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BIPOLARIDADE
Montes Claros – MG
2022
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1. ASPECTOS GERAIS
Hoje em dia definida como doença bipolar, antes carregava os termos de “mania” e
“melancolia”, no século anterior Emil Kraepelin um médico psiquiatra alemão dividiu as
Psicoses Maníaco Depressivas (PMD) das demências precoces, ele acreditava que as PMD era
um grupo de doenças onde os sintomas mais vistos eram as mudanças de humor, porém
muitas doenças eram englobadas por não haver estudos suficientes para classificá-las
corretamente, onde só na década de 50 foram entendendo e separando os tipos de doenças
mentais.
Possui dois tipos de denominações como o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e
Transtorno Bipolar do humor (TBH), isso se dá devido aos conceitos de humor e afeto, que se
diferem, assim o TAB está mais ligado as emoções que aparecem repentinamente por meio da
mudança de uma situação especifica, como por exemplo, o sentimento de alegria ao
conquistar algo ou de tristeza ao perder algo, ou irritação ao ser confrontado, ou medo de
levar bronca após fazer algo errado. Já o TBH está relacionado a um estado de humor mais
prolongado, que dura mais de uma hora, dias ou semanas, podendo influenciar o modo de agir
e raciocinar, um exemplo é o humor depressivo, ou seja, sem algum motivo especifico a
pessoa apresenta mudanças de humor, levando a um pensamento mais negativo e critico.
Assim o Transtorno Bipolar é em geral caracterizado por alterações do humor, sendo
um mais depressivo e outro mais eufórico, porém o humor não é o único afetado, várias
funções cerebrais e extra cerebrais podem sofrer alterações, como o controle de movimentos
corporais (agitação ou lentidão), ritmos biológicos, funções de concentração e memória,
impulsividade, prazer, assim o Transtorno Bipolar é uma doença das instabilidades.
2. FISIOPATOLOGIA
3. CLASSIFICAÇÃO
4. QUADRO CLÍNICO
5. TRATAMENTO CLÍNICO
Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado, o tratamento inclui o uso de
medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o encerramento do
consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o
desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.
De acordo com o tipo, gravidade e evolução da doença, a prescrição de medicamentos
neurolépticos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e estabilizadores de humor,
especialmente o carbonato de lítio, tem-se mostrado útil para reverter os quadros agudos de
euforia e evitar a recorrência das crises. A associação de lítio com antidepressivos e
anticonvulsivantes tem demonstrado maior eficácia para prevenir recaídas. No entanto, os
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antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar uma guinada
rápida da depressão para a euforia, ou acelerar a incidência das crises.
A psicoterapia é outro recurso importante no tratamento da bipolaridade, uma vez que
oferece suporte para o paciente superar as dificuldades impostas pelas características da
doença, ajuda a prevenir a recorrência das crises e, especialmente, promove a adesão ao
tratamento medicamentoso que, como ocorre na maioria das doenças crônicas, deve ser
mantido por toda a vida.
Segue abaixo medicamentos indicados pelo Ministério da Saúde:
CLOZAPINA
Medicamento indicado para tratamento de esquizofrenia resistente ao tratamento; risco
de comportamento suicida recorrente em pacientes com esquizofrenia ou distúrbio
esquizoafetivo; e psicose durante a doença de Parkinson.
LAMOTRIGINA
Indicado para prevenir episódios de alteração do humor, especialmente episódios
depressivos.
OLANZAPINA
Indicado para o tratamento de episódios de mania aguda ou mistos do TAB (com ou
sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida) e para prolongar o tempo entre os
episódios e reduzir as taxas de recorrência dos episódios de mania, mistos ou depressivos no
TAB.
QUETIAPINA
Indicado como adjuvante no tratamento dos episódios de mania, depressão,
manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódio maníaco, misto ou depressivo) em
combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como monoterapia no
tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar (episódios de mania, mistos e
depressivos)
RISPERIDONA
Indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos
associados com transtorno bipolar I.
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6. TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
7. REFERÊNCIAS