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Os transtornos de ajustamento são muitas vezes uma reação ao estresse. Não há uma
causa direta única entre o evento estressante e a reação. Crianças e adolescentes variam
em temperamento, experiências passadas, vulnerabilidade e capacidade de seguir em
frente. O estágio de desenvolvimento em que se encontram e a capacidade de seu
sistema de apoio para atender às suas necessidades específicas relacionadas ao estresse
são fatores que podem contribuir para sua reação a um estresse específico. Os eventos
estressantes também variam em duração, intensidade e efeito. Não há evidências
disponíveis que sugiram um fator biológico específico que cause transtornos de ajuste.
o Humor deprimido
o Tendência ao choro
o Sentimentos de desesperança
o Nervosismo
o Preocupação
o Agitação
Neste texto, portanto, respondemos a uma série de questões sobre o tema. Confira e
saiba mais!
Segundo o DSM-V, são diversos os sintomas que podem ser percebidos em pacientes
com transtorno de estresse agudo. Conheça alguns deles:
Perturbação do sono.
Comportamento irritadiço.
Problemas de concentração.
Vale ressaltar que não necessariamente todos os indivíduos com transtorno de estresse
agudo irão apresentar todos os sintomas acima listamos. Afinal, cada caso sempre será
um caso e cabe ao médico psiquiatra avaliar a situação de forma particular.
3. Saber que o evento ocorreu com um familiar ou algum conhecido que seja
próximo. Vale ressaltar que a causa do transtorno de estresse agudo precisa ser
de morte ou ameaça de morte decorrente de um episódio violento ou acidental;
O transtorno de estresse agudo pode durar até 30 dias. Passado este período e caso seja
detectada a piora do quadro, o médico psiquiatra deverá avaliar a situação novamente,
uma vez que o quadro possa ter evoluído para o chamado transtorno de estresse pós-
traumático.
Vale ressaltar que o transtorno de estresse agudo não pode ser diagnosticado até três
dias depois do evento traumático. Sendo assim, para caracterizar a presença do quadro,
os sintomas devem perdurar de 3 a 30 dias. E passado este período, outra avaliação
deverá ser feita.
Por meio da terapia o sujeito poderá lidar melhor com as suas emoções, falando sobre a
forma como se sente e encontrando, em si mesmo, mecanismos e ferramentas para
ressignificar o evento traumático e buscar formas de seguir a sua vida com mais
qualidade. As emoções, os medos e angústias podem ser trabalhados, visando auxiliar o
sujeito no seu autoconhecimento e em sua busca por um equilíbrio maior, que minimize
e/ou extingue os sintomas.
É normal sentir medo durante uma situação aterrorizante, que desencadeia uma série de
mudanças no corpo em frações de segundo para ajudar o organismo a se defender contra
o perigo. Essa é uma reposta típica do cérebro. No entanto, pessoas que continuam a se
sentir assustadas e estressadas, como se estivessem vivenciando o evento traumático
novamente, mesmo quando não há nenhum perigo, podem estar sofrendo de TEPT.
Geralmente, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático começam dentro de
três meses do evento traumático, mas também podem surgir até anos depois. Para o
diagnóstico de TEPT, os sintomas devem durar mais de um mês e ser severos o
suficiente para interferir nos relacionamentos ou no trabalho.
Desastres naturais;
Acidentes graves;
Atos terroristas;
Guerras;
Ameaças de morte;
Violências sexuais.
Carência excessiva.
Diferenciações:
As crianças não precisam ter vivenciado diretamente o evento traumático. Elas podem
desenvolver um transtorno de estresse se testemunharem um evento traumático (mesmo
que apenas através de uma mídia) atingindo outras pessoas ou souberem que ele ocorreu
com um familiar próximo.
A principal diferença é que o transtorno agudo ao estresse dura até 1 mês após o
fator estresse, enquanto o transtorno de adaptação pode permanecer por até 6 meses
após a ausência do evento gerador da angústia.