais, e está dividido em dois grupos, componente cortical e subcortical.
Do primeiro grupo faz parte o hipocampo que é responsável pela memoria a curto e longo prazo e
reações emocionais mais importantes, ou seja, “é o processador de dados do corpo”. É o hipocampo,
ao receber um estímulo, que decide a resposta emocional correta. Nos indivíduos com TPB, esta
parte do cérebro encontra-se em hiperexcitação continua, isto é, está descoordenado e disfuncional,
interpretando de forma errada as mensagens transmitidas. Isto significa que os doentes têm mais
probabilidade de encontrar pessoas e o mundo ao seu redor como ameaça, mesmo não sendo esse
o caso.
------(Mafalda)
Do segundo grupo faz parte a amígdala que controla emoções como o medo e a agressividade, por
isso é uma região bastante importante para uma população numa sociedade. A relação entre os
estímulos emocionais e respostas musculares como gestos ou expressões faciais também é medido
pela amígdala, tal como alterações nas atividades autónomos dos batimentos cardíacos, da
respiração e da pressão arterial. Pessoas que sofrem de TPB têm a amígdala visivelmente menor do
que o normal e quanto menor mais hiperativa, o que significa que as emoções são experienciadas
com mais intensidade e levam mais tempo.
O cortisol é uma hormona que é libertada em resposta ao estresse, quanto mais extremo for esta
sensação, maior a quantidade de cortisol libertada, especialmente vivido na infância e por longos
períodos de tempo. A razão para a atrofia da amígdala e do hipocampo esta nesta mesma
substância, pois altos níveis de cortisol corroem partes destes. Isto confirma que o cérebro é um
espelho da nossa vida.
Se uma pessoa com transtorno bipolar está num episódio de depressão ou hipomania -alteração de
humor- ela vai voltar ao estado normal com o tratamento adequado. Todavia num transtorno de
personalidade, os sintomas estão mais enraizados, digamos assim. A personalidade envolve não só
aspetos herdados, mas também aprendidos, por isso a melhora é possível sim, ainda que seja difícil
de acreditar no início. O indivíduo em causa deve ser acompanhado por um psiquiatra ou psicólogo
através de sessões de psicoterapia individual ou em grupo. O sujeito deve ter total confiança e se
sentir completamente á vontade e seguro com o seu terapeuta para que o tratamento seja eficaz.
Enfermeiros e nutricionistas também podem fazer parte deste processo. Para além das consultas,
medicamentos ajudam a aliviar os sintomas depressivos e a agressividade. Os fármacos mais
utilizados são os antidepressivos, como fluoxetina, os estabilizadores de humor como lítio, os
antipsicóticos como olanzapina e, em situações pontuais, sedativos ou remédios para dormir como
clonazepam. Estes últimos costumam ser solicitados pelos pacientes, no entanto devem ser evitados
ao máximo, pois podem abrandar o controle dos impulsos, tal como o álcool, além de causarem
dependência.
-------(Jessica)
Existem vários tipos de terapia utilizados no tratamento do transtorno dentre elas as seguintes:
Importante os familiares e amigos também irem a sessões para melhor compreensão do transtorno
Ter noção que o tratamento pode levar algum tempo, mas é possível
O que fazer numa crise de TPB? (Lara)
can often present in a crisis; indeed this is characteristic of many people with the disorder. They
present with a range of symptoms and behaviours, including behavioural disturbance, self-harm,
impulsive aggression, and short-lived psychotic symptoms, as well as with intense anxiety,
depression and anger. As a result they can be regular users of psychiatric and acute hospital
emergency services.
As crises de TPB são bastante características deste transtorno. Numa crise, o indivíduo pode
apresentar distúrbios comportamentais, agressão impulsiva, automutilação, ansiedade intensa,
raiva, depressão e sintomas psicóticos de curta duração.
Algumas crises podem ser contornadas em casa, com remédios e atendimento extra do terapeuta
https://www.cochrane.org/CD009353/BEHAV_crisis-interventions-people-borderline-personality-
disorder
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK55407/
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