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Tristeza profunda
Baixa auto-estima
Sensação de vazio
Falta de esperança
Irritabilidade
Diminuição do interesse
Ganho ou perda de peso
Cansaço exagerado
Dificuldade em se concentrar
Pensamentos de morte
Se caracterizam por um período de mais de uma semana
de humor elevado que acarretam em prejuízo os
indivíduo. Relacionado à uma elevação na liberação de
monoaminas nas sinapses.
Grandiosidade
Auto-estima elevada
Gasta excessivamente
Contrai dívidas desnecessárias
Diminiu o sono
Fala além do habitual
Dificuldade em concentrar-se
Alucinações e delírios em casos mais graves.
Estados depressivos e maníacos oscilando em curto
período de tempo, levando à um diagnóstico e
prognóstico mais complexo.
Períodos de mania, que duram, no mínimo, sete dias, e
fases de humor deprimido, que se estendem de duas
semanas a vários meses. Tanto na mania quanto na
depressão, os sintomas são intensos e provocam
profundas mudanças comportamentais e de conduta,
que podem comprometer não só os relacionamentos
familiares, afetivos e sociais, como também o
desempenho profissional, a posição econômica e a
segurança do paciente e das pessoas que com ele
convivem. O quadro pode ser grave a ponto de exigir
internação hospitalar por causa do risco aumentado de
suicídios e da incidência de complicações psiquiátricas
Há uma alternância entre os episódios de depressão e os
de hipomania (estado mais leve de euforia, excitação,
otimismo e, às vezes, de agressividade), sem prejuízo
maior para o comportamento e as atividades do
portador.
Os sintomas sugerem o diagnóstico de transtorno
bipolar, mas não são suficientes nem em número nem
no tempo de duração para classificar a doença em um
dos dois tipos anteriores.
As alterações neurobiológicas na bipolaridade
são particularmente, mais complexas e
imprecisas, porém envolvem disfunções na
liberação e sistemas Serotonérgicos.
Evidências genéticas sugerem o envolvimento
da hereditariedade para a condição. Um dos
pais sendo bipolar, a chance do filho herdar a
doença é de 25 á 50% (Tsuang e Faraone,
1990).
O distúrbio psiquiátrico com maior incidência de
suicídio é o Transtorno Afetivo Bipolar.
19% da mortalidade de bipolares é decorrente de
suicídio e 25 a 50% dos pacientes fazem, pelo menos
uma tentativa de suicídio ao longo da vida (Goodwin
and Jamison).
Fatores pró suicídio: maior grau de impulsividade,
maior frequencia de episódios mistos e depressivos,
sintomas psicóticos (Mann-1999).
Íntima relação entre suicídio e disfunção
serotoninérgica (Asberg e col.-1976)
Algumas vezes, uma pessoa com episódios graves de mania
ou depressão apresenta sintomas psicóticos também, como
alucinações e delírios. Os sintomas psicóticos tendem a
refletir o estado extremo de humor da pessoa. Por
exemplo, sintomas psicóticos em uma pessoa durante o
episódio maníaco podem incluir a crença de que ele ou ela
é uma pessoa famosa, tem muito dinheiro ou poderes
especiais. Da mesma maneira, alguém durante um
episódio depressivo grave pode acreditar que está falida ou
que cometeu um crime muito grave. Como resultado,
portadores de transtorno bipolar com sintomas psicóticos
podem ser erroneamente diagnosticados como tendo
esquizofrenia, outro transtorno mental grave ligado a
delírios e alucinações.
https://www.lilly.com.br/Areas_Terapeuticas/Transtorno_Bipolar
Fármacos estabilizadores de humor .
(Carbonato de Lítio)
Alguns Antidepressivos.
(Sertralina, Bupropiona, Venlafaxina)
Alguns anticonvulsivantes.
(Carbamazepina, Àcido Valpróico, Lamotrigina)
Alguns Antipsicóticos.
(Quetiapina e Olanzapina)
O Lítio é um metal alcalino da tabela periódica, possui
severa nefro e hepatotoxicidade. Seus mecanismos de
ação na estabilização de humor ainda estão em estudo.
Náuseas
Vômitos
Distúrbios gástricos
Letargia
Sinais vitais irregulares
Irritação gástricas
Alterações no ECG
Apresentam efeito estabilizante de humor bem
representativo ao melhorar a atividade do lítio.
Apresentam também algum efeito antidepressivo. O
mecanismo permanece não esclarecido. Muito eficazes
em episódios mistos ou bipolaridade mista.
O uso de antidepressivos no quadro de bipolaridade está
associado ao risco de virada para a fase maníaca, devido à
elevação dos neurotransmissores produzida pelos mesmos.