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Tutor Orientador:
Professor Supervisor:
Dedico este trabalho para todos os
participantes da Secretaria Municipal de
Assistência Social do Município de Riacho de
Santana-Ba, pois a partir da minha vivência do
estágio no local, me despertou a escolha do
tema.
AGRADECIMENTOS
Hoje realizo mais um sonho. Não foi fácil. Precisei me esforçar ter
muita determinação e paciência para chegar até aqui, mas esse sonho não seria
possível se eu não tivesse pessoas tão especiais ao meu lado.
Agradeço primeiramente a Deus, força maior, a quem confio minha
vida, por nunca ter me abandonado e por ter me escutado quando em minhas
orações, lhe pedia forças para continuar seguindo em frente. Sem Ele eu não estaria
aqui.
Também agradeço à minha amiga Claudia Regina de Almeida, quem
mais me incentivou a adentrar a vida acadêmica.
Aos meus colegas da Universidade, pela boa companhia nessa
trajetória.
Aos professores que enriqueceram meu conhecimento durante a
minha caminhada.
A Máyra Luísa, pelos esclarecimentos sobre o trabalho de conclusão
de curso.
Ao meu esposo, Jailson Fernandes Xavier, por todo apoio e
incentivo dedicado a mim, e por tornar meus dias mais felizes.
A minha filha, Sabrina Costa Xavier, pela paciência, apoio e
incentivo.
A todas as pessoas, não citadas aqui, mas que desde o início da
minha graduação passaram pela minha vida e de alguma forma contribuíram para
que eu chegasse a este momento tão especial.
A todos muito obrigada!
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 1
4 REFERÊNCIAS .................................................................................... 38
XAVIER, Sinilva Vieira Costa. Um olhar sobre o suicídio: a importância do serviço
social na saúde mental dos adolescentes. 2019. 49 folhas. Monografia (Graduação
em Serviço Social) - Sistema de Ensino Presencial Conectado. Universidade
Pitágoras Unopar. Bom Jesus da Lapa, 2019.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ainda os autores (2009, p. 22), acrescentam que “de todo modo, há
que se registrar: no pós-1988, nos âmbitos estaduais e municipais também de pôde
constatar um significativo aumento da participação dos assistentes sociais nos
desdobramentos das políticas sociais construídas no plano da federação”.
Assim, para que haja a Assistência Social, faz-se necessário as
políticas públicas, e que estas são de muita importância para a continuidade do
funcionamento e manutenção da Assistência Social. Segundo Rossi e Jesus (2009,
p. 1) afirmam que:
É mediante as políticas publicas que são distribuídos e redistribuídos os
bens e serviços sociais como resposta as demandas da sociedade civil.
Embora, as políticas públicas sejam responsabilidades do Estado, não
significa que cabe unicamente ao Estado a tomada de decisão. Devem, sim,
envolver relações de reciprocidade e antagonismo entra ambas as esferas
(sociedade civil e estado), (SIC).
Sendo assim, conhecer a realidade nacional faz parte do serviço
social e da formação do assistente social. Toda sociedade deve lutar pelo progresso
democrático, pela humanização do indivíduo e por sua emancipação através dos
seguintes formadores: organização política, identidade cultural, informação,
comunicação, consciência crítica, liberdade e principalmente inseri-las no processo
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educacional.
A criação de uma lei até sua sanção requer um processo longo e
demorado, oque muitas vezes leva esta a se arrastar, talvez, durante anos na Casa
Legislativa ou simplesmente engavetá-las. Assim, faz-se necessário um olhar mais
abrangente para os Assistentes Sociais e para as políticas de assistencialismo no
Brasil, afim de, melhorar as condições dos usuários e fazer com que as políticas
públicas sejam levadas a todos pelo profissional de assistência social.
As políticas de sócio assistencialismo no Brasil estão ligadas
diretamente aos profissionais de Assistência Social. Contudo, estas antes de serem
executadas, necessitam passar por uma longa e tortuosa perícia até ser aprovada,
para aí sim, serem posta em prática e muitas vezes com grandes ressalvas e
mudanças daquela que originalmente fora criada, chegando à mudança até mesmo
do propósito final de tal política.
Neste sentido, as políticas públicas de saúde no Brasil têm sofrido
modificações ao longo dos anos, e tais mudanças historicamente têm sido pelo
menos aparentemente para adequarem-se aos contextos políticos, econômicos e
sociais. Somente com a chegada da família real, em 1808, é que algumas normas
sanitárias foram impostas para os portos, numa tentativa de impedir a entrada de
doenças contagiosas que pudessem colocar em risco a integridade da saúde da
realeza. Em 1822, com a Independência do Brasil, algumas políticas débeis de
saúde foram implantadas, tais políticas eram referentes ao controle dos portos e
atribuía às províncias quaisquer decisões sobre tais questões.
Nesse contexto, o assistencialismo e o clientelismo foram elementos
preponderantes no processo de constituição das políticas sociais brasileiras. E a
Assistência Social, desenvolvida pelas organizações filantrópicas e caritativas,
também tinha traços que direcionam suas ações, essencialmente, para o
atendimento dos indivíduos em situação de extrema pobreza, mostrando-se uma
forte presença do conteúdo humanitário, da benemerência e da cultura do favor
(TORRES, 2002).
De acordo com Iamamoto e Carvalho (2005), a questão social foi
reconhecida pelo Estado a partir da década de 1930, porém demandas por ações de
Assistência Social só passaram a ser oficialmente reconhecidas pelo poder estatal
somente na década de 1940. As primeiras tentativas de ajuda aos pobres foram
desenvolvidas sob comando e mobilização da Igreja Católica, a qual por meio de
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tange os direitos sociais. Entretanto, faz-se necessário salientar, que mesmo com
todos esses amparos legais ainda existe um déficit na efetivação de tal política,
principalmente no que se refere à negligência de princípios básicos preconizados
pela Lei: Universalidade; Supremacia do atendimento às necessidades sociais;
Respeito à dignidade do cidadão; Igualdade de direito no acesso ao atendimento;
Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos; entre outros;
denotando assim, que ainda existe uma desafiante trajetória para o cumprimento do
que de fato está na teoria.
Nesse contexto, com o intuito de refletirmos sobre a atual condição
da Política de Assistência Social, faz-se necessário evidenciar alguns de seus
avanços e entraves na contemporaneidade. Como inovações na política em
questão, é crucial citar a reordenação de sua gestão, como um sistema político
administrativo descentralizado e participativo, abarcando os três níveis do governo.
Foram ampliados os espaços de participação política e social nos tramites de gestão
e deliberação da política de assistência social, além de colaborar para o
reconhecimento das peculiaridades (culturais, naturais, históricas, dentre outras) de
cada município. Abrindo cada vez mais o rol de ações articuladas às demais
políticas sociais. Com esses novos rearranjos são incorporadas também, a atuação
de instituições privadas e mistas, como as organizações não governamentais, as
quais são integradas ao processo por proverem as necessidades voltadas à “defesa
dos direitos”, principalmente os direitos socioassistenciais.
Entretanto, no campo dos direitos sociais, houve um retrocesso
decorrente do modo de produção capitalista com vistas ao modelo neoliberal,
intensificado na década de 1990, período marcado por fragilizações no âmbito das
políticas sociais. São incorporadas novas percepções referentes aos direitos e a
justiça social, novas formas de alocação de recursos públicos e novos parâmetros
de regulação ocasionando uma série de reformas as quais acarretaram mudanças
cruciais nesse processo. Assim é importante frisar que no contexto de emergência
de práticas neoliberais, surgem novas configurações da questão social tais como a
fragilização das relações de trabalho e o sucateamento do aparelho estatal no que
tange a garantia da proteção social. Os quais resultam, dentre outros fatores, em
ações e/ou posturas que tendem a retroceder às práticas filantrópicas em uma nova
roupagem que torna cada vez mais tênue o princípio da universalidade dos diretos
sociais. O contexto vigente,
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(...) construiu para a Assistência Social um perfil ainda longe proposto pela
LOAS, perfil desarticulado que colocou em evidência um caráter seletivo,
focalista e fragmentador para as suas intervenções com medidas
assistenciais meramente compensatórias face aos efeitos dos ajustes
estruturais da economia.(Yazbek, 2006,p. 12)
alternativos.(BISNETO, 2009:58)
aos profissionais na Saúde Mental. Nesse sentido, o Estado visa a regulação das
relações sociais, econômicas, políticas e ideológicas a fim de reiterar a acumulação
capitalista e controlar os trabalhadores.
Para o autor, o Serviço Social entrou na Saúde Mental como mais
uma das medidas racionalizadoras do sistema saúde-previdência. Vale dizer que
nessa época, mesmo de ditadura militar, já havia psiquiatras com visão social, que
defendiam a ideia de um atendimento mais humanizado de esquerda e de um
tratamento por meio de uma equipe multiprofissional. Estes contribuíam na
elaboração de políticas públicas dentro do Estado. O Serviço Social se inseriu nessa
área objetivando novas visões no que diz respeito ao contexto familiar e social, a
universalidade da loucura, prevenção primária e comunitarista.
Desse modo, os assistentes sociais são profissionais inseridos na
divisão social e técnica do trabalho, possuindo como “matéria prima” do seu fazer
profissional as mais diversificadas expressões da questão social. Por se constituir
em produto inerente ao modo de produção capitalista, tais expressões sofrem
metamorfoses a partir das crises cíclicas intrínsecas a este modo de produção.
Estas transformações culminam com uma questão social sob novas roupagens,
colocando novas demandas para os assistentes sociais. Em consonância a isto,
respalda-se que:
A Questão Social em suas variadas expressões, em especial, quando se
manifesta nas condições objetivas de vida dos segmentos mais
empobrecidos da população, é, portanto, a "matéria-prima" e a justificativa
da constituição do espaço do Serviço Social na divisão sociotécnica do
trabalho e na construção/atribuição da identidade da profissão. (YAZBECK,
2009, p. 06).
autor identifica, através de pesquisas realizadas, que o Serviço Social, quando inicia
sua atuação na saúde mental, teve forte influência das doutrinas da Igreja e do
Movimento Higienista. Sendo identificadas essas características, principalmente pelo
número de disciplinas relacionadas ao que o movimento defendia, no primeiro Curso
de Serviço Social implantado na cidade do Rio de Janeiro, em 1936.
Como campo de trabalho, a Política de Saúde Mental se constitui
como um espaço marcadamente conflituoso e envolvendo correlação de poder entre
os que dele participam. Nesse sentido o assistente social deve orientar suas ações a
partir do seu aporte teórico metodológico, e com o desenvolvimento de competência
ético-político:
Ético porque se movimenta no campo dos valores, porque parte do
conhecimento da condição humana dos sujeitos, e político porque aspira
sempre à sua emancipação, abrangendo a relação saúde doença, cuidados;
a população atendida, seus familiares e a própria comunidade
(MARTINELLI, 2011, p. 501).
Desse modo, a Saúde Mental tem sido um dos espaços que vem
ampliando a atuação do Serviço Social, onde o maior desafio que o profissional
enfrenta frente às expressões da Questão Social, são as diversas formas de
violação de direitos sociais. As expressões da Questão Social na Saúde Mental são
vivenciadas na exclusão social dos usuários com transtorno mental, inviabilização
dos direitos sociais, privação de seu convívio social e do sistema sócio ocupacional
no mercado de trabalho e a não inserção dos mesmos nas redes Inter setoriais,
sendo essa uma realidade que coloca o usuário como se fosse uma pessoa incapaz
e estigmatizando-o, para o mundo do trabalho em uma sociedade capitalista
preconceituosa e conservadora.
Do mesmo modo, o assistente Social vem contribuindo não apenas
para o processo de assistência as pessoas com transtornos mentais, mas buscando
a superação do modelo biomédico e hospitalocêntrico que ainda permeia algumas
ações da saúde mental brasileira. Em paralelo surgem novas possibilidades de
intervenção do Assistente Social na área da saúde mental, sendo uma delas a sua
inserção em programas de prevenção ao suicídio, diante da descontextualização do
mesmo ao lhe serem atribuídas características individuais e psíquicas a fenômenos
que são sociais e que refletem as relações de exploração que constituem o sistema
capitalista.
Nesse horizonte, nota-se que o assistente social tem como desafio
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atuar nas refrações da questão social que permeiam a vida da pessoa com
adoecimento psíquico e sua família, nas diversas formas de violação de direitos.
Desse modo, a exclusão dessas pessoas ocorre no contexto da sociabilidade
capitalista, no qual deixa de participar do convívio social pelo estigma que passou a
fazer parte da sua identidade, haja vista ser considerado, historicamente, pela
sociedade como uma pessoa “perigosa” e “incapaz”, portanto, sendo negado o seu
direito de exercer a cidadania. Rosa (2008) assinala que essa é uma realidade
vivenciada no âmbito da modernidade, que passa a considerar a pessoa com
transtorno mental improdutiva para o mundo do trabalho na sociedade capitalista.
Nessa perspectiva, os determinantes que contribuem para o suicídio
variam entre grupos demográficos e populações específicas, sendo os mais
vulneráveis os jovens, os idosos e os socialmente isolados, sendo que os países de
baixa e média renda são os que apresentam a maior carga de suicídio global em
decorrência da insuficiência de equipamentos que possam impedir o ato de retirar a
própria vida (BRASIL, 2013).
Outro aspecto importante da atuação dos assistentes sociais é sua
possibilidade de apoiar as pessoas próximas ao usuário que cometeu suicídio e têm
suas vidas diretamente afetadas por isso, os “sobreviventes”. Os assistentes sociais
podem contribuir muito para o preparo, a orientação e o acompanhamento de grupos
de sobreviventes.
De acordo com o manual de prevenção do Suicídio a equipe do
CAPS é responsável pelo cuidado de pessoas que, em grande proporção padecem
de algum transtorno, é o local de referência para encaminhamento e
acompanhamento dos pacientes com transtornos graves. Essa equipe lida
constantemente com indivíduos em situação de crise, quando o risco de suicídio se
encontra agudizado, assim como seus familiares e a comunidade, podendo avaliar a
sua rede de proteção social em relação a situações de vulnerabilidade para o
suicídio, além de criar estratégias de reforço dessa rede. O paciente com transtorno
mental leve ou moderado pode ser atendido e acompanhado na rede de atenção
primária, necessitando, para isso, de equipes capacitadas para o seu diagnóstico e
intervenção o mais precocemente possível, além do apoio das equipes matriciais ou
dos NASF. (BRASIL, 2006).
Para Wasserman (apud MIOTO, 1994, p. 48), os desejos de morte,
geralmente são expressos como meio de comunicação verbal pelos outros
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que:
O contexto histórico e político brasileiro de desenvolvimento dos serviços
sociais como iniciativa de Estado e da emergência das primeiras escolas de
Serviço Social, na década de 30, foi fortemente marcado pelas abordagens
e pela ação política do movimento de higiene mental, em relação de
complementaridade e de demarcação de áreas de competência.
(VASCONCELOS ET AL, 2008, p. 128)
social.
Ademais, a atenção psicossocial ofertada pelos CAPS presta um
acolhimento à pessoa que se encontra em sofrimento psíquico e transtorno mental,
desenvolvendo ações que visam à substituição do modelo manicomial (OLIVEIRA,
2009). O Assistente Social está inserido na Instituição com a finalidade de contribuir
para a inserção do usuário à sociedade, bem como desenvolver suas atribuições
privativas para a qualidade de vida do usuário, bem como proporcionar a esse
usuário o acesso a cidadania, contribuir para o acesso dos direitos sociais, políticos
e civis.
Ao desenvolver o trabalho nos Centros de Atenção Psicossocial
podemos observar que alguns objetivos do serviço social, tendo como público alvo
sujeitos com demandas decorrentes do uso de drogas, são: conhecer e analisar a
realidade social vivenciada pelo usuário, a fim de identificar, de maneira crítica e
analítica, as manifestações da questão social que estão presentes na realidade
desse usuário; desenvolver estratégias de intervenção juntamente com os familiares
de pacientes, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares; identificar e
fortalecer os fatores de proteção, buscando a reinserção social dos usuários, resgate
da cidadania e a vivência de hábitos saudáveis; buscar recursos que permitam
identificar os direitos dos usuários e que possibilitem a defesa e a universalização
desses direitos.
Na prática, o produto do trabalho do assistente social nem sempre é
palpável, pois trata de uma intervenção contínua, além disso, as ações são
realizadas em conjunto com os outros profissionais da equipe. À priori isso pode
dificultar a consolidação e definição do caráter interventivo e do objeto de trabalho
do profissional. Para tanto, o Serviço Social atua em uma diversidade política,
econômica, social e cultural da sociedade. Não é imutável, pois intervém no contexto
real, nos processos de reprodução das relações sociais.
“Assim, o Serviço Social não atua apenas sobre a realidade, mas atua na
realidade […] a conjuntura não é pano de fundo que emolduram o exercício
profissional; ao contrário são partes constitutivas da configuração do
trabalho do Serviço Social devendo ser apreendidas como tais”
(IAMAMOTO, 2001, p.55).
outras.
Nesta linha de raciocínio, observa-se que o assistente social, em seu
processo de trabalho contribui para que esse conceito abrangente de saúde contido
na lei orgânica da saúde seja efetivado por meio das identificações das
necessidades que contribuam para o acesso a bens e serviços que ultrapassam a
questão da ausência de doença e alcançam o bem estar social por meio de serviços
essenciais para a manutenção das necessidades básicas do ser humano. Seguindo
esta linha tênue, Vasconcelos (2009), aduz que:
Na ocorrência de qualquer fato que interfira no planejamento do
atendimento psiquiátrico e que seja considerado como fenômeno social ou
contextual, o assistente social é convocado a recolocar o paciente no
processo de trabalho organizacional considerado “normal” pelo
estabelecimento psiquiátrico. O Serviço Social intervém em tudo que escapa
à racionalidade desse processo no que tange à situação objetiva (dita
social) ou aspectos sociais diversos [...] (VASCONCELOS, 2009, p. 125).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: uma análise institucional.
São Paulo: Cortez, 2007.
ROSSI, Cristina; JESUS, Sirlei Fortes de. Políticas Sociais I. Pearson, 2009:
Londrina – PR.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 2. ed. rev. e atual. – São
Paulo: Cortez, 2008. – (Biblioteca Básica do Serviço Social; v.3).