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DEPRESSÃO

● Caracterizada por um profundo estado de apatia e desinteresse pela vida,


atinge 1 a cada 6 pessoas.
Sintomas:
● Falta de prazer e motivação
● sensação permanente de vazio e melancolia
● falta de energia
● não vê sentido na vida

Na forma clássica, a depressão melancólica, representa 60 a 70% dos casos


A depressão atípica, atinge 15% da população, os sintomas físicos se invertem. a
marca desse transtorno é a negatividade.

● sentimentos se voltam todos para baixo


● a pessoa fica pessimista
● fica com auto estima baixa
● julga-se incapaz
● sente-se desconfiada
● sente mais medo
O depressivo se torna no geral em um sujeito hesitante. A pessoa se sente chata,
desagradável. O transtorno provoca cansaço e abala a autoestima.

A depressão é mais frequente em mulheres do que em homens, é duas vezes mais


frequente em sexo feminino.

A depressão é causada pela combinação entre fatores: genéticos, ambientais e


psicológicos.

● Fatores genéticos: estima-se que os genes tenham um peso de 40 a 50%


entre as causas de depressão
● Fatores Ambientais: Acontecimentos na vida que causam estresse, como
demissão, divorcio, morte, insônia, etc…
● Fatores Psicológicos: O preparo emocional que as pessoas têm para lidar
com os fatores ambientais, a forma como reagem aos problemas, traumas,
frustrações, momentos tristes e situações que envolvem tomar decisões…
Algumas doenças físicas como derrames, câncer, disfunções da tireóide, TOC,
podem favorecer o aparecimento da depressão.

Nenhum dos três elementos associados a causa da depressão é forte o suficiente


para desencadear sozinho um episódio depressivo.
Incidência da depressão:
Quem nunca sofreu tem 16% de chance de ter, quem já teve tem 50% de risco de
ter um novo episódio, e quem já teve 2 vezes aumenta para 70% e depois da 3° vez
o risco de ter outra fase depressiva na vida chega a 90%.

Tratamento:
O tratamento dispõe de 2 recursos principais: Psicoterapia e Remédios.
● O medicamento corrige o desequilíbrio químico cerebral que desencadeia os
sintomas da depressão.
● O tratamento psicológico ajuda a pessoa a identificar e lidar com os fatos que
a levam a ficar depressiva.
Antidepressivos demoram duas semanas para começar a fazer efeito. Não se deve
parar a medicação de forma imediata, mesmo que os sintomas desapareçam ainda
há sintomas residuais que podem acarretar um novo episódio depressivo.

TRANSTORNO BIPOLAR:
● Caracterizada pela oscilação extrema de humor e no nível de energia das
pessoas.
Os doentes enfrentam períodos de depressão e euforia, que se alternam entre
períodos de normalidade, conhecido por alterar o humor mas muda também a
velocidade das ideias, o conteúdo dos pensamentos, os níveis de energia.

● Fase de Euforia: Tudo fica alterado para cima, o sujeito fica desinibido,
comporta-se sem muitos freios. ideias e planos muito grandiosos,
impulsividade fica a toda, muita energia. A mania é um estado de excessos.
● Fase de Depressão: todos os pensamentos, sensações e comportamentos
tomam um viés mais negativo, para baixo, tem sintomas como a depressão:
perda de interesse e prazer, sensação de vazio e tristeza, baixa autoestima,
indiferença, insegurança, medo, desesperança e desânimo.

● Transtorno Bipolar tipo 1:


Doença na sua forma clínica, mais grave. Apresenta fases de mania vigorosas que
duram de semanas a meses, intercaladas com episódios de depressão e de
normalidade. Tem surtos psicóticos.

● Transtorno Bipolar tipo 2:


A mania se manifesta de forma mais branda e breve, já a depressão mais
duradoura, passa 4% do período de sintomas levemente eufóricos e o restante
depressivo.

Doença associada ao suicídio, a mortalidade entre os bipolares é 15 vezes maior


que na população em geral e 22 vezes maior em mulheres.
O transtorno se manifesta no final da adolescência, entre 17 e 20 anos. É
“essencialmente” hereditária. Quem possui parentes de 1° grau que tenham o
transtorno tem 9% de risco de desenvolver a doença.

Transtorno Bipolar e o Transtorno Borderline:


Apresentam sintomas em comum
● Oscilações de humor, são impulsivos exagero na bebida, drogas, relações
controladas…
Transtorno bipolar, fases bem definidas, no Borderline fazem parte de um padrão
contínuo de comportamento.

Tratamento:
A base do tratamento são estabilizadores de humor (lítio), consegue tratar ao
mesmo tempo as fases de mania e depressão e diminui os riscos de suicídios.

● Períodos de depressão: Utilizar estabilizador de humor, Antipsicótico e um


antidepressivo.
● Períodos de Mania: Estabilizador de humor e um antipsicótico.
● Fora de crise: Apenas um estabilizador de humor.

Sessões de psicoeducação: são úteis no tratamento, se caracterizam por


encontros com os pacientes e suas famílias, onde são fornecidas informações
básicas sobre a doença, explicar sobre o tratamento e sugestões de como lidar com
sintomas e comportamentos problemáticos decorrentes do transtorno.

ESQUIZOFRENIA:
Transtorno mental que desconecta as pessoas da realidade, torna os pensamentos
confusos e comportamento apático, especialmente em surto, os doentes têm
alucinações e delírios. Uma doença que turva a razão, atinge 1% da população.

Os primeiros sinais da doença surgem do final da adolescência ou início da vida


adulta, entre 15 e 30 anos de idade.

Pródromo: fase que antecede o primeiro surto, a pessoa se sente inquieta, tensa,
desconfiada, com sensação de que está com a sensibilidade aflorada.

Sintoma psicóticos:
● Alucinações: sensações falsas, que o sujeito tem. Ele ouve vozes, vê pessoas
e coisas, sente gostos e cheiros, que não são reais.
● Delírios: Ideias fantasiosas nas quais as pessoas acreditam. Há vários tipos
de delírio, os mais comuns são ideias fantasiosas de perseguição. A
paranoia.
Outros elementos para identificar:
● Desorganização mental: O pensamento alterado, fala difícil de acompanhar,
assuntos que se misturam.

Sintomas negativos que se compõe um quadro de esquizofrenia:


● O ânimo e a afetividade: São mais duradouros que os sintomas positivos,
permanecem depois do surto.
● Embotamento afetivo: Demonstra certo distanciamento afetivo (emocional),
fala de coisas alegres ou tristes de maneira indiferente.
● Ambivalência afetiva: Está alegre mas age como se estivesse com raiva.

Causas:
● falhas na comunicação entre neurônios
● ocorre uma falha na poda neural
● excesso de dopamina (ajuda a produzir sensações que não existem)
● Fatores ambientais

Tratamento:
● Remédios da classe dos antipsicóticos, em duas semanas é possível a
redução dos sintomas. E em um mês e meio eles conseguem tirar a pessoa
do surto.
● Sessões de psicoterapia.

MAL DE ALZHEIMER:
É a forma mais comum de demência.
● Caracterizada por causar dificuldades no registro de recentes,
● Compromete também a capacidade de expressão,
● Orientação espacial comprometida,
● Provoca mudanças na personalidade e alterações no comportamento, que
vão da apatia à agressividade.

Sinais mais comuns:


● Falhas de memória
● Dificuldade de Orientação espacial
● Fuga de palavras
● Mudança de personalidade
● Sintomas depressivos.
Estágios da doença:
1. Estágio 1: No princípio da doença de Alzheimer, os sintomas já começam a
causar algumas dificuldades no cumprimento de tarefas do dia a dia e
problemas de relacionamento, mas a pessoas acometidas ainda se mantêm
independentes, o primeiro estágio da doença costuma durar três anos.
2. Estágio 2: Na fase intermediária do quadro, o idoso passa a ter dificuldades
em acompanhar as conversas. O declínio da memória recente se aprofunda,
e ele já não é capaz de se lembrar de coisas prosaicas, como o que comeu
no almoço do dia. Passa a ter dificuldade de reter o conteúdo que acabou de
ver na TV ou ler no jornal. Nesse estágio da doença, o idoso deixa também
de reconhecer pessoas que não são de seu círculo mais íntimo de familiares,
como genros e noras. A orientação espacial piora, e ele pode se perder até
dentro de casa, surgem com mais frequência problemas de comportamento,
como agressividade e desinibição sexual, além de alucinações e delírios. O
sono fica alterado.
3. Estágio 3: Na fase grave, ou seja, do sexto ano em diante, as memórias mais
antigas da pessoa se perdem. Na maioria dos casos, ela já não é capaz de
reconhecer os próprios filhos ou de dizer o próprio nome, passa agora a maior
parte do tempo na cama. Precisa de ajuda para se locomover, alimenta-se de
caldos pastosos, pois tem dificuldades de deglutição, e pouco fala.

Tratamento:
O tratamento do mal de Alzheimer inclui obrigatoriamente medicação.
Eles conseguem frear o avanço dos sintomas e oferecer à maior parte dos pacientes
uma vida mais longa e com mais qualidade.
Durante um período inicial, que varia de um a três anos, o medicamento é capaz de
estabilizar a perda da memória e das outras habilidades mentais. Depois disso, até o
quinto ano, em média, o declínio intelectual volta a acontecer, mas em ritmo mais
lento, a partir desse ponto, o remédio não consegue mais deter a marcha natural do
mal de Alzheimer.

Paralelamente ao uso da medicação, durante todo o curso da doença, é


fundamental realizar atividades que ajudem a preservar, pelo máximo de tempo
possível, as capacidades mentais e físicas do idoso.

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